segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Pequeno texto sobre S. Nuno de Santa Maria


Pequeno texto sobre D. Nuno Álvares Pereira, agora S. Nuno de Santa Maria, da autoria de D. Duarte Nuno, redigido ainda antes da canonização.

Aqui

P.S.- E aqui uma das últimas edições da estória de D.Nuno d'Alvares.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Portugal- o tesouro onde vivemos

Porque o país é muito bonito, importa circular este filme pelos amigos em todo o Mundo!

Ainda se fazem coisas muito bonitas entre nós!

O filme de promoção turística "Portugal, the beauty of simplicity", foi premiado no sábado, dia 2 de Julho, na Polónia, no Film, Art & Tourism Festival.

Produzido pela Krypton, foi distinguido em Varsóvia na categoria "The best film promoting country, region or city" com o segundo prémio, entre 220 filmes candidatos.

O autor da música é Nuno Maló.

Esta música está nomeada para os Jerry Goldsmith Awards 2011 na categoria de "Best Promotion Score"

Em tempos de crise e talvez de baixa auto-estima, é sempre bom rever e valorizar o que temos entre nós.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Padre Júlio Tropa


Padre Júlio Tropa
No passado dia 25 de Janeiro, faleceu em Faro o Padre Júlio Tropa, pároco de Estói e Sta Bárbara de Nexe. Tal como se esperava, o seu funeral foi invadido por um mar de gente que enchia a Igreja, o adro e as ruas adjacentes. Essas pessoas conheciam bem o Padre Júlio, cada uma delas teria certamente muitas histórias concretas para contar, histórias de proximidade em que o Padre Júlio sempre surgia como um amigo, mais do que como “o pároco”. Tinha uma enorme capacidade de acolhimento.
No dia do seu funeral, o seu povo estava na rua e foi lá que o Padre Júlio sempre o encontrou. O Papa João Paulo II dizia "O homem é o caminho da Igreja" e foi isso que o Padre Júlio fez, conviveu, almoçou, jantou, confidenciou, ajudou, reconciliou, acolheu, sorriu, bebeu, comeu, ouviu com todos os que ali estavam. Dava-se aos outros e, por isso, conquistava facilmente todos quantos com ele se relacionavam.
Foi para a rua, para o meio da rua. Não se conteve à sacristia da sua Igreja, nem muito menos a um clericalismo balofo. Foi à vida, ao encontro das pessoas aí onde elas estão, no seu trabalho, na sua casa, no meio da sua família, se alguém estava desempregada procurava arranjar-lhe trabalho; se alguém estava sem lar ou creche para um familiar, arranjava uma vaga; procurava reconciliar casais desavindos e quando não estava a ajudar alguém, estava a convencer alguém a ajudar o próximo. Ninguém poderia ficar parado.
O Padre Júlio era simultâneamente um activista que não parava quieto e ao mesmo tempo alguém bafejado pelo dom da mansidão e da paz, sempre tranquilo, com um sorriso nos lábios, mesmo no meio das maiores tribulações e dificuldades. Se o dia tivesse 72 horas, ainda assim, não lhe chegaria para tratar de todos os assuntos não só relacionados com as actividades sociais onde estava envolvido, mas também no acompanhamento às pessoas e às famílias.
Também eu tenho algumas histórias engraçadas que se passaram comigo. Quando se cruzava comigo, dizia sempre o mesmo que provavelmente diria a tantas outras pessoas “Miguel, preciso de ti”. Lembro-me, em particular, há um par de anos atrás, ele ter-me telefonado a meio da manhã a pedir-me um favor. Disse-lhe que estava a trabalhar, em casa, num assunto de tribunal e que, naquele dia, não me dava muito jeito ir ao seu encontro. Respondeu-me logo, “então se não te importares vou aí a tua casa”. Era assim despachado, pragmático e eficaz. É claro que lhe disse que sim e quando chegou vi que, afinal, o favor não era para ele mas para uma outra pessoa que ele estava, nesse momento, a ajudar.
Dele recordo também o conselho que me deu, a propósito do meu casamento, parafraseando que procurasse cuidar sempre o “sacramento das pequenas coisas”
Era também conhecido por facilitar o acesso aos sacramentos, dispensando inclusive os chamados cursos de preparação, embora não o fizesse como regra, mas por excepção.
O padre Júlio era filho único e não deixou praticamente familia natural mas, como disse o Senhor Bispo do Algarve, na missa fúnebre, deixou uma enorme familia adoptiva. No final do funeral, notava-se o carinho das mulheres de Sta Bárbara que, de forma determinada, pegaram nas dezenas de ramos de flores que estavam no adro da Igreja, e em fila, cada uma levando o seu ramo, acompanharam o cortejo. Também chamou à atenção o pormenor dos muitos balões brancos lançados pelo grupo de jovens da sua paróquia. À medida que o caixão descia de volta à terra, os balões subiam na diagonal em direcção ao Céu. Estava tudo dito.
Não foi um funeral piegas. Foi um funeral, com fado, música, a sua preferida ("Deus de Amor"), poemas e um piropo muito bem escrito por uma representante dos seus paroquianos.
No Céu, o padre Júlio intercederá certamente quer pelo bom sucesso das suas obras sociais, quer pela felicidade daqueles que baptizou, crismou e casou.

Artigo publicado na edição de Fevereiro do "Noticias de S.Brás"

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Balanço de 5 anos de aborto livre em Portugal

1. Desde 2007 realizaram-se em Portugal mais de 80 mil abortos legais “por opção da mulher”;

2. A reincidência do aborto tem vindo a aumentar consideravelmente. Em 2010, houve 4600 repetições de aborto, das quais mil representaram duas ou mais repetições;

3. As complicações do aborto legal para a mulher têm vindo a aumentar todos os anos, registando-se mesmo uma morte em 2010 (facto que não acontecia desde 1994);

4. A intensidade do aborto é maior nas mulheres mais instruídas, com idades compreendidas entre os 20 e os 35 anos;

5. Desde o primeiro ano da implementação da lei houve um aumento de 30% no número de abortos por ano (15 mil no primeiro ano e 19 mil nos últimos anos);

6. Desde os anos 80, Portugal acumula um défice de 1.200.000 nascimentos, necessários para assegurar a renovação das gerações e a sustentabilidade do País. Desde 2010 que esse gap não é compensado pela emigração.

7. Os dados do aborto fornecidos pela Direção Geral de Saúde têm vindo a perder transparência e rigor: não há relatórios semestrais desde 2009 e a informação contida nos relatórios é menor desde 2007.

Fonte: Federação Portuguesa pela Vida


Aborto2007_2012

P.S.- Dedico este "balanço" a todos os que com o seu "sim" contribuiriam para o assassinato de 80.000 seres vivos.

O voto

E se a tua mulher/marido, de repente, perdesse a memória e, olhando para ti, tu já nada representasses para si e se, pelo contrário, o ex-namorado voltasse às redondezas.
O que fazer ?
Na véspera do dia de S.Valentim, eis um filme sobre "voltar a conquistar" a pessoa com quem nos comprometemos a viver até ao resto da nossa vida.
Giro!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

A crise de 1383/1385

Sobre a crise de 1383/1385, sobre a qual deixo aqui 2 power-points muito bem feitos, não deixa de ser interessante comparar as razões económicas que estiveram subjacentes à expansão ultramarina com as mesmas razões que estão, agora, subjacentes à necessidade de uma aposta forte nas exportações






Do desânimo à esperança

Penso que o texto do Livro de Job que nos foi proposto este fim de semana pela Liturgia Católica adequa-se muito bem ao contexto de crise, desânimo e quase depressão que muitas pessoas estão agora a atravessar:
Job tomou a palavra, dizendo:
«A vida do homem sobre a terra, não é ela uma luta?
Não são os seus dias como os de um assalariado? Como um escravo suspira pela sombra, e o jornaleiro espera o seu salário, assim eu tive por quinhão meses de sofrimento, e couberam-me em sorte noites cheias de dor.
Se me deito, digo: ‘Quando chegará o dia?’ Se me levanto: ‘Quando virá a tarde?’ E encho-me de angústia até chegar a noite. Os meus dias passam mais rápido que a lançadeira e desaparecem sem deixar esperança.
Lembra-te de que a minha vida é um sopro, e os meus olhos não voltarão a ver a felicidade".
Job 7,1-4.6-7.
Este contexto acaba por ser inevitável e, por vezes, até necessário para que tomemos consciência que o dinheiro, os bens pessoais, os luxos são caducos, perecíveis e não conduzem à felicidade.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Sobre o desperdício do Estado Português

Blogue sobre o desperdício e despesismo do Estado Português. Aqui
Assim, se vê onde se desbarata o dinheiro dos nossos impostos.