Na senda do diálogo entre cultura e fé que o Padre e poeta Tolentino tem vindo, de forma tão excelsa, original, pioneira e diligente, a promover destaque-se o seu último livro "Um Deus que dança" que nos fala de outro mistério, a oração, que é ao mesmo tempo um desafio a todos nós.
Vejam a reportagem que está muito interessante
Os homens são a coisa mais fantástica que há à face da terra. Mas, por vezes, são umas autênticas mulas porque metem argolada e depois disso, metem argolada outra vez. O grande mal do homem não está na falta de inteligência, está na falta de vontade que se deixa seduzir por essa coisinha doce e melosa, como um pudim. E quando assim é, o homem torna-se naquilo pelo qual se deixa seduzir- um pudim que qualquer colher esquarteja e leva à boca até desaparecer. Perceberam?
quinta-feira, 30 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
Casas valem o valor da avaliação do banco
Se estas 7 sentenças começarem a fazer jurisprudência nos tribunais superiores, vai ser uma autêntica revolução nos tribunais...
segunda-feira, 20 de junho de 2011
A Vila Cosmopolita
A reportagem radiofónica "A Vila Cosmopolita", da Antena 1, é uma autêntica obra-prima do jornalismo radiofónico; um excelente trabalho de reportagem e montagem da autoria dos jornalistas Cristina Pinto e Luis Rocha sobre a diversidade cultural e a integração social de estrangeiros residentes no concelho de S.Brás de Alportel.
A primeira vez que a ouvi, vinha a conduzir, de carro, entre S.Brás de Alportel e Faro e encantou-me logo pela sua qualidade e pela forma tão fidedigna como consegiui reproduzir aquilo que efectivamente se sente neste concelho: um espírito forte de solidariedade e comunidade.
Lembro-me que poucos dias depois comentei este facto com o presidente da comissão política concelhia do PSD e agora fiquei a saber que esta reportagem foi objecto de um (mais do que merecido prémio).
Na impossibilidade de a reproduzir aqui na íntegra, deixo um pequeno excerto que encontrei no You Tube.
A primeira vez que a ouvi, vinha a conduzir, de carro, entre S.Brás de Alportel e Faro e encantou-me logo pela sua qualidade e pela forma tão fidedigna como consegiui reproduzir aquilo que efectivamente se sente neste concelho: um espírito forte de solidariedade e comunidade.
Lembro-me que poucos dias depois comentei este facto com o presidente da comissão política concelhia do PSD e agora fiquei a saber que esta reportagem foi objecto de um (mais do que merecido prémio).
Na impossibilidade de a reproduzir aqui na íntegra, deixo um pequeno excerto que encontrei no You Tube.
domingo, 19 de junho de 2011
Propriedade privada: Entre o privilégio e a liberdade
Acabei este fim de semana de ler o livro "Propriedade privada: Entre o privilégio e a liberdade", de Miguel Nogueira de Brito, da colecção "Ensaios da Fundação" Francisco Manuel dos Santos.
Em geral, devo dizer que achei o livro intragável. Mesmo para mim, jurista, o livro é muito maçador, perdendo-se em labirintos teóricos com pouca ou nenhuma utilidade prática.
Há um excesso de precupação pela necessidade de apresentar definições e hipóteses de qualificação ou entendimentos sobre a natureza jurídica de certas situações.
É um pesadelo muito chato de ler. Isto sem demérito para o seu autor que me parece um jurista muito esforçado.
Mas, de facto, nos dias de hoje, uma das causas da crise do Direito e da Justiça é precisamente o tempo que se perde com teorizações e sistematizações que, na prática, servem para muito pouco.
Resta salientar, de positivo, o último parágrafo do livro que resume algo que me parece óbvio e redundante, mas que talvez fosse bom relembrar sobretudo aos adeptos do Bloco de Esquerda e do PCP :
"(...) que o princípio da comunidade corresponde ao ponto a partir do qual a função social da propriedade deixa de incumbir ao legislador e passa a constituir um imperativo ético individual" (Pág. 128).
Em geral, devo dizer que achei o livro intragável. Mesmo para mim, jurista, o livro é muito maçador, perdendo-se em labirintos teóricos com pouca ou nenhuma utilidade prática.
Há um excesso de precupação pela necessidade de apresentar definições e hipóteses de qualificação ou entendimentos sobre a natureza jurídica de certas situações.
É um pesadelo muito chato de ler. Isto sem demérito para o seu autor que me parece um jurista muito esforçado.
Mas, de facto, nos dias de hoje, uma das causas da crise do Direito e da Justiça é precisamente o tempo que se perde com teorizações e sistematizações que, na prática, servem para muito pouco.
Resta salientar, de positivo, o último parágrafo do livro que resume algo que me parece óbvio e redundante, mas que talvez fosse bom relembrar sobretudo aos adeptos do Bloco de Esquerda e do PCP :
"(...) que o princípio da comunidade corresponde ao ponto a partir do qual a função social da propriedade deixa de incumbir ao legislador e passa a constituir um imperativo ético individual" (Pág. 128).
sábado, 18 de junho de 2011
O efeito da crise económica e da justiça nos advogados
Cada vez mais, tanto eu, como a esmagadora maioria dos meus colegas, nos queixamos de que, com a presente crise económica e da Justiça:
- Trabalhamos mais, porque há mais casos de insolvências, dívidas não pagas, créditos por executar, penhoras, crimes relacionados com falta de pagamentos de IVA e à Segurança Social, etc...
- Trabalhos por menos preço, porque a maioria dos nossos clientes são pessoas que estão a atravessar dificuldades financeiras e económicas e, mantendo a necessidade do recurso a um advogado, não têm com que o pagar. Com a agravante da Segurança Social, neste momento, estar a rejeitar e a indeferir a esmagadora maioria dos pedidos de protecção jurídica e apoio judiciário o que obriga pessoas pobres a terem que ir a tribunal como se de pessoas ricas se tratassem..
- Trabalhamos também por menos dinheiro porque sabemos que a relação custo/eficácia é desfavorável uma vez que os tribunais e a Justiça só funcionam, cumprindo o objectivo para que foram criados, por mero acaso ou ou coincidência rara de factores.
Por outras palavras, eu pelo menos, não me sinto à vontade de pedir grandes quantias por algo que sei que é uma roleta russa, onde até a causa judicial mais sólida pode descambar em nada (com a agravante de terem que se pagar custas astronómicas por se ter sequer ousado ir a tribunal). Infelizmente, o sistema judicial actual, da forma como está a funcionar não nos permite assegurar que numa situação normal "2+2 são 4" e eu pelo menos não me sinto à vontade por cobrar quantias por processos (mesmo os sólidos) em cujo desenlace prático eu próprio não ponho as mãos no fogo.
É o resultado do estado deplorável a que a nossa Justiça chegou.
Espero que a nova ministra da Justiça que conhece bem as deficiências internas deste sistema, tenha coragem e os meios para alterar o que tem de ser alterado.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Mudar mentalidades em Portugal
"(...) Poderemos então ver as pessoas a serem voluntariamente pontuais, vestirem-se condignamente para atenderem os seus clientes, atenderem os telefones quando eles tocam em vez de os deixarem tocar, responderem aos mails e à cartas atempadamente, reclamarem polidamente os seus direitos sem abusarem deles, colocarem os seus deveres à frente dos seus direitos, pagarem lealmente os seus impostos quando eles não forem devorados pelo despesismo corporativo, respeitarem gentilmente a lei quando ela se fizer respeitar com celeridade.
Essa é a disciplina da liberdade: a disciplina do trabalho, da poupança, do investimento, servindo os outros e ao mesmo tempo tentando melhorar a nossa própria condição"
Essa é a disciplina da liberdade: a disciplina do trabalho, da poupança, do investimento, servindo os outros e ao mesmo tempo tentando melhorar a nossa própria condição"
João Carlos Espada
Público 13 de Junho de 2011
Comentário:
Há quem diga que a nossa maneira de ser está relacionada com as nossas idiossincracias, em particular, os efeitos do clima. Por isso, os europeus do sul seriam mais desordenados e desleixados e os do centro e norte da Europa mais trabalhadores, mais metódicos e organizados.
Mudar este contexto pode ser difícil, senão mesmo impossível, mas nada que não se pudesse tentar.
domingo, 12 de junho de 2011
Aqui reside a autoridade da Igreja Católica
Quando se fala da crise de vocações, veja-se esta reportagem com um jovem e bem parecido frade que se lança no meio da selva timorense no apoio aos mais pobres dos pobres, tuberculosos e deficientes mentais.
sábado, 11 de junho de 2011
Sobre a importância do descanso em S. Tomás de Aquino
«Assim como o homem precisa de repouso para refazer as forças do corpo, que não pode trabalhar sem parar, pois tem resistência limitada, proporcional a determinadas tarefas, assim também a alma, cuja capacidade também é limitada e proporcional a determinadas operações. Portanto, quando realiza certas atividades superiores à sua capacidade, ela se desgasta e se cansa, sobretudo porque nessas atividades o corpo se consome juntamente, pois a própria alma intelectiva se serve de potências que operam por meio dos órgãos corporais. Ora, os bens sensíveis são conaturais ao homem. Por isso, quando a alma se eleva sobre o sensível para se dedicar a atividades racionais, gera-se aí certa fadiga psíquica, seja nas atividades da razão prática, seja nas da razão especulativa»
In 2º artigo da Questão 168 da parte II-II, da Summa theologica, de S.Tomás de Aquino
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Alertas ao novo governo PSD/PP
Por fim, o país viu-se livre do PS de Sócrates e temos, de novo, uma maioria de direita no governo. Em teoria, todos nós deveríamos aprender com os erros do passado para que possam ser evitados no futuro. Mas, infelizmente, po regra, não é isso que acontece. O que se fez mal no passado é muito provável que volte a passar-se no futuro porque a carne é fraca e as tentações são muitas. A este propósito recordo que também o PSD e o CDS/PP estiveram associados a fenómenos de clientelismo político, muitos e abastados jobs for the boys, suspeitas de financiamento ilícito dos partidos, etc., etc.
Sucede que, como disse e bem o prof. Marcelo Rebelo de Sousa, este próximo de governo tem de ser o melhor, em termos de competência e rigor, desde o 25 de Abril e dos melhores desde a fundação de Portugal. Assim sendo, existem uma série de questões que, a meu ver, devem ser enfrentadas e resolvidas de forma corajosa doa a quem doer:
1)A ideia de que um “tacho” no sector público é o melhor que poderá acontecer a alguém porque garante estabilidade com pouco trabalho e altas compensações deve ser substituído pela ideia de que o melhor é estar no sector privado, a contribuir para o aumento da riqueza nacional, promovendo actividades que enriquecem o país e agindo de forma livre na sociedade civil, sem estar dependente ou condicionado por compadrios ou grupos mais ou menos sinistros (Neste sentido dou aqui o péssimo e vergonhoso exemplo que PS e PSD deram, aqui no Algarve, na luta pelo cargo vago na Algar. Vergonhoso e deplorável !)..
2) Os cargos devem ser atribuídos de acordo com o mérito e a competência técnica de cada um e só muito excepcionalmente é que devem ser atribuídos aos “boys”, e aqui apenas nos casos dos cargos em que, além da competência técnica, seja fundamental uma preponderante componente de confiança política. (Veja-se o caso da TAP que só começou a melhorar a sua situação quando em vez de “boys” se foi buscar, ao Brasil, um técnico reputado, experiente e altamente competente).
3)Promover a união e a concertação. Hoje e sempre, a gestão de recursos humanos é muito, muito complicada porque cada pessoa age e pensa de forma diferente. Se já num casamento, entre 2 pessoas, por vezes, o relacionamento é complicado, imagine-se num governo com centenas de pessoas e, ainda pior, numa coligação com pessoas de partidos diferentes. Por isso, há que agir com bom senso e com um forte sentido de Estado, sabendo obedecer e secundar aqueles que estão em melhores condições para decidir.
4)Por fim, há que aproveitar, para em parceria com o novo PS e com os parceiros sociais, alterar a Constituição e o regime político-administrativo (extinguir os governos civis, atribuir lugares vazios, na AR, aos votos em branco, reduzir o nº de deputados, reforçar os poderes e independência dos orgãos de supervisão, etc.) e reformar, de vez, a Justiça que se encontra num estado miserável.
Chegámos ao fim da linha. Por isso, não podemos, de todo, perder esta última oportunidade.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
No dia da criança, as virtudes da família
Já sabemos que neste DIA 1 de JUNHO todos falarão das Crianças!
Em vésperas de eleições, será certamente arma política para alguns, que não deixarão de as beijar e festejar em público para aparecerem nas televisões e ficarem bem nas imagens! Ouviremos as habituais promessas vãs de bem-estar e protecção, palavras vazias de circunstância e veremos balões e presentes a serem distribuidos, a troco do sorriso fácil das crianças. Nos recreios das escolas, como sempre, ecoarão os risos de meninos e os mais bonitos e espertos serão filmados nas suas brincadeiras, ou em sábios discursos, quando mais crescidos.
Mas para outros, porventura não-políticos, será também dia de manifestar dor e indignação, pois não podem calar a verdade real do aborto, perante uma sociedade cega, manipulada, enganada e guiada por cegos, que só vêem e compreendem o que querem ver e compreender...e nada querem ouvir.
Disse o Poeta que “ o melhor do mundo são as crianças”, dizem as mulheres que não conseguem ter filhos “ eu dava tudo para ter um filho”, e “Conseguimos! vamos ser Pais, que maravilha!” dizem os casais à 1ª análise e à 1ª eco das 6-13 semanas...quando finalmente conseguem a gravidez tão desejada...
Simultaneamente porém, assistimos a realidades bem diferentes:
- Mais de 19,6 milhões de euros já foram gastos pelo Estado português a pagar abortos, usados como anti-conceptivos desde a sua despenalização...
- mais de 15.000 crianças abandonadas, ou retiradas a famílias problemáticas, estão neste momento institucionalizadas, mas gostariam de ter uma família e não têm, nem vão ter, na sua maioria...
- mais de 65% de casais divorciam-se anualmente, nestes últimos anos de que há notícia, deixando atrás de si, um rasto de sofrimento e traumas entre os filhos...
- foram-nos prometidos 150.000 novos postos de trabalho ainda não há muito tempo, e acabamos de mão estendida à Europa e América, com mais de 750.000 desempregados, quantos deles pais e mães de família a passarem muito mal neste momento...
Por isso neste Dia da Criança, a APFN convida-vos a todos, com ou sem família numerosa, a verem o seu novo video e a reflectirem!
É hora de inverter estas situações!
Cada um de nós pode fazer alguma coisa no seu pequeno metro quadrado de acção! Podemos ajudar os nossos filhos a serem mais felizes.
Comecemos pelo namoro e pelo diálogo em casal.
Preparemo-nos para resistir às dificuldades em casal. Não nos separemos aos primeiros desacordos e dificuldades. Aprendamos a comunicar. Sejamos solidários. Amemos melhor os nossos filhos! Merecem-no!
Famílias mais felizes transformarão uma sociedade cinzenta e triste numa sociedade mais alegre e mais saudável!
Apostar na Família é construir o Futuro!
Lisboa, 1 de Junho de 2011
APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Rua José Calheiros, 15
1400-229 Lisboa
Tel: 217 552 603 - 919 259 666 - 917 219 197
Fax: 217 552 604
A importância do sono
Las alteraciones de sueño son uno de los problemas de salud que más preocupan a la población. De hecho, un 40% de las personas tiene problemas de sueño en algún momento de su vida.
A pesar de que a veces no le demos importancia, dormir es fundamental para que muchas funciones fisiológicas se llevan a cabo correctamente como el crecimiento, la inmunidad o la memoria.
Dormi bien es fundamental para vivir mejor.
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