segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Conferência de Estudos Médicos sobre a Vida: dia 8


Conferencia de Estudos Medicos sobre a Vida Humana

Especialistas reúnem-se para revelar os efeitos do aborto na saúde da mulher:

- o aborto e a Perturbação Pós-Traumática na mulher;

- o aborto e o risco posterior de prematuridade;

- a relação entre o aborto e o cancro da mama e,

- os riscos da pílula abortiva.

Dia 8 de Novembro, no Hotel Villa Rica, em Lisboa.

domingo, 28 de outubro de 2007

Os óculos


Ultimamente temos vindo a assistir a um renovado e violento ataque contra a Igreja Católica, o seu ideário e as suas variadas instituições: a não regulamentação da Concordata, a liberalização do aborto, o ataque à assistência espiritual nos hospitais, o fim dos subsídios à Universidade Católica e sei até de instituições de solidariedade católicas que não conseguem abrir portas por a Segurança Social lhes andar a dificultar a vida, etc...


Por outro lado, na blogosfera assistimos com frequência em blogs de esquerda, tipo arrastão, 5 dias, etc.. a ataques frontais contra tudo o que seja directa ou indirectamente proveniente da Igreja Católica. Há como que uma espécie de ódio subjacente e uma vontade intrépita de ataque e destruição. Faz lembrar aquela frase de um comunista espanhol citada por S.José Maria Escrivá que dizia, no tempo da guerra espanhola, que haveria de matar o último padre, com as tripas do último Bispo.


É claro que a Igreja, sendo constituída por homens e mulheres tem muito de censurável, mas também tem muito de bom.


É uma instituição enigmática e estranha que choca contra os objectivos deste mundo.


O seu fundador, um humilde carpinteiro, foi morto aos 33 anos, condenado a uma morte das mais dolorosas que a história já conheceu.


Os 12 seus discipúlos, à excepção de 1, foram todos mortos e nem chegaram a velhos.


A proposta de vida que nos oferecem é tudo o contrário do que o mundo nos oferece: moderação na comida, no sexo, no despesismo, concórdia, serviço aos outros, esquecimento de si próprio, etc.. Palavras duras estas que poucos ou quase ninguém aceita praticar de bom grado.


Em geral, podia-se dizer que esta gente ligada à Igreja será toda meio doida. Porém, apesar desta contradição, sobrevive 2.000 anos, apesar de tantas perseguições.


As perseguições são a história da sua história. Daí ser normal que ainda hoje essa perseguição ainda exista ora de forma frontal ou camuflada.


Para quem está de fora, a Igreja é constituída por um conjunto de pessoas idosas, oprimidas sexualmente, algumas pedófilas, que vivem na riqueza à custa da ignorância e das necessidades básicas de alguns iletrados.


Haverá, pois, que libertar a sociedade desta gente e desta lepra. Assim pensaram Herodes, Caifás, Tibério, Nero, Marquês de Pombal, Afonso Costa e António José de Almeida, Marx, Hitler e tantos outros.


A Igreja e a sua mensagem é como um filme em 3 dimensões: Sem os óculos, parece disforme e estranha, com os óculos da fé é excelsa e sublime.


Os óculos são a fé, é esse dar o passo em falso e acreditar que não cairemos, é deixar largar o barco no sabor da corrente.


Para isso, infelizmente, umas vezes falta o conhecimento e a percepção, outras vezes, falta a vontade.

sábado, 27 de outubro de 2007

O Véu Pintado

Vi recentemente o filme “O Véu Pintado”, baseado num romance de W. Somerset Maugham que aborda a temática do amor nas suas várias vertentes.

Trata-se de uma reflexão profunda que é feita ao compasso da história de um casal que vive um amor falhado, afectado pelo adultério e pelo desentendimento crónico.

Os protagonistas desta história que se passa na China dos anos 20, são um médico, Dr. Walter Fane (Edward Norton) e Kitty (Naomi Watts) uma jovem inglesa frívola, fútil,superficial e extremamente egocêntrica.

Confrontado com a traição, o marido aceita dar o divórcio à mulher mas antes como castigo leva-a para um centro de surto de cólera no interior da China profunda. Aí ambos são confrontados com a morte, a miséria, a pobreza, a doença, mas também o risco dos nacionalismos.

Enquanto o mundo desaba à sua volta, ameaçados pela doença e pelos revolucionários nacionalistas, cultivam entre si a indiferença e a agressividade mútua.

Porém, ao testemunharem as tribulações dos mais necessitados e, em particular, a entrega e generosidade de um conjunto de freiras que teimam em não abandonar os doentes, ambos são interpelados para zonas do amor que até aí desconheciam.

Aí, sobretudo Kitty, descobre que o amor não é só luxúria, sentimento ou paixão, mas também é sacrifício, entrega e dedicação e, assim, progressivamente, ambos vão, pela primeira vez, encontrar o sentido do verdadeiro amor.

Com essa apreensão do verdadeiro sentido do amor, nessa ascese platónica das sombras da caverna em direcção à luz, Kitty descobre também que o amor, numa fase mais madura, pode não ser sentimento e ser só entrega e fidelidade. É a própria Madre Superiora do Convento que, já no final do filme, lhe fala da sua paixão pela religião, desde os 17 anos e de como essa paixão se transformou em algo mais frio, mas ao mesmo tempo mais sólido.
Para si, o amor passou a ser um dever e daí a sua vontade em manter o seu posto, em manter o serviço aos outros.

A este propósito, lembro-me de um comentário do saudoso Prof. Morais Barbosa, catedrático de filosofia que, um dia, num programa de tv, teve a coragem de dizer que o amor não é um sentimento.
Num mundo onde as telenovelas, reality shows, revistas cor de rosa, etc.. nos transmitem que o amor é a mera paixão historicamente situada de cariz iminentemente físico e sentimental, este filme não deixa de ser uma forte interpelação a uma visão mais profunda do que é o verdadeiro sentido do amor.

Sem querer desvendar o fim do filme, apenas uma palavra para o tema musical que o encerra “A la claire Fointaine”, uma balada simples e pueril que fala do amor cantado por um rouxinol, verdadeiramente deslumbrante !
Aqui fica um excerto:

terça-feira, 23 de outubro de 2007

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Bertone


A homília do Cardeal Tarcisio Bertone em Fátima é, de facto, de grande qualidade, pela actualidade e pela frontalidade como enfrenta a dicotomia/contradição existente entre mundo moderno e Igreja.


Em particular, para o Algarve, Fátima terá, nos próximos 2 anos, um significado especial com a visita da Imagem peregrina a todas as paróquias do Algarve.

Será uma época particular de benefícios extraordinários que será uma pena desperdiçar.


Assim aqui ficam, para mim, os excertos mais significativos deste notável discurso:


estes sinais de Deus – reconhecidos e interpretados por quem de direito – não cessaram de multiplicar-se ao longo destas 9 [nove] dezenas de anos; não último deles, a partida para a Glória do Servo de Deus João Paulo II [segundo] rodeado duma multidão incalculável e com todos no coração enquanto repete para a Mãe de Misericórdia: «Totus tuus… Eu sou todo vosso, ó minha Rainha e minha Mãe, e tudo quanto tenho vos pertence». Hoje, tomados pela maravilha de quantos os viveram e sustentados pela esperança acesa nos corações simples e humildes de quem, à sua vista, acreditara, não podemos deixar de exclamar, num misto de gratidão e confusão: «Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?»
E, se veio ter comigo, manda a boa educação perguntar-lhe: «Que é que Vossemecê me quer? – “É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados” e Ela, tomando um aspecto mais triste, acrescenta: “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido”» (aparição de 13 de Outubro de 1917).
Isto é Fátima, amados irmãos e irmãs: conversão, emenda de vida, deixar de pecar, reparar a Deus ofendido no irmão. Isto é Fátima; não os sinais, ou pelo menos são secundários: passam para deixar lugar ao que significam, isto é, à vida nova de ressuscitados. Por isso, seria insensato continuar indefinidamente a pedir sinais, sem os discernir nem lhes dar crédito; sobre nós, penderia a censura do divino Mestre: «Esta geração perversa e infiel pretende um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas. Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra» (Mt 12, 39-40). O sinal de Deus é a ressurreição de Cristo e nossa: de facto, como ouvimos há pouco na segunda leitura, «a nós, que estávamos mortos por causa dos nossos pecados, [Deus] restituiu-nos à vida com Cristo (…) e com Ele nos ressuscitou» (Ef 2, 5-6). Por isso, «eis o que vos digo e aconselho em nome do Senhor: (…) Deixai-vos renovar no mais íntimo do vosso espírito, adquirindo os hábitos do homem novo criado à imagem de Deus na justiça e santidade verdadeiras» (Ef 4, 17.23-24). Como o Beato Francisco, como a Beata Jacinta… como tantas e tantos outros que se entregaram ao Imaculado Coração de Maria, refúgio e caminho que conduz até Deus.
Com efeito, aqui Nossa Senhora não pediu para ser admirada, invocada, venerada… Quis gente «entregue»; pediu que os corações dos indivíduos, das nações e da humanidade inteira Lhe fossem «consagrados». Aqui desfraldou a sua bandeira que é um símbolo e um programa: o seu Coração Imaculado. Aqui se manifestou o Coração da mais doce das mães, pedindo a todos que unam o seu coração ao d´Ela, para darem ao mundo Jesus Cristo Salvador. E, acolhendo o seu convite, por toda a parte se formaram grupos e comunidades que despertaram da apatia de ontem e se esforçam por mostrar agora, ao mundo, o verdadeiro rosto do cristianismo. No Oriente e no Ocidente, o amor do Coração de Maria conquistou um lugar no coração dos povos e dá-lhes esperança e consolação.
Irmãos e irmãs, vós sois as primícias dessa grande seara aqui hoje consagrada no altar. Quando estendo o meu olhar por esta imensa assembleia à procura dos seus confins, parece-me vislumbrá-los naquela nuvenzinha de Elias (cf. 1 Re 18, 44) que se realizou cabalmente na humilde Jovem de Nazaré, Maria, cheia de graça, cheia de Deus. Foi por obra e graça do Espírito Santo que Ela gerou o Filho do Pai eterno e, por missão recebida na Cruz, Se tornou mãe de todos os redimidos; estes lembram incontáveis gotinhas de água que – atravessadas pela Luz de Cristo e, por Ele, atraídas e agregadas –, formam hoje a coluna de nuvem luminosa de Deus à cabeça da humanidade na sua travessia da história (cf. Ex 40, 38). Povo da Páscoa pelas sendas do mundo, confessamos com Maria que «a misericórdia [de Deus] se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem» (Lc 2, 50), multiplicando os semeadores da esperança e os construtores do Reino de Deus.
E tais sois vós, sacerdotes, cuja ordenação vos concede o poder de dispensar os dons da salvação; vós, consagrados, cujos votos fazem de vós testemunhas privilegiadas do único necessário; vós, fiéis leigos, de cujo seio jorram rios de água viva santificando o mundo nos vossos lares, no vosso trabalho e na sociedade inteira. Queridos peregrinos de Fátima, com grande alegria vos transmito a saudação que Sua Santidade Bento XVI [dezasseis] me confiou para todos vós, a começar pelo Bispo desta amada diocese de Leiria-Fátima, o Senhor Dom Antonio Marto, e terminar nos irmãos e irmãs doentes, que se encontram aqui ou estão unidos connosco pela rádio e a televisão, e cujas intenções são objecto particular das preces diárias do Santo Padre: Como sabem, Deus salvou o mundo numa cruz. O repouso, que não encontrou nos braços desta, deram-lho os braços de sua Mãe. E, no coração da Mãe, brilharam os primeiros alvores da Páscoa. Jesus ressuscitado sai ao encontro dos desanimados e diz: «Assim está escrito que deve ser. Toma a tua cruz e segue-Me!»
Numa carta datada de 4 [quatro] de Maio de 1943 [mil novecentos e quarenta e três], a Irmã Lúcia escreve este «recadito de Nosso Senhor»: Ele «deseja que se faça compreender às [pessoas] que a verdadeira penitência, que Ele agora quer e exige, consiste antes de tudo no sacrifício que cada um tem de se impor para cumprir com os próprios deveres religiosos e materiais» (Memórias e Cartas da Irmã Lúcia, edição do P. António Maria Martins SJ, Porto 1973, pp. 447). Ora, já no Verão de 1916 [mil novecentos e dezasseis], o Anjo ensinara aos pastorinhos: «De tudo o que puderdes, oferecei um sacrifício em acto de reparação pelos pecados com que [o Altíssimo] é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores. (…) Sobretudo aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar». Queridos peregrinos, sem negar o valor dos sacrifícios e penitências voluntárias, sabei que a penitência de Fátima é a aceitação submissa da vontade de Deus a nosso respeito, que se traduz nos nossos deveres de estado. Alguém poderia observar: Mas, a fidelidade aos nossos deveres de estado não é o mínimo que se nos pode exigir? Será possível que uma obrigação tão elementar seja proposta como penitência suficiente, uma penitência salvadora, capaz de afastar os males que incumbem sobre a humanidade?
É possível, porque esta mobilização dos deveres de estado diz respeito a toda a gente. E o Evangelho no-lo mostra: ainda que nós fôssemos o servo com um único talento, isso não poderia servir de desculpa para a inactividade (Mt 25, 24-30). Infelizmente, um grande número de pessoas imagina que a vitória depende essencialmente do talento, da habilidade, do valor dos que escrevem nos jornais, dos que falam nas reuniões, dos que têm um papel mais visível e que seria suficiente animar e aplaudir estes chefes como se anima e aplaude os jogadores no estádio. Não existe erro mais temível e desastroso! Se os soldados algum dia chegassem a pensar que a vitória já não dependia deles mas somente do Estado Maior (com a desculpa de que se compõe de hábeis generais), esse exército marcharia de desastre em desastre, por muito maravilhosos que tivessem sido os planos de combate elaborados pelos seus chefes. Para evitar tal desastre no que se refere ao renascimento do homem para uma sociedade nova, o Céu exige o esforço, até o mais insignificante, dos servos mais humildes, dos servos com um só talento.Assim, face aos pretensos senhores destes tempos (acham-se no mundo da cultura e da arte, da economia e da política, da ciência e da informação) que exigem e estão prontos a comprar, se não mesmo a impor, o silêncio dos cristãos invocando imperativos de uma sociedade aberta, quando na verdade lhe fecham todas as entradas e saídas para o Transcendente; e que, em nome de uma sociedade tolerante e respeitosa, impõem como único valor comum a negação de todo e qualquer valor real e permanente válido… Face a tais pretensões, o mínimo que podemos fazer é rebelar-nos com a mesma audácia dos Apóstolos perante idêntica pretensão dos senhores daquele tempo: «Não podemos calar o que vimos e ouvimos» (Act 4, 20)! E, se vos lançam à cara erros passados ou presentes de alguns filhos da Igreja, peço-vos: fazei penitência e reparai.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

O Senhor dos Anéis


Um dos livros que durante a adolescência sempre tentei ler, sem sucesso, foi a saga do “Senhor dos Anéis” de J.R.R. Tolkien. A razão da minha dificuldade residia no, a meu ver, exagero de descrições que é feito pelo autor, criando um mundo totalmente novo, onde todas as personagens são apresentadas de forma muito completa e exaustiva. A dada altura uma pessoa perdia-se e (volto a dizer), para mim, tornava-se um pouco maçador e nada estimulante.
Quando os filmes apareceram finalmente tive oportunidade de saborear um pouco o gosto dessa saga, escrita por um professor de linguística para os seus filhos menores. É certo que os filmes não são 100% fiéis aos 3 livros da saga mas ainda assim ajudam-nos a ter uma boa ideia da trama e da intenção do seu escritor.
A história chamou-me à atenção por várias razões. Desde logo, o facto de haver um anel que representa o poder supremo e que exerce uma sedução enorme e demolidora sobre qualquer homem que directa ou indirectamente se aproxima dele.
Depois a ideia de haver alguém, Frodo, que precisamente pela sua simplicidade e humildade de coração, é escolhido para o transportar até às fornalhas de Mordor, com vista à sua destruição.
A senda é caracterizada por ínumeras batalhas, onde muitos vão perdendo a vida. Logo, no 1º filme “A Irmandade do Anel”, um dos aliados de Frodo, Boromir caí na tentação de se deixar seduzir pelo poder irradiado pelo anel e, num acto momentâneo de loucura, tenta roubá-lo a Frodo. Ao ver o que tinha feito, caí prostado e, arrependido, acaba por lutar heroicamente até à morte em defesa do amigo Frodo.
Por esse motivo se compreende a pergunta de Frodo a Aragorn depois deste lhe ter relembrado a jura que fez de que o iria proteger.
Frodo pergunta-lhe, “mas e juras proteger-me de ti próprio ?”
Por este motivo, à semelhança dos livros, os filmes abordam duas situações paralelas de guerra e conflito. Uma de guerra exterior, onde se travam violentas e heróicas batalhas e outra de luta interior em que Frodo tenta, a todo o custo resistir ao poder sedutor do anel que carrega à roda do pescoço.
Como se verá, é mais fácil combater um inimigo externo do que as tentações provenientes do fundo de cada um.
Há também uma figura que marca a história do anel, Gollum, um aldeão que se transforma totalmente, até do ponto de vista físico, vivendo uma dependência doentia do anel que venera e o escraviza até à exaustão.
O final é chocante pelo que tem de decepcionante pois, após muitos terem dado a vida para que Frodo pudesse chegar às fornalhas de Mordor, este, num acto de egóismo e fraqueza, acaba por se recusar a destruir o anel. Nesse sentido, o livro é realista uma vez que não escamoteia a natural fraqueza humana e a ideia de que até os heróis podem soçobrar perante a sedução do poder, da arrogância e da soberba.
Frodo falha a sua missão e só a ganância e a dependência doentia do anel é que fazem com que o mesmo acabe por cair na fornalha de Mordor, no dedo de Gollum que morre extasiado de felicidade por o ter finalmente consigo.
“O Senhor dos anéis” tem muito a ver connosco e o mundo em que vivemos. Por alguma razão, já no séc. XVI, Thomas Hobbes dizia “Homo homini lupus”, isto é, o homem é o lobo do homem.


Artigo publicado na edição de Outubro do jornal regional "Notícias de S.Brás"

Estou mais no Algarve pela Vida


Ultimamente tenho-me concentrado mais nos posts no blog "Algarve pela Vida", daí a minha menor produção neste meu blog pessoal.


Por favor, visitem-nos, divulguem-nos e participem nos debates e temas lançados no blog "Algarve pela Vida.

domingo, 7 de outubro de 2007

Não há crianças portuguesas para adoptar ?

Enquanto alguns portugueses decidem realizar abortos e evitar que futuras crianças venham a nascer, muitos casais, angustiados pela dificuldade em adoptar em Portugal, optam pela adopção internacional.

Para mais informações sobre os procedimentos veja-se aqui

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Encosta-te a mim

Cá por casa, eu e a CC, somos fãs desta música.

Jorge Palma volta, no seu melhor, com uma música romântica, enigmática, mas realista, com os pés assentes na terra.

Aqui fica esta obra de arte, para nós, claro.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Não há pachorraaaaaa


Começo a detestar cada vez mais a minha profissão.


Já estou farto desta caricatura que é o nosso sistema judicial.


Hoje, em Loulé, depois de me ter preparado afincadamente para um julgamento; depois de ter almoçado à pressa e das testemunhas terem faltado aos seus empregos, eu e o meu colega fomos chamados ao gabinete do Juíz que nos disse que não ía haver julgamento uma vez que.....



....as salas estavam todas ocupadas!!!


Desperdício de tempo para todos!


E é por isso que não passamos da cepa torta.