Um dos grandes males da Democracia reside na necessidade de, em ano de eleições, fazer tudo para agradar os eleitores.
Esse mal nem seria muito nocivo se não implicasse quase sempre o aumento da despesa pública.
A lógica é "aumente-se a despesa pública para agradar aos eleitores para garantir a vitória nas eleições. Depois uma vez eleitos, logo se vê como é que se pagam as dívidas".
Isso mesmo foi aqui denunciado pelo Prof. César das Neves em mais uma das suas lúcidas crónicas semanais.
Seria tão bom que o governo, em ano de eleições, pudesse dizer, "meus senhores, este ano não há benesses para ninguém, estamos a seguir um rumo de contenção de despesa e vamos mantê-lo independentemente de ser eleições".
Mas isso já seria uma ditadura.
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