Os homens são a coisa mais fantástica que há à face da terra. Mas, por vezes, são umas autênticas mulas porque metem argolada e depois disso, metem argolada outra vez. O grande mal do homem não está na falta de inteligência, está na falta de vontade que se deixa seduzir por essa coisinha doce e melosa, como um pudim. E quando assim é, o homem torna-se naquilo pelo qual se deixa seduzir- um pudim que qualquer colher esquarteja e leva à boca até desaparecer. Perceberam?
domingo, 29 de dezembro de 2013
domingo, 22 de dezembro de 2013
sábado, 23 de novembro de 2013
Os ciganos
O recente episódio da criança
supostamente raptada por uma família de ciganos gregos veio, de novo, relançar,
agora a nível mundial, o problema dos ciganos e da sua integração ou
desintegração nas comunidades envolventes. O jornal “The New York Times”, no passado dia 19 de Outubro, fez uma
reportagem sobre esta questão num artigo polémico intitulado “Os ciganos são
primitivos ou só pobres” (“Are the Roma Primitive or Just Poor?”). O
artigo começa por narrar episódios onde ciganos surgem como criminosos,
ladrões, manipuladores de crianças e, até, como raptores e questiona se alguma
vez se conseguirão integrar na sociedade ocidental.
Se fizermos um inquérito em Portugal
ou em S.Brás de Alportel sobre o que os cidadãos pensam dos ciganos, não haverá dúvidas que as
respostas serão maioritariamente negativas. E tal sucede não só por uma questão
de discriminação racial mas sobretudo por episódios concretos onde todos
directa ou indirectamente já se viram envolvidos ou tiveram conhecimento. A
ideia generalizada é que os ciganos, com origem na India e actualmente
estimados em cerca de 11 milhões, são um
povo que não gosta de trabalhar e vive da burla e da apropriação do património
de terceiros, através de pedinchice, burlas, mentiras e até roubos. Em Portugal,
entre outras, acusa-se este povo de recorrer abusiva, reiterada e deliberadamente
ao rendimento social de inserção, além do roubo de metais ou alfarrobas. Isto
entre muitas outras coisas.
Tem-se
também a ideia que as crianças ciganas não frequentam a escola ou, se o fazem,
têm um aproveitamento muito baixo, que muitos ciganos passam o dia sem fazer
nada e que se esforçam com vista à sua inclusão profissional ou económica e
ainda que a maioria não cuida da sua higiene pessoal. Também é certo que algumas
das tradições ancestrais do povo cigano não ajudam à sua integração social e
económica. No outro dia, um cigano pedía-me uma esmola para si e para a sua
família numerosa e dizia-me que, por o seu pai ter morrido, não podia trabalhar
durante cerca de 2 anos até completar o seu luto, o que, em tempos de crise,
não deixa de chocar.
Porém,
penso que não devemos tomar o todo pelas partes. Há muitos ciganos que,
mantendo o respeito pelas suas tradições, estão relativamente bem integrados,
têm uma apresentação e higiene bastante razoável, senão mesmo,normal e vivem do
seu trabalho honesto. O problema é que fica-se com a ideia que estes são apenas
a excepção que confirma a regra.
Mas, se olharmos com melhor atenção,
podemos concluir também que alguns dos hábitos do povo cigano são claramente um
contributo para a actual sociedade decadente dos nossos dias. Destes
contributos, destaco 3: (1) O seu conceito de família, sólido, onde há uma
inter-ajuda e sentido de unidade quer no interior da família, quer entre famílias
(V.g. Quando alguém nasce, vai a família toda para o hospital; quando alguém
morre, toda a família vai e fica no cemitério, por vezes, durante vários dias;
quando alguém é julgado ou preso, toda a família está presente para mostrar a
sua solidariedade). Isto pode ser um grande exemplo para a nossa sociedade que
abandona idosos em lares e onde as taxas de divórcio se mantêm altas. (2) A sua
relação descomplexada com a natureza e o desprendimento de luxos e bens de
segunda e terceira necessidade. Por fim, (3) o respeito pelas tradições,
simbolos de um passado que se torna presente e que tem por quase sagrado o
papel e a função dos antepassados e ascendentes. Também isto se perdeu por
completo na cultura ocidental onde tudo é relativo e opinativo e perdeu-se
completamente o sentido da memória.
Acredito, pois, na integração entre a comunidade
cigana e a sociedade onde se insere e penso que S.Brás de Alportel é um bom
exemplo dessa integração, mas também reconheço que ainda muito caminho a
percorrer e cada um tem que respeitar e inevitavelmente adaptar-se um pouco ao
outro.
O meu artigo de Novembro do mensário "Notícias de S.Brás" Miguel Reis Cunha
O meu artigo de Novembro do mensário "Notícias de S.Brás" Miguel Reis Cunha
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
sábado, 16 de novembro de 2013
Associação Algarvia cristã de defesa do ambiente
Esta associação com sede no Barlavento Algarvio tem feito um trabalho pouco conhecido do grande público mas extraordinário e de grande importância.
Eis o exemplo do que se pode fazer de positivo por um mundo melhor !
Eis o exemplo do que se pode fazer de positivo por um mundo melhor !
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Curso de Teologia em Faro
A não perder esta iniciativa da associação de defesa do património cultural e ambiental de Faro 1540. As sessões serão nos dias 25 (2ª feira) e 27 de Novembro (4ª feira) e 2 de Dezembro (2ª feira). Inscrições por e-mail
domingo, 20 de outubro de 2013
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Era uma vez
Era uma vez……uma semente que
cresceu e depois se tornou uma flôr.
Era uma vez……um óvulo que foi
fecundado e multiplicou-se e nasceu em flôr
Era uma vez……um pássaro que saíu
do ninho, deu umas voltas pelo ar e voltou
Era uma vez……umas formigas que
trabalharam e trabalham todos os dias sem parar
Era uma vez……uma criança que
despertou de manhã e deu bom dia ao dia que nasceu
Era uma vez……um homem que acordou
muito cedo e foi trabalhar
Era uma vez…uma senhora que
cortava centenas de fatias de fiambre no supermercado
Era uma vez……uns senhores que,
todos os dias, recolhiam o lixo dos contentores
Era uma vez……um cão que se
deitava no colo do dono sempre que o via a chegar
Era uma vez……um cágado que se
escondia debaixo da água do aquário
Era uma vez……uma avó que todos os
dias levava o lanche ao neto depois da escola
Era uma vez……dois rapazes que
trabalhavam durante a noite a fazer pão para vender
Era uma vez……um estudante que
estudou e tirou boas notas
Era uma vez…….um grupo de amigos
que, à noite, levava café quente a um mendigo
Era uma vez……um doente terminal
que despediu-se dos seus e partiu a sorrir
Era uma vez……um par de dançarinos
que foram campões nacionais de dança
Era uma vez……uma árvore que é das
mais antigas do nosso país e do mundo
Era uma vez……uma flôr que cheira
bem
Era uma vez……uma abelha que
procurava algo junto a uma pequeno caixote
Era uma vez…….o céu que fez
desenhos bonitos com as nuvens
Era uma vez……uma lua com cara de
pessoa
Era uma vez…….o mar onde brilha o
sol
Era uma vez…….uma menina que
abraçou um senhor que lhe levou roupa e comida
Era uma vez……..um pai que levou
uma flor à mulher que acabou de ser mãe
Era uma vez…….um recém-nascido
que apertou com as suas mãos o mindinho da mãe
Era uma vez…….um pássaro que
cantava a meio do dia
Era uma vez……..um homem que se
lançou ao mar vestido num dia de calor e voltou
Era uma vez…….uns pescadores que
colheram as redes cheias de peixes
Era uma vez…….um agricultor que
lutou com abelhas para apanhar uma melancia doce
Era uma vez…….alguém que despiu
um sobreiro e o deu a outro alguém para se vestir
Era uma vez…….um menino a brincar
num escorrega
Era uma vez…….duas inglesas a
saborearem um chá
Era uma vez…….duas cegonhas a
fazerem um ninho no cimo de uma chaminé
Era uma vez……..pessoas a andar ao
fim de dia, com roupas de ginástica
Era uma vez…….um pai que ensinou
o filho a apertar os sapatos
Era uma vez…….alguém que
agradeceu, de manhã, ao sol por ter nascido
Era uma vez…….2 que se casaram e
morreram abraçados
Era uma vez…….um rapaz que tirava
fotografias às coisas bonitas
Era uma vez…….uma sala da creche
em que todos parecem-se com bonecos de peluche
Era uma vez…….uma cara cheia de
rugas, cabelos brancos e histórias para contar
Era uma vez…….uns cantores que
cantavam para outros os ouvirem
Era uma vez……alguém que lavou a
cara e os dentes e fez a barba
Era uma vez……uma mulher-a-dias
que se despedia com um “Deus o acompanhe”
Era uma vez, um país, um mundo
onde tudo aquilo que é normal, habitual, natural, bom não é contado, nem é
noticiado e, no entanto, tudo isto acontece perto de nós, na nossa vila ou ao
nosso redor só que ninguém conta “Era uma vez” porque muito simplesmente não há
tempo para nada e um dia o tempo foi-se, vai-se e não volta mais.
Era uma vez…….. o que estava à
minha frente
domingo, 6 de outubro de 2013
A censura anti-vida
José Ribeiro e Castro
Avenida da Liberdade, 2013-10-05
Hoje, estive na Caminhada pela Vida, organizada em apoio da Iniciativa de Cidadania Europeia UM DE NÓS. Vi, portanto, com os meus olhos. Ninguém me contou. Vi.
Entre o Marquês de Pombal e o Rossio, em Lisboa, desfilaram mil a duas mil pessoas. Afirmaram o direito à vida e promoveram em Portugal uma petição dirigida à Comissão Europeia, que, para ser válida e eficaz, tem de reunir um milhão de subscritores nos 28 países da União Europeia até 1 de Novembro próximo. O ambiente foi de festa e alegria, com muitos, muitos jovens a participar. Houve um pequeno comício no final, no Rossio. As imagens falam por si. (ver aqui)
E, amanhã, domingo, 6 de Outubro, decorre em todo o país o dia nacional de recolha de assinaturas na petição UM DE NÓS, como aí foi anunciado e promovido.
Estive a ver o Telejornal da RTP-1. Nem uma notícia, nem um segundo de atenção.
Fui espreitando o que se passaria no Jornal da Noite da SIC e no Jornal das 8 da TVI. Confirmei, depois, com amigos. Idem. Nem um segundo. Nada.
Fui espreitando o que se passaria no Jornal da Noite da SIC e no Jornal das 8 da TVI. Confirmei, depois, com amigos. Idem. Nem um segundo. Nada.
Silêncio. Omissão. Ocultação. Censura. Para quem se informa pela televisão, nada aconteceu.
Receio que, na imprensa, o mesmo irá acontecer. A agência Lusa fez uma notícia pelos mínimos, tendo deflaccionado os participantes para 500 pessoas, número que depois é replicado por todos os outros. Ainda assim, obrigado Lusa! Pois quase que aposto que essa notícia não sairá em nenhum jornal. Apenas a RR - Rádio Renascença lá esteve e tem reportado alguma coisa. No mais, é o férreo império da Censura.
Receio que, na imprensa, o mesmo irá acontecer. A agência Lusa fez uma notícia pelos mínimos, tendo deflaccionado os participantes para 500 pessoas, número que depois é replicado por todos os outros. Ainda assim, obrigado Lusa! Pois quase que aposto que essa notícia não sairá em nenhum jornal. Apenas a RR - Rádio Renascença lá esteve e tem reportado alguma coisa. No mais, é o férreo império da Censura.
E, todavia, vi nos telejornais:
- Longas reportagens sobre a "manifestação" e provocações do movimento Que Se Lixe a Troika, que, na Praça do Município, não juntou mais de 20 pessoas! (Também o vi com os meus olhos, pois também lá estive, de manhã, nas cerimónias do 5 de Outubro, onde isto aconteceu.)
- A reportagem de uma manifestação com 100 pessoas em homenagem aos bombeiros, que se desenrolou do Marquês de Pombal para a Assembleia da República. (Também apoio a indignação pela muito baixa participação nesta outra manifestação, merecidíssima, mas que pouca divulgação tivera.)
No processo de desenvolvimento da Iniciativa de Cidadania Europeia UM DE NÓS, dei também duas conferências de imprensa na Assembleia da República com os meus colegas deputados Carina Oliveira e António Proa. Numa, só houve notícia da RR e da Lusa. Noutra, apenas da Lusa. Mais nada em sítio algum!
Semanas antes, os promotores da Iniciativa em Portugal fizeram uma apresentação à imprensa na sede da Comissão Europeia, em Lisboa, no Edifício Jean Monet. Nem uma só notícia.
Semanas antes, os promotores da Iniciativa em Portugal fizeram uma apresentação à imprensa na sede da Comissão Europeia, em Lisboa, no Edifício Jean Monet. Nem uma só notícia.
Para a censura estabelecida, a ordem é esconder do público e da opinião pública que:
- Estão em marcha as Iniciativas de Cidadania Europeia, uma inovação do Tratado de Lisboa que obriga a Comissão Europeia a agir no sentido pedido por 1 milhão de cidadãos de toda a União Europeia.
- A Iniciativa de Cidadania Europeia UM DE NÓS, lançada em Maio de 2012, vai ser a segunda a atingir esse objectivo, difícil e exigente. (A outra que o conseguiu anteriormente foi uma sobre o direito à água.)
- A Iniciativa de Cidadania Europeia UM DE NÓS, apesar dos boicotes e da censura, não só atingiu já a exigência de 1 milhão de assinaturas, como já superou o objectivo seguinte de alcançar 1 milhão e 200 mil em toda a U.E., trabalhando agora por chegar ao milhão e meio até ao final deste mês.
- A Iniciativa de Cidadania Europeia UM DE NÓS, apesar dos boicotes e da censura, já conseguiu recolher 17.500 subscritores em Portugal.
- A Caminhada pela Vida fez desfilar em Lisboa 1.000 a 2.000 pessoas, com uma impressionante participação de jovens.
- Amanhã, domingo, 6 de Outubro, será o dia nacional de recolha de assinaturas na petição UM DE NÓS.
- Este dia nacional de recolha de assinaturas tem o apoio da Conferência Episcopal Portuguesa.
É tudo isto que a Censura abafa e cala. Os menos de vinte estroinas do Que Se Lixe a Troika é que são notícia e longa notícia
José Ribeiro e Castro
Caminhada pela vida 5 de Outubro de 2013
domingo, 15 de setembro de 2013
A poesia está na vida
“A poesia está na
vida.
Nas artérias imensas
cheias de gente em todos os sentidos,
Nos ascensores
constantes,
Na bicha de automóveis
rápidos, de todos os feitios e de todas as cores
Nas máquinas da fábrica
E nos operários da fábrica
E no fumo da fábrica.
A poesia está no grito
do rapaz apregoando jornais,
No vai-vem de milhões
de pessoas ou falando ou papagueando ou rindo.
(…)
A poesia está em tudo
quanto vive, em todo o movimento,
Nas rodas dos comboios
a caminho, a caminho, a caminho
De terras sempre mais
longe,
Nas mãos sem luvas que
se entendem para seios sem véus
Na angústia da vida.
A poesia está na luta
dos homens,
Está nos olhos
rasgados abertos para amanhã”
Mário Dionísio. Poemas. Coimbra. Atlântida. 1941. Pág. 51
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
A psicologia do mal em nós
Porque é que todos nós, conseguimos ser e fazer coisas más ou, sendo maus, conseguimos ser e fazer coisas boas ?
Excelente apresentação no TED, com implicações ao nível da economia, isto é, bem no centro da espiral que está na origem da crise atual
Excelente apresentação no TED, com implicações ao nível da economia, isto é, bem no centro da espiral que está na origem da crise atual
domingo, 7 de julho de 2013
O perigo dos extremismos
A série televisiva, de grande
qualidade, “Hitler- The rise of evil”
começa com uma citação de Edmund Burke, um politólogo do Séc.XVIII, que diz o
seguinte “A única condição necessária
para que o mal floresça é que os homens bons nada façam para o evitar”.
De facto, o mal cresce como as
ervas daninhas; não necessita ser cultivado pois cresce de forma natural e
espontânea a partir do nosso próprio interior e no seio dos grupos e das
comunidades humanas. Já o bem tem de contrariar e de ir contra-corrente e exige
treino, preparação e esforço.
Depois dos horrores da II Grande
Guerra Mundial, e em particular, devido às garantias decorrentes da fundação da
ONU, pensava-se que certos crimes hediondos já não mais se repetiriam na
história humana.
Porém, os massacres e
assassinatos de natureza étnica e religiosa ocorridos em Cambodja, Uganda,
Argélia e na ex-Jugoslávia desmentiram essa convicção e já no século XXI, novos
massacres e terrorismos se repetem no Iraque, Tchéchenia, Sudão, Líbia,
Paquistão, Nigéria, Egipto e presentemente na Síria.
Se tomarmos atenção, verificamos
que a base principal destes horrores têm origem no extremismo Islâmico. E logo
aqui, há que dizer que o Islão, enquanto religião, nada tem a ver com o
extremismo Islâmico que é um aproveitamento político e humano que alguns
fanáticos fazem da religão Islâmica.
O próprio Bin Laden que
supostamente seria um místico clérigo, líder espiritual, tinha na casa onde foi
morto, dezenas de filmes pornográficos, o que nada tem a ver com os
ensinamentos do Alcorão.
Há uns anos atrás, convivi mais
de perto com alguns marroquinos e pude atestar a sua boa vontade, a
autenticidade da sua devoção religiosa e a sua veneração sincera por Alá. Mas o
que vemos, agora, na Nigéria, Egipto ou na Síria são extremistas que ameaçam e
matam alguém por ter outra religião ou pertencer a outra etnia.
No Egipto recentemente um
sacerdote cristão copta foi morto à queima-roupa quando estava no seu carro.
Na Síria, há uns dias atrás, um
ermita franciscano François Murad foi raptado do seu convento e, no meio do
júbilo de crianças e adultos que filmavam tudo com os seus smartphones foi, a
frio, decapitado por rebeldes ligados à Al-Qaeda, com uma faca de cozinha. A
cena anda pelo Youtube.
E na mesma Síria, também há
poucos dias, uma jovem cristã foi sucessivamente violada, durante 15 dias
seguidos, por esses mesmo rebeldes até que, por fim, a executaram por se ter alegadamente
tornado demente. Já para não falar do episódio, também gravado e a correr no
Youtube, do comandante rebelde que retirou o coração de um adversário e comeu-o
perante a alegria dos seus seguidores.
São horrores que acontecem não em
livros de história, mas hoje, neste preciso momento e o que vemos é a
indiferença da sociedade dita moderna e a total incapacidade e impotência da
ONU, criada precisamente para que, entre outras coisas, estas aberrações não
voltassem a acontecer.
Se estes extremismos não forem
combatidos na sua origem e se as pessoas com responsabilidades nada fizerem,
outros Hitlers surgirão e outros regimes e grupos maliciosos ocuparão partes do
globo espalhando o terror e a morte a outras pessoas só porque têm outra
religão ou pertencem a outra étnia.
E o pior dos males nem é a
vontade malévola dos extremistas, mas sim a indiferença e total alheamento dos
bons.
terça-feira, 25 de junho de 2013
sábado, 1 de junho de 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Refutação do relativismo que conduz à anarquia
Argument
for Relativism: Social ConditioningA third argument for relativism is
similar to the second, but is more psychological than anthropological. This
argument is also supposedly based on scientifically verifiable fact. The fact is
that society conditions values in us. If we had been brought up in a Hindu
society, we would have had Hindu values. The origin of values thus seems to be
human minds themselves, parents and teachers, rather than something objective to
human minds. And what comes from human subjects is, of course, subjective, like
the rules of baseball, even though they may be public and universally agreed
to.
This
argument, like the previous one, also confuses values with value opinions.
Perhaps society conditions value opinions in us, but that does not mean society
conditions values in us, unless values are nothing but value opinions, which is
precisely the point at issue, the conclusion. So the argument again begs the
question.
There
is also a false assumption in this argument. The assumption is that whatever
we learn from society must be subjective. That is not true. We learn the rules
of baseball from society, but we also learn the rules of multiplication. The
rules of baseball are subjective and manmade. The rules of multiplication are
not. Of course, the language systems in which we express any rules are
always manmade. But the human mind creates, rather than discovers, the rules of
baseball, but the mind discovers, rather than creates, the rules of
multiplication. So the fact that we learn any given law or value from our
society does not prove that it is subjective.
Finally,
even the express premise of this argument is not fully true. Not all value
opinions are the result of social conditioning. For if they were, then there
could be no non-conformity to society based on moral values. There could
only be rebellions of force, rather than principle. But, in fact, there are many
principle non-conformists. These people did not derive their values wholly from
their society, since they disagree with their society about values. So the
existence of moral non-conformists is empirical proof of the presence of some
trans-social origin of values.
Argument
for Relativism: FreedomA fourth argument is that moral relativism
alone guarantees freedom, while moral absolutism threatens freedom. People
often wonder how they can be truly free if they are not free to create their own
values. Indeed, our own Supreme Court has declared that we have a fundamental
right to define the meaning of existence. This is either the most fundamental
of all rights if it is right, or the most fundamental of all follies if it is
wrong. This is either the wisest or the stupidest thing the court has ever
writ. This was the Casey decision. Please remember what Casey did in Casey At
The Bat.
The
most effective reply to this argument is often an "ad hominem." Say to the
person who demands the right to be free to create his own values that you too
demand that right. And that the value system that you choose to create is one in
which his opinions have no value at all. Or, a system in which you are God,
and rightly demand total obedience from everyone else. He will quickly protest
in the name of truth and justice, thus showing that he really does believe in
these two objective values after all. If he does not do this, if he protests
merely in the name of his alternative value system, which he has created,
then his protest against your selfishness and megalomania is no better than
your protest against his justice and truth. And then the argument can only
come down to brute force. And that is hardly a situation that guarantees
freedom.
A
second refutation of the relativist's argument from freedom is that freedom
cannot create values, because freedom presupposes values. Why does freedom
presuppose values? Well, first because the relativist's argument that relativism
guarantees freedom must assume freedom is really valuable, thus assuming at
least that one objective value. Second, if freedom is really good, it must be
freedom from something really bad, thus assuming some objective good and bad.
And third, the advocate of freedom will almost always insist that freedom be
granted to all, not just some, thus presupposing the real value of equality, or
the Golden Rule.
But
the simplest refutation of the argument about freedom is experience.
Experience teaches us that we are free to create alternative mores, like
socially acceptable rules for speech, or clothing, or eating, or driving. But it
also teaches us that we are not, in fact, free to create alternative morals.
Like making murder, or rape, or treason right. Or making charity or justice
wrong. We can no more create a new fundamental moral value than we can create
a new primary color, or a new arithmetic, or a new universe. Never happened,
never will. And if we could, if we could create new values, they would no longer
be moral values. They would be just arbitrarily invented rules of the game. We
would not feel bound in conscience by them, or guilty when we transgressed them.
If we were free to create "Thou shalt murder" or "Thou shalt not murder" as we
are free to create "Thou shalt play nine innings" or "Thou shalt play only six
innings," then we would feel no more guilty about murder than about playing six
innings.
As
a matter of fact, we all do feel bound by some fundamental moral values, like
justice, the Golden Rule. We experience our freedom of will to choose to obey
or disobey them, but we also experience our lack of freedom to change them into
their opposites. We cannot creatively make hate good, or love evil.
Try it, you just can't do it. All you can do is refuse the whole moral
order. You cannot make another one. You can choose to rape, but you cannot
experience a moral obligation to rape.
Argument
for Relativism: ToleranceA fifth argument, equally common today, is
that moral relativism is tolerant, while absolutism is intolerant. Tolerance
is one of the few non-controversial values today. Nearly everyone in our society
accepts it. So it is a powerful selling point for any theory or practice that
can claim it. What of relativism's claim to tolerance? Well, I see no less than
eight fallacies in this popular argument.
- First,
let us be clear what we mean by tolerance. Tolerance is a quality of people,
not of ideas. Ideas can be confused, or fuzzy, or ill defined, but that does not
make them tolerant, or intolerant, any more than clarity or exactness could make
them intolerant.
If a carpenter tolerates 3/16 of an inch deviation from plane, he is three times more tolerant than one who tolerates only 1/16 of an inch, but he is no less clear. One teacher may tolerate no dissent from his fuzzy and ill-defined views -- a Marxist, let's say -- while another, say Socrates, may tolerate much dissent from his clearly defined views.
- Second, the relativist's claim is that absolutism, belief in universal, objective, and unchanging moral laws, fosters intolerance of alternative views. But in the sciences, nothing like this has been the case. The sciences have certainly benefited and progressed remarkably because of tolerance of diverse and heretical views. Yet science is not about subjective truths, but about objective truths. Therefore, objectivism does not necessarily cause intolerance.
- Third, the relativist may further argue that absolutes are hard and unyielding and therefore the defender of them will also be hard and unyielding. But this is another non-sequitor. One may teach hard facts in a soft way, or soft opinions in a hard way.
- Fourth, the simplest refutation of the tolerance argument is its very premise. It assumes that tolerance is really, objectively, universally, absolutely good. If the relativist replied that he is not presupposing the objective value of tolerance, then all he is doing is demanding the imposition of his subjective personal preference for tolerance. That is surely more intolerant than the appeal to an objective, universal, impersonal, moral law. If no moral values are absolute, neither is tolerance. The absolutist can take tolerance far more seriously than the relativist. It is absolutism, not relativism, that fosters tolerance.
- Fifth
fallacy: It is relativism that fosters intolerance. Why not be intolerant? He
has no answer to this. Because tolerance feels better? Or because it is the
popular consensus? Well suppose it no longer feels better. Suppose it ceases to
be popular. The relativist can appeal to no moral law as a dam against the
flood of intolerance. We desperately need such a dam, because societies, like
individuals, are fickle and fallen.
What else will deter a humane and humanistic Germany from turning to an inhumane, Nazi philosophy of racial superiority? Or, a now-tolerant America from turning to a future intolerance against any group it decides to disenfranchise. It is unborn babies today, born babies tomorrow. Homophobes today, perhaps homosexuals tomorrow. The same absolutism that homosexuals usually fear because it is not tolerant of their behavior is their only secure protection against intolerance of their persons.
- Sixth fallacy. Examination of the essential meaning of the concept of tolerance reveals a presupposition of moral objectivism, for we do not tolerate goods. We only tolerate evils in order to prevent worse evils. The patient will tolerate the nausea brought on by chemotherapy in order to prevent death by cancer. And a society will tolerate bad things like smoking in order to preserve good things like privacy and freedom.
- Seventh, the advocate of tolerance faces a dilemma when it comes to cross-cultural tolerance. Most cultures throughout history have not put a high value on tolerance. In fact, some have even thought it a moral weakness. Should we tolerate this intolerance? If so, if we should tolerate intolerance, then the tolerance objectivist had better stop bad-mouthing the Spanish Inquisition. But if we should not tolerate intolerance, why not? Because tolerance is really good, and the Inquisition was really evil? In that case, we are presupposing a universal and objective trans-cultural value. What if instead, he says it is only because of our consensus for tolerance? But his history's consensus is against it. Why impose on ours? Is that not culturally intolerant?
- Eighth, finally, there is a logical non-sequitor in the relativist argument too. Even if the belief in absolute moral values did cause intolerance, it does not follow that such values are not real. The belief that the cop on the beat is sleeping may cause a mugger to be intolerant to his victims, but it does not follow that the cop is not asleep. Thus, there are no less than eight weaknesses in the tolerance argument.
Argument
for Relativism: SituationalismA sixth and final argument for relativism
is that situations are so diverse and complex that it seems unreasonable and
unrealistic to hold them to universal moral norms. Even killing can be good if
war is necessary for peace. Even theft can be good if you steal a weapon from a
madman. Even lying can be good if you're a Dutchman lying to the Nazis about
where you're hiding the Jews.
The
argument is essentially this: Morality is determined by situations, and
situations are relative; therefore, morality is relative. A closely related
argument can be considered together with this one that morality is relative
because it is determined by motive. We all blame someone for trying to murder
another, even though the deed is not successfully accomplished, simply because
its motive is bad. But we do not hold someone morally guilty of murder for
accidentally killing another. For instance, like giving sugary candy to a child
he has no way of knowing is seriously diabetic. So the argument is
essentially that morality is determined by motive, and motive is subjective,
therefore morality is subjective.
So
both the situationist and the motivationist conclude against moral absolutes.
The situationist because he finds all morality relative to the situation, the
motivationist because he finds all morality relative to the motive.
We
reply with a common-sense distinction. Morality is indeed conditioned, or
partly determined, by both situations and motives, but it is not wholly
determined by situations or motives. Traditional common sense morality involves
three moral determinants, three factors that influence whether a specific act is
morally good or bad. The nature of the act itself, the situation, and the
motive. Or, what you do; when, where, and how you do it; and why you do
it.
It
is true that doing the right thing in the wrong situation, or for the wrong
motive, is not good. Making love to your wife is a good deed, but doing so when
it is medically dangerous is not. The deed is good, but not in that situation.
Giving money to the poor is a good deed, but doing it just to show off is not.
The deed is good, but the motive is not.
However,
there must first be a deed before it can be qualified by subjective motives or
relative situations, and that is surely a morally relevant factor too. The good
life is like a good work of art. A good work of art requires all its
essential elements to be good. For instance, a good story must have a good
plot, and good characters, and a good theme.
So
a good life requires you do the right thing, the act itself; and have a right
reason or motive; and that you do it in the right way, the situation.
Furthermore, situations, though relative, are objective, not subjective. And
motives, though subjective, come under moral absolutes. They can be recognized
as intrinsically and universally good or evil. The will to help is always
good, the will to harm is always evil. So even situationism is an objective
morality, and even motivationism or subjectivism is a universal
morality.
The
fact that the same principles must be applied differently to different
situations presupposes the validity of those principles. Moral absolutists need
not be absolutistic about applications to situations. They can be flexible.
But a flexible application of the standard presupposes not just a standard, but
a rigid standard. If the standard is as flexible as the situation it is no
standard at all. If the yardstick with which to measure the length of a twisting
alligator is as twisting as the alligator, you cannot measure with it.
Yardsticks have to be rigid. And moral absolutists need not be judgmental about
motives, only about deeds.
Peter J. Kreeft
domingo, 17 de março de 2013
Papa Francisco cumprimenta os paroquianos que foram à Missa
Esta, quando a
li pela primeira vez, não me acreditei.
Quando li que o Papa no fim da Missa de
Domingo numa paróquia de Roma foi a fugir para a porta da Igreja cumprimentar,
1 a 1, 1 a 1, é mesmo verdade todos os que íam saindo da Missa pensei que
tinham sido só uns quantos. Mas este vídeo mostra que foi mesmo 1 a 1.
Impressionante.
Aqui no Algarve o saudoso Padre Arsénio de Portimão também Jesuíta
fazia exatamente a mesma coisa, na Paróquia de N. Sra do Amparo. Grande exemplo
que o Papa dá para os párocos em geral que andam sempre tão atrapalhados com
tantas coisas que quase nunca têm tempo para os seus paroquianos.
Como dizia o
Cardeal Bertone na missa que anteceu o conclave precisamos de um Papa que dê a
vida pelas suas ovelhas.
Ei-lo.
Ei-lo.
Vejam o vídeo:
sábado, 16 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Renúncia do Papa Bento XVI
É com grande tristeza, pesar e até preocupação que vejo a renúncia do Papa Bento XVI ao cargo. Nas últimas semanas, passou a ser evidente aos olhos de todos a acelerada degradação da sua condição física.
O Papa João Paulo II optou por manter-se no cargo dando um exemplo magnifico do que é viver a velhice e a doença que fazem também parte da vida. Porém, os desafios que se aproximam, em particular, a viagem de Julho ao Brasil iria exigir algo que o Papa, neste momento, já se vê que não estará em condições de poder dar.
Lá para Abril teremos um novo Papa e o meu preferido, tal como já aqui referi várias vezes, é o Cardeal de Nova York Timothy dolan pela sua ortodoxia, pelo seu sentido de humor, pela ligação que faz tão bem do Céu à terra e vice-versa e pela sua forte experiência pastoral
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Um Tratado Sobre os Nossos Actuais Descontentamentos
Há algo profundamente errado no modo como pensamos que devemos viver hoje em
dia.
Durante 30 anos orgulhámo-nos do contrato social que definiu a vida da sociedade do pós-guerra na Europa e na América - a garantia de segurança, estabilidade e justiça. Tudo isto foi perdendo o seu real significado, revestindo agora em muitos aspectos apenas meras formalidades. Questões anteriormente pertinentes, em tempos até do foro do político, sobre a bondade ou a justiça das coisas, deixaram de ser colocadas.
Nesta obra "Um Tratado Sobre os Nossos Actuais Descontentamentos", Tony Judt, um dos principais historiadores e pensadores contemporâneos, mostra como chegámos a este momento confuso. Num texto contundente, descreve o que todos temos sentido e remete-nos em simultâneo para a forma de sairmos desta sensação de mal-estar colectivo
Durante 30 anos orgulhámo-nos do contrato social que definiu a vida da sociedade do pós-guerra na Europa e na América - a garantia de segurança, estabilidade e justiça. Tudo isto foi perdendo o seu real significado, revestindo agora em muitos aspectos apenas meras formalidades. Questões anteriormente pertinentes, em tempos até do foro do político, sobre a bondade ou a justiça das coisas, deixaram de ser colocadas.
Nesta obra "Um Tratado Sobre os Nossos Actuais Descontentamentos", Tony Judt, um dos principais historiadores e pensadores contemporâneos, mostra como chegámos a este momento confuso. Num texto contundente, descreve o que todos temos sentido e remete-nos em simultâneo para a forma de sairmos desta sensação de mal-estar colectivo
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
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