Os homens são a coisa mais fantástica que há à face da terra. Mas, por vezes, são umas autênticas mulas porque metem argolada e depois disso, metem argolada outra vez. O grande mal do homem não está na falta de inteligência, está na falta de vontade que se deixa seduzir por essa coisinha doce e melosa, como um pudim. E quando assim é, o homem torna-se naquilo pelo qual se deixa seduzir- um pudim que qualquer colher esquarteja e leva à boca até desaparecer. Perceberam?
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
Vila Moleza
O nome Magnus Scheving talvez não vos diga muito. Se eu vos disser que é um Islandês, antigo campeão europa de ginástica aérobica, muito menos.
Mas se vos falar em Vila Moleza ou Lazy town, na sua versão original ou em Sporticus, então, talvez já vos diga algo mais.
Magnus Scheving é o autor e protagonista da série infantil Lazy Town ou Vila Moleza, na versão portuguesa. O seu objectivo, diz, é criar hábitos de vida saudável às crianças, sem cair em paternalismos.
Magnus Sxheving, actualmente com 45 anos, é também pai de 3 filhos e já avô de 1 neto. Para além das filmagens, Magnus corre o mundo, dá entrevistas, participa em workshops e conferências em universidades, falando das suas ideias originais: transformar as crianças, educando-as de forma divertida.
Neste mundo onde tudo é posto em causa e se relativiza, Magnus defende que, pelo menos, todas as crianças deveriam cumprir 7 objectivos: serem saudáveis e educados, sentirem segurança, não magoar as outras crianças, deitar cedo, lavar os dentes, não ser mesquinho e fazer exercício físico.
Para cumprir estes 7 objectivos, Magnus propõe 2 estratégias: Amor e Movimento. Como diz, Magnus numa entrevista, o amor leva ao movimento e o movimento alimenta o amor.
Numa intervenção no passado mês de Novembro, na Colômbia, para promover a versão latino-americana de “Lazy Town”, dizia Magnus, “O nosso trabalho como pais é guiar, que é muito distinto de dizer-lhes o que fazer. (...). Por isso falamos dos anos dourados que vão desde os 0 aos 7 anos que é quando as crianças observam tudo. É a época em que não fazem o que lhes pedimos, senão que imitam o que vêem. Agora, se eu não me sinto satisfeito com a forma como actuam os meus filhos aos 14 anos, foi porque fiz um péssimo trabalho até aos 7.”
Para ajudar a cumprir os objectivos de Magnus, a série “Vila Moleza” parece ter previsto tudo. Lá está Sporticus, protagonizado pelo próprio Magnus cuja missão é ajudar as crianças e a cidade; Robby Reles que é o vilão e tem como objectivo conquistar a cidade e promover a desordem. Depois há o presidente da Câmara da cidade e mais umas quantas crianças, que quase todas se caracterizam por uma enorme insegurança e até extrema ingenuidade, caso, por exemplo, da personagem Ziggy. No meio, está a Estefânia, a 3ª personagem em carne e osso, em conjunto com Sporticus e Robby Reles, já que todas as restantes personagens são protagonizadas por marionetes.
Destaque também para uma das crianças, chamada Pixel, que representa o típico jovem alienado pelas novas tecnologias e jogos de computador.
A série tem está em 120 países e já ganhou vários prémios. Infelizmente, a empresa de Magnus está com graves problemas financeiros, acumulando dívidas na ordem dos 15 milhões de euros e enfrenta inclusivé, já no próximo mês de Janeiro, uma acção judicial que poderá levar ao fim da série. Uma das razões pode ter a ver com elevado custo de cada episódio, 1 milhão de euros, cada, produzido com o recurso a inúmeros e dispendiosos efeitos especiais e técnicas de gravação digital. Apesar disso, Lazy Town ainda poderá dar muito a Magnus, em especial, se nos lembrarmos do merchandise, livros, jogos, etc..que a empresa de Magnus também promove. Em Portugal, por exemplo, a empresa de sapatos BEPPI é uma das que usa a marca “Lazy Town” para vender pantufas, botas, meias e outro tipo de vestuário.
Fico na dúvida se Magnus é um espertalhão interesseiro ou um ingénuo bem intencionado, mas a mensagem é francamente positiva e muito concreta. Veja-se, por exemplo, estas propostas para ocupar o tempo de férias.
Entretanto, em face do panorama, por vezes, horrível da programação infanto-juvenil, Vila Moleza é, de certo, uma das melhores séries a ver e a promover.
P.S.- Para além das pantufas “Lazy Town” com as caras da Estefânia e do Sporticus que cá, por casa, andam; fui, no outro dia, surpreendido, pelo meu filho de 6 anos, que, orgulhoso, comia uma maçã, dizendo que era uma alimento desportivo, Sporticus says.
sábado, 12 de dezembro de 2009
Os padres, o celibato e a sogra
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Uma verdade inconveniente
Em matéria de educação sexual, uma das “verdades” que é muito moderno, sofisticado e politicamente correcto afirmar passa pela exaltação do preservativo.
Ser “moderno” implica defender a espontaneidade dos impulsos e instintos sexuais, desde que se use correctamente o preservativo.
Com base nestas “verdades modernas” financiam-se campanhas pagas com dinheiros públicos e defende-se a revolução sexual com base na protecção do preservativo.
Sucede que estas “verdades modernas” estão muito longe da realidade.
A esmagadora maioria dos homens e mulheres e, em particular, os jovens não gostam de usar preservativo. Consideram que não é prático, quebra a impulsividade e retira uma parte significativa do prazer.
A esta realidade há que acrescentar uma outra: muitas das relações sexuais de risco ocorrem no âmbito do consumo de alcóol ou de drogas. Apelar para o correcto uso do preservativo nestas condições é digno de gargalhada e só por motivos ideológicos é que se poderá entender o contrário.
Infelizmente, não oiço o Professor Daniel Sampaio ou a Associação de Planeamento Familiar falarem sobre estas questões.
O Brasil tem sido dos países que, graças a Lula e ao seu PT, mais tem apostado no preservativo como forma de combate por excelência das DST's e, em particular, da SIDA.
Não deixa, por isso, de ser muito interessante ler esta entrevista ao médico infectologista brasileiro David Uip, director do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo.
Da sua leitura, podemos concluir que se trata de uma pessoa que está no terreno e que, por isso, vê a questão da prevenção das DST's e da SIDA de forma pragmática e sem subordinação a ideologias de facilitismo barato.
Diz ele aquilo que qualquer pessoa que conhece o agir humano sabe, mas nem sempre se diz: A prevenção está na educação do impulso e da vontade, não está na mera informação acerca da prevenção.
“O que determina o comportamento é o impulso”. E vai mais longe “O impulso é maior que o medo”
E indica o caminho a seguir:
“Comportamento você não muda com campanha, com informação. Você tem uma chance com a educação continuada, desde a fase pré-adolescente”
Embora este médico advogue também o uso do preservativo para quem tem relações sexuais de risco, a sua mensagem final é bem elucidativa sobre o método mais eficaz e verdadeiro de educar para uma sexualidade sadia
“A família precisa conversar. Mas trabalhamos muito, temos pouco tempo, o que cria distanciamento. Entendo que é difícil estabelecer uma forma de abordagem. Isso vai muito da maturidade do pai e da mãe, do convívio, da cumplicidade. Essa é a palavra-chave. Primeiro tem que aprender a conversar com o filho. E, antes, tem que aprender a ouvir. O grande truque é saber ouvir o que não está falado. Isso requer um treinamento. Humildade”
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Mundo cão
Nas últimas semanas têm vindo a público uma série de reacções provenientes de destacadas personalidades da sociedade civil a denunciar o beco em que Portugal se encontra. Já não falo de João César das Neves, nas suas crónicas de 2ª feira no DN, de Vasco Graça Moura nas suas colunas de opinião do “Público” ou de Medina Carreira, nas suas entrevistas na SIC, a denunciar “o nojo” da classe política. Falo de pessoas como José António Saraiva, director do semanário “Sol” que denunciou as graves ingerências do governo nos media; falo de Ernani Lopes que alerta para um “país semi-desenvolvido” ou “semi-morto”, em “década vazia”, onde as pessoas querem é “enriquecer de qualquer maneira e depressa”; falo de António Barreto, antigo activista do PS que denuncia a crise ética e de valores ou do sindicato dos Juízes que alerta para a inépcia dos processos cíveis.
Entretanto, sobretudo na escola e na justiça, somam-se os fracassos. Parece que há uma crise generalizada de bom senso. Cometem-se disparates, incorrem-se em erros que seriam evitáveis. Na Justiça a situação agrava-se. O governo PS para tentar reduzir a pressão sobre os tribunais aumentou escandalosamente os valores das taxas e custas judiciais; processos de cobrança de dívidas ou despejos por falta de pagamento de rendas arrastam-se em tribunal, cada vez com mais tempo a passar e mais despesas por pagar. O Estado entra em degenerescência. Perante a ineficácia e a dificuldade no acesso aos tribunais, aumenta o número de pessoas, senhorios e credores, a fazer justiça por mãos próprias, a recorrer às cobranças difíceis, aumentam os casos de agressões e ameaças, inclusive sobre os próprios advogados, aumenta o número de pessoas que pede licença de porte e uso de armas de fogo. Na escola sobrecarregam-se os professores e as escolas com funções e burocracias que estão muito para além das suas possibilidades. Aumenta a insegurança nas escolas e nas ruas. Aposta-se na promoção do aborto e do divórcio como forma de exaltação da individualidade em detrimento da alteridade.
E o povo? Onde fica, no meio disto tudo? A estratégia é clara. Adormecer a opinião pública, dividir para reinar. Transformar os adolescentes em vegetais que se consomem em horas seguidas de playstation ou se perdem nos gritos de uma discoteca, anestesiados pelo alcóol e pelo consumo de alucinógeneos enquanto os adultos se deixam consumir pela voragem escrava da sua actividade profissional enunca têm tempo para nada.
Perante este panorama e o descrédito generalizado da política e dos políticos, os poucos eleitores que votam preferem alguém que engane, que fale bem, que crie e venda ilusões. Tudo é preferível do que enfrentar a realidade. A memória é curta. Perante escandalos e fracassos, encolhem os ombros e conformados votam em mais do mesmo. Enquanto os media distraem, cá fora, vai-se vivendo um mundo, um mundo cão.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
A gripe "A" ou o negócio milionário das farmacêuticas
P.S.- O línk deste vídeo foi-me enviado pelo meu médico de clínica geral....
domingo, 29 de novembro de 2009
A Democracia está doente
Em castelhano, mas assenta que nem uma luva em Portugal.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Jorge Bacelar Gouveia na distrital de Lisboa do PSD
domingo, 22 de novembro de 2009
PS quer controlar informação
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Contradições
Acho piada que esse argumento seja utilizado agora e que o seu autor nada tenha dito sobre a mesma matéria, a propósito do último referendo sobre o aborto.
É que há que não esquecer que os fetos ou nascituros são também eles uma minoria em face da maioria dos que já nasceram, com a agravante de serem uma minoria vulnerável e indefesa. Entre esta minoria dos nascituros, ao contrário do que acontece com os membros do lobby gay, não existem professores universitários, não existem deputados, não existem jornalistas a escrever em colunas de opinião de jornais diários, não existem bloggers a escrever em blogs a favor das suas causas, não existe ninguém a organizar prémios "Arco-Íris" a favor de quem se tenha destacado pelo apoio aos nascituros, etc.etc.
Assim se vê, o medo que a causa gay tem do referendo. De facto, as pessoas sabem bem que os homossexuais e a homossexualidade é algo de diferente da heterossexualidade, de diferente e de excepcional. Como tal, o que é diferente e excepcional, há-de ter também um tratamento e um regime jurídico diferente e excepcional. Há que não esquecer que não se pode, nem se deve tratar de forma igual, aquilo que é desigual; deve-se, antes, tratar de forma desigual àquilo que é desigual.
Por este motivo, sou contra o casamento homossexual e a favor do referendo e, por isso, também aceitei ser um dos subscritores da petição a favor do referendo.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Aborto continua a aumentar
- O RECURSO AO ABORTO COMO MEIO CONTRACEPTIVO,
- A AUSÊNCIA OU POUCA DILIGÊNCIA NA ADOPÇÃO DE MEDIDAS QUE PREVINAM AS GRAVIDEZES INDESEJÁVEIS
- A NÃO PROMOÇÃO JUNTO DAS GRÁVIDAS DE MEDIDAS DE APOIO ECONÓMICO OU DE INCENTIVO À ADOPÇÃO
domingo, 8 de novembro de 2009
Crepúsculo
A Trilogia da autoria de Stephenie Meyer “Crepúsculo”, “Lua Nova” e “Amanhecer” têm feito as delícias das adolescentes. Trata-se de um fénomeno global de quase histeria colectiva que leva a comportamentos de verdadeira obsessão.
O que tem essa trilogia de tão especial que atraí tanto as adolescentes ? A questão tem o seu quê de interessante se levarmos em consideração que uma das características mais vincadas tanto da actual como das anteriores gerações de adolescentes residia precisamente no total e absoluto desinteresse seja pelo que for. Então porquê o interesse por estes livros ?
Uma das explicações reside na originalidade do argumento e no facto da autoria Stephenie Meyer demonstrar ser uma profunda conhecedora da psicologia feminina com todas as suas contradições e mudanças bruscas de disposição. Quanto ao argumento, os livros abordam a história de uma família de vampiros, os Cullen, que estão totalmente integrados na sociedade. Os mais velhos têm profissões e os mais novos frequentam a escola secundária da zona. Estes vampiros, ao contrário dos habituais, são vampiros bons já que apenas se alimentam de sangue de animais, o que não quer dizer que num momento de maior tentação não o possam fazer também relativamente aos humanos. E é neste contexto que surge a paixão entre um dos vampiros mais novos, Edward e uma adolescente vulnerável e solitária da terra, Bella, filha de pais divorciados.
Stephenie Meyer é uma cristã mormon e, por isso, muitos dos conceitos defendidos pelo cristianismo estão subjacentes no argumento dos seus livros. O conceito de família que se une, em volta de um objectivo comum, o de apoiar um dos seus membros em dificuldade “A minha família não é deste mundo, mas existe no outro, no seu mundo”. Veja-se por exemplo como os Cullen criam um circulo à roda de Bella, quando inesperadamente surgem 3 dos vampiros maus..Também está subjacente uma critica social, quando Edward, usando os seus poderes, diz a Bella que, naquele restaurante, à excepção de uma senhora que estava preocupada com o seu gato, todos os outros estão apenas preocupados com 2 valores: sexo e dinheiro. Destaque-se também a necessidade imperiosa que Edward tem e assume de viver a abstinência no seu namoro com Bella de forma a garantir que não lhe fará mal, transformando-a também em vampiro. Logo aqui, Edward é diferente dos outros. A maioria dos adolescentes procuram consumar o namoro, iniciando as relações sexuais com a sua namorada o mais rapidamente possível, chegando ao ponto de exigir isso como suposta prova de amor. Edward, pelo contrário, inspira e deleita-se com Bella (por ex. o ficar horas só a vê-la dormir), sem ter necessariamente que consumar essa sedução com um acto sexual; é uma possessão interior e platónica que reforça os laços entre ambos; uma espécie de erotismo sublimado.
A Edward é lhe pedido que se auto-controle, assim como a Frodo, do Senhor dos Anéis, é lhe pedido que não se deixe seduzir pelos poderes do anel. Em ambos o auto-controle é o caminho para a felicidade e só se atinge se se seguir o caminho do amor. No caso de Frodo, o amor pelos amigos e pelo seu povo, no caso de Edward, o amor por Bella. Amor esse que é o único caminho de salvação. Diz Bella, parafraseando uma expressão que igualmente se encontra no evangelho, “Para onde é que eu haveria de ir” senão para onde está o amor ? A paixão levada às últimas consequências, se necessário, à morte “Tu és, agora, a minha vida”, diz Bella, enquanto lhe oferece o pescoço para que ele a morda, ao que ele responde com um doce e suave beijo. A paixão é vivida como uma troca de vazios onde um vazio enche o vazio do outro e ao fazê-lo, enche em simultâneo o seu próprio vazio. Estas cenas lembraram-me também as músicas dos Tokio Hotel, “Heilig” (amor sagrado) e Totgeliebt (amor de morte) ambas igualmente veneradas pelas adolescentes. E a conclusão que tiro disto tudo é que apesar do aspecto, por vezes, hirto, seco e vazio de alguns adolescentes reside, lá no fundo, um verdadeiro desejo de romantismo e idealismo e até de utopia que, nós, adultos, infelizmente já há muito tempo perdemos.
domingo, 1 de novembro de 2009
Stº Agostinho de Hipona
Arquivo histórico visual
Alguns podem-se visionar nas suas páginas; outros tem que ser pagos.
Aqui está o link para quem gosta de história contemporânea.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Marcelo Rebelo de Sousa
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Um modelo razoável de educação sexual
- Os seus filhos terem aulas de educação sexual compreensiva.
- Os seus filhos terem aulas de educação sexual pró-abstinência.
- Os seus filhos não terem educação sexual.
Nas aulas de educação sexual compreensiva faz-se uma referência à abstinência mas desenvolve-se mais os outros métodos contraceptivos.
Nas aulas de educação sexual pró-abstinência faz-se também uma referência aos outros métodos contraceptivos mas coloca-se o assento tónico na promoção da abstinência.
Em nenhum dos dois tipos de aulas é permitida a referência valorativa quer relativamente à homossexualidade, quer relativamente ao aborto. Em ambos, remete-se para os pais a tomada de posição sobre ambos os temas.Ver aqui o depoimento de uma mãe e uma professora:
O Globalismo
Via Samakoto
terça-feira, 27 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
Dramático diagnóstico da Justiça Portuguesa
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Amor e sexo
Banhinho em 3 minutos
É assim, em Portugal, por enquanto o Governo socialista ainda só legislou sobre a quantidade de sal que há no pão, na Venezuela já vão no tempo do chuveiro.
Lá chegaremos....
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Brejeirice e falta de educação
Até mesmo quando têm razão, a forma grosseira, ofensiva e brejeira como se expressam, acaba por desvalorizar o que dizem.
É preciso explicar a estas senhoras que é possível defender causas fracturantes sem se ser básico e ofensivo e que é preciso respeitar a opinião das outras pessoas por mais oposta que possa ser da sua.
Talvez com um bocadinho mais de nível, conseguissem mais para as suas causas do que com a vulgaridade com cheiro a beco de intendente que, por vezes, expressam nos seus escritos.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Sócrates e o que se dizem nas eleições
A felicidade vem da monotonia
terça-feira, 6 de outubro de 2009
A reforma do sistema político
Por isso, concordo em absoluto, no conteúdo e na oportunidade com o discurso de Paula Teixeira da Cruz sobre ética e reforma da política.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
PS e Maçonaria
Em cargos de confiança política, não me chocaria que assim fosse. Em cargos de natureza técnica já me choca que isto assim suceda num Estado Democrático.
Para confirmar o que acabo de dizer, aqui cito um excerto da entrevista do advogado José António Barreiros, ex-maçon ao semanário Sol, diz o seguinte:
domingo, 4 de outubro de 2009
PS sem escrúpulos
Algum pudor que existia na política, não atacando pessoalmente os adversários nem organizando cabalas em tempo eleitoral, perdeu-se.
A máquina do PS é completamente despudorada, destituída de princípios e recorre a tudo.
Instrumentaliza jornalistas, usa golpes baixos, aproveita todos os deslizes dos adversários para fazer jogadas rasteiras.
E alguns dirigentes nacionais prestam-se a isso, dando o seu rosto e a sua voz (ou vozeirão) a essas campanhas sujas.
Além disso, o PS tem um bom líder – um ‘robô político’ (...)" (Os destaques são meus)
José António Saraiva
Blog "Política a sério"
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Não me apetece....outra vez
O jornal "i" fez uma reportagem interessante sobre o déficit das relações conjugais dentro do casal.
Aparentemente poderíamos ver esta reportagem como mais um artigo sobre sexo com o mero objectivo de aumentar as audiências do jornal. Porém, a questão é pertinente e vai muito para além da parte meramente sexual em si.
Há que não esquecer que precisamente os países onde há graves problemas demográficos são aqueles em que mais se trabalha e se promove uma concorrência e competição laboral, por vezes, selvagem.
Se a relação conjugal torna-se rara pelos vários motivos referidos no artigo, entre os quais, o stress, o cansaço, o trabalho e até mesmo devido aos filhos, certamente que será mais difícil a tarefa da procriação. Isto não quer dizer que só haja lugar às relações conjugais com o único objectivo da procriação já que estas têm também um fim unitivo entre o casal e não meramente procriativo.
Sem entrar na questão da contracepção uma coisa é certa ou o casal usa os métodos "naturais" de procriação ou usa os "artificiais". E este artigo não deixa de conter sinais alarmantes sobre a "crise" dos métodos naturais de procriação.
E o mais irónico é que vivemos numa sociedade que, embora esteja permanentemente a exultar o sexo e os instintos na publicidade e na cultura, depois, na prática, em muitos dos casais, vive uma um crise de ausência de relacionamento conjugal.
Uma tema interessante, ainda que complexo, para registar e reflectir.
Advogado baleado
Rescaldos das eleições II
Um Juíz desembargador também a criticar o código das custas judiciais
Rescaldo das eleições
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Prof. Jorge Bacelar Gouveia em S.Brás de Alportel
O encontro com o cabeça de lista do PSD pelo Algarve, Prof. Jorge Bacelar Gouveia do passado dia 18, em S.Brás de Alportel, foi muito agradável e extremamente gratificante.
O candidato esteve muito interessado em obter mais informações acerca do nosso concelho e aproveitou também para falar um pouco de si e dos seus objectivos pessoais e políticos, nos quais deixou bem claro o seu compromisso na defesa e promoção dos interesses do Algarve.
A este propósito, focou o compromisso “Uma Ideia para o Algarve” onde os candidatos do PSD à AR, pelo Algarve, além de se apresentarem, obrigam-se à promoção de uma série de objectivos concretos em favor do nosso distrito.
No início da tertúlia política que se seguiu após o jantar que decorreu no restaurante “Irish Sea”, o candidato e constitucionalista da Universidade Nova de Lisboa, começou para chamar à atenção para o facto de não vivermos apenas uma crise económica, mas muitas crises. Ao nível da Justiça, da segurança, da agricultura, da saúde e da educação. Destacou o compromisso de verdade da Dra. Manuela Ferreira Leite que, no seu programa, procurou prometer apenas aquilo que pode cumprir e daí o mesmo ser mais pequeno, por exemplo, do que o do PS que tudo promete na ânsia de ganhar mais votos.
O candidato referiu o escândalo que é o facto da ligação entre Faro e Portimão demorar 1h20m e denunciou o facto do cabeça de lista do PS pelo Algarve, João Soares, nada ter feito, enquanto deputado pela regionalização; considerou ser importante reformar o sistema político de forma a recuperar a relação de confiança entre eleitores e eleitos e destacou, no futuro, a importância do voto electrónico como forma de combater a abstenção.
A propósito do facto de não viver, nem ter familiares no Algarve, pediu para não o condenarem à partida, referindo que estudou a fundo os dossiers regionais e que, assume plenamente a missão de, na AR, ser, em conjunto com os outros candidatos pelo PSD, uma voz a favor do Algarve.
Por fim, terminou, manifestando a sua disponibilidade para ouvir os algarvios e, como prova disso, indicou o seu correio electrónico e o seu número de telemóvel pessoal.
Já de saída, o Prof. Jorge Bacelar, confessou que o jantar, a tertúlia e a conversa com os sambrazenses terá sido um dos momentos mais agradáveis deste campanha.
Na próxima 4ª feira, pelas 16 horas, estará de volta, em conjunto com o Dr. Mendes Bota e os restantes candidatos numa visita à fábrica “Nova Cortiça”.
Prevenir os acidentes rodoviários
De uma vez só, partiram deste mundo, 4 rapazes e depois 6 raparigas. Todos adolescentes na flor da idade, deixando na terra os seus pais e irmãos no mais profundo desespero e tristeza.
A Liliana Verde colocou aqui uma série de vídeos que, apesar de serem muito duros de ver, fazem-nos pensar...
A "tolerância" da esquerda
No Brasil, eis aqui mais um exemplo.
domingo, 20 de setembro de 2009
A união das Igrejas
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Patrick Sawyze morreu
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Conciliar Família e Trabalho
Hoje em dia, só mesmo na televisão ou em filmes “delicodoces” se retrata a família como uma realidade perfeita, com estabilidade financeira e tempo para estar com todos.
A realidade é outro filme. O do ‘stress' diário de cumprir horários, das tarefas inadiáveis, das urgências com a filha mais nova, do ajudar o mais velho com os trabalhos, de arrumar a casa, do ter que trabalhar muito para pagar as contas, etc. Neste filme neo-realista, resta pouco tempo para os idosos, para brincar com as crianças ou até namorar com o parceiro. Neste filme, haverá, pouca vontade de aumentar a prole familiar ou sequer de ter filhos. Por isso, por vezes, a história termina em insucesso escolar, disfunções comportamentais, discussões, divórcio e muita infelicidade.
A prazo o filme pode transformar-se numa série de terror. Basta recordar que a queda da natalidade, fomentada por estilos de vida "sufocantes", terá graves consequências, sobretudo ao nível do cuidado com os idosos, do colapso dos sistemas de segurança social e de saúde.
Para lidar com esta situação, não basta construir creches ou distribuir subsídios de 200€ por nascimento, como pretende o PS. Há que ir mais além e permitir que os pais trabalhadores tenham mais tempo disponível para a família, reforçando a coesão familiar, sem prejudicar a vertente financeira.
Mas não será esta uma quadratura do círculo?
O Instituto Sá Carneiro, em documento recente, responde a essa questão ao destacar a necessidade da valorização da família, numa dupla perspectiva: por um lado, dar mais tempo à família através de políticas que promovam a conciliação com a vida profissional. E, por outro, usar a família como a assistente social por excelência de crianças e idosos, levando desta forma o Estado a poupar recursos. Para isso há que incentivar não só o recurso ao teletrabalho, à flexibilização dos horários, ao ‘part-time' e à criação de creches no próprio emprego. Mas também a uma maior participação do homem nas lides domésticas e educativas, ao incremento do apoio domiciliário e dos benefícios fiscais para quem toma conta das crianças, entre outras.
Conciliar trabalho e família não será a única solução para resolver o problema da crise familiar e da quebra da natalidade. Mas será certamente um forte contributo. A este propósito, relembro que o pai da democracia norte-americana, Thomas Jefferson, dizia que os momentos mais felizes da sua vida não tinham sido a independência dos EUA, ou os êxitos profissionais, mas sim "aqueles, poucos, que pude passar em minha casa, com a minha família".
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Exemplo de uma aula de educação sexual
"Na escola de um dos meus filhos, do primeiro ciclo, obrigaram um rapaz e uma menina a depir-se e a deitar-se em papel de cenário. Depois os outros colegas desenharam o contorno dos corpos deles e completaram com boca, nariz, olhos... e orgãos genitais. Mais tarde imaginaram uma história em que eles começaram a nomorar até que um dia decidiram ter filhos. A professora colocou o rapaz em cima da rapariga para eles verem como era para ter filhos. A seguir a rapariga engravidou e todos os dias iam aumentando o tamanho do bebé na barriga da menina. No final chamaram uma enfermeira do Centro de Saúde para fazer o parto. Se não soubesse disto em primeira mão, não acreditaria! Mas um dia descobri esta experiência publicada numa revista. Se quiserem posso tentar encontrar a revista e mandar uma digitalização para verem como é verdade (...)"
POR QUE HÁ SEIS VEZES MAIS HOMENS COM SIDA, DO QUE MULHERES?
Talvez por não se conhecerem os dados estatísticos, e portanto sem má vontade, estão a aparecer na Imprensa muitos artigos de protesto contra o Presidente do Instituto Português do Sangue, por o Instituto não aceitar dadores homossexuais.
A convergência deste ataque pessoal já despertou certamente a sensibilidade democrática de muitos leitores, que reagem, incomodados, quando pressentem manipulação, por trás das opiniões concertadas. Este caso já foi longe demais e urge esclarecê-lo. Talvez tenha havido simples precipitação, sem desejo de enganar, mas um equívoco em questões tão importantes não pode eternizar-se sem uma informação mais correcta.
A confusão começou por não se terem divulgado devidamente os dados alarmantes da incidência de Sida e de outras doenças sexualmente transmissíveis entre os homossexuais portugueses. Admito que a intenção nasceu de um gesto de simpatia para com eles, mas o resultado de omitir esta informação não ajudou ninguém e ameaça inquinar as decisões médicas com critérios ideológicos.
A maioria dos cidadãos que queira consultar os relatórios sobre a Sida que mencionam a homossexualidade não os encontra disponíveis. Quem lida melhor com a informação estrangeira, descobre elementos que relacionam inequivocamente as doenças sexualmente transmissíveis com as práticas homossexuais e é levado naturalmente a pensar que o nosso País não será excepção. Mas, pelos vistos, as pessoas não estão despertas para o assunto e pronunciam-se sem fazerem a pesquisa.
Apesar de todo o pudor em falar destas coisas, há um dado que passou incólume o crivo da boa educação portuguesa: ano após ano, o Instituto Nacional de Estatística continua a publicar o número de casos de Sida entre homens e mulheres. Ano após ano, continua a haver em Portugal seis vezes mais homens com Sida do que mulheres. Isto não é um caso de saúde? Ninguém se preocupa com este facto? Preocupam-se mais em descolar os homossexuais portugueses da Sida, na Opinião Pública, em vez de os ajudar na realidade?
Sabe-se que, se se conseguisse dominar a propagação da Sida entre os homens, o número de ocorrências entre as mulheres praticamente desapareceria, porque a maioria das mulheres que estão infectadas foram contagiadas por homens, os quais constituem 80 a 90% da população infectada com este vírus.
O vírus da Sida não é o único que se transmite sobretudo por via sexual, nem é o que mais vítimas ocasiona, mas tem a característica (comum a alguns outros) de se poder contagiar através do sangue. Não é razoável fechar os olhos à realidade, em nome de preceitos ideológicos.
Não desejamos o contágio deste vírus a ninguém, e esforçamo-nos por não ofender a sensibilidade de quem quer que seja, mas a politiquice está a chegar a um nível inaceitável, em que interfere gravemente com decisões profissionais.
Não conheço o Presidente do Instituto do Sangue. Nunca o vi, nem ouvi e ignoro completamente o seu quadrante partidário ou as suas preferências ideológicas. Sei apenas uma coisa: estou-lhe grato pela coragem de enfrentar mais esta possidoneira politicamente correcta. E está de parabéns pela boa educação ― que faltou aos que o atacaram ―, pois verifico, pelo que acompanho na Imprensa, que manteve a calma.
José Maria C. S. André
(da Direcção da Federação Portuguesa pela Vida, Prof. do IST)
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Madeira
quinta-feira, 30 de julho de 2009
A promoção da natalidade do PS
Sobre a recente lesão do Papa Bento XVI
terça-feira, 28 de julho de 2009
Medo de voar
Não é algo doentio, mas confesso que o acidente de Barajas do ano passado e deste ano da Air France agravaram um medo subliminar que eu já tinha.
Alguém dizia que sobre voar há 2 tipos de pessoas, os que têm medo e os mentirosos.
Procurei vários artigos na net sobre este tema e achei este muito engraçado embora dê poucas pistas sobre como resolver o problema.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Para uma nova justiça
"Ao nível do direito adjectivo é urgente adoptar-se um novo paradigma de Processo Civil. Para tal e fugindo da rigidez do processo de influência francófona, é necessário inverter a tendência formalista do sistema, valorizando a oralidade e a informalidade, sempre que aliados da procura da verdade material, versus a tendência rígida e burocrática do sistema que presentemente o bloqueia e manieta os juízes na sua actuação. Neste sentido haverá que conferir aos juízes os necessários poderes, instrumentos e capacidade de iniciativa processual necessários à descoberta da verdade material."
sábado, 25 de julho de 2009
Racismo, excesso de zelo, crash e reconciliação
quinta-feira, 23 de julho de 2009
População cada vez mais idosa
Já em 2015, isto é, daqui a 6 anos, estima-se que a população mundial com mais de 65 anos será maior do que o número das crianças com menos de 5 anos !!!!
Será que os 47 milhões de abortos legais, a não existirem, não iriam ajudar a atenuar esta realidade ?
Mostrar a realidade como ela é
Diziam que essa estratégia poderia ser contraproducente na medida em que os "pró-abortistas" iriam chamar-nos de "extremistas", "radicais" ou mesmo acusar-nos de "demagogia".
Os "pró-escolha" (eu prefiro, chamar-lhes "pró-abortistas") argumentam que não é necessário mostrar os pormenores sórdidos do aborto (incluindo a ecografia do feto ainda vivo) para que a mulher saiba que a sua decisão é efectivamente correcta e necessária em face dos motivos que a levaram a optar pelo aborto.
Mas, digo eu, o aborto, o que se vê na ecografia, os "restos humanos" que resultam do aborto não existem ? não fazem parte da realidade do processo abortivo ?
Por exemplo, uma das razões que certamente levarão muitos dos que têm medo de andar de avião a aumentar esse receio, passa pela constatação dos efeitos da queda dos aviões: um avião em queda, a consciência dos passageiros que irão morrer segundos depois, os corpos dilacerados a boiar no oceano, como aconteceu recentemente com o vôo da Air France.
Esta constatação, embora se pudesse dizer que tem um lado "doentio" ou "mórbido", também tem um lado positivo, na medida em que o choque causado pela constatação dos efeitos das quedas dos aviões leva as autoridades a querer evitar e prevenir a queda de mais aviões, promovendo para o efeito correcções nos instrumentos, no equipamento ou na formação dos pilotos.
Isto tudo para dizer que nos Estados Unidos, a Graham Collection Fundation optou por promover a divulgação de imagens de fetos mortos como forma de combater o aborto.
Dizem os seus promotores que:
The Grantham Collection is a non-partisan catalyst for action that brings about change through graphically awakening the consciousness through visual facts. The cruelty to these babies are horrifying and heart-wrenching. We will show you what the abortion industry does not want you and the world to see.
Sei que muitos discordarão do que vou dizer, inclusive alguns dos meus colegas de blog, mas pessoalmente acho perfeitamente legítimo que se actue desta forma, o que não quer dizer que não se procure, dentro das imagens em causa, seleccionar as que sejam menos chocantes.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Novas políticas
O blogue novas políticas, seguindo o excelente trabalho desenvolvido pelo Instituto Sá Carneiro, está no ar com contributos muito válidos para o novo ciclo político que se avizinha.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Algravio
Destaque para as noites das Mouras Encantadas
sábado, 4 de julho de 2009
H1N1 criado e disseminado por humanos
A ideia seria modificar o vírus da gripe, criando um certo alarme social e uma certa pandemia, mas de tal forma que o mesmo não seja demasiado grave nem excessivamente mortífero. Por outras palavras, o suficiente para se venderem uns milhões de vacinas e enriquecer (ainda mais) a indústria farmacêutica.
Trata-se de um palpite, claro, que poderá nem corresponder à verdade.
Uma coisa é certa, a industria farmacêutica ou como lhe chamava no outro dia o Bastonário da Ordem dos Médicos, "os comerciantes de produtos farmacêuticos", são dos mais poderosos em termos financeiros e de lobby político.
Outra coisa certa, é que este vírus parece efectivamente ter resultado de uma mutação genética. Resta saber se essa mutação foi natural ou artificialmente provocada.
Lembro-me também de um episódio dos ficheiros secretos onde precisamente num laboratório escondido na selva africana cientistas pagos por Empresas farmacêuticas faziam experiências em sem abrigo de forma a desenvolver novas doenças e, em simultâneo, os respectivos remédios.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
El ministro de Economía de Portugal dimite tras llamar cornudo a un diputado
Justiça pelas próprias mãos
sábado, 27 de junho de 2009
Sócrates defensivo
É importante que o PSD não baixe o ritmo e se mantenha ao ataque.
E depois, se ganhar as eleições, para bem do nosso país e da nossa democracia, é importante que o PSD não cometa os erros do passado.
A maturidade de uma democracia faz-se quando se aprendem com os erros do passado.
O PSD do passado tem um registo de arrogância, recusa de diálogo com a sociedade, clientelismo político, promoção de um novo riquismo balofo, entre outras, que não se podem repetir.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Filme sobre o sentido da vida
Para que serve ?
Qual o seu sentido ?
Qual o sentido da dor ?
O que cá andamos a fazer
Sobre tudo isto tenta responder o filme "The Human Experience"
Pelo trailer, promete...
Veja aqui a página oficial.
Farrah Fawcett morreu
Ao fim de vários anos de luta contra o cancro Farrah Fawcett morreu ontem.
A sua vida, nos últimos anos, foi registada e filmada pelos media, por vezes, até à exaustão.
A sensualidade, o sucesso e boa vida foram substituídos pela cruz própria de quem sofre de cancro (exames médicos, várias cirurgias, quimioterapia, metástases, etc, etc, até à morte final).
Como dizia hoje a minha mulher, mais vale morrer de acidente de avião do que de cancro ou outra doença.
De facto, o cancro é algo terrível; é a lepra dos tempos modernos, mais do que a própria sida, apesar do estigma acrescido a que esta última está associado.
Na fase final da sua vida, Farrah foi à gaveta recuperar a sua fé católica para a ela se agarrar com unhas e dentes enquanto atravessava o calvário da sua doença. E, no final, como qualquer bom católico, pediu a Extrema Unção. Como diz o seu companheiro, no momento da sua morte, "she was with her team".
É uma pena que a nossa casmurrice nos leve a apenas recuperar as nossas crenças quando delas precisamos.
Quando as coisas nos correm bem e nos sentimos os reis do mundo, então, aí, esquecemo-nos dos outros, dos mais necessitados e do próprio Deus.
Não é uma crítica que faço a esta actriz, é uma crítica à humanidade inteira.
Como se diz, neste fórum de discussão, o que conta é como é encaramos o momento efectivo da morte, se é com esperança e fé ou se é com desesperança e dúvida.
Cita-se a história do bom ladrão que viveu a sua vida no pecado e no crime e que, pela forma como encarou a morte, teve a garantia de que iria, nesse mesmo dia, para o paraíso.
Mas e se o bom ladrão, em vez de "ladrão" e "bom" (pelo menos no dia da sua morte) tivesse, antes sido, um bom cristão ou um bom pai de família ou um bom cidadão, não apenas quando sentiu que a morte se aproximava, mas no seu dia a dia ?
Esse é um desafio, se calhar, mais difícil de vencer do que a própria batalha do cancro.
Uma coisa é certa, Farrah morreu e deixa-nos um documentário televisivo e um exemplo de tenacidade, coragem, persistência e fé, tal como diz o seu companheiro Ryan O'Neill que a acompanhou até ao fim:
“She’s gone. She now belongs to the ages. She’s now with he mother and sister and her God. (...) She was in and out of consciousness. I talked to her all through the night. I told her how very much I loved her. She’s in a better place now. She was with her team when she passed ... Her eyes were open, but she didn’t say anything. But you could see in her eyes that she recognized us.”
Talvez o seu bom exemplo, nesta fase da sua vida, possa servir de base a um renascimento do seu filho, preso, por tráfico de estupefacientes.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Os professores da escola pública nas férias
Pois bem, o melhor exemplo desta situação de privilégio está nesta época de férias.
Muitos professores têm cerca de 3 meses de férias, iniciando na 2ª quinzena de Junho, mês de Julho, mês de Agosto até ao fim da 1ª quinzena de Setembro.
É que embora, tecnicamente não estejam de férias, desde que lhes não sejam atribuídas certas tarefas, ficam sem nada que fazer, ou seja, ficam.....de férias.
E alguns professores chegam, inclusivé, a ter 4 meses de férias, caso as suas escolas, por motivos de obras ou outros atrasem o início do ano lectivo.
A questão é que durante todo esse período os contribuintes estão a pagar os ordenados destes professores.Em alternativa, as escolas poderiam organizar programas de férias para os seus alunos ou promover, em cada grupo de ensino, a preparação das aulas e/ou de actividades para o próximo ano lectivo, ou qualquer outra coisa do género.Trata-se de uma questão de produtividade e de aproveitamento do tempo, sem prejuízo, claro, do direito dos professores às suas merecidas férias.Mas, convenhamos, 3 (ou 4 meses) de férias, é manifestamente excessivo !!!
terça-feira, 23 de junho de 2009
Desaparecer
Porém, nos EUA, há quem literalmente o faça, isto é, desapareça para desopilar...
P.S.- Afinal, as segundas intenções que todos teremos pensado ao ler esta notícia vieram-se mesmo a confirmar - não era só para desopilar.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Gays pró-vida
É importante destacar a existência desta associação já que, por regra, costuma-se entender que todos os homossexuais e lésbicas, por o serem, são também necessariamente a favor do aborto livre, o que, como podemos ver por aqui, não é verdade.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Plataforma Resistência Nacional
quarta-feira, 17 de junho de 2009
O rei morto
domingo, 14 de junho de 2009
Promover a família
O objectivo da campanha – diz o site – é ajudar a tornar Singapura um lugar adequado onde as crianças possam brincar e crescer, e onde os casais possam instalar a sua casa de família, e os pais possam saborear o ter filhos e netos. O vídeo que mostro acima conta em 3 minutos uma deliciosa história de uma filha e do seu pai viúvo.
A alguns dará satisfação ver um governo a fazer uma campanha pró-família normal. Mas não é preciso saber muito sobre welfare e coisas semelhantes para perceber que o Estado é o primeiro interessado em que a família esteja saudável: além do mais, poupa-se muito dinheiro. Alguns países europeus preferem fazer ao contrário, como se a família fosse um inimigo.
10/06/2009
Diego Contreras
(Recebida por e-mail)
Regícidio
Como diz aqui, Aquilino Ribeiro, parece que efectivamente o objectivo era matar João Franco, o que não tendo sido possível, precipitou, em alternativa, o assassinato do rei.
Pela internet, via Geneall, encontrei dois deles, seus trinetos, Pedro António Monteiro Franco, um dos descendentes mais novos, com 19 anos, ex- aluno da Escola Secundária Rainha D.Amélia e a sua tia, Maria Lívia Beltrão Franco Marques Pereira, é ou era professora de Relações Internacionais na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa e fez doutoramento sobre o tema "Alexis de Tocqueville e a Liberdade Política: Um estudo sobre a cidadania em democracia".