Excelente artigo de opinião sobre os casos de corrupção, crise da democria e crise de valores.
Em castelhano, mas assenta que nem uma luva em Portugal.
Os homens são a coisa mais fantástica que há à face da terra. Mas, por vezes, são umas autênticas mulas porque metem argolada e depois disso, metem argolada outra vez. O grande mal do homem não está na falta de inteligência, está na falta de vontade que se deixa seduzir por essa coisinha doce e melosa, como um pudim. E quando assim é, o homem torna-se naquilo pelo qual se deixa seduzir- um pudim que qualquer colher esquarteja e leva à boca até desaparecer. Perceberam?
domingo, 29 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Jorge Bacelar Gouveia na distrital de Lisboa do PSD
Penso que os militantes eleitores das secções do PSD de Lisboa devem ter o discernimento necessário para se livrar dos habituais caciquismos locais e devem dar o seu voto ao prof. Jorge Bacelar Gouveia que personifica a renovação, a credilidade e a competência que este partido bem precisa.
Espero que os militantes percebam as enormes qualidades e virtudes pessoais deste candidato e lhe dêem uma oportunidade de mostrar o que um novo e renovado PSD pode ainda fazer pelo país mergulhado no PSquistão que a todos nos submerge e sufoca.
domingo, 22 de novembro de 2009
PS quer controlar informação
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Contradições
Nos Prós e Contras de ontem, quando confrontado pelo Pedro Pestana Bastos sobre o seu próprio conceito de "Referendo", Paulo Côrte Real, presidente do ILGA, contra-argumentou que obviamente que o referendo não deve ser aplicado à questão dos direitos das minorias, sob pena de se cair no totalitarismo das maiorias sobre as minorias.
Acho piada que esse argumento seja utilizado agora e que o seu autor nada tenha dito sobre a mesma matéria, a propósito do último referendo sobre o aborto.
É que há que não esquecer que os fetos ou nascituros são também eles uma minoria em face da maioria dos que já nasceram, com a agravante de serem uma minoria vulnerável e indefesa. Entre esta minoria dos nascituros, ao contrário do que acontece com os membros do lobby gay, não existem professores universitários, não existem deputados, não existem jornalistas a escrever em colunas de opinião de jornais diários, não existem bloggers a escrever em blogs a favor das suas causas, não existe ninguém a organizar prémios "Arco-Íris" a favor de quem se tenha destacado pelo apoio aos nascituros, etc.etc.
Assim se vê, o medo que a causa gay tem do referendo. De facto, as pessoas sabem bem que os homossexuais e a homossexualidade é algo de diferente da heterossexualidade, de diferente e de excepcional. Como tal, o que é diferente e excepcional, há-de ter também um tratamento e um regime jurídico diferente e excepcional. Há que não esquecer que não se pode, nem se deve tratar de forma igual, aquilo que é desigual; deve-se, antes, tratar de forma desigual àquilo que é desigual.
Por este motivo, sou contra o casamento homossexual e a favor do referendo e, por isso, também aceitei ser um dos subscritores da petição a favor do referendo.
Acho piada que esse argumento seja utilizado agora e que o seu autor nada tenha dito sobre a mesma matéria, a propósito do último referendo sobre o aborto.
É que há que não esquecer que os fetos ou nascituros são também eles uma minoria em face da maioria dos que já nasceram, com a agravante de serem uma minoria vulnerável e indefesa. Entre esta minoria dos nascituros, ao contrário do que acontece com os membros do lobby gay, não existem professores universitários, não existem deputados, não existem jornalistas a escrever em colunas de opinião de jornais diários, não existem bloggers a escrever em blogs a favor das suas causas, não existe ninguém a organizar prémios "Arco-Íris" a favor de quem se tenha destacado pelo apoio aos nascituros, etc.etc.
Assim se vê, o medo que a causa gay tem do referendo. De facto, as pessoas sabem bem que os homossexuais e a homossexualidade é algo de diferente da heterossexualidade, de diferente e de excepcional. Como tal, o que é diferente e excepcional, há-de ter também um tratamento e um regime jurídico diferente e excepcional. Há que não esquecer que não se pode, nem se deve tratar de forma igual, aquilo que é desigual; deve-se, antes, tratar de forma desigual àquilo que é desigual.
Por este motivo, sou contra o casamento homossexual e a favor do referendo e, por isso, também aceitei ser um dos subscritores da petição a favor do referendo.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Aborto continua a aumentar
TUDO AQUILO QUE OS OPOSITORES DO "NÃO" INVOCARAM A PROPÓSITO DO REFERENDO QUE LIBERALIZOU O ABORTO ESTÁ A ACONTECER:
- O RECURSO AO ABORTO COMO MEIO CONTRACEPTIVO,
- A AUSÊNCIA OU POUCA DILIGÊNCIA NA ADOPÇÃO DE MEDIDAS QUE PREVINAM AS GRAVIDEZES INDESEJÁVEIS
- A NÃO PROMOÇÃO JUNTO DAS GRÁVIDAS DE MEDIDAS DE APOIO ECONÓMICO OU DE INCENTIVO À ADOPÇÃO
domingo, 8 de novembro de 2009
Crepúsculo
A Trilogia da autoria de Stephenie Meyer “Crepúsculo”, “Lua Nova” e “Amanhecer” têm feito as delícias das adolescentes. Trata-se de um fénomeno global de quase histeria colectiva que leva a comportamentos de verdadeira obsessão.
O que tem essa trilogia de tão especial que atraí tanto as adolescentes ? A questão tem o seu quê de interessante se levarmos em consideração que uma das características mais vincadas tanto da actual como das anteriores gerações de adolescentes residia precisamente no total e absoluto desinteresse seja pelo que for. Então porquê o interesse por estes livros ?
Uma das explicações reside na originalidade do argumento e no facto da autoria Stephenie Meyer demonstrar ser uma profunda conhecedora da psicologia feminina com todas as suas contradições e mudanças bruscas de disposição. Quanto ao argumento, os livros abordam a história de uma família de vampiros, os Cullen, que estão totalmente integrados na sociedade. Os mais velhos têm profissões e os mais novos frequentam a escola secundária da zona. Estes vampiros, ao contrário dos habituais, são vampiros bons já que apenas se alimentam de sangue de animais, o que não quer dizer que num momento de maior tentação não o possam fazer também relativamente aos humanos. E é neste contexto que surge a paixão entre um dos vampiros mais novos, Edward e uma adolescente vulnerável e solitária da terra, Bella, filha de pais divorciados.
Stephenie Meyer é uma cristã mormon e, por isso, muitos dos conceitos defendidos pelo cristianismo estão subjacentes no argumento dos seus livros. O conceito de família que se une, em volta de um objectivo comum, o de apoiar um dos seus membros em dificuldade “A minha família não é deste mundo, mas existe no outro, no seu mundo”. Veja-se por exemplo como os Cullen criam um circulo à roda de Bella, quando inesperadamente surgem 3 dos vampiros maus..Também está subjacente uma critica social, quando Edward, usando os seus poderes, diz a Bella que, naquele restaurante, à excepção de uma senhora que estava preocupada com o seu gato, todos os outros estão apenas preocupados com 2 valores: sexo e dinheiro. Destaque-se também a necessidade imperiosa que Edward tem e assume de viver a abstinência no seu namoro com Bella de forma a garantir que não lhe fará mal, transformando-a também em vampiro. Logo aqui, Edward é diferente dos outros. A maioria dos adolescentes procuram consumar o namoro, iniciando as relações sexuais com a sua namorada o mais rapidamente possível, chegando ao ponto de exigir isso como suposta prova de amor. Edward, pelo contrário, inspira e deleita-se com Bella (por ex. o ficar horas só a vê-la dormir), sem ter necessariamente que consumar essa sedução com um acto sexual; é uma possessão interior e platónica que reforça os laços entre ambos; uma espécie de erotismo sublimado.
A Edward é lhe pedido que se auto-controle, assim como a Frodo, do Senhor dos Anéis, é lhe pedido que não se deixe seduzir pelos poderes do anel. Em ambos o auto-controle é o caminho para a felicidade e só se atinge se se seguir o caminho do amor. No caso de Frodo, o amor pelos amigos e pelo seu povo, no caso de Edward, o amor por Bella. Amor esse que é o único caminho de salvação. Diz Bella, parafraseando uma expressão que igualmente se encontra no evangelho, “Para onde é que eu haveria de ir” senão para onde está o amor ? A paixão levada às últimas consequências, se necessário, à morte “Tu és, agora, a minha vida”, diz Bella, enquanto lhe oferece o pescoço para que ele a morda, ao que ele responde com um doce e suave beijo. A paixão é vivida como uma troca de vazios onde um vazio enche o vazio do outro e ao fazê-lo, enche em simultâneo o seu próprio vazio. Estas cenas lembraram-me também as músicas dos Tokio Hotel, “Heilig” (amor sagrado) e Totgeliebt (amor de morte) ambas igualmente veneradas pelas adolescentes. E a conclusão que tiro disto tudo é que apesar do aspecto, por vezes, hirto, seco e vazio de alguns adolescentes reside, lá no fundo, um verdadeiro desejo de romantismo e idealismo e até de utopia que, nós, adultos, infelizmente já há muito tempo perdemos.
domingo, 1 de novembro de 2009
Stº Agostinho de Hipona
Stº Agostinho é, talvez, dos santos mais desconcertantes da Igreja Católica.
Era uma pessoa extremamente inteligente, equivalente ao que seria hoje um professor universitário.
Qual Saramago, olhava para a Bíblia como um livro básico e considerava as parábolas de Cristo medíocres de conteúdo.
Era aquilo a que se chamaria hoje um t.s. (tarado sexual), participava em orgias, era frequentador assíduo de prostitutas e inclusive teve um filho de uma com quem se relacionou mais. Diz-se que era também bissexual e terá mantido relacionamentos homossexuais com alguns dos seus amigos mais próximos.
Nas suas borgas nocturnas, inclusive, no meio de bebedeiras, participou em furtos e, até, em rixas.
A morte de um dos seus companheiros de noitadas, a intercessão da sua mãe, Stª Mónica e a intervenção de Stº Ambrósio, foram determinantes na sua conversão.
Escreveu uma autobiografia intitulada "Confissões", onde chega ao ponto de contar pormenores tais como o ter sido apanhado uma vez, pela mãe, a masturbar-se no banho..
Hoje, é só um dos pilares mais sólidos da teologia ascética e dogmática da Igreja Católica.
Há pouco tempo, foi lançada uma pequena série sobre a sua vida, cujo trailer aqui deixo:
Arquivo histórico visual
A ITN tem disponível na internet um arquivo histórico com pequenos filmes com cenas da primeira metade do século XX.
Alguns podem-se visionar nas suas páginas; outros tem que ser pagos.
Aqui está o link para quem gosta de história contemporânea.
Alguns podem-se visionar nas suas páginas; outros tem que ser pagos.
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