Em Espanha, no horário televisivo infantil, as crianças são educadas com sexo, violência e telelixo aos montes.
Situação denunciada pelo prestigiado El País, aqui
Os homens são a coisa mais fantástica que há à face da terra. Mas, por vezes, são umas autênticas mulas porque metem argolada e depois disso, metem argolada outra vez. O grande mal do homem não está na falta de inteligência, está na falta de vontade que se deixa seduzir por essa coisinha doce e melosa, como um pudim. E quando assim é, o homem torna-se naquilo pelo qual se deixa seduzir- um pudim que qualquer colher esquarteja e leva à boca até desaparecer. Perceberam?
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
O país entregue à Socratada
O PSD de Menezes está a fazer uma oposição deplorável.
Se antes Marques Mendes apanhava sovas nos debates com Sócrates na AR, Santana Lopes tem apanhado grandes sovas.
Ainda hoje, vi na tv, no debate do orçamento, o PS a trocidar Santana.
Foi o melhor que podiam ter feito ao PS, colocar Santana Lopes como líder parlamentar. Dar-lhe uma sova acaba por ser uma brincadeira de crianças. Basta irem ao arquivo jornalístico e recolherem meia dúzia de citações de S. Lopes ou de Menezes.
Santana Lopes é muito melhor na comunicação social ou a discursar do que em pleno debate.
Hoje o discurso do líder parlamentar do PS, Alberto Martins, foi demolidor. Até tive pena do PSD.
Assim não vamos lá...
E o PP é a mesma coisa.
Hoje falei com um amigo que conhece bem o PP por dentro e está completamente desmoralizado com o seu partido que acusa de só querer show-off e não apostar nas grandes linhas de acção que caracterizam a verdadeira direita.
Afinal, Portas na versão II é pior do que Ribeiro e Castro e Menezes é muito pior do que Marques Mendes que já de si era mauzinho.
Faltam ideias e protagonistas à direita.
Muita gente do PP e do PSD não se revêem nos seus actuais líderes.
É caso para dizer, quem nos poderá salvar? Ou onde é que isto vai parar?
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Fazer política e votar nos políticos
Via Paulo Marcelo do Cachimbo de Magritte tive acesso a este documento emitido pela Conferência Episcopal Católica Norte Americana, uma Igreja verdadeiramente consciente da importância da acção dos leigos e da responsabilidade dos pastores em os formarem.
De facto, a Igreja norte-americana emitiu uma verdadeira obra-prima sobre temas muito importantes para qualquer cristão.
Para quem está ou gostaria de estar na política, vale a pena ler e reler, aqui.
De facto, a Igreja norte-americana emitiu uma verdadeira obra-prima sobre temas muito importantes para qualquer cristão.
Para quem está ou gostaria de estar na política, vale a pena ler e reler, aqui.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Em cada genuíno acto de amor está todo o sentido do universo
Encontrei estas recentes palavras de Bento XVI que achei particularmente bonitas e impressivas.
Aqui ficam alguns excertos:
Aqui ficam alguns excertos:
Queridos irmãos e irmãs: acolhamos o convite de Cristo de enfrentar os acontecimentos diários confiando em seu amor providente. Não temamos pelo futuro, inclusive quando nos possa parecer sombrio, porque o Deus de Jesus Cristo, que assumiu a história para abri-la a seu cumprimento transcendente, é seu alfa e ômega, o princípio e o fim (v. Ap 1, 8). Ele nos garante que em cada pequeno mas genuíno ato de amor está todo o sentido do universo, e que quem não duvida em perder a própria vida por Ele, a reencontrará em plenitude (v. Mt 16, 25).
A fé que opera na caridade é o verdadeiro antídoto contra a mentalidade niilista, que em nossa época cada vez vai estendendo mais sua influência no mundo.Nos acompanha na peregrinação terrena Maria, Mãe do Verbo encarnado. A ela pedimos que sustente o testemunho de todos os cristãos, para que se apóie sempre sobre uma fé sólida e perseverante.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
OS PECADILHOS DE S.BRÁS
Todos nós sabemos o quanto S.Brás se desenvolveu nos últimos anos. A pacata vida de outrora onde todos se conheciam foi substituída por uma vila em franco crescimento urbanístico, industrial, comercial e cultural. Novas e permanentes construções, em geral, de boa qualidade, mais supermercados, mais bancos, etc...
Com a explosão da construção civil na última década, vieram também para S.Brás novos habitantes, quase sempre, casais jovens, muitas vezes, ainda sem filhos e a trabalhar fora da vila .
Diga-se, aliás, que a excelente localização geográfica de S.Brás de Alportel a poucos minutos da via do Infante e dos grandes centros urbanos envolventes, Loulé, Olhão, Tavira e Faro favorece a vinda desses novos habitantes.
S.Brás passa, pois, a ser uma vila dormitório onde as pessoas vêm essencialmente dormir, embora também já se constate um certo fluxo contrário de pessoas que vêm de Faro, Loulé, etc.. para vir trabalhar a S.Brás.
E as coisas até correm bem enquanto os filhos não nascem. O pior é o que vem a seguir. Até aos 3 anos só a Santa Casa da Misericórdia é que oferece vagas. Porém, a procura excede em muito a oferta disponibilizada por esta nobre instituição e, por isso, são muitas as crianças que ficam de fora. Como, por enquanto, ainda não existem alternativas, a solução acaba por ser sair de novo para Faro, Loulé, Olhão ou Tavira em busca das vagas inexistentes em S.Brás.
Esta situação leva a que esses casais se limitem mesmo a dormir só em S.Brás já que S.Brás nada mais lhes oferece nem em termos de trabalho, nem em termos de apoio aos seus filhos. Trata-se de um problema que não é exclusivo daqui. Infelizmente vivemos num país onde se promove e financia o aborto livre mas depois não se aposta no apoio à infância, através da criação de uma rede pública de ATL’s, creches, jardins de infância, etc..
É sabido que a Câmara Municipal tem um projecto que está já a ser implementado mas que, para além de tardio, é ainda, a meu ver, insuficiente. Seria necessário incentivar e apoiar a iniciativa privada neste campo, onde infelizmente a lei e a Segurança Social também não ajudam tal o número de requisitos e condições necessárias à abertura de um infantário privado.
Por outro lado, em termos de ocupação dos tempos livres, como já ouvi várias pessoas dizerem, S.Brás de Alportel é uma autêntica “pasmaceira”. Embora já existam actividades culturais e desportivas promovidas por várias associações e pela própria Câmara, inexiste ainda uma grande parque infantil para realização de jogos e brincadeiras semelhante ao complexo existente no parque da Alameda em Faro, os programas de cinema infantil, por exemplo, são descontínuos, ao contrário do que sucede com a Câmara Municipal de Loulé onde são permanentes; por sua vez, nas férias a capacidade das piscinas é também insuficiente para a procura, etc., etc.
Estamos perante uma crise de crescimento, onde muito já se vai fazendo, mas onde também muito mais se vai ter que fazer. Caso contrário, muitas das pessoas que antes vieram para cá, perante as fortes carências nesta área (sobretudo na área do apoio à pré-infância, onde 1 ou mesmo, no futuro, 2 instituições de apoio são ainda manifestamente insuficientes em face da procura crescente), ir-se-ão embora.
É pena que tal assim seja e infelizmente já se vai vendo alguns prédios novos com andares por vender e outros com placas a dizer “vende-se”. Faço votos sinceros para que se possa reagir a tempo antes que seja tarde demais.
Artigo de opinião publicado na edição de Novembro do jornal regional "Notícias de S.Brás".
P.S.- Depois da publicação do artigo e porque S.Brás é um meio onde todos se dão e se relacionam como de um família se tratasse, já me cruzei 2 vezes com o Sr. Presidente da Câmara com quem tive oportunidade de falar sobre o tema do meu artigo.
Numa conversa muito cordial, referiu nada poder fazer relativamente à falta de iniciativa privada na criação de creches e infantários privados e deu-me a conhecer algumas facetas e virtualidades das iniciativas camarárias já no terreno ou ainda em curso.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Valkyrie
Finalmente já temos o trailer do filme sobre Claus Von Stauffenberg apesar de todas as polémicas envolvendo Tom Cruise, Valkyrie.
Apesar das "americanises" próprias do filme, já criticadas por um dos filhos deste herói alemão, é importante que o mundo conheça este homem, a sua história e a sua heroicidade.
Trata-se de um oficial alemão que acreditava numa Alemanha forte que servisse de apoio e incentivo a uma nova ordem mundial de progresso e que, quando se apercebeu do rumo que o seu país estava a levar, optou pela via da revolta.
De origem nobre, era profundamente religioso e muito dedicado à família e à sua pátria.
Polémico ou não, aqui fica o trailer:
Apesar das "americanises" próprias do filme, já criticadas por um dos filhos deste herói alemão, é importante que o mundo conheça este homem, a sua história e a sua heroicidade.
Trata-se de um oficial alemão que acreditava numa Alemanha forte que servisse de apoio e incentivo a uma nova ordem mundial de progresso e que, quando se apercebeu do rumo que o seu país estava a levar, optou pela via da revolta.
De origem nobre, era profundamente religioso e muito dedicado à família e à sua pátria.
Polémico ou não, aqui fica o trailer:
Rei D. Juan Carlos
Excelente a reacção do Rei D.Juan Carlos de Espanha ao comportamento mal educado de Hugo Chávez.
Assim se mostra que a nobreza não é só um título, mas é ter princípios, ter categoria humana e moral e é isso que deve caracterizar um nobre e, em particular, um Rei.
Penso que a sua credibilidade e prestígio aumentaram em grande medida com esta atitude.
Por outro lado, há que reflectir mais profundamente no que significa o fenómeno Hugo Chávez.
Na America do Sul continua a haver muita pobreza e falta de equilíbrio na distribuição da riqueza.
Os partidos de direita quando estão no poder não apostam em políticas sociais e a comunidade internacional não apoia o desenvolvimento e o combate às desigualdades.
Depois queixam-se do Hugo Chávez.
Criticas à Igreja Portuguesa
O Papa Bento XVI chamou as coisas pelos nomes, denunciado o excessivo clericalismo da Igreja Portuguesa. uma Igreja que continua a promover a subalternização dos leigos em relação aos "senhores padres".
O resultado está à vista: o descalabro que foi a TVI; o empenho tardio e, em alguns casos, confuso, no último referendo ao aborto; a falta de coragem no assumir posições desconfortáveis; a falta de aposta na formação dos leigos; a ausência dos sacerdotes dos confessionários e da direcção espiritual em detrimento da realização de actividades em outras áreas, etc, etc.
É o Chefe da Igreja que o diz:
"É preciso mudar o estilo de organização da comunidade eclesial portuguesa e a mentalidade dos seus membros para se ter uma Igreja ao ritmo do Concílio Vaticano II, na qual esteja bem estabelecida a função do clero e do laicado, tendo em conta que todos somos um, desde quando fomos baptizados e integrados na família dos filhos de Deus, e todos somos corresponsáveis pelo crescimento da Igreja."
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
O tempo
Infelizmente o excesso de trabalho, as tarefas domésticas e familiares e algumas actividades extra-curriculares têm me mantido um pouco mais afastado das lides místicas.
De qualquer forma, não posso deixar de aqui reproduzir mais um belíssimo post do Fora de Estrutura sobre a temática da nossa vida e da respectiva ligação/integração na nossa relação com o Divino.
Aqui reproduzo-o para dele aprender:
A oração é um precipício, um abismo.De todos os níveis da existência, este não tem um suporte artificial. Não vale a razão, os sentimentos, a poesia. Está para lá do sensível, das aprendizagens, dos dados maneiristas. É uma filiação, uma descoberta pessoal, intíma, de sentido. Não é um desafogo, um vale de lágrimas, enxugar os desabafos. Está antes e depois. Quando rezo estou no tempo que ocupo agora, mas que não é o meu. É uma busca, uma travessa, uma relação. O drama de ser cristão é o drama da oração. De me ligar a Deus a partir do tempo que é o tempo de Deus e da minha provisoriedade. De saber que tudo que aprendi como pessoa e como homem não chega, é parco, sofrível, pequeno. Que os livros da escola, da filosofia, das viagens, do amor e da poesia são sobras. Que aquilo que sou é uma filiação. Que para entrar dentro dos meus actos, das minhas palavras, no ser inteiro, é necessário uma ruptura, falésia aberta. Entrar no oração e na Palavra é o risco, suprema fenda. Mas a história de cada vida é carregada de tojos de cimento, hangares de espera, de solidão e sobras de pão. A dor é não entregar o meu tempo ao tempo que é de Deus. Sentado, na noite funda, no santuário vazio, sobram-me os actos, as cordas da insciência.
De qualquer forma, não posso deixar de aqui reproduzir mais um belíssimo post do Fora de Estrutura sobre a temática da nossa vida e da respectiva ligação/integração na nossa relação com o Divino.
Aqui reproduzo-o para dele aprender:
A oração é um precipício, um abismo.De todos os níveis da existência, este não tem um suporte artificial. Não vale a razão, os sentimentos, a poesia. Está para lá do sensível, das aprendizagens, dos dados maneiristas. É uma filiação, uma descoberta pessoal, intíma, de sentido. Não é um desafogo, um vale de lágrimas, enxugar os desabafos. Está antes e depois. Quando rezo estou no tempo que ocupo agora, mas que não é o meu. É uma busca, uma travessa, uma relação. O drama de ser cristão é o drama da oração. De me ligar a Deus a partir do tempo que é o tempo de Deus e da minha provisoriedade. De saber que tudo que aprendi como pessoa e como homem não chega, é parco, sofrível, pequeno. Que os livros da escola, da filosofia, das viagens, do amor e da poesia são sobras. Que aquilo que sou é uma filiação. Que para entrar dentro dos meus actos, das minhas palavras, no ser inteiro, é necessário uma ruptura, falésia aberta. Entrar no oração e na Palavra é o risco, suprema fenda. Mas a história de cada vida é carregada de tojos de cimento, hangares de espera, de solidão e sobras de pão. A dor é não entregar o meu tempo ao tempo que é de Deus. Sentado, na noite funda, no santuário vazio, sobram-me os actos, as cordas da insciência.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
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