Um jornalista de um diário nacional com grande difusão aqui no Algarve disse-me que não publicava nada do que nós andamos a fazer no Algarve pela Vida porque não oferecem publicidade gratuíta e que só fariam uma notícia acerca da nossa participação na recente Feira de Santo Iria, em Faro, se o nosso stand tivesse pegado fogo ou algo parecido...
Os homens são a coisa mais fantástica que há à face da terra. Mas, por vezes, são umas autênticas mulas porque metem argolada e depois disso, metem argolada outra vez. O grande mal do homem não está na falta de inteligência, está na falta de vontade que se deixa seduzir por essa coisinha doce e melosa, como um pudim. E quando assim é, o homem torna-se naquilo pelo qual se deixa seduzir- um pudim que qualquer colher esquarteja e leva à boca até desaparecer. Perceberam?
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Algarve pela Vida
Alguém ainda acha que o que fazemos no Algarve pela Vida é relevante ao ponto de merecer uma notícia.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Guy Walters: Em busca de criminosos de guerra nazis
Muitos países optam por esquecer os criminosos de guerra nazis, nada fazendo para os levar a julgamento.
Veja-se, por exemplo, o caso de , assassina de campos de concentração, Erna Wallisch recentemente falecida.
Há pouco empenho porque muitos consideram que é uma história do passado e que nada se ganha com o julgamento de pessoas idosas.
O que é certo é que atrocidades continuam a ser cometidas em vários países de África, já para não falar na ex-Jugoslavia.
O julgamento destes idosos criminosos de guerra Nazis é necessário e importante para que fique claro que os actos cometidos contra a humanidade não podem, nem ficarão impunes.
Ainda hoje, jornais sul-americanos, tais como o brasileiro Folha de S.Paulo ou o argentino Página 12 nos fazem chegar ecos dos criminosos de guerra perdidos na America do Sul.
E, em particular, um jornalista inglês, Guy Walters, está a finalizar um livro onde aborda esta temática, intitulado Hunting Evil.
No seu blog pessoal que é muito interessante, Guy Walters, também aborda temas relacionados com os criminosos de Guerra e a II Grande Guerra Mundial.
Ricardo Eichmann
A propósito de um DVD que comprei no Carrefour de Cartaya a um preço baixo sobre "Adolf Eichmann", andei à procura na internet e fiquei a saber que o seu filho Ricardo, nascido já na Argentina, em 1955 é agora o director do Departamento do Médio Oriente do Instituto de Arqueologia Alemão (aqui com foto e tudo) e representa a Alemanha em reuniões da UNESCO.
Ricardo, porém, optou por não alterar o seu apelido e só assumiu ser filho de Eichmann por ter sido nomeado para um cargo oficial alemão.
Muitos filhos de Nazis proeminentes sentiram a necessidade de mudar o nome e vivem hoje, na Alemanha, no anonimato, para não dizer na clandestinidade.
É o caso, por exemplo, de Rolf Mengele, filho de Josef Mengele morto no Brasil afogado em 1979 que mudou de apelido.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Ruas de Lisboa com alguma história
Via Rádio Renascença, fiquei a saber do blog "Ruas de Lisboa com alguma história" sobre Olisipografia, área que muito gosto e aprecio.
Aqui
Aqui
sábado, 25 de outubro de 2008
Os últimos nazis em fuga
MOST WANTED NAZI WAR CRIMINALS
As of April 1, 2007
1. Alois Brunner – Syria Key operative of Adolf Eichmann Responsible for deportation of Jews from Austria (47,000), Greece (44,000), France (23,500), and Slovakia (14,000) to Nazi death camps
Status – living in Syria for decades; Syrian refusal to cooperate stymies prosecution efforts; convicted in absentia by France
2. Dr. Aribert Heim - ?Doctor in Sachsenhausen (1940), Buchenwald (1941) and Mauthausen (1941) concentration camps
Murdered hundreds of camp inmates by lethal injection in Mauthausen
Status – disappeared in 1962 prior to planned prosecution; current whereabouts unknown but strong evidence that he is still alive
3. Ivan Demjanjuk – USA Participated in mass murder of Jews in Sobibor death camp; also served in Majdanek death camp and Trawniki SS-training camp Status – denaturalized in USA; ordered deported from USA; under investigation in Poland
4. Milivoj Ašner – AustriaPolice chief of Slavonska Požega, Croatia Active role in persecution and deportation to death of hundreds of Serbs, Jews, and Gypsies
Status – discovered in 2004 in framework of “Operation: Last Chance;” indicted by Croatia which requested his extradition from Austria which has hereto refused to extradite him
5. Dr. Sandor Kepiro - HungaryHungarian gendarmerie officer; participated in mass murder of over 1,200 civilians in Novi Sad, Serbia
Status – discovered in 2006 in framework of “Operation: Last Chance;” was originally convicted but never punished in Hungary in 1944 and apparently in absentia in 1946; Hungary recently refused to implement his original sentence but has opened a new criminal investigation against him
6. Mikhail Gorshkow – Estonia Participated in murder of Jews in Belarus Status: denaturalized in USA, under investigation in Estonia
7. Erna Wallisch – AustriaGuard at Majdanek death camp; admitted role in mass murder
Status – Austria refuses to prosecute due to statute of limitations; under investigation in Poland
8. Soeren Kam - Germany
Participated in the murder of anti-nazi Danish newspaper editor Carl Henrik Clemmensen; stole the population registry of the Danish Jewish ommunity to facilitate the roundup and subsequent deportation of Danish Jews to Nazi concentration camps, where dozens were murdered.
Status – Kam was indicted in Denmark for the murder of Clemmensen, but a German court refused to approve his extradition to stand trial in Copenhagen. The Danish judicial authorities have recently launched an investigation of his role in the deportation of the Jews at the request of the Wiesenthal Center.
9. Karoly (Charles) Zentai – Australia Participated in manhunts, persecution, and murder of Jews in Budapest in 1944 Status – discovered in 2004 by “Operation: Last Chance;” Hungary has issued an international arrest warrant against him and has asked for his extradition from Australia; Zentai is currently appealing his extradition to Hungary
10a. Algimantas Dailide – Germany Arrested Jews murdered by Nazis and Lithuanian collaborators Status: deported from USA; convicted by Lithuania, which has hereto refused to implement his sentence of imprisonment
10b. Harry Mannil – Venezuela Arrested Jews and Communists executed by Nazis and Estonian collaborators Status: cleared by investigation in Estonia; barred from entry to US
For more information call our office: 972-2-563-1273 or in Israel: 02-563-1273
Or: 972-50-721-4156 or in Israel: 050-721-4156
Daqui
A descoberta de Erich Priebke
Nos anos 90, um jornalista americano, responsável por um programa de investigação foi atrás de nazis na Argentina.
Começou por saber que um Bispo Austríaco, através do Vaticano, em 1945, ajudou a conceder vários vistos de saída de Roma para a Argentina a vários nazis criminosos de guerra.
Através de um livro de investigação sobre a matéria chegou ao nome de Reinhard Kops, um alemão ex-nazi, residente na Argentina que ajudou a instalar vários ex-nazis nesse país da america latina.
Andou à sua procura e apanhou-o na rua.
O senhor ficou tão assustado que, depois de negar tudo, acabou por "Pôr a boca no trombone" e explicar tudo tim-tim-por-tim-tim. E, para limpar a sua barra, acabou de denunciar ao jornalista o nome de Erich Priebke, um dos oficiais responsáveis por uma execução em massa, em Roma.
Aqui está o episódio:
http://www.youtube.com/watch?v=owKv74RqpY0
O jornalista conseguiu, então, o contacto de Priebke e marcaram um encontro com entrevista numa rua algures na Argentina.
O ex-nazi Erich Priebke, primeiro começou a falar de forma muito descontraída, tendo inclusivé dito que seus executados eram apenas comunistas e terroristas.
E só quando se apercebeu, através da exaltação do jornalista, que tinha posto o pé na argola é que começou a gagejar, dizendo que estava muito arrependido do que tinha feito, mas que se tinha limitado a cumprir ordens.
No fim, fugiu de carro, dizendo que o jornalista era um mal-educado.
A reportagem foi para o ar e deu tanta polémica que o governo argentino foi obrigado a extraditar Priebke que foi julgado e condenado em Itália onde cumpre actualmente pena de prisão.
Aqui está a sequência da reportagem
http://www.youtube.com/watch?v=yiYc-j3duuo
Começou por saber que um Bispo Austríaco, através do Vaticano, em 1945, ajudou a conceder vários vistos de saída de Roma para a Argentina a vários nazis criminosos de guerra.
Através de um livro de investigação sobre a matéria chegou ao nome de Reinhard Kops, um alemão ex-nazi, residente na Argentina que ajudou a instalar vários ex-nazis nesse país da america latina.
Andou à sua procura e apanhou-o na rua.
O senhor ficou tão assustado que, depois de negar tudo, acabou por "Pôr a boca no trombone" e explicar tudo tim-tim-por-tim-tim. E, para limpar a sua barra, acabou de denunciar ao jornalista o nome de Erich Priebke, um dos oficiais responsáveis por uma execução em massa, em Roma.
Aqui está o episódio:
http://www.youtube.com/watch?v=owKv74RqpY0
O jornalista conseguiu, então, o contacto de Priebke e marcaram um encontro com entrevista numa rua algures na Argentina.
O ex-nazi Erich Priebke, primeiro começou a falar de forma muito descontraída, tendo inclusivé dito que seus executados eram apenas comunistas e terroristas.
E só quando se apercebeu, através da exaltação do jornalista, que tinha posto o pé na argola é que começou a gagejar, dizendo que estava muito arrependido do que tinha feito, mas que se tinha limitado a cumprir ordens.
No fim, fugiu de carro, dizendo que o jornalista era um mal-educado.
A reportagem foi para o ar e deu tanta polémica que o governo argentino foi obrigado a extraditar Priebke que foi julgado e condenado em Itália onde cumpre actualmente pena de prisão.
Aqui está a sequência da reportagem
http://www.youtube.com/watch?v=yiYc-j3duuo
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Discutir à frente dos filhos
Por mais perfeito que seja o casal, é inevitável que existam sempre pequenos desentendimentos, fruto de visões, perspectivas diferentes dos acontecimentos ou de comportamentos que o(a) parceiro(a) não concorda.
São situações que há que prevenir ao máximo, mas que, infelizmente, nem sempre se conseguem evitar.
A situação em si já é desagradável mas mais desagradável se torna se o casal se põe a discutir em frente dos filhos, sobretudo se estes ainda são muito novos.
Se verificarmos a este propósito o que nos dizem os especialistas em pedopsiquiatria verifica-se que há uma unanimidade absoluta acerca do forte desaconselhamento nesta prática da discussão à frente dos filhos.
Para os filhos a união entre os pais é fonte de segurança e estabilidade.
Assistir a essas discussões, quando, em algumas delas podem até existir agressões verbais, choro, etc... abala fortemente essa estabilidade e segurança dos filhos.Desta forma, para além do mal que já é, em si mesma, a discussão do casal, acrescenta-se ainda um outro mal que é o dos danos colaterais que isso tem ao nível dos filhos.
Em alguns casos, pela frequência ou pela intensidade, não são raras as crianças que ficam traumatizadas com essas situações com repercussões ao nível do comportamento, do aproveitamento escolar, etc...É chocante que essas situações se dêem inclusive em casais que são pessoas inteligentes e com habilitações suficientes para se aperceber o quão negativo é tal prática.
Muitas dessas pessoas têm até formação na área do ensino e da pedagogia e, ainda assim, cometem esse disparate que tantos danos podem causar nos filhos.
Este é um ponto que é preciso insistir na cabeça dos casais:Evitar as discussões, prevenindo-as.
Mas se existirem discussões que ocorram fora do alcance dos filhos.
P.S.-Sobre este tema a minha colega de blog, no Algarve pela Vida, Dra. Alexandra Chumbo, psicóloga clínica, poderá eventualmente acrescentar algo mais.
Gatos Fedorentos ridicularizam católicos
Soube através deste post do inumputável que os Gatos Fedorentos ridicularizaram e ofenderam simbolos religiosos e, sobretudo, um dos ícones mais sagrados para os católicos que é a Eucarístia, onde se acredita que Cristo se transubstancia na hóstia e no vinho consagrado no seu corpo e sangue.
Já sabiamos que este pessoal é de extrema esquerda e viu-se como durante o referendo para a liberalização do aborto fizeram campanha velada e subliminar a seu favor.
Agora, atacam a Igreja, os católicos e os simbolos religiosos.
O facto dos senhores serem ignorantes, do ponto de vista religioso, ou ateus ou agnósticos ou anti-clericais não lhes dá o direito de ofenderem a religião dos outros.
Eu posso não saber o que significa certo rito ou simbologia dos Hindús ou dos Budistas mas, em respeito para com as convicções alheias, não devo ofender ou ridicularizar tais actos religiosos.
Infelizmente, vivemos numa sociedade dominada pela esquerda (media incluídos) onde o conceito de "tolerância" é entendido como o direito de ofender, difamar e escarnecer dos outros por isso ser próprio de uma sociedade "democrática" e onde deve prevalecer o primado da "liberdade de expressão" (ou, diria eu, da libertinagem de expressão)
Já sabiamos que este pessoal é de extrema esquerda e viu-se como durante o referendo para a liberalização do aborto fizeram campanha velada e subliminar a seu favor.
Agora, atacam a Igreja, os católicos e os simbolos religiosos.
O facto dos senhores serem ignorantes, do ponto de vista religioso, ou ateus ou agnósticos ou anti-clericais não lhes dá o direito de ofenderem a religião dos outros.
Eu posso não saber o que significa certo rito ou simbologia dos Hindús ou dos Budistas mas, em respeito para com as convicções alheias, não devo ofender ou ridicularizar tais actos religiosos.
Infelizmente, vivemos numa sociedade dominada pela esquerda (media incluídos) onde o conceito de "tolerância" é entendido como o direito de ofender, difamar e escarnecer dos outros por isso ser próprio de uma sociedade "democrática" e onde deve prevalecer o primado da "liberdade de expressão" (ou, diria eu, da libertinagem de expressão)
domingo, 19 de outubro de 2008
Dia Mundial das Missões
Hoje, na missa, tive a sorte de encontrar o bom Pe. Campos cheio de genica a ler um longo discurso bem preparado, documentado e lido num tom coloquial de fácil audição.
O bom Pe. Campos, que pertence à ordem missionária dos Espiritanos falou-nos de África, de dados estatísticos, de previsões de milhões de mortes nos próximos anos por motivo da fome, malária e sida.
Falou-nos também da realidade espiritual de S.Brás de Alportel: 92% de não praticantes, 8% de praticantes, dos quais 6% mulheres e crianças e apenas 2% de homens.
Arrepiante.
Entretanto, dentro de poucos dias, dia 22 de Novembro, a Imagem Peregrina de Fátima, estará aqui em S.Brás de Alportel.
Talvez nos deixe algum milagre..
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Tudo igual no reino de Portugal
O novo desaire da selecção de futebol de Portugal leva-me aos seguintes comentários:
- O mal congénito do futebol português, dos últimos 15 anos (pelo menos), mantém-se. Muitas ocasiões e falta de um ou dois matadores finalizadores infalíveis (ou pouco falíveis).
- O Prof. Carlos Queirós poderá ser um excelente treinador de juniores ou um excelente adjunto do Manchester United, mas como treinador principal de uma equipa sénior é aquilo que se viu no Sporting, Real Madrid, Selecção da África do Sul, 1ª vez em que foi treinador da selecção e é aquilo que agora se vê. Muito verbo e pouca uva.
- O nosso Cristiano está definitivamente em baixo de forma.
Os romances cor-de-rosa e o excesso de dinheiro definitivamente deram-lhe volta à cabeça...
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
E por falar em catequese
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Afinal sempre há um Mccbama
Tal como idealizei neste meu post, afinal, há um Mccbama que reúne numa só pessoa as virtudes, a meu ver, dos 2 actuais candidatos norte-americanos à presidência.
Chama-se Bill Ritter
Chama-se Bill Ritter
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Ramos Horta contra aborto
Díli, 13 Out (Lusa) - O Presidente da República de Timor-Leste defendeu, em entrevista à Agência Lusa, a assinatura de uma concordata com o Vaticano, que está a ser elaborada em Díli.
"As duas partes, Timor-Leste e Vaticano, necessitamos de uma concordata para definir as relações entre Estado e Igreja", afirmou José Ramos-Horta no sábado à Lusa.
O texto do acordo entre os dois Estados está a ser elaborado no Ministério dos Negócios Estrangeiros timorense, em Díli, desde 22 de Setembro, por uma equipa técnica.
O esboço da concordata deve ser concluído hoje por este grupo de trabalho, afirmaram à Lusa fontes da Igreja Católica e do Governo timorense.
José Ramos-Horta explicou que, embora "os privilégios e os valores" da Igreja Católica não estejam em causa, é preciso um texto que defina o estatuto jurídico da instituição em relação ao Estado timorense.
O chefe de Estado falou à Lusa na localidade de Soibada, no sul do distrito de Manatuto (centro do país), onde participou da peregrinação anual ao santuário de Nossa Senhora de Aitara.
José Ramos-Horta salientou que partilha "a cem por cento" os princípios defendidos pelo Vaticano, sobretudo "o não ao aborto e o sim categórico à vida".
"O mais importante é a adopção por Timor-Leste de valores que são sagrados para o Vaticano, como a rejeição do aborto", declarou o Presidente da República sobre a necessidade da concordata.
"Há questões que para o Vaticano são de suma importância nas suas relações com outros estados. São as questões do aborto, do planeamento familiar, da prostituição", explicou o chefe de Estado.
"Aí, eu partilho cem por cento com os pontos de vista do Vaticano de dizer não ao aborto e à prostituição. De dizer um sim categórico à santidade da vida, de dizer não ao planeamento familiar que inclui o encorajamento ao aborto", acrescentou José Ramos-Horta.
"Nós vemos o resultado hoje do planeamento familiar na Índia e na China, que teve consequências desastrosas: no início do planeamento familiar, as meninas são rejeitadas, sacrificadas, mortas às escondidas. E hoje a China luta com excesso de população masculina desesperada à procura de casamento", afirmou José Ramos-Horta.
O Presidente timorense deu também o exemplo de Singapura, onde "há 30 anos, (o primeiro-ministro) Lee Kwan Yew dizia não, não e não ao sexo. Hoje, a população não cresceu, e dizem-lhes que se casem e procriem mas os singaporenses já esqueceram de todos esses actos".
"As sociedades evoluem normalmente. Se hoje temos um crescimento demográfico de três por cento (em Timor-Leste), daqui a 30 anos poderá ser menos", afirmou ainda o Presidente da República.
"Quando o país e a população se educa, quando todos têm um emprego e querem ter tempo livre, começam a ter menos filhos por si próprios. É o exemplo flagrante da Europa e de Portugal", afirmou José Ramos-Horta.
"O Vaticano afinal, na sua sabedoria secular, sempre teve razão: não brincar com a família nem com o corpo humano".
A concordata, sublinhou o chefe de Estado, permite definir o quadro legal das relações entre Igreja e Timor-Leste.
"Desde o início o Estado timorense e todos os seus dirigentes reconhecem de facto o papel da igreja timorense, respeitam as suas propriedades, os seus privilégios, o seu papel neste país e na História deste país", notou José Ramos-Horta.
"Não existe, contudo, um documento válido que reconheça um estatuto jurídico da igreja e com isto a validade das suas propriedades físicas, materiais e a validade até de documentos emitidos pela Igreja, como certidões de baptismo e casamento", explicou.
Tais documentos "hoje aceitam-se na administração pública mas isso não está definido".
A concordata definirá "também direitos de propriedade para que não haja risco de alguém violar esses títulos", disse ainda o Presidente da República à Lusa.
PRM.
Lusa/fim
"As duas partes, Timor-Leste e Vaticano, necessitamos de uma concordata para definir as relações entre Estado e Igreja", afirmou José Ramos-Horta no sábado à Lusa.
O texto do acordo entre os dois Estados está a ser elaborado no Ministério dos Negócios Estrangeiros timorense, em Díli, desde 22 de Setembro, por uma equipa técnica.
O esboço da concordata deve ser concluído hoje por este grupo de trabalho, afirmaram à Lusa fontes da Igreja Católica e do Governo timorense.
José Ramos-Horta explicou que, embora "os privilégios e os valores" da Igreja Católica não estejam em causa, é preciso um texto que defina o estatuto jurídico da instituição em relação ao Estado timorense.
O chefe de Estado falou à Lusa na localidade de Soibada, no sul do distrito de Manatuto (centro do país), onde participou da peregrinação anual ao santuário de Nossa Senhora de Aitara.
José Ramos-Horta salientou que partilha "a cem por cento" os princípios defendidos pelo Vaticano, sobretudo "o não ao aborto e o sim categórico à vida".
"O mais importante é a adopção por Timor-Leste de valores que são sagrados para o Vaticano, como a rejeição do aborto", declarou o Presidente da República sobre a necessidade da concordata.
"Há questões que para o Vaticano são de suma importância nas suas relações com outros estados. São as questões do aborto, do planeamento familiar, da prostituição", explicou o chefe de Estado.
"Aí, eu partilho cem por cento com os pontos de vista do Vaticano de dizer não ao aborto e à prostituição. De dizer um sim categórico à santidade da vida, de dizer não ao planeamento familiar que inclui o encorajamento ao aborto", acrescentou José Ramos-Horta.
"Nós vemos o resultado hoje do planeamento familiar na Índia e na China, que teve consequências desastrosas: no início do planeamento familiar, as meninas são rejeitadas, sacrificadas, mortas às escondidas. E hoje a China luta com excesso de população masculina desesperada à procura de casamento", afirmou José Ramos-Horta.
O Presidente timorense deu também o exemplo de Singapura, onde "há 30 anos, (o primeiro-ministro) Lee Kwan Yew dizia não, não e não ao sexo. Hoje, a população não cresceu, e dizem-lhes que se casem e procriem mas os singaporenses já esqueceram de todos esses actos".
"As sociedades evoluem normalmente. Se hoje temos um crescimento demográfico de três por cento (em Timor-Leste), daqui a 30 anos poderá ser menos", afirmou ainda o Presidente da República.
"Quando o país e a população se educa, quando todos têm um emprego e querem ter tempo livre, começam a ter menos filhos por si próprios. É o exemplo flagrante da Europa e de Portugal", afirmou José Ramos-Horta.
"O Vaticano afinal, na sua sabedoria secular, sempre teve razão: não brincar com a família nem com o corpo humano".
A concordata, sublinhou o chefe de Estado, permite definir o quadro legal das relações entre Igreja e Timor-Leste.
"Desde o início o Estado timorense e todos os seus dirigentes reconhecem de facto o papel da igreja timorense, respeitam as suas propriedades, os seus privilégios, o seu papel neste país e na História deste país", notou José Ramos-Horta.
"Não existe, contudo, um documento válido que reconheça um estatuto jurídico da igreja e com isto a validade das suas propriedades físicas, materiais e a validade até de documentos emitidos pela Igreja, como certidões de baptismo e casamento", explicou.
Tais documentos "hoje aceitam-se na administração pública mas isso não está definido".
A concordata definirá "também direitos de propriedade para que não haja risco de alguém violar esses títulos", disse ainda o Presidente da República à Lusa.
PRM.
Lusa/fim
domingo, 12 de outubro de 2008
Em resposta à Palmira Silva
Apesar do fim de semana ter sido cansativo e de (felizmente) o trabalhinho não me faltar, não resisti a responder a isto
Querida Palmira,
Concentremo-nos, agora, na questão do preservativo.
De facto, afirmar que o preservativo falha em 50% dos casos ou que há preservativos que contêm sida é uma exagero.
Porém, considerar que o preservativo é a solução e o remédio preventivo por excelência para evitar a SIDA é igualmente um disparate total E, diga-se em sua honra, a Palmira não comete esse profundo disparate ao afirmar (e bem) no seu post anterior “Claro que pode ocorrer uma deficiente utilização do preservativo (........), este pode escorregar ou afins, mas é completamente impossível ao vírus da SIDA passar por supostos poros dos preservativos”.
A questão é que mesmo que o vírus da SIDA não possa passar pelos supostos poros dos preservativos não evita que o uso do preservativo também ele ajude a propagar a SIDA. É que ao “escorregar” ou “afins” (leia-se no calor do momento não deu para colocar ou a máquina da farmácia estava avariada ou não tinha moedas trocadas para a máquina ou o contacto da pele com os fluídos é mais saboroso, na linha do Dr. Maybe, ou rompeu-se porque era de má qualidade, etc.etc.etc.) quem está no acto corre o risco de contágio porque o condom não está lá ou não está a funcionar como devia.
Recordo à Palmira que, de acordo com a Associação do Planeamento Familiar ( http://diario.iol.pt/noticia.html?id=821112&div_id=4071 ), dos 219 pedidos de informação apresentados na sua linha telefónica “opções” acerca de IVG, 35% das mulheres que teve uma gravidez indesejada usava preservativo. Ora, se nesses casos o preservativo não foi colocado de forma a evitar a invasão dos espermatozóidezinhos, então, também não o seria para impedir a passagem do HIV.
Também a ONU confirmou recentemente que cerca de 25 milhões de gravidezes devem-se ao uso incorrecto de contraceptivos, nos quais se inclui naturalmente o preservativo.
Por outo lado, o relatório do grupo de trabalho de Educação Sexual patrocinado pelo Ministério da Educação ( http://www.min-edu.pt/np3content/?newsId=298&fileName=gtes_rel_final.pdf ) , em lado algum, fala do preservativo como meio por excelência de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.
Bem pelo contrário, o relatório da Comissão do Prof. Daniel Sampaio (entre outros) é muito claro ao defender a não redução da educação sexual, no caso da escola, apenas a uma “vertente médico-sanitária, pois é essencial que a escola ajude os seus alunos a desenvolverem um conjunto de qualidades que lhes permitam encontrar uma conduta sexual que contribua para a sua realização como pessoas ao longo da vida” GTES Página 18.
A própria Comissão Nacional de Luta contra a Sida afirma, quando confrontada com a constatação de divulgação de preservativos de má qualidade pelas próprias entidades públicas, que “o rompimento (do preservativo) pode acontecer sempre” ( http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=00279723-3333-3333-3333-000000279723&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010 ).
E a Sida, Palmira e a Sida, como fica neste caso ? Oferecem-se preservativos a torto e a direito para quem quiser poder usar e abusar dos “one night stand” que lhes apetecer e depois acontece isto ????
Por seu lado, embora a Academia Pediatrica dos Estados Unidos refira que “the best way to lower the risk of getting HIV and other STIs, if they are sexually active is to use a latex condom and limit the number of sexual partners they have”, também diz, antes disso que “Abstinence. The best way to protect themselves against HIV and other sexually transmitted infections (STIs) is to not have any type of sex (vaginal, anal or oral). Let them know that many people wait to have sex”.
Ou, recordemos, a noticia de Janeiro deste ano do New York Times que alerta para o facto da SIDA estar a aumentar na população gay com idade inferior a 30 anos, citando um estudo realizado na cidade de Nova York, no qual se refere que “New York officials say increased alcohol and drug use may be partly responsible since they make unprotected sex more likely. Other basic precautions, including finding out whether a potential partner is infected, are also apparently being ignored” (http://www.nytimes.com/2008/01/14/opinion/14mon2.html?_r=2&oref=slogin&oref=slogin ). Incluirá também a Palmira estes casos na categoria marginal dos “afins” ?
Será que o New York Times, a Academia Americana de Pediatria, a APF, a Comissão Nacional de Luta contra a Sida, o Grupo de Trabalho da Educação Sexual estão também todos feitos com o Rafael Cifuentes, o Papa Bento XVI e a pandilha do Opus Dei ?
Ou terão actuado por coacção/pressão da Igreja ?
P.S.- Palmira, com tanta retórica, ainda não conseguiu convencer a sua mãe a abandonar esse culto medieval e obscurantista da “missa” ?
sábado, 11 de outubro de 2008
Mais um episódio da protestantização da Igreja Católica Portuguesa
Devo dizer que fiquei verdadeiramente horrorizado ao ver esta reportagem sobre os novos catecismos da Igreja Católica.
É verdade que os catecismos anteriores eram péssimos, aliás, eram maus demais para serem verdade. Mas, pelo que vi da reportagem em causa, os novos serão tão maus como os anteriores.
Segundo os responsáveis a catequese com os novos catecismos será "menos aula" e "mais experiência".
Mas se já antes não eram aula, como é que agora podem ser menos do menos que menos era ?
Como catequista que fui durante cerca de 6 anos, devo dizer que não tinha alternativa senão pôr completamente de lado o catecismo que era suposto eu dar por o mesmo ser um grande e autêntico vazio, formador de ateus.
Infelizmente aqui a Igreja Católica Portuguesa deixou-se claramente influenciar pela onda de facilitismo e permissivismo que caracteriza o ensino público português.
A nossa catequese é frouxa e incompetente.
Durante a campanha do referendo sobre o aborto, cruzei-me com jovens de paróquias, alguns até catequistas que diziam ser adeptos do "sim ao aborto".
A razão é que nenhuma alminha lhes falou do 5º mandamento que eles tão pouco devem saber o que é..
Catecismo é explicar as verdades de fé e deve ser sobretudo transmitir a doutrina, recorrendo sempre que possível aos textos biblicos e demonstrando-a através de exemplos práticos.
O que se vê nesses catecismos é que não se explica o que é um mandamento, um sacramento, como é que se reza, etc.etc.
Numa palavra, formar ignorantes que, no futuro, votarão "sim" num próximo referendo a favor da liberalização do aborto.
Assim, não estaremos longe do panorama do Canadá onde já só 5% dos católicos é que cumprem o preceito dominical....
É verdade que os catecismos anteriores eram péssimos, aliás, eram maus demais para serem verdade. Mas, pelo que vi da reportagem em causa, os novos serão tão maus como os anteriores.
Segundo os responsáveis a catequese com os novos catecismos será "menos aula" e "mais experiência".
Mas se já antes não eram aula, como é que agora podem ser menos do menos que menos era ?
Como catequista que fui durante cerca de 6 anos, devo dizer que não tinha alternativa senão pôr completamente de lado o catecismo que era suposto eu dar por o mesmo ser um grande e autêntico vazio, formador de ateus.
Infelizmente aqui a Igreja Católica Portuguesa deixou-se claramente influenciar pela onda de facilitismo e permissivismo que caracteriza o ensino público português.
A nossa catequese é frouxa e incompetente.
Durante a campanha do referendo sobre o aborto, cruzei-me com jovens de paróquias, alguns até catequistas que diziam ser adeptos do "sim ao aborto".
A razão é que nenhuma alminha lhes falou do 5º mandamento que eles tão pouco devem saber o que é..
Catecismo é explicar as verdades de fé e deve ser sobretudo transmitir a doutrina, recorrendo sempre que possível aos textos biblicos e demonstrando-a através de exemplos práticos.
O que se vê nesses catecismos é que não se explica o que é um mandamento, um sacramento, como é que se reza, etc.etc.
Numa palavra, formar ignorantes que, no futuro, votarão "sim" num próximo referendo a favor da liberalização do aborto.
Assim, não estaremos longe do panorama do Canadá onde já só 5% dos católicos é que cumprem o preceito dominical....
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Algarve pela Vida na Feira de Santo Iria
É com muita alegria que vos comunico que a plataforma "Algarve pela Vida" foi aceite com um stand na área dedicada à saúde e solidariedade da Feira de Santa Iria (a 2ª maior do Algarve) que irá ter lugar entre os próximos dias 17 a 26 de Outubro.
Será a primeira vez que o nosso grupo sairá das fronteiras do blog directamente para a rua. O objectivo será divulgar várias instituições que estão no terreno a trabalhar em prol da vida e do apoio à vida nascida e por nascer.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Ortodoxia
Em tempos de crise, desorientação, depressão e angústia, eis que será reeditado o livro clássico de G.K. Chesterton intitulado "Ortodoxia".
Trata-se de um livro muito divertido que aborda questões relacionadas com a crise da fé, o relativismo, o modernismo, etc.
Recebi esta mensagem da minha editora preferida, da Aletheia, uma tal de Zita Seabra (conhecem?)
«Ortodoxia», de G. K. Chesterton, nas livrarias a partir da próxima semana
Tinhamos muitos, muitos pedidos para editar este livro, há muito esgotado em Portugal. A Aletheia edita-o agora com uma nova tradução de Maria José Figueiredo. Se este clássico de Chesterton tiver o sucesso que esperamos, avançaremos para a restante obra deste grande autor, diz-se que um dos mais citados no mundo. Editaremos tanto os seus ensaios como a sua obra de ficção.
Na próxima semana estará nas livrarias.
Zita Seabra
Trata-se de um livro muito divertido que aborda questões relacionadas com a crise da fé, o relativismo, o modernismo, etc.
Recebi esta mensagem da minha editora preferida, da Aletheia, uma tal de Zita Seabra (conhecem?)
«Ortodoxia», de G. K. Chesterton, nas livrarias a partir da próxima semana
Tinhamos muitos, muitos pedidos para editar este livro, há muito esgotado em Portugal. A Aletheia edita-o agora com uma nova tradução de Maria José Figueiredo. Se este clássico de Chesterton tiver o sucesso que esperamos, avançaremos para a restante obra deste grande autor, diz-se que um dos mais citados no mundo. Editaremos tanto os seus ensaios como a sua obra de ficção.
Na próxima semana estará nas livrarias.
Zita Seabra
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
A crise
Esta crise demonstra que a supremacia do materialismo, da especulação, da ganância e do consumismo tem limites.
É um monstro que, a dada altura, começa-se a devorar a ele próprio.
Agora, mais do que nunca, (modéstia à parte) estas minhas considerações parecem muito oportunas.
domingo, 5 de outubro de 2008
Nova lei do divórcio ou a bomba relógio prestes a explodir
Na conferência organizada pelo PS, no passado dia 25 de Setembro, e que contou com a presença do próprio Primeiro-Ministro, um dos convidados, o Dr. Rui Moreira, Juíz, membro do Conselho Superior de Magistratura manifestou aquilo que vai na alma de muitos dos que lidam diariamente nos tribunais com litígios familiares envolvendo divórcios, regulação do exercício do poder paternal e partilhas. Não é, aliás, de estranhar que a comunidade jurídica, na sua maioria demonstre a sua preocupação.
Antes de mais, há que levar em consideração que os tribunais de família, neste momento, já se encontram, na sua maioria, entupidos. A isso há que acrescentar o facto destas matérias serem, por natureza, altamente conflituosas e onde as partes, já de per si, muitas vezes, procuram intencionalmente prolongar os litígios.
Diríamos, então, que perante este quadro já, à partida, problemático, a missão do legislador sensato, deveria ser a de legislar de forma a evitar que as partes usem o conflito judicial como forma de expressão dos seus conflitos de ordem emocional ou patrimonial.
Sucede que olhando para a nova lei do divórcio, a maioria dos operadores judiciários ficam estupefactos pela quantidade de novas possibilidades de litígio que passam a existir, potencializando o agravamento do litígio judicial. Desde logo na sua redacção, pelo recurso a expressões vagas e indeterminadas, tais como “Quaisquer outros factos que, independentemente da culpa dos cônjuges, mostrem a ruptura definitiva do casamento” (Artº 1781, d) CC) ou “actos da vida corrente”, “orientações educativas mais relevantes” ou “questões de particular importância) (Art. 1906 nº2, 3 e 4CC), entre outros.
Ora, estas expressões sobre as quais a jurisprudência dos tribunais superiores terão que se pronunciar, levarão a julgamentos e recursos infindáveis e provavelmente só daqui a muitos anos é que haverá uma linha definida sobre o seu contéudo. Até lá, serão muitos os casais, os pais e os filhos que sofrerão na pele as consequências desta legislação precipitada e experimentalista.
Quanto à questão do divórcio litigioso com declaração de culpa de um dos cônjuges é importante que se saiba que o mesmo, neste momento, não representa mais do que 6% do total dos divórcios. No entanto, a manutenção do seu regime era importante por ser aquele que melhor salvaguardava, ao nível da fixação de uma pensão de alimentos ou quanto à repartição dos bens comuns, situações graves de violação unilateral dos deveres conjugais.
No caso de divórcio com consentimento mas onde não há acordo quanto aos bens comuns ou à regulação do exercício do poder paternal ou à atribuição da casa de morada de família, a nova lei prevê que seja o tribunal a decidir sobre estas questões, devendo, se for caso disso, ser produzida prova (novo artigo 1778º-A, nº4 do Código Civil). Ora, isto é uma autêntica loucura que só vai atrasar e tornar ainda mais penoso o decretamento do divórcio precisamente porque este só poderá ser decretado após todas essas questões estarem resolvidas (Cfr. nº5 do artigo 1778º-A do Código Civil). Desta forma, a nova lei que tem o propósito de tornar mais rápido o divórcio, vai precisamente, em alguns casos, tornar o divórcio ainda mais demorado.
Por outro lado há ainda a destacar o facto da nova lei penalizar, por ex. a mãe, com pena que pode ser de prisão no caso do seu filho de 10 ou 11 anos não queira estar com o pai por razões pessoais. Isto vai implicar uma enchente de queixas-crime. Resta-nos esperar pelo bom senso dos Magistrados para, nos tribunais, tentarem remediar tantos dislates.
Uma coisa é certa, quem fez a lei, não faz a mínima ideia do que é a prática judicial
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Adaptação a uma nova escola
O meu filho mais velho está a sofrer as consequências da adaptação a uma nova escola, com a agravante de ter começado 15 dias mais tarde que os restantes colegas.
A existência de grupos já formados no recreio, o entrar no circulo de amizades é complicado sobretudo no caso dele que é um pouco introvertido.
Nas microsociedades, tal como no mundo, a falta de solidariedade e companheirismo são um facto inelutável.
A existência de grupos já formados no recreio, o entrar no circulo de amizades é complicado sobretudo no caso dele que é um pouco introvertido.
Nas microsociedades, tal como no mundo, a falta de solidariedade e companheirismo são um facto inelutável.
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