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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Faz também o dia de alguém





Ao fim da tarde de domingo, encontrei, com os Deolinda, em Loulé, esta música e esta letra e o desafio de "fazer o dia de alguém" ou que alguém nos faça o dia a nós.


Fazes no dia que nasce
A manhã mais bonita
A brisa fresca da tarde
A noite menos fria
Eu não sei se tu sabes
Mas fizeste o meu dia também

Esse bom dia que dás é outro dia que nasce
É acordar mais bonita
Trabalhar com vontade
É estar no dia com pica
É passar com a vida e desejar-te um bom dia também
Um bom dia para ti
Não que apenas passa não que pesa e castiga
Não que esqueças mais tarde
Mas o dia em que me digas
Ao ouvido baixinho ai tu fizeste o meu dia também tão bom também
Faz também o dia de alguém
Faz também o dia de alguém
Faz também o dia de alguém
Faz também o dia de alguém
Fazes no dia que nasce
A manhã mais bonita
A brisa fresca da tarde
A noite menos fria
Eu não sei se tu sabes
Mas fizeste o meu dia também
Um bom dia para ti
E para o estranho que passa
Para aquele que se esquiva
Para quem se embaraça e se cala na vida
Mesmo que não o diga
Ai tu fizeste o meu dia também tão bom também
Faz também o dia de alguém
Faz também o dia de alguém
Faz também o dia de alguém
Faz também o dia de

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Estar-se a "marimbar"


No atual contexto de crise que ainda vivemos, aqui no Algarve (e provavelmente em outras zonas do país) é chocante ver a quantidade de gente que se está a completamente a "marimbar" para quem passa mal.

Não falo só do abandono de idosos nos lares, sem visitas e sem que alguém da sua família mostre interesse e carinho. Falo também do alheamento da esmagadora maioria das pessoas, em particular, daquelas que, fruto do seu trabalho ou de heranças, têm mais possibilidades financeiras e mais poderiam ajudar quem mais sofre com o desemprego, a falta de comida para alimentar os filhos, de dinheiro para pagar rendas, a água, luz, uma botija de gás, etc.”O que é que interessa!” pensam aqueles a quem vida corre bem.

Não têm nada a ver com isso! Cada um que saiba de si! O Estado que se endivide mais para lhes dar subsídios e apoios! Uma parte da população são autênticos monstros indiferentes que só se preocupam com o seu umbiguinho, as suas viagens, o seu bem estar, os seus programinhas e o resto é lá com eles.

 
 
É engraçado que muitas  histórias de heróis e grandes façanhas, verdadeiras ou de ficção, começam com um dilema moral. Falam-nos de pessoas normais, objectivamente sem grandes meios humanos ou materiais que, a dada altura são "importunadas" por alguém com quem se cruzam e alguém que os despertam para desafios e realidades que até aí lhes eram completamente alheias. E estando numa situação acomodada, aburguesada, com projetos de bem estar e conforto são abanadas e atraídas a sair da sua concha. Alguém lhes atira um balde de água fria à cara e lhes pede que compliquem a sua vida, deixem de olhar só para o seu umbigo, os seus bens e os seus programas para se meterem em assuntos e pessoas que nada têm a ver com a sua vida: gente que não é da sua familia, nem sequer sua amiga ou do seu país ou região; gente que, pelas mais variadas razões, são oprimidas, passam mal e são vítimas de injustiça.

E este dilema moral está lá sempre presente: “borrifo-me ou preocupo-me” ?

Estou-me a lembrar dos Alentejanos que, em 1384, D.Nuno Alvares Pereira desesperadamente tentava convencer a participar na futura (e aparentemente suicida) batalha de Atoleiros, tendo inclusive apanhado alguns a meio da noite a desertar.

Estou-me a lembrar de Bilbo Baggins e do seu sobrinho Frodo que resistiram ao apelo de Gandalf e dos anões para viajarem a terras distantes e desconhecidas, quebrando o aparente ciclo de felicidade do Shire onde estavam comodamente instalados.

Estou-me a lembrar da estudante universitária norte americana Jean Donovan que, desafiada pelo capelão da sua Universidade, lançou-se no interior de El Salvador, acabando assassinada, em 1980, de forma brutal e que antes de partir para a América do Sul, perguntava-se a si mesmo “Porque é que eu não posso ser apenas uma insignificante dona de casa dos subúrbios ?”

Estou-me a lembrar do sr Scrooge  do “Conto de Natal” de Charles Dickens, o milionário ávaro, mal disposto contra o mundo e contra todos.

Infelizmente o que se vê à nossa roda, é a esmagadora maioria das pessoas metidas em si mesmas e nas suas coisas, querendo gozar tudo o que de bom a vida tem para dar, encolhendo apenas os braços pela má sorte de outras pessoas menos afortunadas. Alguns parece que querem levar o dinheiro para a cova. São casos quase patológicos.

Como diz o Papa Francisco "Ninguém deveria dizer que se mantém longe dos pobres, porque as suas opções de vida implicam prestar mais atenção a outras incumbências. Esta é uma desculpa frequente nos ambientes académicos, empresariais ou profissionais, e até mesmo eclesiais () Ninguém se pode sentir demitido da preocupação pelos pobres e pela justiça social” “Evangelii Gaudium 201”.
Menos indiferença, menos alheamento! Quem mais tem, tem que se sentir responsabilizado !         

domingo, 22 de dezembro de 2013

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Era uma vez


Era uma vez……uma semente que cresceu e depois se tornou uma flôr.

Era uma vez……um óvulo que foi fecundado e multiplicou-se e nasceu em flôr

Era uma vez……um pássaro que saíu do ninho, deu umas voltas pelo ar e voltou

Era uma vez……umas formigas que trabalharam e trabalham todos os dias sem parar

Era uma vez……uma criança que despertou de manhã e deu bom dia ao dia que nasceu

Era uma vez……um homem que acordou muito cedo e foi trabalhar

Era uma vez…uma senhora que cortava centenas de fatias de fiambre no supermercado

Era uma vez……uns senhores que, todos os dias, recolhiam o lixo dos contentores

Era uma vez……um cão que se deitava no colo do dono sempre que o via a chegar

Era uma vez……um cágado que se escondia debaixo da água do aquário

Era uma vez……uma avó que todos os dias levava o lanche ao neto depois da escola

Era uma vez……dois rapazes que trabalhavam durante a noite a fazer pão para vender

Era uma vez……um estudante que estudou e tirou boas notas

Era uma vez…….um grupo de amigos que, à noite, levava café quente a um mendigo

Era uma vez……um doente terminal que despediu-se dos seus e partiu a sorrir

Era uma vez……um par de dançarinos que foram campões nacionais de dança

Era uma vez……uma árvore que é das mais antigas do nosso país e do mundo

Era uma vez……uma flôr que cheira bem

Era uma vez……uma abelha que procurava algo junto a uma pequeno caixote

Era uma vez…….o céu que fez desenhos bonitos com as nuvens

Era uma vez……uma lua com cara de pessoa

Era uma vez…….o mar onde brilha o sol

Era uma vez…….uma menina que abraçou um senhor que lhe levou roupa e comida

Era uma vez……..um pai que levou uma flor à mulher que acabou de ser mãe

Era uma vez…….um recém-nascido que apertou com as suas mãos o mindinho da mãe

Era uma vez…….um pássaro que cantava a meio do dia

Era uma vez……..um homem que se lançou ao mar vestido num dia de calor e voltou

Era uma vez…….uns pescadores que colheram as redes cheias de peixes

Era uma vez…….um agricultor que lutou com abelhas para apanhar uma melancia doce

Era uma vez…….alguém que despiu um sobreiro e o deu a outro alguém para se vestir

Era uma vez…….um menino a brincar num escorrega

Era uma vez…….duas inglesas a saborearem um chá

Era uma vez…….duas cegonhas a fazerem um ninho no cimo de uma chaminé

Era uma vez……..pessoas a andar ao fim de dia, com roupas de ginástica

Era uma vez…….um pai que ensinou o filho a apertar os sapatos

Era uma vez…….alguém que agradeceu, de manhã, ao sol por ter nascido

Era uma vez…….2 que se casaram e morreram abraçados

Era uma vez…….um rapaz que tirava fotografias às coisas bonitas

Era uma vez…….uma sala da creche em que todos parecem-se com bonecos de peluche

Era uma vez…….uma cara cheia de rugas, cabelos brancos e histórias para contar

Era uma vez…….uns cantores que cantavam para outros os ouvirem

Era uma vez……alguém que lavou a cara e os dentes e fez a barba

Era uma vez……uma mulher-a-dias que se despedia com um “Deus o acompanhe”

Era uma vez, um país, um mundo onde tudo aquilo que é normal, habitual, natural, bom não é contado, nem é noticiado e, no entanto, tudo isto acontece perto de nós, na nossa vila ou ao nosso redor só que ninguém conta “Era uma vez” porque muito simplesmente não há tempo para nada e um dia o tempo foi-se, vai-se e não volta mais.

Era uma vez…….. o que estava à minha frente

domingo, 15 de setembro de 2013

A poesia está na vida


“A poesia está na vida.

Nas artérias imensas cheias de gente em todos os sentidos,

Nos ascensores constantes,

Na bicha de automóveis rápidos, de todos os feitios e de todas as cores

Nas máquinas da fábrica

E nos operários da fábrica

E no fumo da fábrica.

A poesia está no grito do rapaz apregoando jornais,

No vai-vem de milhões de pessoas ou falando ou papagueando ou rindo.

(…)

A poesia está em tudo quanto vive, em todo o movimento,

Nas rodas dos comboios a caminho, a caminho, a caminho

De terras sempre mais longe,

Nas mãos sem luvas que se entendem para seios sem véus

Na angústia da vida.

A poesia está na luta dos homens,

Está nos olhos rasgados abertos para amanhã”

 

Mário Dionísio. Poemas. Coimbra. Atlântida. 1941. Pág. 51

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A psicologia do mal em nós

Porque é que todos nós, conseguimos ser e fazer coisas más ou, sendo maus, conseguimos ser e fazer coisas boas ?
Excelente apresentação no TED, com implicações ao nível da economia, isto é, bem no centro da espiral que está na origem da crise atual

domingo, 7 de julho de 2013

O perigo dos extremismos



A série televisiva, de grande qualidade,  “Hitler- The rise of evil” começa com uma citação de Edmund Burke, um politólogo do Séc.XVIII, que diz o seguinte “A única condição necessária para que o mal floresça é que os homens bons nada façam para o evitar”.

De facto, o mal cresce como as ervas daninhas; não necessita ser cultivado pois cresce de forma natural e espontânea a partir do nosso próprio interior e no seio dos grupos e das comunidades humanas. Já o bem tem de contrariar e de ir contra-corrente e exige treino, preparação e esforço.

Depois dos horrores da II Grande Guerra Mundial, e em particular, devido às garantias decorrentes da fundação da ONU, pensava-se que certos crimes hediondos já não mais se repetiriam na história humana.

Porém, os massacres e assassinatos de natureza étnica e religiosa ocorridos em Cambodja, Uganda, Argélia e na ex-Jugoslávia desmentiram essa convicção e já no século XXI, novos massacres e terrorismos se repetem no Iraque, Tchéchenia, Sudão, Líbia, Paquistão, Nigéria, Egipto e presentemente na Síria.

Se tomarmos atenção, verificamos que a base principal destes horrores têm origem no extremismo Islâmico. E logo aqui, há que dizer que o Islão, enquanto religião, nada tem a ver com o extremismo Islâmico que é um aproveitamento político e humano que alguns fanáticos fazem da religão Islâmica.

O próprio Bin Laden que supostamente seria um místico clérigo, líder espiritual, tinha na casa onde foi morto, dezenas de filmes pornográficos, o que nada tem a ver com os ensinamentos do Alcorão.  

Há uns anos atrás, convivi mais de perto com alguns marroquinos e pude atestar a sua boa vontade, a autenticidade da sua devoção religiosa e a sua veneração sincera por Alá. Mas o que vemos, agora, na Nigéria, Egipto ou na Síria são extremistas que ameaçam e matam alguém por ter outra religião ou pertencer a outra etnia.

No Egipto recentemente um sacerdote cristão copta foi morto à queima-roupa quando estava no seu carro.

Na Síria, há uns dias atrás, um ermita franciscano François Murad foi raptado do seu convento e, no meio do júbilo de crianças e adultos que filmavam tudo com os seus smartphones foi, a frio, decapitado por rebeldes ligados à Al-Qaeda, com uma faca de cozinha. A cena anda pelo Youtube.

E na mesma Síria, também há poucos dias, uma jovem cristã foi sucessivamente violada, durante 15 dias seguidos, por esses mesmo rebeldes até que, por fim, a executaram por se ter alegadamente tornado demente. Já para não falar do episódio, também gravado e a correr no Youtube, do comandante rebelde que retirou o coração de um adversário e comeu-o perante a alegria dos seus seguidores.

São horrores que acontecem não em livros de história, mas hoje, neste preciso momento e o que vemos é a indiferença da sociedade dita moderna e a total incapacidade e impotência da ONU, criada precisamente para que, entre outras coisas, estas aberrações não voltassem a acontecer.

Se estes extremismos não forem combatidos na sua origem e se as pessoas com responsabilidades nada fizerem, outros Hitlers surgirão e outros regimes e grupos maliciosos ocuparão partes do globo espalhando o terror e a morte a outras pessoas só porque têm outra religão ou pertencem a outra étnia.

E o pior dos males nem é a vontade malévola dos extremistas, mas sim a indiferença e total alheamento dos bons.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Refutação do relativismo que conduz à anarquia

Argument for Relativism:  Social ConditioningA third argument for relativism is similar to the second, but is more psychological than anthropological. This argument is also supposedly based on scientifically verifiable fact. The fact is that society conditions values in us. If we had been brought up in a Hindu society, we would have had Hindu values. The origin of values thus seems to be human minds themselves, parents and teachers, rather than something objective to human minds. And what comes from human subjects is, of course, subjective, like the rules of baseball, even though they may be public and universally agreed to.

This argument, like the previous one, also confuses values with value opinions. Perhaps society conditions value opinions in us, but that does not mean society conditions values in us, unless values are nothing but value opinions, which is precisely the point at issue, the conclusion. So the argument again begs the question.

There is also a false assumption in this argument. The assumption is that whatever we learn from society must be subjective. That is not true. We learn the rules of baseball from society, but we also learn the rules of multiplication. The rules of baseball are subjective and manmade. The rules of multiplication are not. Of course, the language systems in which we express any rules are always manmade. But the human mind creates, rather than discovers, the rules of baseball, but the mind discovers, rather than creates, the rules of multiplication. So the fact that we learn any given law or value from our society does not prove that it is subjective.

Finally, even the express premise of this argument is not fully true. Not all value opinions are the result of social conditioning. For if they were, then there could be no non-conformity to society based on moral values. There could only be rebellions of force, rather than principle. But, in fact, there are many principle non-conformists. These people did not derive their values wholly from their society, since they disagree with their society about values. So the existence of moral non-conformists is empirical proof of the presence of some trans-social origin of values.

Argument for Relativism:  FreedomA fourth argument is that moral relativism alone guarantees freedom, while moral absolutism threatens freedom. People often wonder how they can be truly free if they are not free to create their own values. Indeed, our own Supreme Court has declared that we have a fundamental right to define the meaning of existence. This is either the most fundamental of all rights if it is right, or the most fundamental of all follies if it is wrong. This is either the wisest or the stupidest thing the court has ever writ. This was the Casey decision. Please remember what Casey did in Casey At The Bat.

The most effective reply to this argument is often an "ad hominem." Say to the person who demands the right to be free to create his own values that you too demand that right. And that the value system that you choose to create is one in which his opinions have no value at all. Or, a system in which you are God, and rightly demand total obedience from everyone else. He will quickly protest in the name of truth and justice, thus showing that he really does believe in these two objective values after all. If he does not do this, if he protests merely in the name of his alternative value system, which he has created, then his protest against your selfishness and megalomania is no better than your protest against his justice and truth. And then the argument can only come down to brute force. And that is hardly a situation that guarantees freedom.

A second refutation of the relativist's argument from freedom is that freedom cannot create values, because freedom presupposes values. Why does freedom presuppose values? Well, first because the relativist's argument that relativism guarantees freedom must assume freedom is really valuable, thus assuming at least that one objective value. Second, if freedom is really good, it must be freedom from something really bad, thus assuming some objective good and bad. And third, the advocate of freedom will almost always insist that freedom be granted to all, not just some, thus presupposing the real value of equality, or the Golden Rule.

But the simplest refutation of the argument about freedom is experience. Experience teaches us that we are free to create alternative mores, like socially acceptable rules for speech, or clothing, or eating, or driving. But it also teaches us that we are not, in fact, free to create alternative morals. Like making murder, or rape, or treason right. Or making charity or justice wrong. We can no more create a new fundamental moral value than we can create a new primary color, or a new arithmetic, or a new universe. Never happened, never will. And if we could, if we could create new values, they would no longer be moral values. They would be just arbitrarily invented rules of the game. We would not feel bound in conscience by them, or guilty when we transgressed them. If we were free to create "Thou shalt murder" or "Thou shalt not murder" as we are free to create "Thou shalt play nine innings" or "Thou shalt play only six innings," then we would feel no more guilty about murder than about playing six innings.

As a matter of fact, we all do feel bound by some fundamental moral values, like justice, the Golden Rule. We experience our freedom of will to choose to obey or disobey them, but we also experience our lack of freedom to change them into their opposites. We cannot creatively make hate good, or love evil. Try it, you just can't do it. All you can do is refuse the whole moral order. You cannot make another one. You can choose to rape, but you cannot experience a moral obligation to rape.

Argument for Relativism:  ToleranceA fifth argument, equally common today, is that moral relativism is tolerant, while absolutism is intolerant. Tolerance is one of the few non-controversial values today. Nearly everyone in our society accepts it. So it is a powerful selling point for any theory or practice that can claim it. What of relativism's claim to tolerance? Well, I see no less than eight fallacies in this popular argument.

  • First, let us be clear what we mean by tolerance. Tolerance is a quality of people, not of ideas. Ideas can be confused, or fuzzy, or ill defined, but that does not make them tolerant, or intolerant, any more than clarity or exactness could make them intolerant.
    If a carpenter tolerates 3/16 of an inch deviation from plane, he is three times more tolerant than one who tolerates only 1/16 of an inch, but he is no less clear. One teacher may tolerate no dissent from his fuzzy and ill-defined views -- a Marxist, let's say -- while another, say Socrates, may tolerate much dissent from his clearly defined views.
  • Second, the relativist's claim is that absolutism, belief in universal, objective, and unchanging moral laws, fosters intolerance of alternative views. But in the sciences, nothing like this has been the case. The sciences have certainly benefited and progressed remarkably because of tolerance of diverse and heretical views. Yet science is not about subjective truths, but about objective truths. Therefore, objectivism does not necessarily cause intolerance.
  • Third, the relativist may further argue that absolutes are hard and unyielding and therefore the defender of them will also be hard and unyielding. But this is another non-sequitor. One may teach hard facts in a soft way, or soft opinions in a hard way.
  • Fourth, the simplest refutation of the tolerance argument is its very premise. It assumes that tolerance is really, objectively, universally, absolutely good. If the relativist replied that he is not presupposing the objective value of tolerance, then all he is doing is demanding the imposition of his subjective personal preference for tolerance. That is surely more intolerant than the appeal to an objective, universal, impersonal, moral law. If no moral values are absolute, neither is tolerance. The absolutist can take tolerance far more seriously than the relativist. It is absolutism, not relativism, that fosters tolerance.
  • Fifth fallacy: It is relativism that fosters intolerance. Why not be intolerant? He has no answer to this. Because tolerance feels better? Or because it is the popular consensus? Well suppose it no longer feels better. Suppose it ceases to be popular. The relativist can appeal to no moral law as a dam against the flood of intolerance. We desperately need such a dam, because societies, like individuals, are fickle and fallen.
    What else will deter a humane and humanistic Germany from turning to an inhumane, Nazi philosophy of racial superiority? Or, a now-tolerant America from turning to a future intolerance against any group it decides to disenfranchise. It is unborn babies today, born babies tomorrow. Homophobes today, perhaps homosexuals tomorrow. The same absolutism that homosexuals usually fear because it is not tolerant of their behavior is their only secure protection against intolerance of their persons.
  • Sixth fallacy. Examination of the essential meaning of the concept of tolerance reveals a presupposition of moral objectivism, for we do not tolerate goods. We only tolerate evils in order to prevent worse evils. The patient will tolerate the nausea brought on by chemotherapy in order to prevent death by cancer. And a society will tolerate bad things like smoking in order to preserve good things like privacy and freedom.
  • Seventh, the advocate of tolerance faces a dilemma when it comes to cross-cultural tolerance. Most cultures throughout history have not put a high value on tolerance. In fact, some have even thought it a moral weakness. Should we tolerate this intolerance? If so, if we should tolerate intolerance, then the tolerance objectivist had better stop bad-mouthing the Spanish Inquisition. But if we should not tolerate intolerance, why not? Because tolerance is really good, and the Inquisition was really evil? In that case, we are presupposing a universal and objective trans-cultural value. What if instead, he says it is only because of our consensus for tolerance? But his history's consensus is against it. Why impose on ours? Is that not culturally intolerant?
  • Eighth, finally, there is a logical non-sequitor in the relativist argument too. Even if the belief in absolute moral values did cause intolerance, it does not follow that such values are not real. The belief that the cop on the beat is sleeping may cause a mugger to be intolerant to his victims, but it does not follow that the cop is not asleep. Thus, there are no less than eight weaknesses in the tolerance argument.

Argument for Relativism:  SituationalismA sixth and final argument for relativism is that situations are so diverse and complex that it seems unreasonable and unrealistic to hold them to universal moral norms. Even killing can be good if war is necessary for peace. Even theft can be good if you steal a weapon from a madman. Even lying can be good if you're a Dutchman lying to the Nazis about where you're hiding the Jews.

The argument is essentially this: Morality is determined by situations, and situations are relative; therefore, morality is relative. A closely related argument can be considered together with this one that morality is relative because it is determined by motive. We all blame someone for trying to murder another, even though the deed is not successfully accomplished, simply because its motive is bad. But we do not hold someone morally guilty of murder for accidentally killing another. For instance, like giving sugary candy to a child he has no way of knowing is seriously diabetic. So the argument is essentially that morality is determined by motive, and motive is subjective, therefore morality is subjective.

So both the situationist and the motivationist conclude against moral absolutes. The situationist because he finds all morality relative to the situation, the motivationist because he finds all morality relative to the motive.

We reply with a common-sense distinction. Morality is indeed conditioned, or partly determined, by both situations and motives, but it is not wholly determined by situations or motives. Traditional common sense morality involves three moral determinants, three factors that influence whether a specific act is morally good or bad. The nature of the act itself, the situation, and the motive. Or, what you do; when, where, and how you do it; and why you do it.

It is true that doing the right thing in the wrong situation, or for the wrong motive, is not good. Making love to your wife is a good deed, but doing so when it is medically dangerous is not. The deed is good, but not in that situation. Giving money to the poor is a good deed, but doing it just to show off is not. The deed is good, but the motive is not.

However, there must first be a deed before it can be qualified by subjective motives or relative situations, and that is surely a morally relevant factor too. The good life is like a good work of art. A good work of art requires all its essential elements to be good. For instance, a good story must have a good plot, and good characters, and a good theme.

So a good life requires you do the right thing, the act itself; and have a right reason or motive; and that you do it in the right way, the situation. Furthermore, situations, though relative, are objective, not subjective. And motives, though subjective, come under moral absolutes. They can be recognized as intrinsically and universally good or evil. The will to help is always good, the will to harm is always evil. So even situationism is an objective morality, and even motivationism or subjectivism is a universal morality.

The fact that the same principles must be applied differently to different situations presupposes the validity of those principles. Moral absolutists need not be absolutistic about applications to situations. They can be flexible. But a flexible application of the standard presupposes not just a standard, but a rigid standard. If the standard is as flexible as the situation it is no standard at all. If the yardstick with which to measure the length of a twisting alligator is as twisting as the alligator, you cannot measure with it. Yardsticks have to be rigid. And moral absolutists need not be judgmental about motives, only about deeds.
 
Peter J. Kreeft
 
 

sábado, 15 de dezembro de 2012

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Paying attention to the sky

Bom blog sobre filosofia, teologia e ética cristã, aqui

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Enquanto uns apertam o cinto outros continuam a viver à grande e à francesa

Neste site, encontram-se coisas interessantes.
Tais como:

A entidade reguladora dos Serviços Energéticos gastou 54.108,00€ com a Reuters para ter acesso permanente a informação de índole economica

Com tanta gente no desemprego e tantos funcionários públicos na lista para serem "corridos" a Autoridade da Concorrência precisava mesmo de gastar 184.500,00€ na aquisição de serviços de segurança privada ?
O país de tanga mas as entidades públicas continuam a viver "à rica" e é para isto que vamos apertar o cinto.
Ou o governo tem a coragem de acabar com estas mordomias ou "suspenda-se a democracia por uns meses para pôr o país em ordem" (alguém já disse isto antes, não foi ?)

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Osvaldo Silva

Estou profundamente chocado com a noticia do falecimento súbito do meu colega e conhecido Osvaldo Silva, ilustre advogado de Faro, com a mesma idade que eu, 40 anos, fruto de um acidente de viação em Espanha. À semelhança do Dr Pedro Nicolau de Sousa que faleceu há uns atrás num acidente de mota, ambos os colegas tinham a paixão pelos veículos motorizados de alta cilindrada, ambos tinham adquirido recentemente veículos novos e de grande potência e ambos eram viciados em trabalho.
O Dr Osvaldo Silva era um advogado muito profissional e dedicado às suas causas e aos seus clientes.
Tive oportunidade de me enfrentar com ele em audiência e posso confirmar a sua diligência e preparação.
Sempre que nos cruzávamos, ele parava sempre para trocarmos um dedo de conversa que, muitas vezes, prolongava-se por muitos minutos.
Apesar de adversários em tribunal, tínhamos um relacionamento muito cordial.
Da última vez, em Agosto, confidenciou-me algumas coisas da sua vida, o que, sem dúvida, implicou um reforço da nossa relação.
Nessa altura, estive a falar com ele sobre a nossa vida de advogado, cheia de stress e trabalho e ele dizia-me que, em pleno mês de Agosto, não iria tirar férias.
O trabalho, às vezes, é como uns grilhões que não liberta e nos impede de viver.
Quando a morte chega, sem avisar, deixa-nos lições de vida a tirar.
Os meus pensamentos e orações vão para a mulher e o filho de 3 anos.
Tanto frenesim, tanto trabalho para tudo se gastar e desaparecer num ápice.
Paz à sua alma.

domingo, 22 de julho de 2012

Recordar Colombine e Rachel Scott




O massacre desta 6ª feira, em Aurora, Colorado faz-me relembrar o 1º massacre deste género ocorrido em Colombine também no Estado do Colorado.

Em 2006 enviei um e-mail à mãe de Rachel Joy Scott, a 1ª vitima de Colombina e ao mesmo tempo uma das melhores e mais brilhantes alunas de Colombine.

Os seus pais têm vindo a divulgar páginas do diário da filha que era também uma devota cristã evangélica.

O site pode ser consultado aqui

Em resposta, a sua mãe Beth Nimmo, em Setembro de 2006,  enviou-me uma resposta muito simpática que aqui reproduzo

Dear Miguel,
Thank you for writing and letting us know that Rachel’s story has blessed you.
God Bless You,
Beth Nimmo (mother)


Esta resposta deixou-me, por um lado, muito honrado, mas também muito mais próximo e conectado com o drama destas famílias vítimas de um país que teima em fazer prevalecer a liberdade no uso e aquisição de armas de fogo em detrimento da segurança dos seus cidadãos.






terça-feira, 22 de maio de 2012

Palestra do prof. Peter Colosi sobre SEXO, na UCP

Finalmente alguém católico a falar publicamente sobre sexo:

terça-feira, 8 de maio de 2012

Da estupidez laboral


            O Governo PSD/PP tem vindo a dizer-nos que, mais importante do que injetar capital na economia e nas empresas (capital que o Estado não tem tem, diga-se), é apostar em reformas estruturais.            

Para o governo estas reformas estruturais devem observar dois requisitos: reduzir os custos e aumentar ou, pelo menos, facilitar a produtividade ou operacionalizar melhor a atividade económica.

Eu diria, porém, que uma reforma ainda mais audaz e corajosa, além das estruturais, passaria pela reforma das mentalidades, em particular, na área laboral.

Há uns meses atrás uma equipa de um canal de tv nipónico veio a Portugal para fazer uma reportagem sobre o resgate da Troika. O jornalista foi, por sua vez, entrevistado por um canal português e dizia que uma das coisas que mais o surpreendeu foram as manifestações dos trabalhadores à porta dos locais de trabalho ou na via pública. Esta, dizia, é uma realidade impensável no Japão e explicou. No Japão, o patrão sente uma enorme responsabilidade não só pelo sucesso da sua empresa, mas também pelos trabalhadores e as suas famílias. Quando a sua empresa tem sucesso, não é só o patrão que tem sucesso, são todos os seus trabalhadores que actuam como um todo, quase como uma família. Por outro lado, os trabalhadores sentem também a responsabilidade do seu contributo para o êxito da empresa e daí que se esforçam por manter altos indíces de produtividade e assiduidade. O fracasso laboral quer por parte do patrão, quer por parte do empregado podem inclusive, em casos extremos,  levar a situações de suicidio, o famoso Hara-Kiri.

Ao contrário do que se vê em Portugal e em outros países, no Japão não há uma lógica do patrão explorador que tenta “chupar o sangue e devorar a carne” dos seus trabalhadores para, deste modo, poder aumentar ainda mais a sua riqueza e o seu lucro ganancioso, nem há a lógica dos trabalhadores que se sentem a escória deste mundo, oprimidos e amargurados, reclamando mais salário, menos tempo de trabalho, menos pressão para atingirem objectivos e serem mais produtivos à custa da sua vida pessoal. Esta lógica é completamente absurda e estúpida. Só um patrão imbecil ou uns trabalhadores ideologicamente fanáticos é que poderão achar que essa lógica de conflito e guerrilha trará, a longo prazo, alguma vez eficácia ou riqueza.

Na linha do que se passa no Japão, há uma corrente na área da gestão de empresas que felizmente tem vindo a ganhar adeptos sobretudo em escolas de MBA e pós-graduação, tais como a IESE em Espanha, a AESE em Portugal, Georgetown, nos EUA, entre outras, segundo a qual a lógica inteligente de lidar com a relação laboral passa pela mentalização de que o seu maior activo é o factor humano, isto é, a sua força de trabalho e que esta tem de estar motivada e em sintonia com o bater do coração da empresa, os seus sucessos, os seus fracassos, as suas perspectivas, etc..E, nesta linha, a informação períodica, a promoção de atividades extra-laborais de carácter lúdico ou sócio-caritativo, ou a participação nos lucros da empresa são elementos que contribuem para que o trabalhador sinta que não é uma mera peça de uma engrenagem e que se reconheça a importância recíproca uns dos outros.

Emilio Duró, um dos mais brilhantes e talentosos especialistas em matéria de formação (vale a pena ver no Youtube algumas das suas conferências) para a motivação de recursos humanos vai mais longe e diz mesmo que um trabalhador deve ter tempo para a sua família, deve apostar na estabilidade familiar, emocional e pessoal porque isso favorece a empresa e, desta forma, patrão e empregados funcionam como uma simbiose. Alguém que está bem consigo, torna a empresa melhor.

            Quando é que perdemos, pois, a mentalidade parola das guerrinhas laborais e apostamos numa visão mais integral onde o factor humano esteja no centro e seja finalidade da atividade das empresas ? 

terça-feira, 17 de abril de 2012

2 blogues que recomendo vivamente

Recomendo vivamente 2 blogues de um jovem casal norte-americano.

O dele, aqui, é original pelas perspectivas que nos sugere.

O da esposa, aqui, porque escreve muito bem.

Ambos são muito positivos, optimistas e sobretudo construtivos e edificantes.

terça-feira, 27 de março de 2012

Donativos dão dedução fiscal

Descrição do benefício fiscal Situação do sujeito passivo Limite máximoDonativos Não casado/ Casado 25% c/o limite de 15% da colecta

O valor de alguns donativos poderá ser objecto de majoração, para efeitos deste cálculo (20%, 30%, 40% ou 50%).

Seguem alguns exemplos de donativos que são dedutíveis para efeitos fiscais e as respectivas majorações.

A lista é meramente exemplificativa não pretendendo detalhar de forma exaustiva todas as realidades que estão enquadradas neste benefício fiscal:

• 20% museus, bibliotecas, associações promotoras do desporto, estabelecimentos de ensino, organizações não governamentais de ambiente (ONGA);

• 30% igrejas, instituições religiosas, pessoas colectivas de fins não lucrativos pertencentes a confissões religiosas ou por elas instituídas;

• 40% creches, lactários, jardins-de-infância; instituições de apoio a infância ou a terceira idade; apoio e tratamento de toxicodependentes ou de doentes com sida, com cancro ou diabéticos; instituições dedicadas a promoção de iniciativas dirigidas a criação de oportunidades de trabalho e de reinserção social;

• 50% entidades de apoio pré-natal a adolescentes e a mulheres em situação de risco; que dão apoio a meios de informação, de aconselhamento, de encaminhamento e de ajuda a mulheres grávidas em situação social, psicológica ou economicamente difícil; de apoio, acolhimento e ajuda humana e social a mães solteiras e a crianças nascidas em situações de risco ou vítimas de abandono.

Para mais informações consultar artigos 62º e 63º do Estatuto dos Benefícios Fiscais

Fonte: Guia Fiscal da Delloite

domingo, 4 de março de 2012

Sex-addict




No início deste mês de Março estreou o filme "Shame", de S. Mcqueen, um filme polémico pelo seu teor softcore, mas também por abordar um tema desconfortável, o da adição masculina ao sexo.
De fato, o código genético dos homens torna-nos um pouco pavlovianos nesta matéria e a utilização hodierna e até à exaustão da figura da mulher-objecto, de forma cada vez mais sofisticada, difusa e intensa na publicidade, na moda, na ciber-pornografia e nos media em geral acaba por acicatar e reforçar ainda mais esta tendência masculina.
O problema maior, porém, sucede quando, de tendência, se torna em vício.
Pedro abrunhosa ou David fonseca já tinham abordado esta temática, de forma muito direta, nas suas canções “Diabo no Corpo” e “Sex Freak”, onde o primeiro diz “Escondo um louco no meu corpo”e o segundo “Everything I think ends up in sex” , mas no cinema ninguém o tinha feito de forma tão indiscreta como "Shame". Brandon, o seu protagonista, é um yuppie bem sucedido viciado em pornografia, prostitutas e “one-night stands” até ao dia em que o seu vício é confrontado pela sua irmã que, contra a sua vontade, o tenta ajudar.
O filme mostra-nos o inferno interior, a degradação humana e a solidão em que a personagem se confronta depois de satisfazer momentaneamente o seu vicio. Interessante também a adaptação de Peter Gabriel a uma música dos Arcade Fire intitulada “My body is a cage”, onde numa balada triste se diz “Meu corpo é uma prisão que me impede de dançar com aquela que amo”.
Como refere Cesare Guerreschi, no seu livro “As novas dependências” hoje “existe (….) um paradoxo: a nossa sociedade fundamenta-se na não-dependência, no entanto, a dependência (…) é de tal modo incentivada, que se torna no ar que se respira sem se dar conta”. No caso dos homens esta dependência traz muitas e graves consequências negativas quer ao nível da realização pessoal, levando a depressões; quer ao nível famíliar, estando por detrás de muitos abortos, pedofilias, divórcios, etc; quer ao nível económico (falências, má gestão e baixa produtividade laboral), quer, por fim, até ao nível político, ao arruinar carreiras (veja-se o caso de Strauss-Kahn) e isto
já para não falar no caso do malogrado comandante do cruzeiro do Costa Concordia, seduzido pela sua atraente amante moldava.
A utilização do sexo como forma de manipulação do homem é algo de assustador e preocupante porque pode arruinar uma vida. Como alguém dizia, em relação ao corpo do homem, ou este o domina ou se deixa dominar.
No entanto, há um erotismo bom, uma forma de atracção do corpo em que este não se torna motivo de escravidão mas sim de sublimação e elevação. Por exemplo, o livro “Cântico dos Cânticos” mostra-nos precisamente o amor carnal como manifestação e participação do próprio amor divino que nos dá a felicidade.
Mas, como dizia a recentemente falecida Whitney Houston, o pior inimigo reside no pior que há dentro de cada um.

Em tempos de crise, é isto que os mais ricos deviam fazer