sábado, 26 de março de 2011

Adultos infantilizados


A Juíza Beatriz Borges, com quem já tenho participado em várias sessões no Tribunal de Família de Faro, e é, diga-se, uma excelente juíza nesta área complexa do Direito da Família, participou na semana passada numa conferência sobre esta temática na qual, entre outras, aludiu à problemática do adulto infantilizado em que “a imaturidade dos pais apresenta repercussões na capacidade de contenção dos filhos, quer ao nível do consumo de bens supérfluos, quer no cumprimento de regras básicas de saúde, educação e convivência que se espelha em aspetos tão básicos como a falta de pontualidade e assiduidade na escola”.


Assistimos a uma regressão do estado adulto em que os pais se comportam como adolescentes ao invés de se apresentarem como um modelo para as crianças e em que desculpabilizam os comportamentos desadequados dos filhos imputando a terceiros (incluindo a escola) a falta de educação dos seus descendentes”, criticou.

A oradora lamentou que as decisões parentais percam “autonomia” face à “pressão do consumismo

Educar para os valores

Educar para os valores

quinta-feira, 24 de março de 2011

Finalmente, demitiu-se!

A demissão do governo Sócrates peca por tardia, mas este foi o momento certo para mandar este senhor embora.

Tal como um clube de futebol tem que pagar ao seu treinador incompetente uma indemnização pela rescisão prematura do respectivo contrato, também aqui Portugal terá, nos próximos dois meses, que pagar a factura desta crise política (inoportuna, mas necessária).

A culpa, diga-se, é do governo Sócrates, mas também é do povo português que se tem vindo a habituar a uma cultura de subsidio-dependência e de passividade absoluta perante os desafios da competição e da concorrencial internacionais e mais culpa é a do eleitorado português que, em Setembro de 2009, deixou-se enganar infantilmente pelas promessas falsas de um governo que, desde sempre, tem demonstrado a total ausência de escrúpulos para usar todos os meios (incluindo os menos lícitos ou, se quisermos, "irregulares" em democracia) para atingir os seus fins.

No meio desta turbilhão de acontecimentos, destaco dois textos de opinião:

- Um do diário "El País" que destaca também (não esqueçamos) a culpa do directório europeu em toda esta crise.

- Outro de Tiago Mendes, no Cachimbo de Magritte que propõe de forma idílica, ainda que ideal, um governo de coligação PSD-PS-CDS, embora com "outro PS" que porventura se duvida que efectivamente exista ou tenha, pelo menos, alguma força para se manifestar.

terça-feira, 22 de março de 2011

A protecção das Igrejas

Artigo 232º, nº2 do Código de Processo Civil

"Ninguém pode ser citado ou notificado dentro dos templos ou enquanto estiver ocupado em acto de serviço público que não deva ser interrompido".

sábado, 19 de março de 2011

Seis


quarta-feira, 16 de março de 2011

Corações de pedra

Um dos maiores males da humanidade (que sempre existiu, mas que agora parece estar mais generalizado) prende-se com a dureza de coração.

Nota-se a dureza de coração na frieza como certas mães e pais olham para os filhos ou como certos filhos olham para os seus pais.

Nota-se a dureza de coração na forma calculista, fria, distante e, por vezes, sem quaisquer escrúpulos como politicos, empresários ou outras pessoas de poder pensam e agem.

Nota-se a dureza de coração na forma como muitos maridos e muitas mulheres deixam o seu amor esfriar ou tão simplesmente actuam com segundas intenções, sem impulso, sem emoção até que tudo não passe de uma farsa.

Nota-se a dureza de coração na forma interesseira como muitos se relacionam com Deus, pedindo-Lhe ou regateando algo em troca de alguma coisa, sem piedade verdadeira, além de um mero e farisaíco calculismo.

Hoje, é muito fácil deixar endurecer o coração, mesmo logo desde os tempos da juventude.

Tudo à nossa volta nos convida à petrificação (senão mesmo fossilização) do nosso coração: o engano, a concorrência, a competição, o materialismo, etc., etc..

São cada vez mais os corações "wild at heart" erráticos, titubeantes, desorientados. Corações de pedra.

Esta música é muito significativa pelo significado da sua letra.

Será um desafio também para todos os que vivem neste ambiente "radioactivo" que vem de dentro e de fora


There be dragons- Um filme sobre amor e ódio

terça-feira, 15 de março de 2011

O zé povinho já não se deixa mais enganar


O eleitorado português, por culpa própria, em Setembro de 2009, foi copiosamente enganado e ludibriado, pelas promessas e mentiras do governo PS.


As mentiras e promessas mantêm-se e têm-se sucedido umas atrás das outras.


Agora, parece que o zé povinho já se apercebeu o que é o conto do bandido, o que é o modus operandi de quem actua sem quaisquer escrúpulos .


É importante que estes senhores saíam em definitivo e que se apurem e investiguem todo o mau cheiro que fede por essas bandas.


Só esperemos que o PSD saiba estar à altura das suas responsabilidades.

O mais sublime e o mais miserável

"No homem coexiste, ao mesmo tempo, uma vocação sublime e uma profunda miséria"

Constituição Apostólica "Gaudium et Spes"

segunda-feira, 14 de março de 2011

sexta-feira, 11 de março de 2011

Stop

“Do not become utterly absorbed in activism! There would be so much to do that one could be working on it constantly. And that is precisely the wrong thing. Not becoming totally absorbed in activism means maintaining consideratio — discretion, deeper examination, contemplation, time for interior pondering, vision, and dealing with things, remaining with God and meditating about God. One should not feel obliged to work ceaselessly; this in itself is important for everyone, too, for instance, every manager, too, and even more so for a Pope. He has to leave many things to others so as to maintain his inner view of the whole, his interior recollection, from which the view of what is essential can proceed.” – Pope Benedict XVI, Light of the World


Wow. What an important message for anyone involved in any kind of activism. Actually, for anyone who does any kind of work, period.

How easy it is to become totally absorbed in our passions – so much so that we find ourselves working on them constantly. Even if they are all good things (righting wrongs, seeking justice, helping others), it can end up being “precisely the wrong thing.”

Don’t feel obliged to work ceaselessly. Instead, maintain “consideratio” and allow the “view of what is essential [to] proceed.” It will make you a better activist, too.

Daqui

Da histeria !?

João Galamba que desde que foi escolhido para listas do PS à AR (para muita pena minha) deixou de ser um livre pensador e passou a ser um mero defensor formal do regime socialista, ficou há uns dias atrás muito escandalizado com aquilo a que apelidou de histeria, a propósito das alegadas hipóteses de um PEC 4.

O que dirá, então, das medidas anunciadas hoje ?

É uma pena ver pessoas inteligentes e cultas que, até há uns tempos atrás escreviam de forma autónoma e original, actuarem, agora, como robots sem alma que tentam defender o indefensável e que fingem acreditar naquilo em que já praticamente ninguém acredita.

O que este governo e este PS é capaz de fazer, ao país e às pessoas !

domingo, 6 de março de 2011

Sobre a execução orçamental: Res, non verba

Res, non verba, "Fatos, não palavras". Emprega-se para dizer que uma situação exige ação, atos e não palavras.

terça-feira, 1 de março de 2011

Mais despesa, mais Estado

Nada me diz que o PSD, se estivesse no poder, não faria a mesma coisa. Ainda está para nascer o líder do partido do bloco central, PS ou PSD, com coragem para dizer "Meus senhores, se querem bons empregos, façam pela vidinha no sector privado. Aqui só entram poucos e bons e os que já cá estão, toca a trabalhar com eficiência e, de preferência, com pouca despesa!