segunda-feira, 28 de maio de 2012

Portugal Romano

Através do Pedro Picoito, encontrei esta revista on line sobre Portugal Romano.

Muito interessante e bem feita !

terça-feira, 22 de maio de 2012

Palestra do prof. Peter Colosi sobre SEXO, na UCP

Finalmente alguém católico a falar publicamente sobre sexo:

domingo, 20 de maio de 2012

Participação da Plataforma Algarve pela Vida na 3ª Caminhada pela Vida


Livros sobre Lisboa

Para quem é um apaixonado sobre a cidade de Lisboa, como é o meu caso, aqui fica uma lista de livros à venda só sobre Olisipografia.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Sobre a tradição da "cunha" em Portugal

Uma breve resenha por Pacheco Pereira aqui.

Sem esquecer que o próprio Marquês de Pombal acedeu ao seu 1º cargo público através de uma "cunha"

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Gestão desastrosa

Vivemos anos de uma gestão desastrosa que nos conduziu à situação de hoje.
Lembro-me de uma altura dizer que o Governo tinha um discurso complemente irrealista: já toda a gente via o país a afundar e este continuava a dizer que não, que a situação estava controlada.
Tivemos uma gestão danosa e isso provocou danos irremediáveis.
Aliás, estamos neste momento a pagar a factura dos erros do passado.

Fátima Barros
Directora da Católica Lisbon School of Business
Fonte: RR

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O Padre Arsénio faleceu


O padre Arsénio faleceu.

Cerca de 4 meses depois da ida para o Céu do Padre Júlio Tropa, o Algarve perde mais um grande sacerdote que deixa obra feita.

Lembro-me do padre Arsénio quando há cerca de 30 anos chegou a Portimão com a incumbência de fundar uma segunda paróquia para a cidade de Portimão.

E ele como bom Jesuíta que era, fê-lo com autêntico espírito de missão.

Lembro-me a este propósito do início do filme “A Missão” em que um Jesuíta, com uma enorme paciência, sobe uma enorme escarpa rochosa para ir ao encontro da evangelização das tribos da Amazónia.




O padre Arsénio chegou a Portimão com uma mão à frente e outra atrás.

Começou por chocar algumas pessoas ao aceitar misturar-se com os pescadores no caís a carregar caixas de peixe para poder suprir ao seu sustento.

Alguns chamavam-no “o cigano” pela tez mais escura da sua pele. Mas ele não se importava e lançou-se à vida e à evangelização com uma força e uma dinâmica que ninguém o fazia parar.

Lembro-me das primeiras Missas, num armazém junto ao bairro dos pescadores. Lembro-me do fervor das suas homilias e da rapidez com que fugia no final da Missa para a porta da rua para poder cumprimentar, um a um, todas os presentes.

Lembro-me da forma como atraía os jovens e se misturava com eles, criando grupos activos e muito unidos. Tinha uma predilecção pelos jovens e movimentava-se no meio deles como se fosse mais um, rapidamente ganhando a sua confiança, estima e amizade.

Ninguém o parava e, assim, foi criando obra atrás de obra. Cada vez mais e cada vez maiores.

A Igreja de N. Sra do Amparo, o Centro Paroquial, a rádio Costa D’Oiro.

Foi ele que enterrou a minha avó materna com palavras muito gentis, apesar da pouca simpatia do meu avô pelo “cigano”.

Depois reencontrei-o novamente a propósito do referendo sobre a legalização do aborto. Fiquei espantado por o ver como mero jornalista no dia do lançamento do “Grupo Cívico Algarve pela Vida” e eu e outras pessoas criticaram-no porque, em plena campanha, dava voz a pessoas do sim ao aborto e a pessoas do não, em vez de tomar partido contra o aborto. De facto, ele tomou partido contra o aborto mas entendia que a rádio, apesar de pertencer à Diocese, deveria respeitar a liberdade de opinião e de expressão e que tinha de ouvir sempre a parte contrária ainda que tomasse partido por um dos lados.

Depois do referendo e da campanha quando muitos que fizeram campanha com o “Algarve pela Vida” pelo “não” parece que se esqueceram do tema da defesa da vida, ele, ao invés, convidou-me 1º para uma entrevista e depois para um programa de rádio que, desde há quase 3 anos, está no ar, todos os dias da semana.

Quando lhe perguntei se tinha alguma coisa a dizer sobre o conteúdo da nossa rubrica dizia “deixo-vos um cheque em branco”.

Em Fevereiro de 2011, convidámos o Padre Arsénio para agradecer a rúbrica diária que nos ofereceu na rádio “Costa D’Oiro” e ele lá apareceu, com o seu colarinho, sinal da sua doença. Mostrou-nos as instalações do Centro Social , cheio de entusiasmo e ideias para o futuro, parecia uma criança “aqui faz-se isto, mas ainda se vai fazer aquilo”. A sua cabeça estava cheia de projectos e iniciativas.

Nesse dia contou-nos que há uns tempos atrás num encontro de jovens, perguntou o que é que eles achavam ser mais importante e que um deles respondeu “defender a vida” e que ele tinha ficado impressionado com essa resposta e nós também.

Entre o padre Arsénio, falecido hoje e o padre Tropa, falecido em Janeiro passado há um denominador comum:

Estavam na vida e no meio da vida mas com os olhos no Céu para onde, com muita alegria certamente, terão ido e sido recebidos em grande festa.


"Milagre do Sol" em 2011 e 2012




Uma auréola em volta do sol emocionou os peregrinos que este domingo estiveram no santuário de Fátima.

O fenómeno repetiu-se, ainda que com menor intensidade. No ano passado milhares de fiéis contemplaram uma auréola à volta do sol, num fenómeno que encontra explicação na ciência.

Este domingo a auréola voltou a brilhar em volta do sol, emocionando muitos dos presentes, que entendem o acontecimento como um sinal divino.

Segundo a ciência o facto é provocado pela luz refletida nos cristais de gelo da atmosfera, a grande altitude.

In A Bola

terça-feira, 8 de maio de 2012

Um pouco de Céu



"Não devemos procurar o Céu por cima das nuvens.
Quandos nos dedicamos a Deus na sua glória e ao próximo em necessidade, quando fazemos a experiência da alegria do amor, quando nos convertemos e nos reconciliamos com Deus... surge então o Céu"
«Não é Deus que está no Céu; o Céu é que está em Deus.»
Youcat 518

Da estupidez laboral


            O Governo PSD/PP tem vindo a dizer-nos que, mais importante do que injetar capital na economia e nas empresas (capital que o Estado não tem tem, diga-se), é apostar em reformas estruturais.            

Para o governo estas reformas estruturais devem observar dois requisitos: reduzir os custos e aumentar ou, pelo menos, facilitar a produtividade ou operacionalizar melhor a atividade económica.

Eu diria, porém, que uma reforma ainda mais audaz e corajosa, além das estruturais, passaria pela reforma das mentalidades, em particular, na área laboral.

Há uns meses atrás uma equipa de um canal de tv nipónico veio a Portugal para fazer uma reportagem sobre o resgate da Troika. O jornalista foi, por sua vez, entrevistado por um canal português e dizia que uma das coisas que mais o surpreendeu foram as manifestações dos trabalhadores à porta dos locais de trabalho ou na via pública. Esta, dizia, é uma realidade impensável no Japão e explicou. No Japão, o patrão sente uma enorme responsabilidade não só pelo sucesso da sua empresa, mas também pelos trabalhadores e as suas famílias. Quando a sua empresa tem sucesso, não é só o patrão que tem sucesso, são todos os seus trabalhadores que actuam como um todo, quase como uma família. Por outro lado, os trabalhadores sentem também a responsabilidade do seu contributo para o êxito da empresa e daí que se esforçam por manter altos indíces de produtividade e assiduidade. O fracasso laboral quer por parte do patrão, quer por parte do empregado podem inclusive, em casos extremos,  levar a situações de suicidio, o famoso Hara-Kiri.

Ao contrário do que se vê em Portugal e em outros países, no Japão não há uma lógica do patrão explorador que tenta “chupar o sangue e devorar a carne” dos seus trabalhadores para, deste modo, poder aumentar ainda mais a sua riqueza e o seu lucro ganancioso, nem há a lógica dos trabalhadores que se sentem a escória deste mundo, oprimidos e amargurados, reclamando mais salário, menos tempo de trabalho, menos pressão para atingirem objectivos e serem mais produtivos à custa da sua vida pessoal. Esta lógica é completamente absurda e estúpida. Só um patrão imbecil ou uns trabalhadores ideologicamente fanáticos é que poderão achar que essa lógica de conflito e guerrilha trará, a longo prazo, alguma vez eficácia ou riqueza.

Na linha do que se passa no Japão, há uma corrente na área da gestão de empresas que felizmente tem vindo a ganhar adeptos sobretudo em escolas de MBA e pós-graduação, tais como a IESE em Espanha, a AESE em Portugal, Georgetown, nos EUA, entre outras, segundo a qual a lógica inteligente de lidar com a relação laboral passa pela mentalização de que o seu maior activo é o factor humano, isto é, a sua força de trabalho e que esta tem de estar motivada e em sintonia com o bater do coração da empresa, os seus sucessos, os seus fracassos, as suas perspectivas, etc..E, nesta linha, a informação períodica, a promoção de atividades extra-laborais de carácter lúdico ou sócio-caritativo, ou a participação nos lucros da empresa são elementos que contribuem para que o trabalhador sinta que não é uma mera peça de uma engrenagem e que se reconheça a importância recíproca uns dos outros.

Emilio Duró, um dos mais brilhantes e talentosos especialistas em matéria de formação (vale a pena ver no Youtube algumas das suas conferências) para a motivação de recursos humanos vai mais longe e diz mesmo que um trabalhador deve ter tempo para a sua família, deve apostar na estabilidade familiar, emocional e pessoal porque isso favorece a empresa e, desta forma, patrão e empregados funcionam como uma simbiose. Alguém que está bem consigo, torna a empresa melhor.

            Quando é que perdemos, pois, a mentalidade parola das guerrinhas laborais e apostamos numa visão mais integral onde o factor humano esteja no centro e seja finalidade da atividade das empresas ? 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Delinquente político

"A oposição desapareceu. O PS não existe, nem sei o que é aquilo. O líder não tem carisma, não sabe o que há-de fazer, está condicionado pelo acordo com a troika. E sucede a um delinquente político chamado Sócrates, o pior exemplo que jamais, na História de Portugal, foi dado ao país

: ir para Paris tirar um curso de “sciences po”, depois daquela malograda licenciatura – à qual não dou a menor importância, pois há muitos excelentes políticos que não são licenciados. O engenheiro Sócrates foi o pior que a política pode produzir. Depois de tantos processos em que mentiu, aldrabou, não depôs, ninguém percebeu o que se passou com o Freeport, os portugueses perguntam-se onde foi ele buscar dinheiro para estar em Paris. Quem é que lhe paga as despesas e o curso? A esquerda socialista tem ali este belo exemplar a viver no 16ème, e um sucessor que não inspira ninguém.
O PCP vive num mundo antes da queda do Muro de Berlim, e o Bloco de Esquerda habita em Marte."


Fonte: Maria Filomena Mónica