Os homens são a coisa mais fantástica que há à face da terra. Mas, por vezes, são umas autênticas mulas porque metem argolada e depois disso, metem argolada outra vez. O grande mal do homem não está na falta de inteligência, está na falta de vontade que se deixa seduzir por essa coisinha doce e melosa, como um pudim. E quando assim é, o homem torna-se naquilo pelo qual se deixa seduzir- um pudim que qualquer colher esquarteja e leva à boca até desaparecer. Perceberam?
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
14 conselhos sobre como viver o Natal e o Ano Novo
Aqui, em versão espanhola.
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Sarkozy inesperado
Via corta-fitas, aqui fica um excerto de um discurso bom demais para ser verdade:
Um homem que crê é um homem que espera. E o interesse da República é que haja muitos homens e mulheres que esperam"."
Se existe incontestavelmente uma moral humana independente da moral religiosa, a República tem interesse em que exista também uma moral inspirada em convicções religiosas".
"Uma moral desprovida de laços com o transcendente está mais exposta às contingências históricas e ao facilitismo".
(...)
"O perigo reside no facto da ética não ser mais uma tentativa de fazer o que se deve fazer, mas apenas o de fazer o que se pode fazer
(...)
A França tem necessidade de católicos convictos que não receiem afirmar aquilo que são e aquilo em que crêem"
A França necessita católicos felizes que testemunhem a sua esperança.
Quem quiser, vale a pena ler aqui ou ouver aqui o discurso (sobretudo a 2ª parte) que é, de facto, excelente.
sábado, 22 de dezembro de 2007
Cinema natalício medíocre
Se levarmos em conta as estreias cinematográficas dedicadas aos jovens e crianças, diremos que este Natal pautou-se por uma enorme medíocridade.
A história de uma abelha tem uma 1ª parte razoável, mas na 2ª parte nota-se que o argumento se perde por completo e entra no disparate e na idiotice mais pateta. Fica-se com a ideia que chegaram a dada altura e já não sabiam o que fazer do filme...
A Bússola dourada é uma tentativa barata e rasca de imitar as sagas do "Senhor dos Anéis" ou "O Leão, a feiticeira e o Guarda-roupa" só com intuítos menos claros e certamente muito menos educativos.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Spe Salvi
A sua enorme riqueza de conteúdo impede uma qualquer leitura superficial e exige a sua reflexão pausada.
Não se tratam apenas de meras elocubrações de natureza teórico-filosófica, pois o Papa aborda e propõe também coisas muito concretas.
Há, sem dúvida, momentos de grande beleza e poesia.
Mas, o Papa põe o dedo na ferida: nós "despedimos" Deus uma vez que o bem estar material, sexual, alimentar, etc.. dão-nos o que precisamos, sem mais.
O homem moderno dispensa a eternidade, não está disposto a renunciar a uma vida mais desenfreada, não está disposto a ser mais moderado no consumo de bens materiais (e até alimentares- veja-se o aumento da obesidade nos países mais desenvolvidos), no uso imoderado do sexo na ingestão de drogas, ainda que leves, no recurso ao vicio do jogo, do alcóol, etc.. em troca de uma eternidade que não conhece.
A ideia é: a vida são 2 dias e o céu ou a eternidade não sei se existem. Por isso, mais vale gozar a vida AGORA.
Este raciocínio só é quebrado quando surgem situações de doença ou morte. Neste caso, é que o todo poderoso e autosuficiente homem se recorda do divino.
sábado, 15 de dezembro de 2007
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
sábado, 8 de dezembro de 2007
Emília e a estrela de Natal
Fiquei logo entusiasmado e pedi-lhe o contacto pois, como advogado, por vezes, surgiam-me questões nessa área e ter uma consultora especialista à mão dar-me-ia muito jeito.
E assim foi, ao longo de alguns anos, volta e meia lá telefonava eu para a Emília, tirando dúvidas sobre registo predial.
Sempre me atendeu de forma muito acolhedora e simpática, mesmo quando, por vezes, estava muito ocupada.
Na realidade, era sempre um prazer falar com a Emília. Sempre foi muito cordial, paciente e generosa para comigo e procurava responder-me com grande profissionalismo e foi graças a si que consegui resolver vários casos bicudos na área do Direito registral.
Volta e meia quando eu ligava, respondia-me a funcionária da Conservatória, a “A sra. Dra. está de baixa por causa da gravidez”. De facto, já lá iam 4 filhos, com gravidezes de risco que a Emília encarava com muita naturalidade, serenidade e confiança.
Um dia encontrámo-nos em Vilamoura quando vieram passar férias aqui ao Algarve. Foi uma hora muito bem passada e deu-me muito gosto estar com eles, todos de cara muito bem lavada. Sentia-se que era gente boa, muito boa e a Emília, a jovem matriarca, na casa dos 30 era a mais bondosa de todos. O seu desvelo por todos os filhos saltava à vista e, ao mesmo tempo, notava-se nela uma enorme disponibilidade para ajudar tudo e todos.
Em Julho, falei-lhe novamente.
Estava, de novo, em casa com nova gravidez de risco, a quinta; falámos dos miúdos dos meus e dos dela; falámos dos sacrifícios e das renúncias e terminámos a concluir que vale a pena. E lembro-me de a ouvir dizer, duas vezes, “sim, vale a pena, vale muito a pena”.
Disse-me nessa chamada que vinham para o Algarve. Perguntei-lhe se não era perigoso por causa da gravidez ao que me respondeu que não fazia mal porque ficaria em casa a descansar enquanto o pai levaria os miúdos para a praia. Não queria que os filhos ficassem sem férias por sua causa.
Era assim a Emília, esquecida de si e sempre pronta a se dar aos outros e aos filhos em especial.
Despedimo-nos e, mais uma vez, senti-me revigorado com as suas palavras mas também grato e satisfeito por a conhecer .
Hoje, dia 6 de Dezembro, surgiu-me outra dúvida sobre um registo complicado.
Peguei no telefone e liguei para a Conservatória para confirmar se ainda estaria de licença de parto e quando é que voltaria.
Respondeu-me a funcionária “A Sra. Dra. faleceu, faleceu no parto”.
...........................................................................................
Fiquei atónito e sem palavras.
Soube depois que se tinha sentido mal disposta, no Algarve e veio a falecer no hospital em Faro.
O bébé sobreviveu e vive hoje sozinho com o pai e os 4 irmãos.
Ao fim de pouco mais de 3 meses, soube que todos estão a tentar dar a volta por cima, com uma grande força, a grande força que só as grandes personagens sabem ter.
Este Natal lá em casa tudo será diferente.
Mas a Emília não os deixou, nem nos deixou.
A sua enorme bondade e a sua enorme generosidade são uma outra estrela que paira no céu neste Natal.
Para mim, e por maioria de razão, para os seus filhos e marido, ela é e será sempre um modelo e o seu exemplo uma estrela que nos ilumina e que certamente os iluminará a todos nesta noite longa, fria e escura.
Beijinhos Emília e até à próxima !
domingo, 2 de dezembro de 2007
O pesadelo do Natal
Nativity Story
Este filme, mais do que a própria figura de Maria, destaca, em particular, a figura de José que tantas vezes é esquecido como personagem menor do presépio.
As cenas de José, com uma excelente interpretação de um jovem actor iraniano, são deliciosas e convidam-nos a reler essa Exortação Apostólica de 1989, Redemptoris Custos.
O meu candidato ganhou
Falta de qualidade que nem sempre é só técnica, mas sobretudo falta de experiência de vida, excesso de rigorismo e formalismo e falta de sentido de Justiça, na perspectiva que a verdadeira Justiça há de estar sempre suavizada pelo doce sabor da Misericórdia.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Crianças educadas com telelixo
Situação denunciada pelo prestigiado El País, aqui
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
O país entregue à Socratada
Muita gente do PP e do PSD não se revêem nos seus actuais líderes.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Fazer política e votar nos políticos
De facto, a Igreja norte-americana emitiu uma verdadeira obra-prima sobre temas muito importantes para qualquer cristão.
Para quem está ou gostaria de estar na política, vale a pena ler e reler, aqui.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Em cada genuíno acto de amor está todo o sentido do universo
Aqui ficam alguns excertos:
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
OS PECADILHOS DE S.BRÁS
Com a explosão da construção civil na última década, vieram também para S.Brás novos habitantes, quase sempre, casais jovens, muitas vezes, ainda sem filhos e a trabalhar fora da vila .
Diga-se, aliás, que a excelente localização geográfica de S.Brás de Alportel a poucos minutos da via do Infante e dos grandes centros urbanos envolventes, Loulé, Olhão, Tavira e Faro favorece a vinda desses novos habitantes.
S.Brás passa, pois, a ser uma vila dormitório onde as pessoas vêm essencialmente dormir, embora também já se constate um certo fluxo contrário de pessoas que vêm de Faro, Loulé, etc.. para vir trabalhar a S.Brás.
E as coisas até correm bem enquanto os filhos não nascem. O pior é o que vem a seguir. Até aos 3 anos só a Santa Casa da Misericórdia é que oferece vagas. Porém, a procura excede em muito a oferta disponibilizada por esta nobre instituição e, por isso, são muitas as crianças que ficam de fora. Como, por enquanto, ainda não existem alternativas, a solução acaba por ser sair de novo para Faro, Loulé, Olhão ou Tavira em busca das vagas inexistentes em S.Brás.
Esta situação leva a que esses casais se limitem mesmo a dormir só em S.Brás já que S.Brás nada mais lhes oferece nem em termos de trabalho, nem em termos de apoio aos seus filhos. Trata-se de um problema que não é exclusivo daqui. Infelizmente vivemos num país onde se promove e financia o aborto livre mas depois não se aposta no apoio à infância, através da criação de uma rede pública de ATL’s, creches, jardins de infância, etc..
É sabido que a Câmara Municipal tem um projecto que está já a ser implementado mas que, para além de tardio, é ainda, a meu ver, insuficiente. Seria necessário incentivar e apoiar a iniciativa privada neste campo, onde infelizmente a lei e a Segurança Social também não ajudam tal o número de requisitos e condições necessárias à abertura de um infantário privado.
Por outro lado, em termos de ocupação dos tempos livres, como já ouvi várias pessoas dizerem, S.Brás de Alportel é uma autêntica “pasmaceira”. Embora já existam actividades culturais e desportivas promovidas por várias associações e pela própria Câmara, inexiste ainda uma grande parque infantil para realização de jogos e brincadeiras semelhante ao complexo existente no parque da Alameda em Faro, os programas de cinema infantil, por exemplo, são descontínuos, ao contrário do que sucede com a Câmara Municipal de Loulé onde são permanentes; por sua vez, nas férias a capacidade das piscinas é também insuficiente para a procura, etc., etc.
Estamos perante uma crise de crescimento, onde muito já se vai fazendo, mas onde também muito mais se vai ter que fazer. Caso contrário, muitas das pessoas que antes vieram para cá, perante as fortes carências nesta área (sobretudo na área do apoio à pré-infância, onde 1 ou mesmo, no futuro, 2 instituições de apoio são ainda manifestamente insuficientes em face da procura crescente), ir-se-ão embora.
É pena que tal assim seja e infelizmente já se vai vendo alguns prédios novos com andares por vender e outros com placas a dizer “vende-se”. Faço votos sinceros para que se possa reagir a tempo antes que seja tarde demais.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Valkyrie
Apesar das "americanises" próprias do filme, já criticadas por um dos filhos deste herói alemão, é importante que o mundo conheça este homem, a sua história e a sua heroicidade.
Trata-se de um oficial alemão que acreditava numa Alemanha forte que servisse de apoio e incentivo a uma nova ordem mundial de progresso e que, quando se apercebeu do rumo que o seu país estava a levar, optou pela via da revolta.
De origem nobre, era profundamente religioso e muito dedicado à família e à sua pátria.
Polémico ou não, aqui fica o trailer:
Rei D. Juan Carlos
Criticas à Igreja Portuguesa
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
O tempo
De qualquer forma, não posso deixar de aqui reproduzir mais um belíssimo post do Fora de Estrutura sobre a temática da nossa vida e da respectiva ligação/integração na nossa relação com o Divino.
Aqui reproduzo-o para dele aprender:
A oração é um precipício, um abismo.De todos os níveis da existência, este não tem um suporte artificial. Não vale a razão, os sentimentos, a poesia. Está para lá do sensível, das aprendizagens, dos dados maneiristas. É uma filiação, uma descoberta pessoal, intíma, de sentido. Não é um desafogo, um vale de lágrimas, enxugar os desabafos. Está antes e depois. Quando rezo estou no tempo que ocupo agora, mas que não é o meu. É uma busca, uma travessa, uma relação. O drama de ser cristão é o drama da oração. De me ligar a Deus a partir do tempo que é o tempo de Deus e da minha provisoriedade. De saber que tudo que aprendi como pessoa e como homem não chega, é parco, sofrível, pequeno. Que os livros da escola, da filosofia, das viagens, do amor e da poesia são sobras. Que aquilo que sou é uma filiação. Que para entrar dentro dos meus actos, das minhas palavras, no ser inteiro, é necessário uma ruptura, falésia aberta. Entrar no oração e na Palavra é o risco, suprema fenda. Mas a história de cada vida é carregada de tojos de cimento, hangares de espera, de solidão e sobras de pão. A dor é não entregar o meu tempo ao tempo que é de Deus. Sentado, na noite funda, no santuário vazio, sobram-me os actos, as cordas da insciência.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Conferência de Estudos Médicos sobre a Vida: dia 8
Especialistas reúnem-se para revelar os efeitos do aborto na saúde da mulher:
domingo, 28 de outubro de 2007
Os óculos
sábado, 27 de outubro de 2007
O Véu Pintado
Trata-se de uma reflexão profunda que é feita ao compasso da história de um casal que vive um amor falhado, afectado pelo adultério e pelo desentendimento crónico.
Os protagonistas desta história que se passa na China dos anos 20, são um médico, Dr. Walter Fane (Edward Norton) e Kitty (Naomi Watts) uma jovem inglesa frívola, fútil,superficial e extremamente egocêntrica.
Confrontado com a traição, o marido aceita dar o divórcio à mulher mas antes como castigo leva-a para um centro de surto de cólera no interior da China profunda. Aí ambos são confrontados com a morte, a miséria, a pobreza, a doença, mas também o risco dos nacionalismos.
Enquanto o mundo desaba à sua volta, ameaçados pela doença e pelos revolucionários nacionalistas, cultivam entre si a indiferença e a agressividade mútua.
Porém, ao testemunharem as tribulações dos mais necessitados e, em particular, a entrega e generosidade de um conjunto de freiras que teimam em não abandonar os doentes, ambos são interpelados para zonas do amor que até aí desconheciam.
Aí, sobretudo Kitty, descobre que o amor não é só luxúria, sentimento ou paixão, mas também é sacrifício, entrega e dedicação e, assim, progressivamente, ambos vão, pela primeira vez, encontrar o sentido do verdadeiro amor.
Com essa apreensão do verdadeiro sentido do amor, nessa ascese platónica das sombras da caverna em direcção à luz, Kitty descobre também que o amor, numa fase mais madura, pode não ser sentimento e ser só entrega e fidelidade. É a própria Madre Superiora do Convento que, já no final do filme, lhe fala da sua paixão pela religião, desde os 17 anos e de como essa paixão se transformou em algo mais frio, mas ao mesmo tempo mais sólido.
Para si, o amor passou a ser um dever e daí a sua vontade em manter o seu posto, em manter o serviço aos outros.
A este propósito, lembro-me de um comentário do saudoso Prof. Morais Barbosa, catedrático de filosofia que, um dia, num programa de tv, teve a coragem de dizer que o amor não é um sentimento.
Num mundo onde as telenovelas, reality shows, revistas cor de rosa, etc.. nos transmitem que o amor é a mera paixão historicamente situada de cariz iminentemente físico e sentimental, este filme não deixa de ser uma forte interpelação a uma visão mais profunda do que é o verdadeiro sentido do amor.
Sem querer desvendar o fim do filme, apenas uma palavra para o tema musical que o encerra “A la claire Fointaine”, uma balada simples e pueril que fala do amor cantado por um rouxinol, verdadeiramente deslumbrante !
Aqui fica um excerto:
terça-feira, 23 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Bertone
E, se veio ter comigo, manda a boa educação perguntar-lhe: «Que é que Vossemecê me quer? – “É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados” e Ela, tomando um aspecto mais triste, acrescenta: “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido”» (aparição de 13 de Outubro de 1917).
Isto é Fátima, amados irmãos e irmãs: conversão, emenda de vida, deixar de pecar, reparar a Deus ofendido no irmão. Isto é Fátima; não os sinais, ou pelo menos são secundários: passam para deixar lugar ao que significam, isto é, à vida nova de ressuscitados. Por isso, seria insensato continuar indefinidamente a pedir sinais, sem os discernir nem lhes dar crédito; sobre nós, penderia a censura do divino Mestre: «Esta geração perversa e infiel pretende um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas. Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra» (Mt 12, 39-40). O sinal de Deus é a ressurreição de Cristo e nossa: de facto, como ouvimos há pouco na segunda leitura, «a nós, que estávamos mortos por causa dos nossos pecados, [Deus] restituiu-nos à vida com Cristo (…) e com Ele nos ressuscitou» (Ef 2, 5-6). Por isso, «eis o que vos digo e aconselho em nome do Senhor: (…) Deixai-vos renovar no mais íntimo do vosso espírito, adquirindo os hábitos do homem novo criado à imagem de Deus na justiça e santidade verdadeiras» (Ef 4, 17.23-24). Como o Beato Francisco, como a Beata Jacinta… como tantas e tantos outros que se entregaram ao Imaculado Coração de Maria, refúgio e caminho que conduz até Deus.
Com efeito, aqui Nossa Senhora não pediu para ser admirada, invocada, venerada… Quis gente «entregue»; pediu que os corações dos indivíduos, das nações e da humanidade inteira Lhe fossem «consagrados». Aqui desfraldou a sua bandeira que é um símbolo e um programa: o seu Coração Imaculado. Aqui se manifestou o Coração da mais doce das mães, pedindo a todos que unam o seu coração ao d´Ela, para darem ao mundo Jesus Cristo Salvador. E, acolhendo o seu convite, por toda a parte se formaram grupos e comunidades que despertaram da apatia de ontem e se esforçam por mostrar agora, ao mundo, o verdadeiro rosto do cristianismo. No Oriente e no Ocidente, o amor do Coração de Maria conquistou um lugar no coração dos povos e dá-lhes esperança e consolação.
Irmãos e irmãs, vós sois as primícias dessa grande seara aqui hoje consagrada no altar. Quando estendo o meu olhar por esta imensa assembleia à procura dos seus confins, parece-me vislumbrá-los naquela nuvenzinha de Elias (cf. 1 Re 18, 44) que se realizou cabalmente na humilde Jovem de Nazaré, Maria, cheia de graça, cheia de Deus. Foi por obra e graça do Espírito Santo que Ela gerou o Filho do Pai eterno e, por missão recebida na Cruz, Se tornou mãe de todos os redimidos; estes lembram incontáveis gotinhas de água que – atravessadas pela Luz de Cristo e, por Ele, atraídas e agregadas –, formam hoje a coluna de nuvem luminosa de Deus à cabeça da humanidade na sua travessia da história (cf. Ex 40, 38). Povo da Páscoa pelas sendas do mundo, confessamos com Maria que «a misericórdia [de Deus] se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem» (Lc 2, 50), multiplicando os semeadores da esperança e os construtores do Reino de Deus.
E tais sois vós, sacerdotes, cuja ordenação vos concede o poder de dispensar os dons da salvação; vós, consagrados, cujos votos fazem de vós testemunhas privilegiadas do único necessário; vós, fiéis leigos, de cujo seio jorram rios de água viva santificando o mundo nos vossos lares, no vosso trabalho e na sociedade inteira. Queridos peregrinos de Fátima, com grande alegria vos transmito a saudação que Sua Santidade Bento XVI [dezasseis] me confiou para todos vós, a começar pelo Bispo desta amada diocese de Leiria-Fátima, o Senhor Dom Antonio Marto, e terminar nos irmãos e irmãs doentes, que se encontram aqui ou estão unidos connosco pela rádio e a televisão, e cujas intenções são objecto particular das preces diárias do Santo Padre: Como sabem, Deus salvou o mundo numa cruz. O repouso, que não encontrou nos braços desta, deram-lho os braços de sua Mãe. E, no coração da Mãe, brilharam os primeiros alvores da Páscoa. Jesus ressuscitado sai ao encontro dos desanimados e diz: «Assim está escrito que deve ser. Toma a tua cruz e segue-Me!»
Numa carta datada de 4 [quatro] de Maio de 1943 [mil novecentos e quarenta e três], a Irmã Lúcia escreve este «recadito de Nosso Senhor»: Ele «deseja que se faça compreender às [pessoas] que a verdadeira penitência, que Ele agora quer e exige, consiste antes de tudo no sacrifício que cada um tem de se impor para cumprir com os próprios deveres religiosos e materiais» (Memórias e Cartas da Irmã Lúcia, edição do P. António Maria Martins SJ, Porto 1973, pp. 447). Ora, já no Verão de 1916 [mil novecentos e dezasseis], o Anjo ensinara aos pastorinhos: «De tudo o que puderdes, oferecei um sacrifício em acto de reparação pelos pecados com que [o Altíssimo] é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores. (…) Sobretudo aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar». Queridos peregrinos, sem negar o valor dos sacrifícios e penitências voluntárias, sabei que a penitência de Fátima é a aceitação submissa da vontade de Deus a nosso respeito, que se traduz nos nossos deveres de estado. Alguém poderia observar: Mas, a fidelidade aos nossos deveres de estado não é o mínimo que se nos pode exigir? Será possível que uma obrigação tão elementar seja proposta como penitência suficiente, uma penitência salvadora, capaz de afastar os males que incumbem sobre a humanidade?
É possível, porque esta mobilização dos deveres de estado diz respeito a toda a gente. E o Evangelho no-lo mostra: ainda que nós fôssemos o servo com um único talento, isso não poderia servir de desculpa para a inactividade (Mt 25, 24-30). Infelizmente, um grande número de pessoas imagina que a vitória depende essencialmente do talento, da habilidade, do valor dos que escrevem nos jornais, dos que falam nas reuniões, dos que têm um papel mais visível e que seria suficiente animar e aplaudir estes chefes como se anima e aplaude os jogadores no estádio. Não existe erro mais temível e desastroso! Se os soldados algum dia chegassem a pensar que a vitória já não dependia deles mas somente do Estado Maior (com a desculpa de que se compõe de hábeis generais), esse exército marcharia de desastre em desastre, por muito maravilhosos que tivessem sido os planos de combate elaborados pelos seus chefes. Para evitar tal desastre no que se refere ao renascimento do homem para uma sociedade nova, o Céu exige o esforço, até o mais insignificante, dos servos mais humildes, dos servos com um só talento.Assim, face aos pretensos senhores destes tempos (acham-se no mundo da cultura e da arte, da economia e da política, da ciência e da informação) que exigem e estão prontos a comprar, se não mesmo a impor, o silêncio dos cristãos invocando imperativos de uma sociedade aberta, quando na verdade lhe fecham todas as entradas e saídas para o Transcendente; e que, em nome de uma sociedade tolerante e respeitosa, impõem como único valor comum a negação de todo e qualquer valor real e permanente válido… Face a tais pretensões, o mínimo que podemos fazer é rebelar-nos com a mesma audácia dos Apóstolos perante idêntica pretensão dos senhores daquele tempo: «Não podemos calar o que vimos e ouvimos» (Act 4, 20)! E, se vos lançam à cara erros passados ou presentes de alguns filhos da Igreja, peço-vos: fazei penitência e reparai.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
O Senhor dos Anéis
Quando os filmes apareceram finalmente tive oportunidade de saborear um pouco o gosto dessa saga, escrita por um professor de linguística para os seus filhos menores. É certo que os filmes não são 100% fiéis aos 3 livros da saga mas ainda assim ajudam-nos a ter uma boa ideia da trama e da intenção do seu escritor.
A história chamou-me à atenção por várias razões. Desde logo, o facto de haver um anel que representa o poder supremo e que exerce uma sedução enorme e demolidora sobre qualquer homem que directa ou indirectamente se aproxima dele.
Depois a ideia de haver alguém, Frodo, que precisamente pela sua simplicidade e humildade de coração, é escolhido para o transportar até às fornalhas de Mordor, com vista à sua destruição.
A senda é caracterizada por ínumeras batalhas, onde muitos vão perdendo a vida. Logo, no 1º filme “A Irmandade do Anel”, um dos aliados de Frodo, Boromir caí na tentação de se deixar seduzir pelo poder irradiado pelo anel e, num acto momentâneo de loucura, tenta roubá-lo a Frodo. Ao ver o que tinha feito, caí prostado e, arrependido, acaba por lutar heroicamente até à morte em defesa do amigo Frodo.
Por esse motivo se compreende a pergunta de Frodo a Aragorn depois deste lhe ter relembrado a jura que fez de que o iria proteger.
Frodo pergunta-lhe, “mas e juras proteger-me de ti próprio ?”
Por este motivo, à semelhança dos livros, os filmes abordam duas situações paralelas de guerra e conflito. Uma de guerra exterior, onde se travam violentas e heróicas batalhas e outra de luta interior em que Frodo tenta, a todo o custo resistir ao poder sedutor do anel que carrega à roda do pescoço.
Como se verá, é mais fácil combater um inimigo externo do que as tentações provenientes do fundo de cada um.
Há também uma figura que marca a história do anel, Gollum, um aldeão que se transforma totalmente, até do ponto de vista físico, vivendo uma dependência doentia do anel que venera e o escraviza até à exaustão.
O final é chocante pelo que tem de decepcionante pois, após muitos terem dado a vida para que Frodo pudesse chegar às fornalhas de Mordor, este, num acto de egóismo e fraqueza, acaba por se recusar a destruir o anel. Nesse sentido, o livro é realista uma vez que não escamoteia a natural fraqueza humana e a ideia de que até os heróis podem soçobrar perante a sedução do poder, da arrogância e da soberba.
Frodo falha a sua missão e só a ganância e a dependência doentia do anel é que fazem com que o mesmo acabe por cair na fornalha de Mordor, no dedo de Gollum que morre extasiado de felicidade por o ter finalmente consigo.
“O Senhor dos anéis” tem muito a ver connosco e o mundo em que vivemos. Por alguma razão, já no séc. XVI, Thomas Hobbes dizia “Homo homini lupus”, isto é, o homem é o lobo do homem.
Estou mais no Algarve pela Vida
domingo, 7 de outubro de 2007
Não há crianças portuguesas para adoptar ?
Para mais informações sobre os procedimentos veja-se aqui
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Encosta-te a mim
Jorge Palma volta, no seu melhor, com uma música romântica, enigmática, mas realista, com os pés assentes na terra.
Aqui fica esta obra de arte, para nós, claro.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Não há pachorraaaaaa
domingo, 30 de setembro de 2007
A crise do Estado e as seringas
A questão da troca de seringas nas prisões portuguesas é, a meu ver, mais uma medida desastrosa e contraditória que vai contra a própria natureza de um Estado de Direito.
Se bem se recordam este mesmo argumento foi utilizado até à exaustão com a questão do aborto clandestino e da importância de minorar os seus efeitos negativos para a saúde da mulher.
O Estado não está preocupado em combater a entrada de droga nos estabelecimentos prisionais que são tutelados por si e onde era suposto promover a reintegração pessoal e social dos presos.
De um Estado programático totalitário e depois democrático, passámos para um unicamente Estado pragmático.
Sobre esta temática da crise do Estado, veja-se mais aqui
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Liliana imparável
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Padre made USA
Aqui fica um exemplo da sua prestação
domingo, 9 de setembro de 2007
Que belo repasto
Mas uma coisa é certa, a nossa gastronomia é do melhor que há.
À excepção da comida Italiana e um pouco da brasileira, tudo o resto em nada se compara à nossa mesa.
Ainda na passada sexta-feira, comi um rodízio de peixe na "Grelha do Ti-Manel", na Galé, em Albufeira que foi daqueles momentos que certamente recordarei com gosto pela qualidade e frescura do peixe, das sobremesas, de tudo!
E eu bem vi, os estrangeiros ao meu lado a lambezarem-se todos, quase que reviravam os olhos...
Eles que digam que somos isto ou aquilo, mas o que é certo é que estão sempre caidinhos nos restaurantes, às vezes, logo às 7 da tarde, à espera de entrar.
Nisto podemos ter orgulho do nosso país !
P.S.- Já agora também refiro que, sobretudo em matéria de carne, S.Brás de Alportel tem vários restaurantes que primam pela qualidade.
É só cá vir, visitar-nos.
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
2 noticias antagónicas...
EPC e LP
Aqui fica um exemplo, cantando Ave Maria de Schubert que tem também, para mim, um significado especial.
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Desenhos Animados
O objectivo era basicamente dar uma ideia aos nossos associados e ao público em geral, sobretudo aos pais com filhos menores, sobre o tipo de desenhos animados que estavam no ar e as suas respectivas características. Para isso, contámos com a colaboração da Prof. Helena Águeda Araújo, Professora da Faculdade de Psicologia de Lisboa que nos sugeriu a classificação da programação infantil segundo vários critérios objectivos.
Desta forma, um conjunto de pessoas procurou visionar a totalidade da programação infantil e classificá-la de acordo com os tais critérios que iam desde a agressividade da música, da linguagem e da imagem das personagens, à análise do conteúdo em termos, por exemplo, de saber se os fins justificam os meios ou se o conteúdo era pedagógico ou meramente lúdico, etc...
Modéstia à parte, penso que fizemos um excelente trabalho, apesar das críticas de que fomos alvos por parte do semanário “Expresso” a quem, aliás, tínhamos dado, numa 1ª fase, o exclusivo da divulgação. O sucesso foi tal que, mais tarde, vários jornais, universidades, semanários e rádios fizeram a cobertura do nosso estudo.
Hoje a APET chama-se ACMEDIA, mas, desde Julho de 1997, nunca mais foi divulgado qualquer estudo sobre os desenhos animados.
A questão é importante uma vez que, quer queiramos, quer não, os filhos acabam sempre por ver desenhos animados.
O que é indispensável é que os pais possam realizar uma boa monitorização sobre esse visionamento e actuem, quer propondo alternativas mais formativas, quer interagindo com eles, discutindo o conteúdo do que estão a ver.
Em minha casa, por exemplo, sempre que digo ao meu filho de 4 anos que aqueles bonecos são feios e ele diz “sim, eu também não gosto”, avanço logo com um DVD alternativo com desenhos animados que sei que ele aprecia.
Na altura em que se discutiu a questão da violência na televisão, era Ministro da Presidência, o actual líder do PSD, Dr. Marques Mendes, surgiram duas correntes: uma minimalista que defendia que os bonecos tipo Dragan Ball Z só afectavam crianças que já de si viviam num ambiente familiar social e económico instável e degradado e outra, por nós defendida, segundo a qual, para além desse grupo, todas as outras crianças de menor idade, pela sua natural vulnerabilidade psicológica, sentiam-se afectadas pelos desenhos animados mais agressivos, não só ao nível da repercussão da violência, mas também do medo e da insegurança, provocando fobias e insónias.
Para terminar, aqui fica, com todos os naturais condicionalismos, a minha classificação da programação infantil, a título exemplificativo, na perspectiva de pai de um filho com 4 anos:
Bons
Noddy; Bob, o construtor; Yacari, Uma família feliz; A ilha das cores; Ruca; Mundo de Richard Scarry; Abre-te Sésamo; O mundo do Simão; Bali, O pequeno ursinho; Pocoyo, Miffy e os amigos; O carteiro Paulo; Harry e o balde de dinossauros; Little People; O mundo de Todd, Pandadoc; Pandatelier, Panda Cozinha, Rua do Zoo 64, Martha e George; Oliver e Benji; Pigi e os seus amigos.
Maus
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Voluntários para o Jumbo de Faro precisam-se
O "Ponto de Apoio à Vida" procura voluntários a nível nacional (Faro, Alfragide, Almada, Maia, Alverca, Amoreiras, Cascais, Castelo Branco, Coimbra, Famalicão, Figueira da Foz, Gaia, Gondomar, Setúbal, Stº Tirso, Vila Real e Viseu ) para apoiarem a campanha junto das caixas dos vários Jumbos espalhados pelo país.
Para mais informações, contactar:
sábado, 11 de agosto de 2007
Igualdade de direitos? Onde?
As aberrações continuam.
Para fazer um aborto, por livre opção, há todo o dinheiro do mundo e todas as condições do mundo são devidamente disponibilizadas à mulher, com o máximo de celeridade e eficiência.
Para garantir o acesso, nomeadamente nos centros de saúde, ao planeamento familiar às mulheres, futuras candidatas à realização do dito aborto, é que já não está nada garantido.
Veja-se, aqui, a denúncia feita por um militante comunista.
De forma subliminar, lá se vai instalando a mentalidade do "deixa lá, agora, já podemos despachar-nos da coisa"
A aberração tem inclusive natureza económica uma vez que para o próprio Governo sairia muito mais barato adquirir e entregar contraceptivos orais (já nem falo da divulgação de métodos naturais que esses então sairíam a custo zero) do que pagar e subsidiar o custo de um aborto....
É a nova cultura de morte, subsídiada pelo Governo.
Mas há mais:
Apesar do artigo 13º da Constituição dizer que:
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
terça-feira, 7 de agosto de 2007
Singing in the rain
Singing in the rain faz parte daquela loucura saudável que todos nós, por devoção, deveríamos praticar volta e meia.
Gosto particularmente da parte em que ele apanha com a água do algeroz em cheio na cara e daquela cena em que ele chapinha nas poças de água com total à vontade.
No final, lá está o senhor polícia para nos fazer voltar à realidade da everyday life...
Todos somos bonitos
Vale a pena ouvir esta cara bonita, com uma voz esplêndida, a cantar algo tão positivo e optimista.
Ora vejam:
domingo, 29 de julho de 2007
História fresca
Impressionante
Mengele, nos anos 70, reitera perante o seu filho que o visitou no Brasil o seu anti-semitismo e a sua ausência de arrependimento relativamente a tudo o que fizera.
Hanna Reitsch, a mulher piloto que se ofereceu para o suicídio ao lado de Hitler, na sua última entrevista, em finais dos anos 70, confessa ainda usar a cruz de ferro cravejada de diamantes que Hitler lhe tinha dado e faz críticas violentas à Alemanha hodierna.
Erich Priebk, até então refugiado na Argentina, nos anos 90, sente-se à vontade para, numa entrevista a um jornalista americano que o encontrou, apelidar de "terroristas" as crianças e adultos que enviou para os campos de concentração.
E, Remer que foi o responsável pelo fracasso da tentativa de golpe de Estado contra Hitler, em 1944, numa entrevista concedida no final dos anos 90, repete a cassete anti-semita.
sábado, 28 de julho de 2007
Feira da Serra em S.Brás de Alportel
Nazis vivos
Fiquei chocado, ao saber que existe ainda um número significativo de nazis vivos e desaparecidos.
Parece que os seus perseguidores desistiram de os tentar capturar.
Aqui fica a lista com a nota de que um deles Alois Brunner, responsável pela morte de 130.000 judeus, numa entrevista dada há poucos anos atrás, no seu refúgio da Síria, dizia-se orgulhoso de ter morto tantos judeus e que só tinha pena de não ter morto mais
Aqui fica a lista dos nazis ainda (supostamente) vivos:
Known to be alive
Paul Schäfer, (born 1921) founder of the Colonia Dignidad cult in Chile after the war, charged of child-abuse and of the 1976 disappearance of Juan Maino and possible involvement in Boris Weisfeiler's disappearance.
Herta Bothe, (born 1921) Aufseherin who served at both Stutthof and Bergen Belsen during the war.
Luise Danz, (born 1917) Aufseherin at various camps, including Plaszów, Majdanek, Auschwitz-Birkenau, and Malchow. Was brought to trial in 1996 but was dismissed due to her age.
Erich Priebke, (born 1913) Hauptsturmführer of the SS, he participated in the Ardeatine massacre in Rome, on March 24, 1944, where he had a hand in the deaths of 335 Italian civilians.
Søren Kam, (born 1921) Member of the DNSAP, the Danish Nazi Party, who fled from Denmark to Germany after the war, and is now a German citizen. On September 21, 2006, Kam was detained in the German town of Kempten im Allgäu. He is wanted in Denmark for the assassination of Danish newspaper editor Carl Henrik Clemmensen in Copenhagen in August 1943.
Karl Frenzel, (born 1911) Oberscharführer who served at Sobibór extermination camp. Frenzel aided in the implementation of the Final Solution, taking part in the industrial-scale extermination of thousands of inmates as part of Operation Reinhard. Sentenced to life imprisonment in 1966 but released in 1982 due to ill health.
[edit] Believed to be alive
These people have not been confirmed to be alive, but believed by some to be.
Martin Hellinger - born 1904 [2] and [3]
Hermann Hackmann - born 1913
Ronald von Brysonstofen -born 1917 believed by some, to be in the USA shorten name to Bryson.
Alois Brunner - born 1912, Believed by some to live in Brazil or Syria under alias Dr. Georg Fischer. Responsible for the deaths of 140,000 Jews, head of Drancy internment camp near Paris. Worked for the Gehlen Org after the war and then fled to Syria.
Lorenz Hackenholt. NCO in charge of gassing at KZ Belzec ([4][5] and [6]).
Aribert Heim a.k.a. 'Dr. Death' - born 1913, Believed to have lived in Spain until October 2005, at which time he possibly relocated to Denmark. As of May 2006, he was believed to be in Chile.
sábado, 21 de julho de 2007
Declamadores
Penso que ele, o João Villaret, a Dra. Maria Barroso e os actores João Grosso e Diogo Infante são, para mim, dos melhores declamadores que já vi.
Aqui fica um excerto do Mário Viegas que vale a pena rever (ou ver pela 1ª vez) na RTP Memória.