Já há uns meses atrás coloquei aqui um link sobre uma reportagem do El País sobre a influência da Maçonaria no Partido Socialista Português, com especial destaque para o Ministro da Administração Interna, Rui Pereira.
Por sua vez, há poucas semanas atrás, um amigo meu, funcionário público, contava-me como a Maçonaria tem-se vindo a infiltrar na administração pública portuguesa, não só ao nível dos altos dirigentes, mas, agora, também ao nível dos dirigentes intermédios.
Falava, em concreto, acerca de uma pessoa que tinha ingressado na Maçonaria não porque se tenha convertido ao Gnosticismo místico mas porque pretende assegurar o seu lugar na administração pública.
Quem pertence à Maçonaria, além do "frete" de ter que ir às cerimónias de iniciação, tem que garantir lugares a outros "irmãos" e ser garantido no lugar onde já está.Em cargos de confiança política, não me chocaria que assim fosse. Em cargos de natureza técnica já me choca que isto assim suceda num Estado Democrático.
Para confirmar o que acabo de dizer, aqui cito um excerto da entrevista do advogado José António Barreiros, ex-maçon ao semanário Sol, diz o seguinte:
"A certa altura, no GOL (Grande Oriente Lusitano), começou a desenhar-se uma profanização, uma lógica ostensiva de todada de poder (...), o que achei muito perigoso e com o que não tinha nada a ver."
In Semanário Sol, Edição de 4 de Outubro de 2009, Suplemento "Tabu", página 43.
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