Os homens são a coisa mais fantástica que há à face da terra. Mas, por vezes, são umas autênticas mulas porque metem argolada e depois disso, metem argolada outra vez. O grande mal do homem não está na falta de inteligência, está na falta de vontade que se deixa seduzir por essa coisinha doce e melosa, como um pudim. E quando assim é, o homem torna-se naquilo pelo qual se deixa seduzir- um pudim que qualquer colher esquarteja e leva à boca até desaparecer. Perceberam?
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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
sábado, 22 de novembro de 2014
quinta-feira, 5 de julho de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
Restos de colecção
Restos de colecção- Excelente blogue sobre história e fotos da história, em particular da zona de Lisboa
domingo, 8 de janeiro de 2012
Retrato de Lisboa antes do terramoto de 1755
Aqui, um trabalho completo e exaustivo. Muito interessante.
domingo, 4 de setembro de 2011
Castelo de S.Jorge

A cultura e arqueologia da Câmara Municipal de Lisboa estão de parabéns.
As escavações e consequente requalificação do castelo de S.Jorge, em Lisboa foram um sucesso.
Finalmente ir ao Castelo de S.Jorge não é só ir ver a bonita paisagem sobre Lisboa, mas também visitar o interior do Castelo antigo (Castelejo), do novo núcleo arqueológico com descobertas de um espaço urbano árabe e da Idade do Ferro e ainda um núcleo museológico muito interessante com fotografias do Castelo durante a demolição das habitações oitocentistas que existiam no seu interior, pedaços de cerâmica, moedas, etc.. das várias épocas que atravessaram o castelo.
Ao lado da parte velha do Castelo, existia o chamado Palácio da Alcáçova onde, desde D. Afonso Henriques até D.João V, os reis passavam parte do seu tempo.
Esse Palácio que, agora, se situa na zona do café, restaurante e museu do Castelo de S.Jorge, assistiu ao nascimento e morte de vários reis.
Embora, ao longo da história, tenha partilhado a preferência dos monarcas portugueses com outros palácios de Lisboa (tais como o Palácio de A-S.Martinho, da Ribeira- onde fica hoje uma das torres do Terreiro do Paço e do Palácio de Santos-o-Velho- hoje Embaixada de França, entre outros), mantém-se como referência e tradição do que foi palácio real de Lisboa.
Vale a pena visitar.
Entretanto, depois ou antes da visita, os visitantes pode comer em algum dos restaurantes e tasquinhas que circundam o Castelo e onde, em geral, se come bastante bem. Destaco, entre outros, o Café Galeria "Verdeperto", na rua do Chapitó, da Costa do Castelo, nº26, com a vantagem de lá ter aberto recentemente um parque de estacionamento mesmo nas traseiras do Largo do Caldas (onde fica a sede do CDS/PP), o que facilita a vida a quem queira lá ir.
As escavações e consequente requalificação do castelo de S.Jorge, em Lisboa foram um sucesso.
Finalmente ir ao Castelo de S.Jorge não é só ir ver a bonita paisagem sobre Lisboa, mas também visitar o interior do Castelo antigo (Castelejo), do novo núcleo arqueológico com descobertas de um espaço urbano árabe e da Idade do Ferro e ainda um núcleo museológico muito interessante com fotografias do Castelo durante a demolição das habitações oitocentistas que existiam no seu interior, pedaços de cerâmica, moedas, etc.. das várias épocas que atravessaram o castelo.
Ao lado da parte velha do Castelo, existia o chamado Palácio da Alcáçova onde, desde D. Afonso Henriques até D.João V, os reis passavam parte do seu tempo.
Esse Palácio que, agora, se situa na zona do café, restaurante e museu do Castelo de S.Jorge, assistiu ao nascimento e morte de vários reis.
Embora, ao longo da história, tenha partilhado a preferência dos monarcas portugueses com outros palácios de Lisboa (tais como o Palácio de A-S.Martinho, da Ribeira- onde fica hoje uma das torres do Terreiro do Paço e do Palácio de Santos-o-Velho- hoje Embaixada de França, entre outros), mantém-se como referência e tradição do que foi palácio real de Lisboa.
Vale a pena visitar.
Entretanto, depois ou antes da visita, os visitantes pode comer em algum dos restaurantes e tasquinhas que circundam o Castelo e onde, em geral, se come bastante bem. Destaco, entre outros, o Café Galeria "Verdeperto", na rua do Chapitó, da Costa do Castelo, nº26, com a vantagem de lá ter aberto recentemente um parque de estacionamento mesmo nas traseiras do Largo do Caldas (onde fica a sede do CDS/PP), o que facilita a vida a quem queira lá ir.
P.S.- Tenho dúvidas que seja mesmo necessário manter uma empresa municipalizada só para a área da Cultura, na Câmara de Lisboa, a EGEAC. Em face da contenção de despesas, acredito que uma boa divisão de cultura faria exactamente o mesmo papel, com menores gastos e maior aproveitamento e optimização dos recursos humanos.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
O orgulho de Portugal
Aproximam-se dias de descanso, Carnaval e 40 dias depois Páscoa.
Eis, um aperitivo para abrir o apetite:
Eis, um aperitivo para abrir o apetite:
sábado, 18 de dezembro de 2010
Lisboa e castelos de Portugal e quejandos
Um blogue interessante contendo várias curiosidades sobre Lisboa, em particular, relativas ao período de ocupação romana.
E dois blogues, ambos do mesmo autor, um sobre Castelos de Portugal e outro sobre imóveis históricos, entre outros.
E dois blogues, ambos do mesmo autor, um sobre Castelos de Portugal e outro sobre imóveis históricos, entre outros.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Jesus mora aqui
À porta do centro de acolhimento de sem abrigo de Âlcantara, em Lisboa, alguém pintou numa caixa de rua da electricidade o seguinte "Jesus mora aqui".
O meu filho que já sabe ler, ficou intrigado e perguntou-me se Jesus morava mesmo naquela casa.
Eu respondi que sim, que morava.
Diz o Evangelho Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.
Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?
E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (Mateus 35; 40)
O meu filho que já sabe ler, ficou intrigado e perguntou-me se Jesus morava mesmo naquela casa.
Eu respondi que sim, que morava.
Diz o Evangelho Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.
Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?
E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (Mateus 35; 40)
Do novo riquismo e da classe média alta
Nestes últimos 3 dias que passei em Lisboa pude constatar algo que não esperava ver:
Nas ruas da capital vêem-se, cada vez mais, carros de alta cilindrada e de luxo, alguns até com matriculas recentes.
Muitas lojas estavam a abarrotar e bons restaurantes completamente lotados.
Isto mostra que os ricos continuam mais ricos e os pobres mais pobres e significa também que alguém anda a receber salários chorudos ou a fazer negócios proveitosos.
Alguma coisa não bate bem...
Nas ruas da capital vêem-se, cada vez mais, carros de alta cilindrada e de luxo, alguns até com matriculas recentes.
Muitas lojas estavam a abarrotar e bons restaurantes completamente lotados.
Isto mostra que os ricos continuam mais ricos e os pobres mais pobres e significa também que alguém anda a receber salários chorudos ou a fazer negócios proveitosos.
Alguma coisa não bate bem...
segunda-feira, 31 de maio de 2010
domingo, 30 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
Jardim da Estrela
Em recente passagem por Lisboa redescobri o Jardim da Estrela.
Depois de uma fase muito decadente e murcha, o jardim foi alvo de requalificação, com arranjos e sobretudo pela modernização da zona de recreio infantil que faz a delícia dos mais novos.
Hoje, ir ao Jardim da Estrela, recorda-nos tempos idos e é como entrar numa máquina do tempo.
Destaco, em particular, a feira de artesanato que tem lugar em todos os 1ºs fins de semana do mês. Vale a pena, pelas peças que estão em exposição, muito originais.
Também a zona de cafés ganhou vida nova, reanimando uma animação que perdera.
É, de novo, um ponto de encontro e convívio, adocicado pelo suave badalar dos sinos da Basílica que, de tempos a tempos, nos fazem recordar as limitações do tempo.
Gostei e voltarei, até porque os meus filhos adoraram.
Depois de uma fase muito decadente e murcha, o jardim foi alvo de requalificação, com arranjos e sobretudo pela modernização da zona de recreio infantil que faz a delícia dos mais novos.
Hoje, ir ao Jardim da Estrela, recorda-nos tempos idos e é como entrar numa máquina do tempo.
Destaco, em particular, a feira de artesanato que tem lugar em todos os 1ºs fins de semana do mês. Vale a pena, pelas peças que estão em exposição, muito originais.
Também a zona de cafés ganhou vida nova, reanimando uma animação que perdera.
É, de novo, um ponto de encontro e convívio, adocicado pelo suave badalar dos sinos da Basílica que, de tempos a tempos, nos fazem recordar as limitações do tempo.
Gostei e voltarei, até porque os meus filhos adoraram.
Lisboa pré-1755
O Museu da Cidade de Lisboa já tem uma maqueta de Lisboa pré-terramoto de 1755 e tem actualmente um projecto de 3D Lisboa 1755.
Agora, via Pedro Picoito, soube deste projecto que mostra algumas das obras emblemáticas da Lisboa pré-terramoto, em particular, o Palácio das Alcáçovas que ficava onde hoje se situa o Terreiro do Paço e ainda o edifício da Ópera.
No mesmo site, há a notícia de uma séries de programas que irão para o ar em horas proibitivas, sobre a Lisboa subterrânea, suas fontes, água, etc...na Antena 2
Agora, via Pedro Picoito, soube deste projecto que mostra algumas das obras emblemáticas da Lisboa pré-terramoto, em particular, o Palácio das Alcáçovas que ficava onde hoje se situa o Terreiro do Paço e ainda o edifício da Ópera.
No mesmo site, há a notícia de uma séries de programas que irão para o ar em horas proibitivas, sobre a Lisboa subterrânea, suas fontes, água, etc...na Antena 2
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Miserere, encenado por Luis Miguel Cintra
O confronto de um antigo texto religioso com o nosso tempo.
Um reencontro com o “Auto da Alma”, um dos mais belos e mais sombrios textos de Gil Vicente, escrito para a Semana Santa da corte de D. Manuel I. Ao texto do auto acrescenta-se a glosa do salmo “Miserere mei Deus” e a fala do Anjo noutra peça: o “Breve Sumário da História de Deus”. O discurso da culpa e da culpabilização é confrontado com o discurso cristão da alegria, mais frequente em Gil Vicente.
Alma, Anjo, Diabos, Santa Igreja e seus Doutores, as figuras simbólicas do auto quinhentista, perdem a sua antiga imagem e ganham carne nas pessoas dos actores. Transformam-se em figuras do nosso tempo, fechadas numa sala de prisão ou de hospital. A cerimónia religiosa passa da igreja para o palco e revela a sua violência num mundo profundamente profano.
Estão em cena “Todo o Mundo e Ninguém”. Nos nossos dias. “Todo o Mundo busca a vida e Ninguém conhece a morte.”
4ª a Sáb. 21h30 Dom. 16h
Sala Garrett
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Fórum sobre Lisboa
Dos vários fóruns sobre Lisboa que andam pela net, destaco este que tem vasta e actualizada informação sobre várias zonas específicas desta bela cidade.
domingo, 24 de maio de 2009
Palácio dos Galvões Mexias

Lisboa é uma autêntica cidade-museu ao ar livre.
Cada rua, cada espaço tem o seu lugar na história.
Aqui fica um exemplo que prometo ir repetindo nas próximas semanas.
Cada rua, cada espaço tem o seu lugar na história.
Aqui fica um exemplo que prometo ir repetindo nas próximas semanas.
No século XVIII Foi mandado construir por el Rei D.João V, diz-se para realizar os seus encontros amorosos com a Madre Paula, Abadessa de Odivelas.
No século XIX foi adquirida por uma família burguesa abastada, tendo caído no Século XX no abandono e, nos anos 60, foi objecto de restauro, sobretudo ao nível dos vidros e da fachada que se encontrava muito degradada, sendo actualmente o Museu da Cidade de Lisboa.
domingo, 3 de maio de 2009
Lisboa Museu
Tal como aqui já referi anteriormente, sou um apaixonado por Olisipografia.
Como muitas outras cidades, Lisboa é um autêntico Museu vivo, onde imóveis e ruas se mantêm incólumes ao longo de séculos seguidos.
Aqui faço 2 destaques:
- Joshua Benoliel, o pai do fotojornalismo português que nos deixou uma herança muito valiosa, o seu espólio de fotos de Lisboa (ver aqui uma pequena amostra).
- O site Revelar Lisboa que oferece muitas curiosidades e informações sobre a história de Lisboa.
Como muitas outras cidades, Lisboa é um autêntico Museu vivo, onde imóveis e ruas se mantêm incólumes ao longo de séculos seguidos.
Aqui faço 2 destaques:
- Joshua Benoliel, o pai do fotojornalismo português que nos deixou uma herança muito valiosa, o seu espólio de fotos de Lisboa (ver aqui uma pequena amostra).
- O site Revelar Lisboa que oferece muitas curiosidades e informações sobre a história de Lisboa.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Lisboa nova rica
Acabei de chegar de Lisboa e não vi muitos indícios de crise.
Continuo a ver, sim, vários yuppies, carros de alta cilindrada e sinais do mesmo novo riquismo parolo que se tem vindo a verificar nos últimos anos.
Será que é só aparência ?
Continuo a ver, sim, vários yuppies, carros de alta cilindrada e sinais do mesmo novo riquismo parolo que se tem vindo a verificar nos últimos anos.
Será que é só aparência ?
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Cónego António de Azevedo Pires
A propósito do meu último post, recordei-me dos tempos idos em que me ía confessar na Igreja de S.Domingos, em plena baixa lisboeta, onde o nosso rei D.João I assistiu à sua última Missa poucos dias antes de falecer.
Quando a Igreja estava em remodelações, as actividades foram transferidas para um espaço que fica nas traseiras e onde funcionava habitualmente a sacristia.
Lá num cantinho estava um velhinho, nos seus oitenta anos, meio curvado, vestido de batina preta e cabeção, sentado e a rodar as contas do seu rosário, à espera de pessoas para se confessarem.
Lembro-me que em quase todas as confissões, contava-me uma história, em geral, sempre com muita piada. E, no final, quando me ía embora, agarrava-me no braço e dizia-me sempre a sorrir " E sabes uma coisa? Vou rezar por ti!".
Um dia cheguei e ele já lá não estava. Disseram-me que tinha falecido.
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