Os homens são a coisa mais fantástica que há à face da terra. Mas, por vezes, são umas autênticas mulas porque metem argolada e depois disso, metem argolada outra vez. O grande mal do homem não está na falta de inteligência, está na falta de vontade que se deixa seduzir por essa coisinha doce e melosa, como um pudim. E quando assim é, o homem torna-se naquilo pelo qual se deixa seduzir- um pudim que qualquer colher esquarteja e leva à boca até desaparecer. Perceberam?
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Guerras da Restauração
sábado, 29 de janeiro de 2011
Aí há dragões
P.S.- Só um esclarecimento "There be dragons" era o que os antigos diziam dos sítios nos mapas que ainda não tinham sido devidamente explorados.
O "cabrão " que há em nós
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
A gestão do papel
Função social da propriedade privada
Óscares: O de sempre.
Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos.
Nada que seja para espantar, tendo em conta que a cultura das artes e, em particular, das artes cinematográficas estão dominadas por gente de esquerda, liberal (no pior sentido) e com uma visão bem horizontal e oca da vida.
Isto mesmo pode-se constatar na escolha para melhores filmes de 2010, na linha, aliás, do que vem sendo seguido nos últimos anos:
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Todas os dias ressuscitamos, de novo.
Senão vejamos.
No sono profundo, também denominado de fase 3:
- O cérebro reduz as suas funções quase ao mínimo, actuando com uma enorme lentidão.
- As frequências cardíacas e respiratórias baixam.
- As temperaturas do corpo baixam drasticamente.
- O corpo entra, em geral, em modo demo e a actividade metabólica é reduzida.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Como ser um bom político
Moura Encantada
Petição contra os exageros dos abortos em Portugal
Hoje, são os próprios médicos que antes defendiam a liberalização do aborto que vêem a público pedir às autoridades que ponham um freio a esta situação de mortandade galopante.
Assim, com o objectivo de pedir à Assembleia da República a reabertura da discussão, está disponível no site www.peticaopublica.com. uma petição denominada Petição Aborto - Vemos, ouvimos e lemos - Não podemos ignorar!
É fácil, basta ir ao site, introduzir o nome completo, nº de BI e confirmar por e-mail.
A outra face de Mourinho
Ver mais aqui (com vídeo)
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Rasto de S. Nuno Álvares de Santa Maria
- Fundação Batalha de Aljubarrota
- Museu Arqueológico do Carmo
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Não a Cavaco Silva
domingo, 16 de janeiro de 2011
D. Fernando I
Entre as figuras da nossa história mais negras, à cabeça, entre outros, destaca-se a figura de D. Fernando I.
Nem as coisas positivas que obteve, tais como a criação da Companhia das Naus, da Lei das Sesmarias ou das muralhas de Lisboa e Porto apagam os efeitos nefastos da sua conduta e personalidade.
Um homem fraco e cobarde que se deixou enfeitiçar pela sedução e pela luxúria. Um novo Herodes que trocou o seu povo e o seu país pelos caprichos da sua mulher. Uma mulher, D. Leonor Teles, que usava a sensualidade como forma de domínio.
E todo um país, uma nação e centenas, senão mesmo milhares, de pessoas sofreram e deram a vida por causa das hesitações, dos disparates e das imprudências deste rei menor.
A escravidão do seu corpo e dos seus instintos era tal que chegou à loucura de matar uma criança recém-nascida, filha da D. Leonor e do amante desta, o Conde Andeiro.
Que a história não se repita e que o seu mau exemplo nos interpele a todos.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Batalha de Valverde
Foi a sua última grande batalha, tendo depois participado apenas em alguns combates mais localizados.
Mas esta batalha é diferente por várias razões.
Primeiro, porque se tratava a bem dizer de uma manobra de diversão. Enquanto o Rei D. João I se dirigia a norte para libertar algumas localidades ainda sob o jugo castelhano, S. Nuno Álvares vai em direcção à Extremadura castelhana numa manobra de diversão mas, ao mesmo tempo, de contra-ataque ou se quisermos de ataque como forma de defesa.
Assim se compreende que ele tenha querido fazer-se notar, tendo inclusive enviado um emissário aos senhores da zona a informar previamente que iria fazer essa incursão militar.
Depois porque, enquanto que na batalha dos Atoleiros e de Aljubarrota é S. Nuno que escolhe o local da batalha, aqui ele acaba por ser surpreendido por uma emboscada que lhe é feita quando as suas tropas iniciam a travessia do Guadiana.
Depois ainda porque sofreu muitas baixas (o próprio S. Nuno sofreu ferimentos), tudo levando a crer que iria perder a batalha, com a agravante de ter abandonado o local de batalha, a meio, para rezar (não sei bem como é que isto é possível, escapulir-se de uma batalha para ir rezar supostamente no meio de uns rochedos quando inclusive aquela zona da extremadura espanhola não me parece que seja montanhosa, mas sim relativamente plana).
Por fim, a sua vitória é um pouco batoteira já que, estando a perder a batalha, optou por atacar uma das frentes castelhanas, onde supostamente se encontrariam as bandeiras mais importantes, tendo o chefe dessa frente, o Mestre de Santiago, sido morto, ao cair do cavalo, o que terá provocado o desnorte das outras frentes que fugiram em debandada.
Segundo este vídeo, a batalha não se dá exactamente em Valverde de Mérida, mas sim entre a povoação de Don Alvaro e o rio Guadiana.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Regionalização
Se for para aumentar despesa pública sou contra
Como a regionalização implicará a criação de mais órgãos directivos, com respectivo staff, assessores, secretários, sub-secretários, etc. etc. etc. lógico é concluir o óbvio que, qualquer pessoa com um mínimo de bom senso, na perspectiva de Rui Rio, deverá ser sempre contra tal aberração.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
O Sem abrigo redimido
P.S.- Entretanto, aconteceu o que já se estava à espera que acontecesse. O pudim não perdoa...
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
domingo, 2 de janeiro de 2011
Os anéis de Nárnia
C.S.Lewis e J.R.R.Tolkien viveram ambos no início do Século XX, ambos participaram na 1ª Grande Guerra Mundial, assistaram aos horrores das trincheiras, da guerra e da morte (Lewis, inclusive, assistiu à morte do seu melhor amigo), assistiram depois ao sofrimento causado pela 2ª Grande Guerra, os bombardeamentos, as familias separadas. Que contributo poderiam estes dois professores universitários de Oxford dar ao mundo e às gerações vindouras para que tais crueldades, fruto da maldade humana, não se voltassem a repetir ?
Ambos criaram, então, dois mundos fantásticos, a terra média e Narnia que enriqueceram com elementos próprios do cristianismo, da idade média, das mitologias gregas e nórdicas e, claro, do mundo das fadas. Aslan (o equivalente ao Gandalf do Senhor dos Anéis) explica a razão de ser destes livros: “Foi por essa razão que vos trouxe até Nárnia, para que, conhecendo-me aqui por algum tempo, me pudessem conhecer melhor lá”. Por isso, para Lewis e Tolkien, os 3 livros da saga do Senhor dos Anéis e os 7 livros dos Contos de Nárnia têm um bilhete de regresso à realidade, não se esgotam apenas na sua leitura.
Muitos livros, estudos e até teses de doutoramento se fizeram sobre estas obras, os seus autores e a sua interligação entre si. Aqui gostaria apenas de focar dois aspectos que ambas têm em comum: O desafio à fragilidade humana e a actuação de acordo com as responsabilidades de cada um.
Em todas estas obras, os seus heróis, à excepção de Gandalf e Aslan, são pessoas com defeitos, falhas e fraquezas. No Senhor dos Anéis, Boromir após ter jurado fidelidade à Irmandade do Anel, num acto de loucura, tenta roubá-lo a Frodo; Theodian deixa-se enfeitiçar pelo seu conselheiro, transformando-se num débil e apático velho e o próprio Frodo, no final, soçobra à sedução do anel, traindo a confiança de todos os que deram a vida por ele. Por sua vez, nos contos de Nárnia, Edmund traí os irmãos e os seus amigos em troca da promessa de um reinado (já dizia a serpente no jardim do paraíso “Sereis como Deuses” e sempre a hipetrofia do eu como ponto de partida para o mal) e de uma caixinha de gostosas delicias turcas e, por causa disso, só o sacríficio de Aslan é que possibilita o seu resgate das mãos da Feiticeira do Gelo (o sacrifício dos inocentes tem o efeito contrário ao da morte, diz Aslan, com inequívoco paralelismo à paixão de Cristo).
Estas personagens, ao longo da narrativa, sofrem tentações e seduções, a atracção do regresso (no caso de Edmund), ou da entrada (no caso de Frodo) aos aparentes e imediatos prazeres proporcionados pelo mal. E aqui constata-se também uma característica própria dos contos de cavaleiros da idade média onde estes são testados, não só fisicamente, mas sobretudo moralmente, com ofertas de domínios e riquezas em troca da sua deserção. No 3º conto “A viagem do caminheiro da Alvorada”, à semelhança do que já acontecera no 2º, Edmund, através de alucinações e pesadelos, é novamente seduzido pela memória da Feiticeira do Gelo que reclama o regresso dos seus foros perdidos. No filme, inclusive, a luta final é feita não contra pessoas ou monstros, mas contra o fumo verde, subtil e penetrante da sedução do mal.
Por outro lado, estes livros fazem a apologia da assunção das responsabilidades de cada um, de acordo com o seu estado e as suas circunstâncias. Não fugir do destino, mas enfrentá-lo é o conselho que o pequeno Ripitchic dá a Estauce quando este decide desertar, no meio do início de uma batalha ou como diz Gandalf “Não nos cabe a nós escolher a época em que nascemos e sim fazer o que pudermos para a remendar”.
sábado, 1 de janeiro de 2011
Hildegarda de Bingen
Falamos quase sempre de Espanha ou Itália como referências do catolicismo, mas esquecemos que países como a alemanha, desde há séculos, viviam e comungavam desse mesmo catolicismo.
O próprio Papa João Paulo II, na sua autobiografia, dizia ter ficado surpreendido quando, em Roma, se cruzou pela primeira vez com seminaristas alemães, porque a impressão que tinha desse país, pelo sofrimento causado nas duas grandes guerras não era positivo (ele não reconhece isto assim de forma tão expressa, mas está implícito nas suas palavras).
Ainda antes de Lutero ter reagido aos abusos dos clérigos com um cisma, na Alemanha católica há 1.000 anos atrás uma mulher ousou desafiar a hierarquia e a corrupção da Igreja católica, chamava-se Hildegarda de Bingen.
P.S.- Ainda sobre a Igreja Católica, este mês, se tudo correr bem, dar-se-à início à instalação do primeiro Ordinarato Católico-Anglicano, em Inglaterra, sendo que os primeiros passos já foram dados hoje mesmo. Assim, em Inglaterra, passarão a existir 3 Igrejas, a Anglicana, a Católica e este Ordinarato que será um misto das duas, mas com ligação a Roma.