sábado, 27 de setembro de 2008

Debate Obama vs Mccain


Assisti ao debate entre os 2 candidatos presidenciais e pareceu-me que Mccain foi um pouco mais incisivo e pareceu estar mais à vontade do que o senador Obama.


Ouvindo os dois, continuo com a minha opinião de que o candidado ideal seria o resultado de uma mistura entre a posição de ambos em certas matérias.


Assim, em matéria de economia, educação, Justiça, cultura, defesa da vida, bioética e natalidade sou a favor do candidato Mccain.


Em matéria de saúde, ambiente e politica internacional e acesso a armas sou a favor do candidato Obama.


É uma pena que não haja um candidato Mccbama...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Justiça incompetente e ineficaz

A propósito de mais estas e estas polémicas declarações do Bastonário da Ordem dos Advogados , reitero aqui a minha total concordância e apoio ao seu conteúdo.
De facto, nos últimos anos, tenho vindo a constatar que, na esmagadora maioria dos casos, não se consegue fazer justiça.
Os Juízes entre uma situação de facto já existente e uma situação de reclamação de aplicação de justiça preferem optar pelo situacionismo.
Isto significa que quem faz justiça por mãos próprias, invadindo propriedade alheia, agredindo o próximo, burlando, não pagando as suas contas, etc., etc. leva sempre vantagem em tribunal por ter já criado uma situação de facto que, em tribunal, muitas vezes, os Magistrados Judiciais e do Ministério Público não têm a coragem de modificar.
Por outras palavras, os Juízes e Magistrados do MP "não se estão para chatear" mesmo perante casos de manifesta injustiça ou casos onde há fortes indícios de prática de ilícitos.
Tenho muitos clientes que preferem não seguir com um determinado processo para tribunal e fazer também eles justiça por mãos próprias, precisamente por ja não acreditarem nem na rapidez, nem na Justiça dos tribunais.
Eu próprio, tenho obrigação de os advertir para o facto de que ir para um tribunal é como ir a um casino: depende da boa disposição, época do ano, volume de trabalho, etc. com que um juíz ou Magistrado do Ministério Público está nessa altura .
Repito, não falo de barato ou de forma genérica.
Se fosse notificado por algum órgão competente teria todo o gosto e prazer de enunciar no meu próprio escritório dezenas de situações onde isto aconteceu.
Reiteiro igualmente, porém, que há casos excepcionais de bons magistrados e que, apesar do panorama geral ser mau, não se deve correr o risco de generalizar, cometendo uma injustiça para com os magistrados competentes e trabalhadores.
Penso que a única forma de evitar esta situação, a meu ver, passa por colocar ex-advogados a exercer a Magistratura, como acontece por exemplo, nos EUA.
Tenho a experiência de lidar com um Juíz do Tribunal de Loulé que já foi advogado e verifica-se claramente uma experiência de vida e uma competência que infelizmente não se se verifica em outros seus colegas.
O problema do Bastonário é que, no modo como se expressa, pode prejudicar o conteúdo certeiro das suas palavras.
Uma coisa é certa:
Mal vai uma sociedade e uma Democracia quando o seu sistema de Justiça não funciona e está, cada vez mais, longe do cidadão.

sábado, 20 de setembro de 2008

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

O Inverno Demográfico



No próximo dia 27 de Setembro, sábado, entre as 10:00 e as 18:00, na Assembleia da República, no auditório do edifício novo, terá lugar um seminário com o tema "Inverno demográfico. O problema. Que respostas?", organizado pela Associação Portuguesa das Famílias Numerosas.

A entrada é gratuita e não está sujeita a pré-inscrição

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Uma canção engraçada

Love Song

A esquerda continua a mostrar a sua face

Lá (nos EUA), como cá, a esquerda continua a mostrar a sua face de intolerância, anti-democracia e falta de educação básica.
Durante a última campanha para o referendo sobre a liberalização do aborto em Portugal pude assistir, aqui no Algarve, à destruição de cartazes, à utilização de meios públicos para fazer campanha a favor do aborto, à vandalização do nosso carro de som, etc., etc tudo protagonizado certamente por pessoas que devem desfilar de peito inchado nas manifestações do 25 de Abril, de cravo ao peito.
Também (tal como aqui há 2 anos atrás) nos EUA, Obama (leia-se, a esquerda) consegue angariar mais fundos para a sua campanha do que John Mccain. Para isso, conta com o apoio em massa dos media liberais e dos actores de Hollywood.
A título de exemplo, Bill Maher que protagonizou um filme cujo objectivo declarado é promover a exterminação de todas as formas de religião organizada recentemente chegou ao ponto de ridicularizar o filho de Sarah Palin que sofre de trissomia 21.

Não há palavras para tamanha falta de nível...

Comparações

A quem se compara Obama e Sarah Palin a Jesus Cristo, a Herodes ou a Pilatos?
Um jogo engraçado aqui
P.S.- Oprah Winfrey já manifestou publicamente o seu apoio a Obama e inclusive já o entrevistou. Corre agora uma petição na internet para que a mesma Oprah demonstre o seu espírito democrático e tolerante e convide igualmente para o seu show Sarah Palin.
Cá me cheira que os esquerdistas tolerantes e democráticos vão lhe negar tal privilégio.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Revolução contra esta Democracia


O sistema Democrático, tal como está actualmente configurado está esgotado.


A ética república é amorfa, oca e vazia.


O sistema de ensino não forma, as desigualdades sociais não são devidamente combatidas e as receitas dos impostos são mal distribuídas.


Em suma, uma parte marginal dos cidadãos não se sente motivada para respeitar a vida alheia, a integridade física alheia e, ainda muito menos, o património alheio.


É impressionante como vemos pessoas dispararem armas de fogo contra outras mesmo no interior de uma esquadra da polícia ou a matarem um taxista à queima roupa por meia dúzia de tostões ou a assaltarem uma bomba da gasolina para ganharem 150,00 €.


O fénomeno é mundial. Basta lembrar a já habitual criminalidade nos bairros mais problemáticos do Rio de Janeiro ou de São Paulo ou da Bronx de Nova York.


Mais recentemente, no México as coisas pioraram e o povo já saíu em massa à rua; em Londres, há assaltos diários, por vezes, envolvendo facadas e homícidios.
Em Portugal, é o que se sabe. As instituições falham.


Não existem modelos na sociedade a seguir.


Os jovens não estão motivados pelo exemplo dos adultos.


Crescer e estudar, para quê ? Dizem muitos.


Cada carro que passa na rua é conduzido por pessoas que apenas estão preocupados com os seus umbigos.


Não somos uma comunidade, somos um conjunto de pessoas egoístas que apenas vivem em comunidade de forma a facilitar a satisfação dos seus interesses egocêntricos.


Está a faltar uma revolução ou, então, um regresso às catacumbas.

sábado, 6 de setembro de 2008

Britney 3 VMA

Britney Spears ganhou 3 MTV Video Music Awards.

O video "Piece of Me" ganhou nas rubricas o melhor vídeo pop e o melhor vídeo feminino.

De facto, quer o teledisco, quer a música, quer a letra desta música são muito originais.

A música tem um sentido autobiográfico, focando um período muito conturbado da vida da cantora.

Há uns tempos atrás, o crítico de cinema, João Lopes filosofou acerca desta música, destacando o que ela tem de típico da nossa sociedade: uns media agressivos, sociedade antropófaga, vidas conflituosas expostas, etc.

O vídeo é um pouco "verde". Aqui ficam a música e a letra:


quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Ainda Sarah Palin ou a caça da esquerda às bruxas

Ninety-Nine percent 99% of the media are on the warpath, and determined to add Sarah Palin's scalp to the pole in front of their tepee or wigwam!
The latest example of absolute drivel, even before the revelations of her daughter's pregnancy, comes from CNN anchor John Roberts.

His quote:
"There's also this issue that on April 18th, she gave birth to a baby with Down's Syndrome.... Children with Down's syndrome require an awful lot of attention. The role of Vice President, it seems to me, would take up an awful lot of her time, and it raises the issue of how much time will she have to dedicate to her newborn child?"

So Sarah Palin is unqualified to be Vice-President because it will leave her insufficient time to care for her Down's Syndrome baby? This when Roberts and the rest of his pro-death cabal would have aborted such an infant in the blinking of an eye!

Daqui

Palin


A blogosfera mundial de esquerda rasgou as vestes pela escolha de uma mulher para candidata a vice-presidente dos EUA que é de direita e contra o aborto.


Aqui deixo este excelente comentário do Luis Cardoso que concordo e subscrevo na íntegra:


A esquerda detesta Palin e dispara à queima-roupa sobre ela porque a presença de uma mulher como ela na ribalta provoca um abalo na sua peculiar visão do mundo.

O inimigo mais detestado pela esquerda não é o capitalista multimilionário, mas sim o cidadão de classe média que, segundo essa peculiar visão do mundo, devia ser de esquerda e não é. A esquerda considera esse cidadão um renegado; devota-lhe a mesma execração que o muçulmano dedica ao apóstata.

É o que sucede com Palin que, sendo de classe média, é pelo governo limitado e pelo mercado livre; vivendo num santuário natural, é praticante de caça e pretende explorar comercialmente os seus jazigos de petróleo; e, contradição das contradições, sendo mulher, é contra o aborto, esse acto supremo de afirmação da liberdade feminina.

E não só é contra o aborto em abstracto, como se atreve a viver de acordo com as suas convicções, dando à luz um filho com síndrome de Down, e incentiva e apoia a filha a ser mãe aos 17 anos em vez de pôr cobro cirurgicamente ao seu infortúnio.

Já que a presença de Palin no primeiro plano é inevitável, o que há a fazer é varrê-la de lá, quanto antes e a todo o custo. E, feito isso, fazer silêncio; fazer de conta de que nunca existiu.É o que os media americanos têm tentado fazer: primeiro, assassinato de carácter; agora sugerindo que McCain a pode retirar da candidatura, cumprindo os seus desejos.

E se McCain perder as eleições, a esquerda há-de pedir a Deus, aliás, pedir ao destino que dentro de quatro anos, nas eleições de 2012 ela não volte a surgir do frio, que é uma coisa que irrita muita a esquerda.

O aumento da criminalidade e a redução da prisão preventiva

A propósito deste artigo do Paulo Marcelo com o qual concordo em parte, aproveito para dizer que sou totalmente a favor da manutenção do regime anterior relativo à aplicação da pena preventiva.
A meu ver, o que se passava antes é que os tribunais e o ministério público eram pouco rigorosos na fundamentação concreta das razões (artigos 192º a 194º do Código de Processo Penal) que levavam à prisão preventiva. Havia uma prática jurisprudencial que levava a um recurso excessivo e desproporcional da prisão preventiva sem a fundamentar devidamente.
O problema não estava no elenco de crimes que podiam ser sujeitos à aplicação da prisão preventiva, mas sim no critério de aplicação dessa prisão preventiva.
O legislador actuou mal ao reduzir o nº de crimes que podem ser objecto de prisão preventiva quando deveria antes ter actuado no sentido de reforçar os requisitos que, em concreto, deveriam fundamentar a aplicação dessa mesma prisão preventiva.
A questão é grave pois já ouvi colegas meus que trabalham com criminosos dizerem "off the record" que eles próprios acham mal que os clientes sejam libertados ou que não lhes seja aplicada a prisão preventiva, o que não deixa de ser elucidativo das consequências da situação.
Agora, como o PS é orgulhoso dificilmente dará a mão à palmatória.
Os telejornais e os jornais que vivem à custa dos "crimes de faca e alguidar" agradecem. As vítimas é que não..

A falta de alunos e a baixa da natalidade é o que dá

Ainda hoje há montes de professores que estão com horário zero a receber ordenados e a fingir que estão a trabalhar em sitios ou funções para as quais foram colocados pelos respectivos conselhos executivos das suas escolas só para não se dizer que não estão mesmo a fazer nada.

É uma realidade lamentável que tem, a meu ver, 2 causas maiores e uma menor que são por ordem as seguintes:
- o excesso de licenciados em áreas já saturadas;
- a redução do nº de alunos pela baixa da natalidade e pelo abandono escolar e, por fim,
- o facto das turmas serem compostas por mais alunos ao invés de estarem mais divididas entre si.