domingo, 29 de dezembro de 2013

domingo, 22 de dezembro de 2013

sábado, 23 de novembro de 2013

Os ciganos



            O recente episódio da criança supostamente raptada por uma família de ciganos gregos veio, de novo, relançar, agora a nível mundial, o problema dos ciganos e da sua integração ou desintegração nas comunidades envolventes. O jornal “The New York Times”, no passado dia 19 de Outubro, fez uma reportagem sobre esta questão num artigo polémico intitulado “Os ciganos são primitivos ou só pobres” (“Are the Roma Primitive or Just Poor?”). O artigo começa por narrar episódios onde ciganos surgem como criminosos, ladrões, manipuladores de crianças e, até, como raptores e questiona se alguma vez se conseguirão integrar na sociedade ocidental.

            Se fizermos um inquérito em Portugal ou em S.Brás de Alportel sobre o que os cidadãos pensam dos ciganos, não haverá dúvidas que as respostas serão maioritariamente negativas. E tal sucede não só por uma questão de discriminação racial mas sobretudo por episódios concretos onde todos directa ou indirectamente já se viram envolvidos ou tiveram conhecimento. A ideia generalizada é que os ciganos, com origem na India e actualmente estimados em cerca de 11 milhões,  são um povo que não gosta de trabalhar e vive da burla e da apropriação do património de terceiros, através de pedinchice, burlas, mentiras e até roubos. Em Portugal, entre outras, acusa-se este povo de recorrer abusiva, reiterada e deliberadamente ao rendimento social de inserção, além do roubo de metais ou alfarrobas. Isto entre muitas outras coisas.

            Tem-se também a ideia que as crianças ciganas não frequentam a escola ou, se o fazem, têm um aproveitamento muito baixo, que muitos ciganos passam o dia sem fazer nada e que se esforçam com vista à sua inclusão profissional ou económica e ainda que a maioria não cuida da sua higiene pessoal. Também é certo que algumas das tradições ancestrais do povo cigano não ajudam à sua integração social e económica. No outro dia, um cigano pedía-me uma esmola para si e para a sua família numerosa e dizia-me que, por o seu pai ter morrido, não podia trabalhar durante cerca de 2 anos até completar o seu luto, o que, em tempos de crise, não deixa de chocar.

            Porém, penso que não devemos tomar o todo pelas partes. Há muitos ciganos que, mantendo o respeito pelas suas tradições, estão relativamente bem integrados, têm uma apresentação e higiene bastante razoável, senão mesmo,normal e vivem do seu trabalho honesto. O problema é que fica-se com a ideia que estes são apenas a excepção que confirma a regra.

            Mas, se olharmos com melhor atenção, podemos concluir também que alguns dos hábitos do povo cigano são claramente um contributo para a actual sociedade decadente dos nossos dias. Destes contributos, destaco 3: (1) O seu conceito de família, sólido, onde há uma inter-ajuda e sentido de unidade quer no interior da família, quer entre famílias (V.g. Quando alguém nasce, vai a família toda para o hospital; quando alguém morre, toda a família vai e fica no cemitério, por vezes, durante vários dias; quando alguém é julgado ou preso, toda a família está presente para mostrar a sua solidariedade). Isto pode ser um grande exemplo para a nossa sociedade que abandona idosos em lares e onde as taxas de divórcio se mantêm altas. (2) A sua relação descomplexada com a natureza e o desprendimento de luxos e bens de segunda e terceira necessidade. Por fim, (3) o respeito pelas tradições, simbolos de um passado que se torna presente e que tem por quase sagrado o papel e a função dos antepassados e ascendentes. Também isto se perdeu por completo na cultura ocidental onde tudo é relativo e opinativo e perdeu-se completamente o sentido da memória.

Acredito, pois, na integração entre a comunidade cigana e a sociedade onde se insere e penso que S.Brás de Alportel é um bom exemplo dessa integração, mas também reconheço que ainda muito caminho a percorrer e cada um tem que respeitar e inevitavelmente adaptar-se um pouco ao outro.                                   
O meu artigo de Novembro do mensário "Notícias de S.Brás" Miguel Reis Cunha

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

sábado, 16 de novembro de 2013

Associação Algarvia cristã de defesa do ambiente

Esta associação com sede no Barlavento Algarvio tem feito um trabalho pouco conhecido do grande público mas extraordinário e de grande importância.
Eis o exemplo do que se pode fazer de positivo por um mundo melhor !


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Curso de Teologia em Faro

A não perder esta iniciativa da associação de defesa do património cultural e ambiental de Faro 1540. As sessões serão nos dias 25 (2ª feira) e 27 de Novembro (4ª feira) e 2 de Dezembro (2ª feira). Inscrições por e-mail

domingo, 20 de outubro de 2013

O sono limpa o lixo cerebral

Durante a noite, o nosso cérebro deita fora o lixo que se vai acumulando na nossa cabeça.

Aqui

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Era uma vez


Era uma vez……uma semente que cresceu e depois se tornou uma flôr.

Era uma vez……um óvulo que foi fecundado e multiplicou-se e nasceu em flôr

Era uma vez……um pássaro que saíu do ninho, deu umas voltas pelo ar e voltou

Era uma vez……umas formigas que trabalharam e trabalham todos os dias sem parar

Era uma vez……uma criança que despertou de manhã e deu bom dia ao dia que nasceu

Era uma vez……um homem que acordou muito cedo e foi trabalhar

Era uma vez…uma senhora que cortava centenas de fatias de fiambre no supermercado

Era uma vez……uns senhores que, todos os dias, recolhiam o lixo dos contentores

Era uma vez……um cão que se deitava no colo do dono sempre que o via a chegar

Era uma vez……um cágado que se escondia debaixo da água do aquário

Era uma vez……uma avó que todos os dias levava o lanche ao neto depois da escola

Era uma vez……dois rapazes que trabalhavam durante a noite a fazer pão para vender

Era uma vez……um estudante que estudou e tirou boas notas

Era uma vez…….um grupo de amigos que, à noite, levava café quente a um mendigo

Era uma vez……um doente terminal que despediu-se dos seus e partiu a sorrir

Era uma vez……um par de dançarinos que foram campões nacionais de dança

Era uma vez……uma árvore que é das mais antigas do nosso país e do mundo

Era uma vez……uma flôr que cheira bem

Era uma vez……uma abelha que procurava algo junto a uma pequeno caixote

Era uma vez…….o céu que fez desenhos bonitos com as nuvens

Era uma vez……uma lua com cara de pessoa

Era uma vez…….o mar onde brilha o sol

Era uma vez…….uma menina que abraçou um senhor que lhe levou roupa e comida

Era uma vez……..um pai que levou uma flor à mulher que acabou de ser mãe

Era uma vez…….um recém-nascido que apertou com as suas mãos o mindinho da mãe

Era uma vez…….um pássaro que cantava a meio do dia

Era uma vez……..um homem que se lançou ao mar vestido num dia de calor e voltou

Era uma vez…….uns pescadores que colheram as redes cheias de peixes

Era uma vez…….um agricultor que lutou com abelhas para apanhar uma melancia doce

Era uma vez…….alguém que despiu um sobreiro e o deu a outro alguém para se vestir

Era uma vez…….um menino a brincar num escorrega

Era uma vez…….duas inglesas a saborearem um chá

Era uma vez…….duas cegonhas a fazerem um ninho no cimo de uma chaminé

Era uma vez……..pessoas a andar ao fim de dia, com roupas de ginástica

Era uma vez…….um pai que ensinou o filho a apertar os sapatos

Era uma vez…….alguém que agradeceu, de manhã, ao sol por ter nascido

Era uma vez…….2 que se casaram e morreram abraçados

Era uma vez…….um rapaz que tirava fotografias às coisas bonitas

Era uma vez…….uma sala da creche em que todos parecem-se com bonecos de peluche

Era uma vez…….uma cara cheia de rugas, cabelos brancos e histórias para contar

Era uma vez…….uns cantores que cantavam para outros os ouvirem

Era uma vez……alguém que lavou a cara e os dentes e fez a barba

Era uma vez……uma mulher-a-dias que se despedia com um “Deus o acompanhe”

Era uma vez, um país, um mundo onde tudo aquilo que é normal, habitual, natural, bom não é contado, nem é noticiado e, no entanto, tudo isto acontece perto de nós, na nossa vila ou ao nosso redor só que ninguém conta “Era uma vez” porque muito simplesmente não há tempo para nada e um dia o tempo foi-se, vai-se e não volta mais.

Era uma vez…….. o que estava à minha frente

domingo, 6 de outubro de 2013

A censura anti-vida

José Ribeiro e Castro

Hoje, estive na Caminhada pela Vida, organizada em apoio da Iniciativa de Cidadania Europeia UM DE NÓS. Vi, portanto, com os meus olhos. Ninguém me contou. Vi.

Entre o Marquês de Pombal e o Rossio, em Lisboa, desfilaram mil a duas mil pessoas. Afirmaram o direito à vida e promoveram em Portugal uma petição dirigida à Comissão Europeia, que, para ser válida e eficaz, tem de reunir um milhão de subscritores nos 28 países da União Europeia até 1 de Novembro próximo. O ambiente foi de festa e alegria, com muitos, muitos jovens a participar. Houve um pequeno comício no final, no Rossio. As imagens falam por si. (ver aqui)

E, amanhã, domingo, 6 de Outubro, decorre em todo o país o dia nacional de recolha de assinaturas na petição UM DE NÓS, como aí foi anunciado e promovido.

Estive a ver o Telejornal da RTP-1. Nem uma notícia, nem um segundo de atenção.

Fui espreitando o que se passaria no Jornal da Noite da SIC e no Jornal das 8 da TVI. Confirmei, depois, com amigos. Idem. Nem um segundo. Nada.

Silêncio. Omissão. Ocultação. Censura. Para quem se informa pela televisão, nada aconteceu.

Receio que, na imprensa, o mesmo irá acontecer. A agência Lusa fez uma notícia pelos mínimos, tendo deflaccionado os participantes para 500 pessoas, número que depois é replicado por todos os outros.  Ainda assim, obrigado Lusa! Pois quase que aposto que essa notícia não sairá em nenhum jornal. Apenas a RR - Rádio Renascença lá esteve e tem reportado alguma coisa. No mais, é o férreo império da Censura.

E, todavia, vi nos telejornais:
  • Longas reportagens sobre a "manifestação" e provocações do movimento Que Se Lixe a Troika, que, na Praça do Município, não juntou mais de 20 pessoas! (Também o vi com os meus olhos, pois também lá estive, de manhã, nas cerimónias do 5 de Outubro, onde isto aconteceu.)
  • A reportagem de uma manifestação com 100 pessoas em homenagem aos bombeiros, que se desenrolou do Marquês de Pombal para a Assembleia da República. (Também apoio a indignação pela muito baixa participação nesta outra manifestação, merecidíssima, mas que pouca divulgação tivera.)
No processo de desenvolvimento da Iniciativa de Cidadania Europeia UM DE NÓS, dei também duas conferências de imprensa na Assembleia da República com os meus colegas deputados Carina Oliveira e António Proa. Numa, só houve notícia da RR e da Lusa. Noutra, apenas da Lusa. Mais nada em sítio algum!

Semanas antes, os promotores da Iniciativa em Portugal fizeram uma apresentação à imprensa na sede da Comissão Europeia, em Lisboa, no Edifício Jean Monet. Nem uma só notícia.

Para a censura estabelecida, a ordem é esconder do público e da opinião pública que:
  • Estão em marcha as Iniciativas de Cidadania Europeia, uma inovação do Tratado de Lisboa que obriga a Comissão Europeia a agir no sentido pedido por 1 milhão de cidadãos de toda a União Europeia.
  • A Iniciativa de Cidadania Europeia UM DE NÓS, lançada em Maio de 2012, vai ser a segunda a atingir esse objectivo, difícil e exigente. (A outra que o conseguiu anteriormente foi uma sobre o direito à água.)
  • A Iniciativa de Cidadania Europeia UM DE NÓS, apesar dos boicotes e da censura, não só atingiu já a exigência de 1 milhão de assinaturas, como já superou o objectivo seguinte de alcançar 1 milhão e 200 mil em toda a U.E., trabalhando agora por chegar ao milhão e meio até ao final deste mês.
  • A Iniciativa de Cidadania Europeia UM DE NÓS, apesar dos boicotes e da censura, já conseguiu recolher 17.500 subscritores em Portugal.
  • A Caminhada pela Vida fez desfilar em Lisboa 1.000 a 2.000 pessoas, com uma impressionante participação de jovens.
  • Amanhã, domingo, 6 de Outubro, será o dia nacional de recolha de assinaturas na petição UM DE NÓS.
  • Este  dia nacional de recolha de assinaturas tem o apoio da Conferência Episcopal Portuguesa.
É tudo isto que a Censura abafa e cala. Os menos de vinte estroinas do Que Se Lixe a Troika é que são notícia e longa notícia
 
José Ribeiro e Castro

Caminhada pela vida 5 de Outubro de 2013


 
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style="text-decoration: underline;" >CaminhadapelaVida

domingo, 15 de setembro de 2013

A poesia está na vida


“A poesia está na vida.

Nas artérias imensas cheias de gente em todos os sentidos,

Nos ascensores constantes,

Na bicha de automóveis rápidos, de todos os feitios e de todas as cores

Nas máquinas da fábrica

E nos operários da fábrica

E no fumo da fábrica.

A poesia está no grito do rapaz apregoando jornais,

No vai-vem de milhões de pessoas ou falando ou papagueando ou rindo.

(…)

A poesia está em tudo quanto vive, em todo o movimento,

Nas rodas dos comboios a caminho, a caminho, a caminho

De terras sempre mais longe,

Nas mãos sem luvas que se entendem para seios sem véus

Na angústia da vida.

A poesia está na luta dos homens,

Está nos olhos rasgados abertos para amanhã”

 

Mário Dionísio. Poemas. Coimbra. Atlântida. 1941. Pág. 51

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A psicologia do mal em nós

Porque é que todos nós, conseguimos ser e fazer coisas más ou, sendo maus, conseguimos ser e fazer coisas boas ?
Excelente apresentação no TED, com implicações ao nível da economia, isto é, bem no centro da espiral que está na origem da crise atual

domingo, 7 de julho de 2013

O perigo dos extremismos



A série televisiva, de grande qualidade,  “Hitler- The rise of evil” começa com uma citação de Edmund Burke, um politólogo do Séc.XVIII, que diz o seguinte “A única condição necessária para que o mal floresça é que os homens bons nada façam para o evitar”.

De facto, o mal cresce como as ervas daninhas; não necessita ser cultivado pois cresce de forma natural e espontânea a partir do nosso próprio interior e no seio dos grupos e das comunidades humanas. Já o bem tem de contrariar e de ir contra-corrente e exige treino, preparação e esforço.

Depois dos horrores da II Grande Guerra Mundial, e em particular, devido às garantias decorrentes da fundação da ONU, pensava-se que certos crimes hediondos já não mais se repetiriam na história humana.

Porém, os massacres e assassinatos de natureza étnica e religiosa ocorridos em Cambodja, Uganda, Argélia e na ex-Jugoslávia desmentiram essa convicção e já no século XXI, novos massacres e terrorismos se repetem no Iraque, Tchéchenia, Sudão, Líbia, Paquistão, Nigéria, Egipto e presentemente na Síria.

Se tomarmos atenção, verificamos que a base principal destes horrores têm origem no extremismo Islâmico. E logo aqui, há que dizer que o Islão, enquanto religião, nada tem a ver com o extremismo Islâmico que é um aproveitamento político e humano que alguns fanáticos fazem da religão Islâmica.

O próprio Bin Laden que supostamente seria um místico clérigo, líder espiritual, tinha na casa onde foi morto, dezenas de filmes pornográficos, o que nada tem a ver com os ensinamentos do Alcorão.  

Há uns anos atrás, convivi mais de perto com alguns marroquinos e pude atestar a sua boa vontade, a autenticidade da sua devoção religiosa e a sua veneração sincera por Alá. Mas o que vemos, agora, na Nigéria, Egipto ou na Síria são extremistas que ameaçam e matam alguém por ter outra religião ou pertencer a outra etnia.

No Egipto recentemente um sacerdote cristão copta foi morto à queima-roupa quando estava no seu carro.

Na Síria, há uns dias atrás, um ermita franciscano François Murad foi raptado do seu convento e, no meio do júbilo de crianças e adultos que filmavam tudo com os seus smartphones foi, a frio, decapitado por rebeldes ligados à Al-Qaeda, com uma faca de cozinha. A cena anda pelo Youtube.

E na mesma Síria, também há poucos dias, uma jovem cristã foi sucessivamente violada, durante 15 dias seguidos, por esses mesmo rebeldes até que, por fim, a executaram por se ter alegadamente tornado demente. Já para não falar do episódio, também gravado e a correr no Youtube, do comandante rebelde que retirou o coração de um adversário e comeu-o perante a alegria dos seus seguidores.

São horrores que acontecem não em livros de história, mas hoje, neste preciso momento e o que vemos é a indiferença da sociedade dita moderna e a total incapacidade e impotência da ONU, criada precisamente para que, entre outras coisas, estas aberrações não voltassem a acontecer.

Se estes extremismos não forem combatidos na sua origem e se as pessoas com responsabilidades nada fizerem, outros Hitlers surgirão e outros regimes e grupos maliciosos ocuparão partes do globo espalhando o terror e a morte a outras pessoas só porque têm outra religão ou pertencem a outra étnia.

E o pior dos males nem é a vontade malévola dos extremistas, mas sim a indiferença e total alheamento dos bons.

terça-feira, 25 de junho de 2013

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Refutação do relativismo que conduz à anarquia

Argument for Relativism:  Social ConditioningA third argument for relativism is similar to the second, but is more psychological than anthropological. This argument is also supposedly based on scientifically verifiable fact. The fact is that society conditions values in us. If we had been brought up in a Hindu society, we would have had Hindu values. The origin of values thus seems to be human minds themselves, parents and teachers, rather than something objective to human minds. And what comes from human subjects is, of course, subjective, like the rules of baseball, even though they may be public and universally agreed to.

This argument, like the previous one, also confuses values with value opinions. Perhaps society conditions value opinions in us, but that does not mean society conditions values in us, unless values are nothing but value opinions, which is precisely the point at issue, the conclusion. So the argument again begs the question.

There is also a false assumption in this argument. The assumption is that whatever we learn from society must be subjective. That is not true. We learn the rules of baseball from society, but we also learn the rules of multiplication. The rules of baseball are subjective and manmade. The rules of multiplication are not. Of course, the language systems in which we express any rules are always manmade. But the human mind creates, rather than discovers, the rules of baseball, but the mind discovers, rather than creates, the rules of multiplication. So the fact that we learn any given law or value from our society does not prove that it is subjective.

Finally, even the express premise of this argument is not fully true. Not all value opinions are the result of social conditioning. For if they were, then there could be no non-conformity to society based on moral values. There could only be rebellions of force, rather than principle. But, in fact, there are many principle non-conformists. These people did not derive their values wholly from their society, since they disagree with their society about values. So the existence of moral non-conformists is empirical proof of the presence of some trans-social origin of values.

Argument for Relativism:  FreedomA fourth argument is that moral relativism alone guarantees freedom, while moral absolutism threatens freedom. People often wonder how they can be truly free if they are not free to create their own values. Indeed, our own Supreme Court has declared that we have a fundamental right to define the meaning of existence. This is either the most fundamental of all rights if it is right, or the most fundamental of all follies if it is wrong. This is either the wisest or the stupidest thing the court has ever writ. This was the Casey decision. Please remember what Casey did in Casey At The Bat.

The most effective reply to this argument is often an "ad hominem." Say to the person who demands the right to be free to create his own values that you too demand that right. And that the value system that you choose to create is one in which his opinions have no value at all. Or, a system in which you are God, and rightly demand total obedience from everyone else. He will quickly protest in the name of truth and justice, thus showing that he really does believe in these two objective values after all. If he does not do this, if he protests merely in the name of his alternative value system, which he has created, then his protest against your selfishness and megalomania is no better than your protest against his justice and truth. And then the argument can only come down to brute force. And that is hardly a situation that guarantees freedom.

A second refutation of the relativist's argument from freedom is that freedom cannot create values, because freedom presupposes values. Why does freedom presuppose values? Well, first because the relativist's argument that relativism guarantees freedom must assume freedom is really valuable, thus assuming at least that one objective value. Second, if freedom is really good, it must be freedom from something really bad, thus assuming some objective good and bad. And third, the advocate of freedom will almost always insist that freedom be granted to all, not just some, thus presupposing the real value of equality, or the Golden Rule.

But the simplest refutation of the argument about freedom is experience. Experience teaches us that we are free to create alternative mores, like socially acceptable rules for speech, or clothing, or eating, or driving. But it also teaches us that we are not, in fact, free to create alternative morals. Like making murder, or rape, or treason right. Or making charity or justice wrong. We can no more create a new fundamental moral value than we can create a new primary color, or a new arithmetic, or a new universe. Never happened, never will. And if we could, if we could create new values, they would no longer be moral values. They would be just arbitrarily invented rules of the game. We would not feel bound in conscience by them, or guilty when we transgressed them. If we were free to create "Thou shalt murder" or "Thou shalt not murder" as we are free to create "Thou shalt play nine innings" or "Thou shalt play only six innings," then we would feel no more guilty about murder than about playing six innings.

As a matter of fact, we all do feel bound by some fundamental moral values, like justice, the Golden Rule. We experience our freedom of will to choose to obey or disobey them, but we also experience our lack of freedom to change them into their opposites. We cannot creatively make hate good, or love evil. Try it, you just can't do it. All you can do is refuse the whole moral order. You cannot make another one. You can choose to rape, but you cannot experience a moral obligation to rape.

Argument for Relativism:  ToleranceA fifth argument, equally common today, is that moral relativism is tolerant, while absolutism is intolerant. Tolerance is one of the few non-controversial values today. Nearly everyone in our society accepts it. So it is a powerful selling point for any theory or practice that can claim it. What of relativism's claim to tolerance? Well, I see no less than eight fallacies in this popular argument.

  • First, let us be clear what we mean by tolerance. Tolerance is a quality of people, not of ideas. Ideas can be confused, or fuzzy, or ill defined, but that does not make them tolerant, or intolerant, any more than clarity or exactness could make them intolerant.
    If a carpenter tolerates 3/16 of an inch deviation from plane, he is three times more tolerant than one who tolerates only 1/16 of an inch, but he is no less clear. One teacher may tolerate no dissent from his fuzzy and ill-defined views -- a Marxist, let's say -- while another, say Socrates, may tolerate much dissent from his clearly defined views.
  • Second, the relativist's claim is that absolutism, belief in universal, objective, and unchanging moral laws, fosters intolerance of alternative views. But in the sciences, nothing like this has been the case. The sciences have certainly benefited and progressed remarkably because of tolerance of diverse and heretical views. Yet science is not about subjective truths, but about objective truths. Therefore, objectivism does not necessarily cause intolerance.
  • Third, the relativist may further argue that absolutes are hard and unyielding and therefore the defender of them will also be hard and unyielding. But this is another non-sequitor. One may teach hard facts in a soft way, or soft opinions in a hard way.
  • Fourth, the simplest refutation of the tolerance argument is its very premise. It assumes that tolerance is really, objectively, universally, absolutely good. If the relativist replied that he is not presupposing the objective value of tolerance, then all he is doing is demanding the imposition of his subjective personal preference for tolerance. That is surely more intolerant than the appeal to an objective, universal, impersonal, moral law. If no moral values are absolute, neither is tolerance. The absolutist can take tolerance far more seriously than the relativist. It is absolutism, not relativism, that fosters tolerance.
  • Fifth fallacy: It is relativism that fosters intolerance. Why not be intolerant? He has no answer to this. Because tolerance feels better? Or because it is the popular consensus? Well suppose it no longer feels better. Suppose it ceases to be popular. The relativist can appeal to no moral law as a dam against the flood of intolerance. We desperately need such a dam, because societies, like individuals, are fickle and fallen.
    What else will deter a humane and humanistic Germany from turning to an inhumane, Nazi philosophy of racial superiority? Or, a now-tolerant America from turning to a future intolerance against any group it decides to disenfranchise. It is unborn babies today, born babies tomorrow. Homophobes today, perhaps homosexuals tomorrow. The same absolutism that homosexuals usually fear because it is not tolerant of their behavior is their only secure protection against intolerance of their persons.
  • Sixth fallacy. Examination of the essential meaning of the concept of tolerance reveals a presupposition of moral objectivism, for we do not tolerate goods. We only tolerate evils in order to prevent worse evils. The patient will tolerate the nausea brought on by chemotherapy in order to prevent death by cancer. And a society will tolerate bad things like smoking in order to preserve good things like privacy and freedom.
  • Seventh, the advocate of tolerance faces a dilemma when it comes to cross-cultural tolerance. Most cultures throughout history have not put a high value on tolerance. In fact, some have even thought it a moral weakness. Should we tolerate this intolerance? If so, if we should tolerate intolerance, then the tolerance objectivist had better stop bad-mouthing the Spanish Inquisition. But if we should not tolerate intolerance, why not? Because tolerance is really good, and the Inquisition was really evil? In that case, we are presupposing a universal and objective trans-cultural value. What if instead, he says it is only because of our consensus for tolerance? But his history's consensus is against it. Why impose on ours? Is that not culturally intolerant?
  • Eighth, finally, there is a logical non-sequitor in the relativist argument too. Even if the belief in absolute moral values did cause intolerance, it does not follow that such values are not real. The belief that the cop on the beat is sleeping may cause a mugger to be intolerant to his victims, but it does not follow that the cop is not asleep. Thus, there are no less than eight weaknesses in the tolerance argument.

Argument for Relativism:  SituationalismA sixth and final argument for relativism is that situations are so diverse and complex that it seems unreasonable and unrealistic to hold them to universal moral norms. Even killing can be good if war is necessary for peace. Even theft can be good if you steal a weapon from a madman. Even lying can be good if you're a Dutchman lying to the Nazis about where you're hiding the Jews.

The argument is essentially this: Morality is determined by situations, and situations are relative; therefore, morality is relative. A closely related argument can be considered together with this one that morality is relative because it is determined by motive. We all blame someone for trying to murder another, even though the deed is not successfully accomplished, simply because its motive is bad. But we do not hold someone morally guilty of murder for accidentally killing another. For instance, like giving sugary candy to a child he has no way of knowing is seriously diabetic. So the argument is essentially that morality is determined by motive, and motive is subjective, therefore morality is subjective.

So both the situationist and the motivationist conclude against moral absolutes. The situationist because he finds all morality relative to the situation, the motivationist because he finds all morality relative to the motive.

We reply with a common-sense distinction. Morality is indeed conditioned, or partly determined, by both situations and motives, but it is not wholly determined by situations or motives. Traditional common sense morality involves three moral determinants, three factors that influence whether a specific act is morally good or bad. The nature of the act itself, the situation, and the motive. Or, what you do; when, where, and how you do it; and why you do it.

It is true that doing the right thing in the wrong situation, or for the wrong motive, is not good. Making love to your wife is a good deed, but doing so when it is medically dangerous is not. The deed is good, but not in that situation. Giving money to the poor is a good deed, but doing it just to show off is not. The deed is good, but the motive is not.

However, there must first be a deed before it can be qualified by subjective motives or relative situations, and that is surely a morally relevant factor too. The good life is like a good work of art. A good work of art requires all its essential elements to be good. For instance, a good story must have a good plot, and good characters, and a good theme.

So a good life requires you do the right thing, the act itself; and have a right reason or motive; and that you do it in the right way, the situation. Furthermore, situations, though relative, are objective, not subjective. And motives, though subjective, come under moral absolutes. They can be recognized as intrinsically and universally good or evil. The will to help is always good, the will to harm is always evil. So even situationism is an objective morality, and even motivationism or subjectivism is a universal morality.

The fact that the same principles must be applied differently to different situations presupposes the validity of those principles. Moral absolutists need not be absolutistic about applications to situations. They can be flexible. But a flexible application of the standard presupposes not just a standard, but a rigid standard. If the standard is as flexible as the situation it is no standard at all. If the yardstick with which to measure the length of a twisting alligator is as twisting as the alligator, you cannot measure with it. Yardsticks have to be rigid. And moral absolutists need not be judgmental about motives, only about deeds.
 
Peter J. Kreeft
 
 

domingo, 17 de março de 2013

Papa Francisco cumprimenta os paroquianos que foram à Missa


Esta, quando a li pela primeira vez, não me acreditei.
Quando li que o Papa no fim da Missa de Domingo numa paróquia de Roma foi a fugir para a porta da Igreja cumprimentar, 1 a 1, 1 a 1, é mesmo verdade todos os que íam saindo da Missa pensei que tinham sido só uns quantos. Mas este vídeo mostra que foi mesmo 1 a 1. Impressionante.
Aqui no Algarve o saudoso Padre Arsénio de Portimão também Jesuíta fazia exatamente a mesma coisa, na Paróquia de N. Sra do Amparo. Grande exemplo que o Papa dá para os párocos em geral que andam sempre tão atrapalhados com tantas coisas que quase nunca têm tempo para os seus paroquianos.
Como dizia o Cardeal Bertone na missa que anteceu o conclave precisamos de um Papa que dê a vida pelas suas ovelhas.
Ei-lo.
Vejam o vídeo:
 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Renúncia do Papa Bento XVI


É com grande tristeza, pesar e até preocupação que vejo a renúncia do Papa Bento XVI ao cargo. Nas últimas semanas, passou a ser evidente aos olhos de todos a acelerada degradação da sua condição física.

O Papa João Paulo II optou por manter-se no cargo dando um exemplo magnifico do que é viver a velhice e a doença que fazem também parte da vida. Porém, os desafios que se aproximam, em particular, a viagem de Julho ao Brasil iria exigir algo que o Papa, neste momento, já se vê que não estará em condições de poder dar.

 Lá para Abril teremos um novo Papa e o meu preferido, tal como já aqui referi várias vezes, é o Cardeal de Nova York Timothy dolan pela sua ortodoxia, pelo seu sentido de humor, pela ligação que faz tão bem do Céu à terra e vice-versa e pela sua forte experiência pastoral

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Um Tratado Sobre os Nossos Actuais Descontentamentos

Há algo profundamente errado no modo como pensamos que devemos viver hoje em dia.
Durante 30 anos orgulhámo-nos do contrato social que definiu a vida da sociedade do pós-guerra na Europa e na América - a garantia de segurança, estabilidade e justiça. Tudo isto foi perdendo o seu real significado, revestindo agora em muitos aspectos apenas meras formalidades. Questões anteriormente pertinentes, em tempos até do foro do político, sobre a bondade ou a justiça das coisas, deixaram de ser colocadas.
Nesta obra "Um Tratado Sobre os Nossos Actuais Descontentamentos", Tony Judt, um dos principais historiadores e pensadores contemporâneos, mostra como chegámos a este momento confuso. Num texto contundente, descreve o que todos temos sentido e remete-nos em simultâneo para a forma de sairmos desta sensação de mal-estar colectivo

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013