terça-feira, 25 de novembro de 2014

Portugal: pobres na gestão



Este é um dos grandes problemas, senão o MAIOR dos problemas do nosso país:

- A ausência ou insuficiente formação dos nossos gestores, o que traz graves consequências para 3ºs, incluindo Finanças, Segurança Social, trabalhadores, fornecedores, clientes e, claro, os próprios gestores.

Seria importante que, desde a escola, se ensinassem regras de gestão, gestão do risco, estratégia, etc., etc. ...
Os professores de gestão ficam muito zangados quando constatam que "qualquer um" abre uma empresa ou (pior) gere uma grande empresa sem ter (e/ou aplicar) os necessários conhecimentos técnicos que estão, desde há muito tempo, identificados.

O único que vi a falar sobre isto foi António Carrapatoso, ex-presidente da Vodafone.
Tudo o resto (sobretudo os socialistas), só falam na importância do betão...


 
Portugal vai ter uma grande dificuldade em sair da crise e em aumentar a competitividade externa porque o sector público tem "constrangimentos agudos nas suas competências de gestão" e os sectores exportadores vão no mesmo caminho, estando aparentemente capturados num ciclo vicioso de falta de investimento e de qualificações na área da gestão.
~O representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Lisboa, Albert Jaeger, foi a Madrid explicar por que razão é tão difícil a reabilitação económica de Portugal, mesmo depois da aplicação de um programa de ajustamento que durou três anos. Desta vez, o diagnóstico foi centrado na falta de competências da gestão nacional.
Na apresentação que fez na escola de gestão IE Business School no passado dia 14, Jaeger, o economista austríaco que ocupa o lugar de residente permanente do FMI em Portugal, tentou responder à pergunta "Por que é tão difícil melhorar a competitividade externa?"
A resposta veio em quatro pontos. As ferramentas de política ao dispor do país são "limitadas", começou por dizer.

Fonte:DN

Veja a apresentação aqui

sábado, 22 de novembro de 2014

Lisboa 1948


domingo, 9 de novembro de 2014

Divergente ou o desafio da educação



            Nos últimos tempos, têm surgido alguns filmes sobre adolescentes heróis e determinados que procuram ser um pouco o contraste daquilo que muitos adolescentes são na realidade. Estou-me a lembrar da série “Twilight” ou dos “Jogos da Fome”, todos com sequelas ou ainda do recente “The Giver”.

Há poucos meses atrás foi lançado mais um filme deste género, baseado nos livros de Veronica Roth – “Divergente”. A história deste filme fala-nos de um futuro onde as pessoas são, desde a adolescência, divididas em grupos de acordo com as suas características. Porém, existem pessoas que têm um pouco de cada um desses grupos, os chamados “divergentes” que põem em causa a harmonia do sistema e devem, por isso, ser eliminados.

Esta história faz-nos lembrar as várias personalidades de Fernando Pessoa e dos seus heterónimos e do facto de, todos nós, em momentos diferentes da nossa vida (às vezes, até do próprio dia), assumirmos, por vezes, personalidades e modos de comportamento diferentes ou até antagónicos.

O filme “Divergente” foi um sucesso de bilheteira, mas uma das criticas que lhe fizeram foi o facto do realizador ter investido um tempo excessivo na parte da preparação da heroína Tris dentro do grupo dos “Intrépidos” (defensores da cidade) em que se integrou. É que, após uma introdução acerca do contexto do filme, a maior parte do tempo é gasto a mostrar os treinos, exercícios e testes a que a heroína e outros iniciados desse grupo se sujeitam, sendo que a acção do filme acaba por se dar apenas nos últimos 15/20 minutos.

Achei interessante que o realizador tivesse colocado o assento tónico da questão da preparação e da formação da heroína, dentro de um grupo onde se cultiva a virtude da “audácia” numa dupla vertente, a física e a mental. Na física, pretende-se que o corpo esteja preparado para lidar com condições difíceis, onde o músculo, a perícia e a destreza sejam apuradas. Na mental, pretende-se sobretudo lidar com os próprios medos e superá-los com mestria e coragem. Em ambas é o esforço, a força de vontade e o sacrifício que fazem com que Tris prossiga e não seja eliminada, apesar das suas limitações iniciais. A acção (violenta e alucinante) só vem depois desta prepração.

A questão da preparação, do treino e da educação é muito importante, não só a preparação física e teórica, mas sobretudo a formação mental. Parece que poucas pessoas se aperceberam ainda que a vida é um enorme campo de batalha onde, progressivamente, somos confrontados com desafios ao nível pessoal, familiar, económico, social e profissional. Quem não está preparado será facilmente trucidado e andará aos caídos, sem rumo e sem competências pessoais e sociais que lhes permitam singrar na vida. Outros há, poucos, que mesmo sem preparação conseguem vencer ou sobreviver. Uma educação permissiva, frouxa e flácida dá-nos uma juventude mole, sem resiliência e um país sem futuro.

Por tudo isto (e este filme recorda-nos isso), é muito importante apostar na educação integral dos mais novos que passe também por sujeitá-los a condições exigentes de auto-controlo, de confronto com as frustrações exógenas ou endógenas e, sobretudo, de superação dos próprios medos e fantasmas, mas sempre segundo ideais de altruísmo e positividade. E este treino tem de se prolongar pela vida fora.

É uma questão de sobrevivência não só pessoal, mas da própria espécie.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

1 milhão para pagar mudança de sexo enquanto pais passam dificuldades



Diz o Correio da Manhã que o Estado Português já gastou um milhão de euros em operações de mudança de sexo.
 
 
O Estado Português já gastou 1 milhão de Euros a pagar a mudança de sexo de 26 portugueses, enquanto há pais a passarem dificuldades e a quem lhes está a ser retirado o RSI, não têm fraldas nem comida para os seus bébés
 
Uma mulher casou com outra que estava em fase terminal poucos dias antes da sua morte para poder ficar com a sua herança e ficar com a pensão de sobrevivência a que o “esposo” tem direito, o que conseguiu.
 
Já para não falar nas mulheres que repetem abortos uns... atrás dos outros, descurando o planeamento familiar, tudo pago pelos contribuintes e sem terem que pagar qualquer taxa moderadora
 
Qual o custo para os portugueses e para o Orçamento de Estado da agenda fracturante que o Bloco de Esquerda tem vindo a impor ao país ?
 
Que mundo louco é este !?
 
 

sábado, 18 de outubro de 2014

A luz que de noite resplandece





A declaração final de hoje do Sínodo Extraordinário dos Bispos mais parece um poema do que uma proclamação de dogmas ou teorias.

 Gostei, em particular, deste excerto:

«Existe, contudo, também a luz que de noite resplandece atrás das janelas nas casas das cidades, nas modestas residências de periferia ou nos povoados e até mesmos nas cabanas: ela brilha e aquece os corpos e almas.
Esta luz, na vida nupcial dos cônjuges, acende-se com o encontro: é um dom, uma graça que se exp...ressa – como diz o Livro do Génesis (2,18) – quando os dois vultos estão um diante o outro, numa “ajuda correspondente”, isto é, igual e recíproca.
O amor do homem e da mulher ensina-nos que cada um dos dois tem necessidade do outro para ser si mesmo, mesmo permanecendo diferente ao outro na sua identidade, que se abre e se revela no dom mútuo.
É isto que manifesta em modo sugestivo a mulher do Cântico dos Cânticos: “O meu amado é para mim e eu sou sua...eu sou do meu amado e meu amado é meu”, (Cnt 2,16; 6,3).»

domingo, 7 de setembro de 2014

Beatificação de D. Álvaro del Portillo


 
 
Já em Julho do ano passado eu falava sobre as atrocidades que estavam a ser cometidas na Síria pelos extremistas islâmicos e, agora, o mundo e a ONU assistem atónitos, mas impávidos e serenos, a novas aberrações que têm por base a violação grosseira do princípio da liberdade religiosa.

Mas, se pensarmos um pouco, vemos que já no século XX estas situações ocorreram não só na ex-Jugoslávia e nas 2 grandes guerrras mundiais, mas bem perto de nós, mesmo aqui ao lado em Espanha, com a sua guerra civil fratricida.

E foi nesse contexto que viveu o jovem Álvaro del Portillo, um estudante que, no meio de tanto ódio e da miséria humana e material que se vivia em Espanha nos anos 30 optou pelo apoio aos mais necessitados, sem deixar de lado o seu curso de Engenharia Civil, rodoviária e de caminhos.

No meio deste terror, Álvaro integrou-se nas Conferências de S.Vicente de Paulo, em conjunto com outros jovens, onde atendia famílias pobres que viviam em barracas nos subúrbios de Madrid, levando alimentos, remédios e dando catequese. Álvaro tinha essa sensibilidade social que nos nossos dias as pessoas parecem ter perdido em absoluto. Um dos seus companheiros vicentino recorda-o, levando ao colo pelas ruas de Madrid uma criança que encontrou e que tinha ficado abandonada devido à guerra. Não descansou enquanto não conseguiu entregar a criança ao cuidado de uma Casa de Religiosas que o acolheu.

Álvaro sabia também que, por vezes, mais gráve do que a pobreza material, é a falta de formação humana e, por isso, não temeu em dar catequese apesar do ambiente anti-clerical da época. Um dia, ele e outros catequistas sofreram uma emboscada por um grupo, tendo levado uma forte pancada na cabeça com uma chave inglesa de grandes dimensões. Por sorte, conseguiu fugir para uma carruagem que, por essa altura, passava e cuja porta se estava a fechar. Porém, o atendimento médico que lhe deram foi deficiente e a ferida na cabeça manteve-se infectada por algum tempo e, ao longo da vida, continuou a sentir fortes dores de cabeça devido a esse triste episódio.

Também devido às suas atividades sociais de cariz católico acabou por ser preso e o guarda, várias vezes, lhe apontava a arma à cabeça dizendo que, por ter óculos, devia certamente ser padre e, por isso, o iria matar já ali. Numa outra ocasião, devido a uma reação que desagradou um dos milicianos assistiu à execução sumária, à queima-roupa, de um dos seus companheiros de cárcere.

Após a guerra civil, ordenou-se sacerdote e, em conjunto com S.José Maria Escrivá dedicou-se, até ao fim da vida, a promover a ideia nova do viver a vocação cristã no meio dos afazeres e minudências do quotidiano, ajudando a fundar vários centros de formação social, desportiva e educativa pelo mundo fora. Também contribuíu para o espírito novo do Concilio Vaticano II, tendo nele participado como consultor. Entusiasmado com o significado da palavra swahili “harambee” que significa o grito dos pescadores quando, todos juntos, puxam as redes para a praia, inspirou a criação da associação “Harambee” de apoio a projetos sociais e educativos em África.

Nos inícios dos anos 90 tive a sorte de o conhecer pessoalmente e chamou-me a atenção a sua bondade e mansidão (à semelhança do nosso saudoso Padre Júlio Tropa), o seu sorriso permanente e autêntico e também o facto de estar sempre a falar do “Amor de Deus”, algo cujo conhecimento e sentido nem sempre está ao nosso alcance.

No noite após o regresso de uma peregrinação à Terra Santa veio a falecer, tendo o próprio  Papa S.João Paulo II se deslocado pessoalmente para rezar ante os seus restos mortais. No próximo dia 27 de Setembro de 2014, será exaltado em Madrid como modelo de virtudes e santidade.

No meio deste horror que nos entra pela casa (Ébola, Ucrânia, Gaza, Síria e Iraque) aqui fica um exemplo do que a raça humana também é capaz de fazer de melhor.

 Artigo de Setembro do "Notícias de S.Brás"

Miguel Reis Cunha

 

 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O coração dos fetos de 7 semanas e que são mortos em Portugal à luz da "lei"




O coração de um feto a bater com 7 semanas de gestação.
De acordo com a lei portuguesa até às 10 semanas de gestação qualquer destes fetos pode ser eliminado.
Como facilmente se depreende o corpo da mulher não tem 2 corações a bater, logo um feto, ainda que alojado no interior de uma mulher, não faz parte integrante desse mesmo corpo, até porque quando saí do corpo da mulher grávida, esta não perde nenhuma parte desse seu corpo, mantendo-o na íntegra.
Só quem nem quer ver o que a própria ciência nos diz, é que pode defender que não estamos perante 2 seres humanos distintos, o da mãe e o do seu filho.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Estar-se a "marimbar"


No atual contexto de crise que ainda vivemos, aqui no Algarve (e provavelmente em outras zonas do país) é chocante ver a quantidade de gente que se está a completamente a "marimbar" para quem passa mal.

Não falo só do abandono de idosos nos lares, sem visitas e sem que alguém da sua família mostre interesse e carinho. Falo também do alheamento da esmagadora maioria das pessoas, em particular, daquelas que, fruto do seu trabalho ou de heranças, têm mais possibilidades financeiras e mais poderiam ajudar quem mais sofre com o desemprego, a falta de comida para alimentar os filhos, de dinheiro para pagar rendas, a água, luz, uma botija de gás, etc.”O que é que interessa!” pensam aqueles a quem vida corre bem.

Não têm nada a ver com isso! Cada um que saiba de si! O Estado que se endivide mais para lhes dar subsídios e apoios! Uma parte da população são autênticos monstros indiferentes que só se preocupam com o seu umbiguinho, as suas viagens, o seu bem estar, os seus programinhas e o resto é lá com eles.

 
 
É engraçado que muitas  histórias de heróis e grandes façanhas, verdadeiras ou de ficção, começam com um dilema moral. Falam-nos de pessoas normais, objectivamente sem grandes meios humanos ou materiais que, a dada altura são "importunadas" por alguém com quem se cruzam e alguém que os despertam para desafios e realidades que até aí lhes eram completamente alheias. E estando numa situação acomodada, aburguesada, com projetos de bem estar e conforto são abanadas e atraídas a sair da sua concha. Alguém lhes atira um balde de água fria à cara e lhes pede que compliquem a sua vida, deixem de olhar só para o seu umbigo, os seus bens e os seus programas para se meterem em assuntos e pessoas que nada têm a ver com a sua vida: gente que não é da sua familia, nem sequer sua amiga ou do seu país ou região; gente que, pelas mais variadas razões, são oprimidas, passam mal e são vítimas de injustiça.

E este dilema moral está lá sempre presente: “borrifo-me ou preocupo-me” ?

Estou-me a lembrar dos Alentejanos que, em 1384, D.Nuno Alvares Pereira desesperadamente tentava convencer a participar na futura (e aparentemente suicida) batalha de Atoleiros, tendo inclusive apanhado alguns a meio da noite a desertar.

Estou-me a lembrar de Bilbo Baggins e do seu sobrinho Frodo que resistiram ao apelo de Gandalf e dos anões para viajarem a terras distantes e desconhecidas, quebrando o aparente ciclo de felicidade do Shire onde estavam comodamente instalados.

Estou-me a lembrar da estudante universitária norte americana Jean Donovan que, desafiada pelo capelão da sua Universidade, lançou-se no interior de El Salvador, acabando assassinada, em 1980, de forma brutal e que antes de partir para a América do Sul, perguntava-se a si mesmo “Porque é que eu não posso ser apenas uma insignificante dona de casa dos subúrbios ?”

Estou-me a lembrar do sr Scrooge  do “Conto de Natal” de Charles Dickens, o milionário ávaro, mal disposto contra o mundo e contra todos.

Infelizmente o que se vê à nossa roda, é a esmagadora maioria das pessoas metidas em si mesmas e nas suas coisas, querendo gozar tudo o que de bom a vida tem para dar, encolhendo apenas os braços pela má sorte de outras pessoas menos afortunadas. Alguns parece que querem levar o dinheiro para a cova. São casos quase patológicos.

Como diz o Papa Francisco "Ninguém deveria dizer que se mantém longe dos pobres, porque as suas opções de vida implicam prestar mais atenção a outras incumbências. Esta é uma desculpa frequente nos ambientes académicos, empresariais ou profissionais, e até mesmo eclesiais () Ninguém se pode sentir demitido da preocupação pelos pobres e pela justiça social” “Evangelii Gaudium 201”.
Menos indiferença, menos alheamento! Quem mais tem, tem que se sentir responsabilizado !         

sábado, 12 de julho de 2014

Sócrates, o piloto suícida



Por Daniel Bessa

"O engenheiro Sócrates é muito responsabilizado, e não há ninguém que o responsabilize mais do que eu, mas eu vejo-o como aquele egípcio que tomou os comandos do Boeing que se precipitou sobre as Torres Gémeas", comparou Daniel Bessa.
(....)
Daniel Bessa disse que "já o Boeing ia a caminho das Torres Gémeas e ele [José Sócrates], no cumprimento de um guião qualquer, sentou-se ao comando, acelerou quanto pôde e, connosco lá dentro, enfiou-se contra as Tores Gémeas". "É um destino, não tem nada de mal, cada um cumpre a sua função na vida e portanto ficará para a história por isso. ".

segunda-feira, 30 de junho de 2014

domingo, 18 de maio de 2014

terça-feira, 6 de maio de 2014

Os políticos indiferentes



"No mesmo dia, a CPCJ de Santarém dá a conhecer a necessidade urgente de uma "valência de apoio familiar e aconselhamento parental" para estudar e prevenir situações de risco e apoiar os jovens e as famílias, para quebrar um ciclo de repetição de comportamentos e de situações disfuncionais. Também na semana passada, num semanário nacional, Luís Cabral publica um artigo intitulado “De pequenino se ...torce o destino” em que, ao analisar a eficácia dos investimentos em matéria de política educativa, chama a atenção para a inultrapassável necessidade de trabalhar as famílias e com as famílias para promover o desenvolvimento sadio e o bem-estar das crianças.
(...) Em Portugal, não há uma visão integrada de intervenção na área da infância e da família, e como tal, não há visão estratégica nem planos de intervenção a prazo que garantam uma acção consistente de promoção do bem-estar e do desenvolvimento das crianças, apesar de dispormos de um quadro legal recente que o permitiria. A ausência de projecto e de vontade política nesta área, para além de representar uma violação dos direitos das crianças, compromete o seu e o nosso futuro".


 Maria do Rosário Carneiro Página 1 de 6/05/2014

Bom artigo de Maria do Rosário Carneiro que chama à atenção para a necessidade de acompanhamento quase permanente das famílias em situação de exclusão social.
Verifica-se em muitas delas uma carência gritante de competências básicas e sociais que as tornam incapazes (a si e aos seus filhos) de sair do poço.
O CPCJ, o sistema de Segurança Social, Educativo e Judicial funcionam apenas como um "apaga-fogos" só atuando em casos de produção de efeitos ou risco iminente.
Esquece-se a formação, a monitorização, a integração, por exemplo, das crianças em ocupações dos tempos livres saudáveis.
As famílias em exclusão social encontram-se social e fisicamente imobilizadas e, na sua maioria, "fisicamente imobilizadas" mesmo do ponto de vista literal, sem possibilidade de transportar os seus filhos para uma escola melhor, sem a possibilidade de se deslocarem à praia, sem a possibilidade de irem a uma entrevista de emprego, sem a possibilidade de irem a uma consulta, etc.etc. Isto são coisas que acontecem no dia a dia.
Bastava uma carrinha de 9 lugares para fazer muitas famílias saírem do poço da pobreza, do insucesso escolar, do desemprego e da exclusão social.
Enquanto o futuro do país vai-se hipotecando com famílias incapazes e jovens desmotivados, sem habilitações e competências para enfrentar o seu devir, os senhores deputados do PS e do PSD estão muito ocupados a legislar sobre....barrigas de aluguer.

domingo, 16 de março de 2014

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A importância de mais uma hora de sono

 
 
Muitos estudos têm sido feitos para comprovar a importância de uma noite bem dormida e os perigos da sua ausência.
O que o investigador britânico Michael Mosley quis agora avaliar foi se apenas uma hora a mais de sono teria algum impacto na saúde.
Para isso, sete voluntários submeteram-se a vários exames no Centro para a Investigação do Sono, da Universidade de Surrey, em Inglaterra.
Divididos em dois grupos, um dormiu seis horas e meia por noite e o outro sete horas e meia. Uma semana depois, fizeram análises e trocaram: o grupo que dormira menos ganhou uma hora de sono e o outro, o contrário.
Concluída a experiência de duas semanas, testes de computador revelaram que a maioria tinha dificuldades em executar tarefas que implicassem agilidade mental quando dormia menos.
Mas as análises sanguíneas revelaram os resultados mais surpreendentes:
Uma hora de sono a menos afeta cerca de 500 genes.
Quando os voluntários passaram de sete horas e meia para seis horas e meia, os genes associados a processos como inflamação, resposta imunitária e resposta ao stress tornaram-se mais ativos.
O mesmo aconteceu com genes ligados à diabetes e ao risco de cancro. Quando os voluntários passaram a dormir mais uma hora, aconteceu o inverso.
Os investigadores envolvidos nesta experiência alertam, por isso, que uma pequena mudança nos hábitos de sono, para, pelo menos, sete horas, pode tornar-nos mais saudáveis.


Ler mais: http://visao.sapo.pt/a-importancia-de-uma-simples-hora-de-sono-a-mais=f767436#ixzz2rzpR0zM6

domingo, 12 de janeiro de 2014

Os perigos das noites mal dormidas

Os compromissos profissionais, o stress e os problemas pessoais são muitas vezes apontados como causas para a privação de sono. No entanto, embora os sinais de exaustão desapareçam depois de um sono reparador, algumas as sequelas ficam.
Conheça aqui os riscos que corre e analise a qualidade do seu sono  através de um teste da Associação Portuguesa do Sono.
Uma noite sem dormir (o suficiente, pelo menos):
  • Mais fome
A função digestiva e as necessidades alimentares alteram-se, aumentando a vontade de comer em grandes quantidades. Os alimentos processados (ricos em açúcares e gorduras saturadas) são os preferidos.
  • Mais predisposto a ter um acidente
O cansaço é uma principais causas da sinistralidade rodoviária. Segundo a Associação Portuguesa do Sono (APS), 12% dos automobilistas portugueses já adormeceram ao volante.
  • Menos sociável
A privação de sono também afeta o humor. O cansaço extremo leva ao aumento da irritabilidade, prejudicando as relações no emprego e em casa.
  • Menos bonito
A importância do "sono de beleza" é real. Uma noite sem sono torna as pessoas menos atraentes. As conclusões são de um estudo do Instituto Médico Karolinka de Estocolmo, na Suécia.
  • Sistema imunitário enfraquecido
Durante o sono, são produzidas proteínas que atuam no sistema imunitário. De acordo com a Universidade Carnegie Mellie, basta dormir menos de sete horas para que o risco de contrair gripe triplique.
  • Perda de tecido cerebral
Um estudo publicado na revista SLEEP afirma que basta "fazer uma direta" para que o cérebro apresente sinais da perda de tecido.
  • Concentração e memória afetadas
A exaustão afeta a concentração e a privação de sono impede a consolidação da memória. As conclusões são da Universidade de Harvard, que aponta a falta de descanso como principal causa para a dificuldade em reter informação.
  • Diminuição do apetite sexual
A falta de energia, a sonolência e a apneia do sono são algumas das causas da diminuição da líbido em ambos os sexos.
Várias noites com descanso deficitário:
  • Aumento do risco de se tornar obeso
Durante o sono, o organismo reduz a produção de grelina (hormona responsável pela vontade de comer) e aumenta a segregação de leptina, aumentando a sensação de saciedade. Para compensar este desequilíbrio, aumenta-se a ingestão de alimentos.
  • Aumento do risco de contrair alguns tipos de cancro
Se dormir menos de seis horas por noite, o risco de contrarir cancro colorretal, por exemplo, aumenta em 50 por cento. Também a predisposição para o cancro da mama é maior nas mulheres que têm um descanso deficitário.
  • Risco de ter diabetes aumenta
Dormir pouco (ou demasiado) está ligado ao desenvolvimento de doenças crónicas como a diabetes tipo-2. As conclusões são de um estudo de 2013, elaborado pelo Center for Disease Control and Prevention de Atlanta, nos Estados Unidos da América.
  • Aumento do risco de doenças cardíacas
Enfarte do miocárdio, insuficiência cardíaca, arterosclerose, arritmia cardíaca e hipertensão são alguns dos problemas apontados pela Harvard Health Publications e por um estudo da Faculdade de Medicina de Warwick, no Reino Unido.
  • Contagem de esperma diminui
A falta de descanso continuada é uma das causas da infertilidade. Um estudo publicado revista americana de epidemiologia conclui que a concentração de esperma é 26 por cento inferior nos homens com distúrbios do sono.
  • Saúde da pele prejudicada
Quando não dorme, a secreção de cortisol aumenta. Em excesso, a concentração de cortisol enfraquece o colagénio, diminuindo a elasticidade e o brilho natural da pele.
  • Depressão
As insónias, associadas a outros distúrbios de sono, são um dos principais sintomas de depressão. A doença afeta cerca de 20 por cento dos portugueses.


Ler mais: http://visao.sapo.pt/os-perigos-para-a-saude-das-noites-mal-dormidas=f764658#ixzz2qCltvbsw

Combater a exclusão social