segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Parahawking

Do que uma distracção é capaz


O que uma distracção causada por uma noite supostamente romântica, uma aventura extra-matrimonial, com uma bela e atraente moldava pode provocar...
- 73 milhões de euros de prejuízos directos decorrentes dos danos causados no barco.
- 17 mortos e dezenas de feridos.
- danos ambientais.
- danos psicológicos a centenas de pessoas.
- Vidas arruinadas para o resto, incluindo a do próprio capitão.
- Etc, etc.
Um santo do nosso século, S.José Maria escreveu um dia uma coisa parecida com isto "De que tu e eu sejamos fiéis (nas pequenas coisas) dependem muitas coisas grandes" (Cfr. ponto 755 Caminho).

sábado, 28 de janeiro de 2012

Fantasia

Esta é uma das músicas menos conhecidas de George Michael, mas é uma das minhas preferidas pelo ritmo, alegria e alguma sedução que lhe está subjacente (apesar do estilo muito pastilha elástica e superficial que, de vez enquando, também sabe um bocadinho bem).

Esta música está também lamentavelmente associada a alguns desvarios meus de jovem "inconciente" que felizmente, de acordo com o Código da Estrada, já estão prescritos e que Graças a Deus não deram origem a qualquer acidente de viação.
Era uma má inspiração que aliada ao meu antigo black Honda Civic, com tecto de abrir, faróis de nevoeiro, artilhado com 4 colunas de som e 2 tweeters quase dava mau resultado.



As partes instrumentais eram demais...

O funeral do Padre Júlio Tropa


Estive hoje no funeral do Padre Júlio Tropa e preparava-me para fazer aqui um breve resumo do que se passou, mas o Samuel (e muito bem) já fez esse resumo num texto que podem encontrar aqui.
Só uns breves acrescentos:
- A maioria das pessoas que assistiu à Missa estavam na rua porque a Igreja estava cheia. Não era só o adro da Igreja que estava repleto, as próprias ruas adjacentes à Igreja estavam repletas de gente e, inclusive, a GNR teve que fechar o acesso à vila.
O seu povo estava na rua e foi lá que o Padre Júlio sempre o encontrou. O Papa João Paulo II dizia "O homem é o caminho da Igreja" e foi isso que o Padre Júlio fez, conviveu, almoçou, jantou, confidenciou, ajudou, reconciliou, acolheu, sorriu, bebeu, comeu, ouviu com todos os que ali estavam.
Foi para a rua, para o meio da rua.
Não se conteve à sacristia da sua Igreja, nem muito menos a um clericalismo que quase que obriga alguém a entrar nos esquemas, por vezes, burocráticos da organização administrativa paroquial.
- O carinho das mulheres de Sta Bárbara que, no final da Missa, pegaram nas dezenas de ramos de flores que estavam no adro da Igreja, e em fila, cada uma levando o seu ramo, acompanharam o cortejo.
O padre Júlio era filho único e não deixou praticamente familia natural mas deixou uma enorme familia adoptiva.
- O pormenor dos balões brancos, muitos, lançados pelo grupo de jovens da sua paróquia à medida que o caixão desaparecia na sua cova os balões subiam na diagonal em direcção ao Céu.
Estava tudo dito.
Não foi um funeral piegas. Foi um funeral, com fado, música, a sua preferida ("Deus de Amor"), poemas e um piropo muito bem escrito por uma representante dos seus paroquianos.
Uma palavra final para os novos responsáveis pela paróquia de Sta Bárbara e já antes por Estói, o Diácono Galante e o Padre Firmino Ferro.
Eles estavam em Faro onde já eram necessários e, em particular, o Padre Firmino Ferro como 2º figura da Igreja Diocesana do Algarve deveria manter-se no apoio ao Senhor Bispo.
Infelizmente, a falta de vocações leva que tenham de estar, agora, num sítio onde, se calhar, não era suposto estarem.
Que eles possam ser bem acolhidos, até porque o Padre Firmino Ferro, tem também o mesmo carinho e a fraternidade pelas pessoas que já eram apanágio do Padre Tropa.
E que surjam novas vocações para preencher os lugares de todas as paróquias cujos párocos vão falecendo.
Agora, com mais um intercessor no Céu, será mais fácil!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Padre Júlio Tropa faleceu esta noite


O Padre Júlio Tropa, pároco de Estói e agora só de Sta bárbara de Nexe, faleceu esta noite vítima de cancro.

Sobre aquilo que conheço da sua vida e a minha experiência pessoal com ele, escreverei mais tarde e de forma mais desenvolvida, na minha rubrica mensal, do "Notícias de S.Brás".

No entanto, posso já adiantar que morreu uma das figuras mais importantes da história contemporânea da Igreja no Algarve pela sua humanidade, pela sua proximidade para com as pessoas e os seus problemas e, claro, pela sua obra social no apoio aos idosos e à infância.

Aqui, uma breve biografia deste grande sacerdote.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

WSJ vaticina futuro negro para Portugal

A edição de hoje do "The Wall Street Journal" vaticina um futuro negro para Portugal.

De acordo com este artigo a reacção pusilânime e frouxa da União Europeia, a insuficiência das receitas geradas pelas exportações e a forte contracção da procura interna com o inevitável aumento da recessão impedirão o país de voltar ao mercado em finais de 2013.

É claro que a Alemanha, cuja economia nem está assim tão mal, está-se nas tintas para isto.

Penso que a reforma da administração pública local, do código de processo civil e a reorganização e redistribuição da função pública, entre outras, devem avançar de forma mais célere e devem ser mais radicais em termos de maior eficiência perante menor gasto.

Por isso, o futuro parece negro..

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Arquivo da cinemateca nacional


Com preciosidades históricas impressionantes, aqui
Literalmente mais uma máquina do tempo !

Caminho neo-catecumenal

Fico contente que o caminho neo-catecumenal esteja a ter a aprovação eclesiástica e, em particular, as suas Eucaristias "sui generis" mas que têm produzido abundantes e ricos frutos pelo mundo fora.
Aos meus amigos do caminho neo-catecumenal que colaboram comigo na Plataforma Algarve pela Vida, um grande abraço e votos de continuação de um excelente trabalho apostólico

O que é o Opus Dei ?

A propósito da recente polémica da Maçonaria, voltou-se novamente a falar do Opus Dei como contraposição àquela sociedade secreta.

Sobre esta, por vezes, polémica instituição da Igreja Católica, encontrei esta entrevista com informações sobre o assunto.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O ódio e a profanação de túmulos

Há poucos dias fomos confrontados com uma situação vergonhosa de profanação de cadáveres talibans por parte de soldados norte-americanos.

Trata-se de uma situação vergonhosa e totalmente indigna.
Um cadáver ou um túmulo devem ser sempre respeitados assim com a dignidade humana deve ser sempre respeitada.

Infelizmente, Portugal e Espanha sofreram também esta situação.

Portugal, com a invasão das tropas francesas que cometeram multíplas atrocidades, incluindo a profanação de vários túmulos de reis, decapitando, por exemplo, o nosso princípe perfeito, D.João II; profanando o túmulo do Marquês de Pombal ou os corpos de D. Pedro I e D. Inês

Em Espanha, com a guerra civil, foram profanados vários túmulos de religiosos e santos católicos, não só por ódio, mas na tentativa dos anti-clericais provarem que as Igrejas escondiam fetos e corpos de crianças geradas por freiras.
Ainda hoje, há pouco mais de um mês atrás, a Igreja continua a chorar e a beatificar muitos dos que foram, nessa altura, martirizados pela sua fé.


Como é possível um ser humano fazer isto a outro ?

domingo, 15 de janeiro de 2012

Símbolos maçónicos pagos com dinheiro dos contribuintes


Esta notícia de que o ex-Secretário de Estado José Magalhães terá gasto aos erário público e aos dinheiros dos contribuintes 7.500,00€ em simbolos maçónicos para decorar o seu gabinete é bastante elucidativa do grau de infiltração da Maçonaria na administração pública portuguesa.
É bom que o português médio saiba que os partidos políticos, a administração pública, parte da magistratura e da comunicação social está controlada por este polvo tentacular que tudo sufoca, com o seu caciquismo, clientelismo, tentanto impregnar tudo e todos com uma ideologia não sufragada pelo povo.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Insolvências


Nos actuais tempos de crise, falências ou insolvências passaram a ser as expressões mais ouvidas e passaram a ser também o que nós, advogados e tribunais, mais passámos a fazer.
Existem 2 tipos de insolvências judiciais, as insolvências de pessoas singulares e as insolvências de pessoas colectivas. Qualquer uma delas pode ser requerida ou pelos próprios devedores ou por um qualquer credor.
Hoje em dia entre tentar cobrar um crédito ou apresentar um pedido de insolvência, começa-se, cada vez mais, a optar pela sugunda via.
De facto,a cobrança judicial de créditos tornou-se praticamente uma miragem por várias razões. Desde logo, porque os devedores promovem a dissipação dos seus bens de forma a impedir que os credores consigam penhorar o seu património. Por outro lado, a jurisprudência errática dos tribunais em matéria de arrestos preventivos de bens para posterior penhora, o valor altíssimo das taxas de justiça iniciais e a habitual lentidão dos tribunais desincentivam fortemente o recurso aos tribunais para cobrança dos seus créditos.
Assim, sem conseguirem cobrar os seus créditos, aos credores só resta a alternativa de requerer a insolvência do devedor porque, em termos práticos, poderá ser mais vantajoso, não só porque o credor requerente tem pivilégios creditórios relativamente a ¼ do seu montante, num máximo que pode ir até cerca de 50.000,00€; mas também porque poderá recuperar o IVA, com a vantagem de se concentrarem todos os processos de dívida daquele devedor num único processo.
Para que exista uma situação de insolvência não basta que existam dívidas e que essas dívidas não tenham sido pagas. É necessário que entre os rendimentos auferidos e esperados e as dívidas existentes e prováveis resulte uma ponderação da qual se conclua que os primeiros não serão suficientes para cobrir os segundos. Neste caso, fala-se em insolvência quando não há qualquer perspectiva séria de melhoria da sua situação económica em face do elevado passivo e dos parcos rendimentos auferidos.
A partir do momento em que o devedor chega a esta conclusão tem, no prazo de 60 dias, no caso de ser comerciante ou de 6 meses, no caso de o não ser, o dever de se apresentar à insolvência. Caso o devedor seja titular de uma empresa, presume-se que existe essa obrigação de apresentação a partir do momento em que sobre o incumprimento generalizado de dívidas fiscais, laborais, à segurança social ou por conta de qualquer tipo de renda ou locação, incluindo financeira ou empréstimos bancários diste um período de 3 meses. Se este prazo for ultrapassado, podem resultar para os devedores algumas consequências negativas.
Há que ressalvar, porém, que as dívidas fiscais e à Segurança Social não são afectadas pelo processo de insolvência, subsistindo de forma independente, ainda que, perante a ausência ou escassez de bens possam ser, mais tarde, consideradas como perdidas ou até prescritas. Estas dívidas, no entanto, acima de determinados montantes podem implicar para o devedor a prática de um crime punível, em abstracto, com pena de multa ou prisão.
O processo de insolvência inicia-se com um requerimento ao qual convém associar o máximo de documentação possível, tal como, a relação do activo do devedor, a lista por ordem alfabética de todos os credores e ainda por ordem decrescente dos 5 maiores credores, além da documentação contabilística dos últimos 3 anos, entre outras. No caso dos devedores singulares, há ainda a possibilidade de pedir a exoneração do passivo restante, permitindo que, ao fim de 5 anos, se recomece uma nova vida, um fresh re-start, com novas perspectivas de vida económica.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Governo Passos Coelho = Decepção


O governo de Passos Coelho começa a perder o seu "estado de graça".

Com uma entrada de leão, começa, agora, a ver-se pouca coisa ou coisas má:

- A Repetição do clientelismo que tanto criticou e que disse que ía combater.

- A ausência de medidas sérias e corajosas e determinadas e a curto prazo para fazer a reforma da administração local e reforçar a concentração de serviços com vista à redução de custos.

- A falta de implementação de um sistema de reorganização dos recursos humanos da administração pública que passe pela desafectação em áreas e organismos que serão reduzidos ou simplesmente extintos a favor de instituições, como os tribunais ou o sector da inspecção fiscal onde há falta de pessoal.

- A tecnocratização dos órgãos intermédios da administração pública, prescindindo de nomeações, de cariz partidário, para os lugares de direcção.

- A nova lei do arrendamento urbano que, pelo que se ouviu, será mais do mesmo ou apenas fingir que se altera alguma coisa para que tudo fique exactamente na mesma.

- A falta de outras medidas para cortar a despesa, tal como aqui refere (e bem) Manuela Ferreira Leite.
Etc.etc.etc.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A história de Abiúl na torre do Tombo.

Abiúl, localizada no concelho Pombal, era, ela própria uma comarca, com tribunal, com escrivão e tabelião, existindo na Torre do Tombo várias referências a escrituras e procurações, desde, pelo menos, a 2ª metade do século XV.
Inclusive, muita da actividade notarial dessa zona, era realizada no Cartório de Abiúl e não em Pombal.
Quanto à actividade judicial, Abiúl teria sido uma espécie de actual circulo judicial já que existiam vários juízes, incluindo juízes dos órfãos.
Na Torre do Tombo, há referências desta actividade judicial desde meados do séc.XIV até à 2ª metade do século XIX.
Com a chegada do comboio a Pombal, toda a actividade comercial e administrativa passou a centralizar-se nesta vila, caindo Abiúl definitivamente em desgraça.
O filho deste Duque será, mais tarde, feito Duque de Aveiro, pelo Rei D. João III, razão pela qual Abiúl passou a pertencer às posses dos Duques de Aveiro.

Existem, na Torre do Tombo, referências à actividade rural, em particular, vitivinícola.

Em 1777 ainda se fazem referências às touradas de Abiúl, no âmbito da festa de N. Sra das Neves.

domingo, 8 de janeiro de 2012

A Misericórdia de Abiúl e a desgraça do concelho de Abiúl




De acordo com a data inscrita no altar local, a Misericórdia de Abiúl, pelo menos, em 1620 já funcionaria.
Nas Memórias Paroquais de 1758, refere-se que terá sido criada no reinado de D.João III e que resultou da conversão de uma Irmandade criada em honra do Espírito Santo e que funcionaria numa capela e que, com o aumento do seu património, em virtude de bens deixados por herança e outros entretanto adquiridos, pediu ao Rei D.João III que fosse constituída em Misericórdia.
Nas inquirições de 1721, refere-se que esta Misericórdia tem pouca expressão e atende poucos doentes, referindo-se que nela existe "acomodação para quatro camas, que mais raras vezes tem ezercido, assim por ser esta terra de sertão de pouco frequentada passagem de Peregrinos"
A Misericórdia de Abiúl é dissolvida pelo Governo Civil de Leiria por alvará de 28 de Agostode 1869, sob a acusação de irregularidades cometidas e os seus bens são incorporados na suacongénere de Pombal no ano seguinte
.

(Cfr. Misericórdias de Pombal)

A Misericórdia de Abiúl (a foto mais abaixo) situa-se actualmente na sede da Associação dos Amigos de Abiúl, onde também se tenta lançar um esboço de futuro museu da vila.

Estas informações demonstram que a freguesia de Abíul (outrora uma das mais importantes da zona centro, devido ao palácio dos Duques de Aveiro e que a estes pertenceu até à data da sua condenação à morte) iniciou a sua fase de ruína logo no final do século XVII, tendo em conta a referência que é feita nestes documentos ao escasso número de peregrinos e à pouca utilização do hospital da Misericórdia.

Por outro lado, ainda nas Memórias Paroquiais de 1758 refere o então Prior de Abiúl que o Paço Ducal a que me refiro neste post já antes do terramoto se encontrava já em ruínas.
Diz ele:
"Nesta terra só existem vestígios de um sumptuoso palácio que foi habitação de um ascendente da Exma casa de Aveiro. No presente tempo, está no domínio de um particular que o adquiriu por título onoroso em seu benefício do directo domínio pagando à Exma Casa uma anual prestação"

Assim se concluí que essas ruínas das quais ainda hoje existem vestígios se devem não ao terramoto, nem à destruição como castigo pela condenação dos Távoras, mas deve-se ao declínio do concelho de Abiúl que começa, ao que tudo indica, no final do século XVII.

Retrato de Lisboa antes do terramoto de 1755

Aqui, um trabalho completo e exaustivo. Muito interessante.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O céu existe mesmo

Impressionante este livro, líder de vendas em 2011.

Pelas interrogações que deixa. Numa altura em que somos levados a acreditar piamente que temos, à viva força, que encontrar já o céu aqui na terra

Que PSD ?


Uma vergonha o que se está a passar neste partido:
- Maçonaria metida até à ponta dos cabelos
- Promoção das barrigas de aluguer, como se do bloco de esquerda se tratasse (!!)
- Clientelismo político do mais básico.
Hoje soube que para líder da CCDR-Algarve nomeou-se, quem...
......precisamente o presidente da concelhia do PSD de Faro.
Ora, bem.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A influência da maçonaria em Portugal

Tal como referi já antes aqui e aqui, há claramente um predomínio da influência da maçonaria, em particular, através de pessoas afectas ao PSD, PS e veio a saber-se, agora, à própria comunicação social.
Infelizmente, esta influência passa despercebida ao comum dos portugueses e, em geral, é nociva porque a maçonaria promove fins sinistros com métodos ainda mais sinistros, o que, num Estado Democrático parece-me altamente negativo.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Cavaco Silva Zig Zag


O nosso PR bem que se poderia chamar "Cavaco Silva Zig Zag" tantas, tão variadas e até opostas são as suas posições.

O seu principal objectivo está definido:
- Agradar a Gregos e a Troianos.
- Dar-se bem com Deus e o diabo.

No final, quer ficar na história como o mais amado de todos os presidentes, mas, na realidade, vai ficar mesmo só como... Cavaco Silva zig zag.

Tudo diz, tudo faz, com malabarismos, mas nunca lhe vimos uma verdadeira e corajosa decisão.

Faz tudo pelo mais prevísivel e politicamente correcto.

Tal como diz o Livro do Apocalipse: "Porque não foste frio, nem quente, vomitar-te-ei" (Cf. Apo. 3, 15-16)