De acordo com o que aqui se diz, Sócrates aumentou a dívida de cada português em 93%...
Em 2009, foi o zé povinho que votou nele porque não gostavam do aspeto da Manuela, não foi ?
Os homens são a coisa mais fantástica que há à face da terra. Mas, por vezes, são umas autênticas mulas porque metem argolada e depois disso, metem argolada outra vez. O grande mal do homem não está na falta de inteligência, está na falta de vontade que se deixa seduzir por essa coisinha doce e melosa, como um pudim. E quando assim é, o homem torna-se naquilo pelo qual se deixa seduzir- um pudim que qualquer colher esquarteja e leva à boca até desaparecer. Perceberam?
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
A Igreja Católica está ultrapassada e caduca ?
O Arcebispo de Nova Iorque e Presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, Cardeal Timothy Dolan, respondeu com simplicidade e precisão, baseado na vida cotidiana, àqueles que afirmam que que a Igreja é "anacrônica" ou está "fora de moda".
Na mais recente publicação de seu blog pessoal no site da Arquidiocese de Nova Iorque, o Cardeal respondeu às críticas que dizem que a Igreja deve "colocar-se ao dia com as novas épocas ou vai perder fiéis!"
Com um claro tom de ironia, o Cardeal comenta que também uns dizem que o Papa Juan XXIII ia iniciar algumas mudanças com o Concílio Vaticano II para "colocar a Igreja em dia", mas que o "indeciso" Paulo VI e "o polonês de mente fechada" João Paulo II, e o "autoritativo Panzerkardinal" Joseph Ratzinger, agora Bento XVI, "arruinaram tudo com seu conservadorismo!"
A seguir o Cardeal explica que o Papa João XXIII reuniu o Concílio para debater a melhor forma de transmitir a fé "sem comprometer ou diluir sua integridade. E, de acordo aos ensinamentos do mesmo Concílio, é o Papa, unido aos Bispos da Igreja, que proporcionam a genuína interpretação do significado do Concílio".
O Cardeal explica logo que o que deve adequar-se aos tempos é a forma que a fé é apresentada e que a missão da Igreja e seus ensinamentos não devem ser alterados, mas devem estar conformes à Revelação de Deus na Bíblia, ao direito natural, aos ensinamentos de Jesus e ao Magistério da Igreja (os ensinamentos do Papa e dos bispos).
Para deixar ainda mais claro que os ensinamentos da Igreja não estão "fora de moda", o Cardeal põe três exemplos concretos.
O primeiro se refere à convivência antes do matrimônio e a vida sexual ativa, que segundo a Igreja pertence apenas ao âmbito do matrimônio. "Tal afirmação, como sabem, é qualificada de tola, imprática e repressiva".
Entretanto, prossegue o prelado, "não foi um jornal católico –a não ser justamente o contrário– o New York Timas (que no dia 15 de Abril de 2012) informou as sombrias estatísticas de como a convivência antes do matrimônio gera altos graus de infelicidade marital e divórcio!"
O segundo caso é o de uma mulher que procura o seu pároco para pedir consolo porque agora não pode ficar grávida porque, segundo o seu médico, durante 15 anos tomou a pílula anticoncepcional, um tema com o qual alguns se burlavam da Igreja. "A mulher mesmo conclui que o respeito da Igreja pela integridade natural do corpo não está para nada ‘ultrapassado’".
O terceiro caso é um homem que se aproxima do próprio Cardeal para contar-lhe o seu drama: está velho, sozinho e vai morrer. Deixou a sua esposa e filhos uma década atrás, procurou dinheiro, prestígio, propriedades e uma esposa mais bonita e mais jovem. Anos atrás ele se burlou do sacerdote que lhe advertiu sobre os perigos de "adorar o dinheiro e o prazer".
"E agora –diz o Cardeal Dolan– o homem está morrendo sozinho, recordando as palavras de Jesus: ‘De que serve ao homem ganhar o mundo inteiro se ao fazê-lo perde seu alma?’ O homem admite que, no final das contas, a Igreja tinha razão".
O Arcebispo assinala que "a Igreja ‘não está fora de foco’, mas ao contrário se encontra no meio de tudo e bastante mais adiante de nós porque tem os olhos na eternidade. É uma mãe amorosa e sábia, fundada sobre Aquele que é ‘o Caminho, a Verdade e a Vida’".
"Ela, a Igreja, não tem que mudar de perspectiva, mas nós temos que mudar de vida. Esqueçam-se de ‘adaptar-se aos novos tempos’ no que diz respeito à fé e à moral. Em vez disso ‘coloquem-se em dia com o eterno!’, conlcuiu"
Daqui
Na mais recente publicação de seu blog pessoal no site da Arquidiocese de Nova Iorque, o Cardeal respondeu às críticas que dizem que a Igreja deve "colocar-se ao dia com as novas épocas ou vai perder fiéis!"
Com um claro tom de ironia, o Cardeal comenta que também uns dizem que o Papa Juan XXIII ia iniciar algumas mudanças com o Concílio Vaticano II para "colocar a Igreja em dia", mas que o "indeciso" Paulo VI e "o polonês de mente fechada" João Paulo II, e o "autoritativo Panzerkardinal" Joseph Ratzinger, agora Bento XVI, "arruinaram tudo com seu conservadorismo!"
A seguir o Cardeal explica que o Papa João XXIII reuniu o Concílio para debater a melhor forma de transmitir a fé "sem comprometer ou diluir sua integridade. E, de acordo aos ensinamentos do mesmo Concílio, é o Papa, unido aos Bispos da Igreja, que proporcionam a genuína interpretação do significado do Concílio".
O Cardeal explica logo que o que deve adequar-se aos tempos é a forma que a fé é apresentada e que a missão da Igreja e seus ensinamentos não devem ser alterados, mas devem estar conformes à Revelação de Deus na Bíblia, ao direito natural, aos ensinamentos de Jesus e ao Magistério da Igreja (os ensinamentos do Papa e dos bispos).
Para deixar ainda mais claro que os ensinamentos da Igreja não estão "fora de moda", o Cardeal põe três exemplos concretos.
O primeiro se refere à convivência antes do matrimônio e a vida sexual ativa, que segundo a Igreja pertence apenas ao âmbito do matrimônio. "Tal afirmação, como sabem, é qualificada de tola, imprática e repressiva".
Entretanto, prossegue o prelado, "não foi um jornal católico –a não ser justamente o contrário– o New York Timas (que no dia 15 de Abril de 2012) informou as sombrias estatísticas de como a convivência antes do matrimônio gera altos graus de infelicidade marital e divórcio!"
O segundo caso é o de uma mulher que procura o seu pároco para pedir consolo porque agora não pode ficar grávida porque, segundo o seu médico, durante 15 anos tomou a pílula anticoncepcional, um tema com o qual alguns se burlavam da Igreja. "A mulher mesmo conclui que o respeito da Igreja pela integridade natural do corpo não está para nada ‘ultrapassado’".
O terceiro caso é um homem que se aproxima do próprio Cardeal para contar-lhe o seu drama: está velho, sozinho e vai morrer. Deixou a sua esposa e filhos uma década atrás, procurou dinheiro, prestígio, propriedades e uma esposa mais bonita e mais jovem. Anos atrás ele se burlou do sacerdote que lhe advertiu sobre os perigos de "adorar o dinheiro e o prazer".
"E agora –diz o Cardeal Dolan– o homem está morrendo sozinho, recordando as palavras de Jesus: ‘De que serve ao homem ganhar o mundo inteiro se ao fazê-lo perde seu alma?’ O homem admite que, no final das contas, a Igreja tinha razão".
O Arcebispo assinala que "a Igreja ‘não está fora de foco’, mas ao contrário se encontra no meio de tudo e bastante mais adiante de nós porque tem os olhos na eternidade. É uma mãe amorosa e sábia, fundada sobre Aquele que é ‘o Caminho, a Verdade e a Vida’".
"Ela, a Igreja, não tem que mudar de perspectiva, mas nós temos que mudar de vida. Esqueçam-se de ‘adaptar-se aos novos tempos’ no que diz respeito à fé e à moral. Em vez disso ‘coloquem-se em dia com o eterno!’, conlcuiu"
Daqui
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Não temos capacidade mental para estar no Euro
"Estar no Euro implica não gastar mais do que se tem e apostar na produtividade.
No primeiro caso para evitar que o Estado se endivide para além do sustentável.
No segundo porque só o aumento da produtividade garante aumentos contínuos de salários.
O problema é que o país não está preparado para isso. Nem quer aprender.
Veja-se quanta gente, nos três partidos do Poder, continua a pedir mais tempo para cumprir o défice. Esquecendo que mais tempo significa mais dívida.
E veja-se quanta gente defende aumentos salariais sem crescimentos de produtividade, que só geram défices comerciais brutais e desemprego elevado.
Portugal não tem nem políticos nem cidadãos preparados para estar no Euro"
Camilo Lourenço
Jornal de Negócios
domingo, 16 de setembro de 2012
Sistema caduco
Voltámos à política dos pequeninos.
Afinal, por detrás de um Passos Coelho e de um Paulo Portas, lá no fundo, lá no fundo há sempre um...Sócrates.
Passos Coelho não hesitou em anunciar medidas como se fosse o Rei Sol, eu quero, posso e mando. Esqueceu-se que o povo está em carne viva, esqueceu-se que o povo está mal habituado e ainda vive dormente e em ressaca pela febre consumista do último decénio, esqueceu-se que o povo é sensível, esqueceu-se que há gente, neste momento, a passar muito mal.
As medidas até poderiam ser as mesmas mas teriam que estar amparadas num diálogo social que foi cortado logo à cabeça, ainda que, no final, a decisão fosse a inicialmente adoptada.
Paulos Portas faz o seu joguinho e o joguinho do seu partido, com um pé dentro e outra fora. Um pé dentro porque lhe sabe bem ter os seus "boys" alimentados e nos vários cargos de assessores e demais tachos. Com um pé fora porque se a coisa correr mal, sempre pode saltar e dizer que até nem concordava nada com as politicas do governo de que fazia parte.
A política no seu mais baixo nível. A "porca" de que falava Ramalho Ortigão. A "garotada" como lhe chama Medina Carreira. A podridão das moscas que mudam para que o resto fique todo na mesma.
Na Europa passa-se o mesmo, cada um a fazer pela sua vidinha.
Este sistema está caduco. Esta Constituição deixou de servir. Estes protagonistas não servem.
sábado, 15 de setembro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
O fim da esperança ?
"Poucos políticos têm posto os interesses do país à frente dos seus. Desde 2008 que tem sido uma demência. Teixeira dos Santos aumentou então os funcionários públicos para ganhar as eleições em 2009. Cavaco Silva devia ter obrigado a um Governo de coligação depois dessas eleições. José Sócrates jamais deveria ter negociado o PEC IV sem incluir o PSD. O PSD não devia ter tombado o Governo. E assim se sucedem os erros em que sacrificam o país para não perderem a face, as eleições ou a briga de ocasião. O que vai agora o PS fazer? E Paulo Portas? E o Presidente da República, vai continuar a furtar-se ao papel para que foi eleito?
(....)
Esta guerra não é para perder. Assim ela será perdida. Não há mais sangue para derramar. E onde havia soldados já só estão as espadas".
Pedro Santos Guerreiro
Jornal de Negócios
(....)
Esta guerra não é para perder. Assim ela será perdida. Não há mais sangue para derramar. E onde havia soldados já só estão as espadas".
Pedro Santos Guerreiro
Jornal de Negócios
domingo, 9 de setembro de 2012
Os perigos da Ryan Air
Ainda bem que há umas semanas atrás, quando voei com a Ryan Air, não sabia ainda desta notícia
Embora já desconfiasse, diga-se...
Embora já desconfiasse, diga-se...
Um novo paradigma
Nos
últimos 25 anos assistimos à queda de dois muros, o de Berlim, simbolo do
comunismo e o da Lehman Brothers, simbolo do delírio bancário e financeiro que
caracterizou a época áurea do capitalismo exacerbado.
De facto, os bancos e as financeiras
apelaram a um consumismo desenfreado das pessoas, na ânsia do ter mais coisas,
uma casa mais confortável e com mais comodidades, um carro de maior cilindrada
e de marca mais vistosa, etc. Já sabemos no que deu este delírio. Agora com os
bancos a necessitarem de ajuda, que os países e os consumidores endividados
acordaram da ilusão em que viveram, cabe-nos a todos pagar a factura da crise,
apertando o cinto cada vez mais. O que é certo é que toda esta nova conjuntura
está a criar um novo paradigma social, económico, e financeiro.
Ao nível social, verificamos que uma
das consequências da crise actual reside no agravamento da (já anteriormente
existente) crise demográfica, com a redução do número de nascimentos, com
consequências graves ao nível quer da sustentabilidade do sistema de
contribuições para a Segurança Social, quer da colocação de professores em
virtude da diminuição drástica da população escolar. Outra das consequências,
ao nível social, reside no recurso a novas formas de solidariedade, com
particular destaque para as trocas directas, entre pessoas e famílias de bens,
serviços ou alojamentos. Livros, roupas, brinquedos, material informático,
móveis, electrodomésticos, etc. incluem-se nesta nova forma de transferência de
bens, utilidades e serviços que, ainda assim, tem de ser mais aperfeiçoada,
apesar do muito que já se avançou nesta área na internet e através das IPSS’s.
O reforço dos laços familiares é curiosamente outra das consequências a que
estamos a assistir como consequência da crise verificando-se, por um lado, a
diminuição do nº de divórcios e, por outro, a manutenção (ou regresso) dos
idosos às suas casas de família. O recurso ao crédito agilizava o divórcio,
permitindo a aquisição de novas casas, acompanhada pela troca de parceiro.
Agora, mesmo os casais que vivem com problemas conjugais entre si, tentam
ultrapassá-los, havendo uma maior tolerância e compreensão de forma a manterem
a solidez económica da família. O “El Dorado do céu na terra” oferecido por
financeiras e bancos ajudava a incutir nas pessoas a ideia de que também no seu
relacionamento afectivo seria possível encontrar um parceiro melhor, com menos
defeitos e mais qualidades, tal como acontece com os carros, telemóveis e pc’s,
e se fosse necessário refazer a vida, lá estaria o banco para oferecer mais um
crédito.
Ao nível económico, verificamos quer
o encerramento de muitas empresas, quer a sua reconversão apostando em outros
nichos de mercado e reduzindo pessoal. A ideia de produzir bens, casas,
eletrodomésticos, carros, entre outros em catadupa promovendo o desperdício e o
endividamento, era claramente um exagero, aliás, chocante se pensarmos que em
outras partes do mundo mais desfavorecidas, em particular no hemisfério sul,
muitos morriam com a falta do que outros,em países do hemisfério norte,
esbanjavam.
Esta nova conjuntura, para uns,
convida ao desemprego ou ao trabalho em part-time ou com horário reduzido, uma
vez que as exigências de produção não serão tão grandes enquanto que, para
outros, implicará trabalhar mais horas e mais intensamente. Com menos trabalho
ou mais trabalho por menos preço, também o Estado sofre porque recolhe menos
impostos e caímos num circulo vicioso.
O mais chocante é que
quer os bancos, quer uma minoria de milionários continuam a abusar da sua
sorte, tentando obter mais rentabilidade, ainda que à custa da miséria dos outros.
Por isso, sobre estes há que ter a coragem de também adoptar medidas.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
A entrega da casa ao banco para saldar dívidas
"A entrega da casa ao banco e a sua aceitação deve saldar o créditos (...)
Estas decisões dão um relevo importante à justiça, que não pode ser cega e que tem a obrigação ética de corrigir os factores de distorção provocados pela crise de que os bancos são os principais responsáveis.
Esta orientação jurisprudencial está certa e vai ter um forte impacto ao nível económico e social, expondo, como é de justiça, também as instituições bancárias às desvalorizações do mercado imobiliário."
In Correio da Manhã, 26 de Abril de 2012
Juiz Desembargador Rui Rangel
Em Espanha, a jurisprudência superior acabou por anular as decisões dos tribunais de 1ª instância que decidiram neste sentido.
Em Portugal, já há alguns tribunais de 1ª instância a defender esta posição, resta saber como é que o Supremo Tribunal de Justiça irá decidir quando lhe chegar às mãos os recursos dos bancos a este novo entendimento.
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