quinta-feira, 24 de março de 2011

Finalmente, demitiu-se!

A demissão do governo Sócrates peca por tardia, mas este foi o momento certo para mandar este senhor embora.

Tal como um clube de futebol tem que pagar ao seu treinador incompetente uma indemnização pela rescisão prematura do respectivo contrato, também aqui Portugal terá, nos próximos dois meses, que pagar a factura desta crise política (inoportuna, mas necessária).

A culpa, diga-se, é do governo Sócrates, mas também é do povo português que se tem vindo a habituar a uma cultura de subsidio-dependência e de passividade absoluta perante os desafios da competição e da concorrencial internacionais e mais culpa é a do eleitorado português que, em Setembro de 2009, deixou-se enganar infantilmente pelas promessas falsas de um governo que, desde sempre, tem demonstrado a total ausência de escrúpulos para usar todos os meios (incluindo os menos lícitos ou, se quisermos, "irregulares" em democracia) para atingir os seus fins.

No meio desta turbilhão de acontecimentos, destaco dois textos de opinião:

- Um do diário "El País" que destaca também (não esqueçamos) a culpa do directório europeu em toda esta crise.

- Outro de Tiago Mendes, no Cachimbo de Magritte que propõe de forma idílica, ainda que ideal, um governo de coligação PSD-PS-CDS, embora com "outro PS" que porventura se duvida que efectivamente exista ou tenha, pelo menos, alguma força para se manifestar.

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