segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Guerras da Restauração

Ao contrário do que aconteceu em 1383-1385 em que praticamente todas as batalhas foram ganhas pelos Portugueses, nas guerras da Restauração, tal não sucedeu. Nestas, existiram muitas vitórias, mas também algumas derrotas que nos obrigaram a cedências dolorosas de território a favor dos Espanhóis.

Blogue sobre património em ruínas

Ruin'Arte, com excelentes fotografias.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Aí há dragões

Este filme, de certeza, nunca ganhará, nem sequer será nomeado para qualquer Óscar



P.S.- Só um esclarecimento "There be dragons" era o que os antigos diziam dos sítios nos mapas que ainda não tinham sido devidamente explorados.

O "cabrão " que há em nós

Há uns anos atrás, à porta da Universidade Nova de Lisboa, alguém escreveu numa parede o seguinte:

"Combate o cabrão que há em ti "

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Auto-retrato de Sócrates


(Recebido por e-mail)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A gestão do papel

Há umas semanas atrás, na Conservatória do Registo Predial de Silves, foi-me recusada a entrega de uma cópia comprovativa da realização de um registo, pago por mim, com o argumento de que havia uma contenção nos gastos de papel por motivos orçamentais.
Hoje, da Provedoria da Justiça, recebi uma carta de resposta em papel dos mais caros, envolta num envelope "conqueror", também dos mais caros que há no mercado.
Enfim, o Estado no seu melhor....

Função social da propriedade privada

Grande exemplo aqui do que é a aplicação da função social da propriedade privada.
Muito mais forte e significativa do que qualquer acto de expropriação ou do que qualquer visão outra estatizante.

Óscares: O de sempre.

O lobby gay e as visões nihilistas, tortuosas, pessimistas e negras da vida continuam a dominar a
Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos.

Nada que seja para espantar, tendo em conta que a cultura das artes e, em particular, das artes cinematográficas estão dominadas por gente de esquerda, liberal (no pior sentido) e com uma visão bem horizontal e oca da vida.

Isto mesmo pode-se constatar na escolha para melhores filmes de 2010, na linha, aliás, do que vem sendo seguido nos últimos anos:
"O Indomável", dos irmãos Cohen (mais uma vez, a obsessão com os irmãos Cohen. Será por serem judeus ?), "Winter's Bone" e o "Cisne Negro" entram na categoria do filme que documenta a desgraça que são os sentimentos humanos, a maldade humana e que isto é tudo uma desgraça, um salve-se quem puder onde tramar o parceiro é o melhor que se tem a fazer.
"A Origem" e "127 horas" são filmes que favorecem uma visão de fuga da vida, de uma vida vista numa perspectiva individual, de subjectivismos e até quase esquizofrénica.
"127 horas", "O discurso do Rei" e "The fighter- O último round" (um remake de Rocky, com S. Stallone) têm, ainda assim, alguma coisa de positivo, mas com uma perspectiva muito pouco ambiciosa ou, diria, medianamente ambiciosa, simplesmente sobreviver, no 1º caso, aprender a falar, no 2º caso e vencer na profissão, no 3º caso.
Tudo muito bem, mas a vida é mais do que essas situações intermédias. Há mais para além disso.
"Os miúdos estão bem" é uma clara concessão ao lobby gay, através da "glamourização" da homossexualidade, neste caso, feminina e da procriação medicamente assistida gerando aberrações que, este tipo de filmes, tenta branquear.
"A rede social" é apenas uma espécie de masturbação do sistema e do "status quo" em que vivemos: o sucesso profissional, a fama, o enriquecimento e a internet.
Por fim, resta o Toy Story 3 que é, para mim, de todos o filme mais positivo, tal como já aqui tinha referido, e constituí a excepção a este quadro negro ou de escape à realidade ou situacionista ou pró-gay das outras opções da Academia.
Já filmes como "Deus e os Homens" de Xavier de Beauvois ou "Hereafter" de Clint Eastwood que podiam perfeitamente ter sido nomeados, foram liminarmente excluídos.
A dádiva, a entrega aos outros, a partilha, a visão mais metafísica da vida ou da morte não têm lugar na feira de vaidades de Hollywood.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Todas os dias ressuscitamos, de novo.


Numa das fases do nosso sono diário o estado do nosso organismo aproxima-se, em parte, do estado de coma e, como tal, do estado de morte.

Senão vejamos.

No sono profundo, também denominado de fase 3:

- O cérebro reduz as suas funções quase ao mínimo, actuando com uma enorme lentidão.

- As frequências cardíacas e respiratórias baixam.

- As temperaturas do corpo baixam drasticamente.

- O corpo entra, em geral, em modo demo e a actividade metabólica é reduzida.


Neste sentido, podemos dizer que sempre que dormimos, morremos um pouco ou, melhor dito, deixamos morrer um pouco de nós e, por isso, sempre que acordamos, de novo, pela manhã, como que ressuscitamos, rejuvenescidos e prontos para mais um dia.


domingo, 23 de janeiro de 2011

Como ser um bom político

Será que só se consegue ser um bom político se se seguir o conselho maquiavélico que Álvaro Pais dá ao Mestre de Avis:

"Senhor, dai aquilo que vosso não é, prometei o que não tendes; perdoai a quem vos não ofendeu.. e (isto) ser-vos-á de muito grande ajuda para levar vosso feito adiante"
E pior sucedido político o que segue o conselho de D. Nuno Álvares Pereira:
"Se para os chefes são maiores os privilégios, maiores deverão ser também as obrigações"

Moura Encantada

A partir de hoje, além da minha participação no blogue Plataforma Algarve pela Vida, onde escrevo sobre temas relacionados com a defesa da Vida e deste meu blogue, onde escrevo sobre o que me apetece, estarei também, a convite do Engº Bruno Lage, ex-presidente da JSD de Faro, no blogue Moura Encantada, onde escreverei sobretudo sobre temas regionais do Algarve.

Petição contra os exageros dos abortos em Portugal


No próximo dia 11 de Fevereiro ocorre o 4º aniversário do segundo referendo do aborto.


O balanço destes 4 anos é desastroso: Milhares de abortos, uma média de 53 por dia, inúmeras mulheres que repetem 2, 3 e até 4 abortos, usando a morte do feto como meio de contracepção, descuidando, em absoluto, o planeamento familiar.


Hoje, são os próprios médicos que antes defendiam a liberalização do aborto que vêem a público pedir às autoridades que ponham um freio a esta situação de mortandade galopante.


Assim, com o objectivo de pedir à Assembleia da República a reabertura da discussão, está disponível no site www.peticaopublica.com. uma petição denominada Petição Aborto - Vemos, ouvimos e lemos - Não podemos ignorar!


É fácil, basta ir ao site, introduzir o nome completo, nº de BI e confirmar por e-mail.


Faço um apelo e um convite aos visitantes deste blogue, mesmo os que tenham votado a favor da liberalização, que subscrevam esta petição, com o intuíto de evitar os abusos actuais.

A outra face de Mourinho

“Sem ser aquele praticante profundo - que não o sou ou por personalidade ou pelo próprio estilo de vida que acabo por ter - acredito muito que ele está e que, da mesma maneira que me escolheu como um dos eleitos, eu tenho também uma missão a cumprir neste mundo

Ver mais aqui (com vídeo)

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Rasto de S. Nuno Álvares de Santa Maria


Para seguir o rasto de S. Nuno Álvares Pereira nos nossos dias, aqui ficam três sites:

- Fundação Batalha de Aljubarrota

- Museu Arqueológico do Carmo




Be happy

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Não a Cavaco Silva


O Bernardo Motta, no seu blogue, aqui, aqui e aqui tem vindo a desenvolver alguma argumentação contra o voto em Cavaco Silva.

Em geral, concordo e subscrevo essa argumentação.


Mas, para além disso, há que recordar outros factos:


- A influência negativa de Cavaco Silva contra Fernando Nogueira que contribuíu para o mau resultado do PSD nas primeiras eleições legislativas pós-cavaco.


- A influência negativa de Cavaco Silva contra Santana Lopes contribuíndo para o derrube do seu governo.


- A péssima gestão do caso das "escutas" telefónicas a Belém que contribuíu para a derrota de Manuela Ferreira Leite.

Para Cavaco Silva, a presença no governo de um governo socialista seria sempre um cenário mais favorável para si pois ele bem sabe que o povo português escolhe, para Belém, um presidente da cor diferente da do partido que está no governo.
A partir daqui, torna-se mais fácil compreender alguns comportamentos mais fratícidas de Cavaco.

Sou de direita, mas acredito numa direita honrada, recta e coerente. Não, numa direita calculista, maquiavélica, que não olha a meios para atingir objectivos mesquinhos como sejam a reeleição ou a manutenção de um alegado prestígio sacrificando valores e princípios básicos.


Por tudo isto, pelo menos numa 1ª volta, não votarei Cavaco Silva e oportunamente, na mesa de voto, manifestarei o meu repúdio pela sua conduta.
P.S.- Entretanto, o Dr Gonçalo Portocarrero de Almada, no Público dá-nos mais uma preciosa indicação sobre a melhor eticidade do sentido de voto nas próximas eleições presidenciais ao afirmar o seguinte:
"(..) o voto numa candidatura sem possibilidades reais de vitória ou a abstenção, quando são escassas as garantias de idoneidade moral dos prováveis eleitos, afiguram-se ser as opções mais coerentes para quem, na sua vida pessoal e na sua actuação pública, não se pauta por conveniências contingentes, mas por princípios e valores permanentes".

domingo, 16 de janeiro de 2011

D. Fernando I

Penso que assim como devemos olhar para a nossa história e recordar e enaltecer os nossos heróis, políticos, reis ou outras individualidades que se destacaram, também devemos fazer o mesmo com os que nos envergonharam e desiludiram.

Entre as figuras da nossa história mais negras, à cabeça, entre outros, destaca-se a figura de D. Fernando I.

Nem as coisas positivas que obteve, tais como a criação da Companhia das Naus, da Lei das Sesmarias ou das muralhas de Lisboa e Porto apagam os efeitos nefastos da sua conduta e personalidade.

Um homem fraco e cobarde que se deixou enfeitiçar pela sedução e pela luxúria. Um novo Herodes que trocou o seu povo e o seu país pelos caprichos da sua mulher. Uma mulher, D. Leonor Teles, que usava a sensualidade como forma de domínio.

E todo um país, uma nação e centenas, senão mesmo milhares, de pessoas sofreram e deram a vida por causa das hesitações, dos disparates e das imprudências deste rei menor.

A escravidão do seu corpo e dos seus instintos era tal que chegou à loucura de matar uma criança recém-nascida, filha da D. Leonor e do amante desta, o Conde Andeiro.

Que a história não se repita e que o seu mau exemplo nos interpele a todos.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Batalha de Valverde

Uma das batalhas menos faladas de S. Nuno Álvares Pereira é a batalha de Valverde.

Foi a sua última grande batalha, tendo depois participado apenas em alguns combates mais localizados.

Mas esta batalha é diferente por várias razões.

Primeiro, porque se tratava a bem dizer de uma manobra de diversão. Enquanto o Rei D. João I se dirigia a norte para libertar algumas localidades ainda sob o jugo castelhano, S. Nuno Álvares vai em direcção à Extremadura castelhana numa manobra de diversão mas, ao mesmo tempo, de contra-ataque ou se quisermos de ataque como forma de defesa.

Assim se compreende que ele tenha querido fazer-se notar, tendo inclusive enviado um emissário aos senhores da zona a informar previamente que iria fazer essa incursão militar.

Depois porque, enquanto que na batalha dos Atoleiros e de Aljubarrota é S. Nuno que escolhe o local da batalha, aqui ele acaba por ser surpreendido por uma emboscada que lhe é feita quando as suas tropas iniciam a travessia do Guadiana.
Na realidade, a posição das tropas castelhanas, a fazer fé deste vídeo feito pela Escola Prática de Infantaria e pelo Instituto Geográfico do Exército, era claramente a melhor uma vez que tinham armas de frente e em local mais elevado e também na retaguarda das colunas portuguesas.

Depois ainda porque sofreu muitas baixas (o próprio S. Nuno sofreu ferimentos), tudo levando a crer que iria perder a batalha, com a agravante de ter abandonado o local de batalha, a meio, para rezar (não sei bem como é que isto é possível, escapulir-se de uma batalha para ir rezar supostamente no meio de uns rochedos quando inclusive aquela zona da extremadura espanhola não me parece que seja montanhosa, mas sim relativamente plana).

Por fim, a sua vitória é um pouco batoteira já que, estando a perder a batalha, optou por atacar uma das frentes castelhanas, onde supostamente se encontrariam as bandeiras mais importantes, tendo o chefe dessa frente, o Mestre de Santiago, sido morto, ao cair do cavalo, o que terá provocado o desnorte das outras frentes que fugiram em debandada.

Segundo este vídeo, a batalha não se dá exactamente em Valverde de Mérida, mas sim entre a povoação de Don Alvaro e o rio Guadiana.


domingo, 9 de janeiro de 2011

Regionalização

No meio da alucinação e da esquizofrenia colectiva dos nossos políticos ainda há, pelo menos, dois que mantêm alguma lucidez, Manuela Ferreira Leite e Rui Rio.
Rui Rio fez recentemente uma declaração muito lúcida sobre a viabilidade da regionalização:

Se for para aumentar despesa pública sou contra

Como a regionalização implicará a criação de mais órgãos directivos, com respectivo staff, assessores, secretários, sub-secretários, etc. etc. etc. lógico é concluir o óbvio que, qualquer pessoa com um mínimo de bom senso, na perspectiva de Rui Rio, deverá ser sempre contra tal aberração.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

domingo, 2 de janeiro de 2011

Os anéis de Nárnia



C.S.Lewis e J.R.R.Tolkien viveram ambos no início do Século XX, ambos participaram na 1ª Grande Guerra Mundial, assistaram aos horrores das trincheiras, da guerra e da morte (Lewis, inclusive, assistiu à morte do seu melhor amigo), assistiram depois ao sofrimento causado pela 2ª Grande Guerra, os bombardeamentos, as familias separadas. Que contributo poderiam estes dois professores universitários de Oxford dar ao mundo e às gerações vindouras para que tais crueldades, fruto da maldade humana, não se voltassem a repetir ?
Ambos criaram, então, dois mundos fantásticos, a terra média e Narnia que enriqueceram com elementos próprios do cristianismo, da idade média, das mitologias gregas e nórdicas e, claro, do mundo das fadas. Aslan (o equivalente ao Gandalf do Senhor dos Anéis) explica a razão de ser destes livros: “Foi por essa razão que vos trouxe até Nárnia, para que, conhecendo-me aqui por algum tempo, me pudessem conhecer melhor lá”. Por isso, para Lewis e Tolkien, os 3 livros da saga do Senhor dos Anéis e os 7 livros dos Contos de Nárnia têm um bilhete de regresso à realidade, não se esgotam apenas na sua leitura.
Muitos livros, estudos e até teses de doutoramento se fizeram sobre estas obras, os seus autores e a sua interligação entre si. Aqui gostaria apenas de focar dois aspectos que ambas têm em comum: O desafio à fragilidade humana e a actuação de acordo com as responsabilidades de cada um.
Em todas estas obras, os seus heróis, à excepção de Gandalf e Aslan, são pessoas com defeitos, falhas e fraquezas. No Senhor dos Anéis, Boromir após ter jurado fidelidade à Irmandade do Anel, num acto de loucura, tenta roubá-lo a Frodo; Theodian deixa-se enfeitiçar pelo seu conselheiro, transformando-se num débil e apático velho e o próprio Frodo, no final, soçobra à sedução do anel, traindo a confiança de todos os que deram a vida por ele. Por sua vez, nos contos de Nárnia, Edmund traí os irmãos e os seus amigos em troca da promessa de um reinado (já dizia a serpente no jardim do paraíso “Sereis como Deuses” e sempre a hipetrofia do eu como ponto de partida para o mal) e de uma caixinha de gostosas delicias turcas e, por causa disso, só o sacríficio de Aslan é que possibilita o seu resgate das mãos da Feiticeira do Gelo (o sacrifício dos inocentes tem o efeito contrário ao da morte, diz Aslan, com inequívoco paralelismo à paixão de Cristo).
Estas personagens, ao longo da narrativa, sofrem tentações e seduções, a atracção do regresso (no caso de Edmund), ou da entrada (no caso de Frodo) aos aparentes e imediatos prazeres proporcionados pelo mal. E aqui constata-se também uma característica própria dos contos de cavaleiros da idade média onde estes são testados, não só fisicamente, mas sobretudo moralmente, com ofertas de domínios e riquezas em troca da sua deserção. No 3º conto “A viagem do caminheiro da Alvorada”, à semelhança do que já acontecera no 2º, Edmund, através de alucinações e pesadelos, é novamente seduzido pela memória da Feiticeira do Gelo que reclama o regresso dos seus foros perdidos. No filme, inclusive, a luta final é feita não contra pessoas ou monstros, mas contra o fumo verde, subtil e penetrante da sedução do mal.
Por outro lado, estes livros fazem a apologia da assunção das responsabilidades de cada um, de acordo com o seu estado e as suas circunstâncias. Não fugir do destino, mas enfrentá-lo é o conselho que o pequeno Ripitchic dá a Estauce quando este decide desertar, no meio do início de uma batalha ou como diz Gandalf “Não nos cabe a nós escolher a época em que nascemos e sim fazer o que pudermos para a remendar”.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Hildegarda de Bingen

As vantagens de termos um Papa como Bento XVI é que, alem da sua extraordinária cultura e sapiência geral, traz para a ribalta muita coisa sobre o catolicismo alemão.

Falamos quase sempre de Espanha ou Itália como referências do catolicismo, mas esquecemos que países como a alemanha, desde há séculos, viviam e comungavam desse mesmo catolicismo.

O próprio Papa João Paulo II, na sua autobiografia, dizia ter ficado surpreendido quando, em Roma, se cruzou pela primeira vez com seminaristas alemães, porque a impressão que tinha desse país, pelo sofrimento causado nas duas grandes guerras não era positivo (ele não reconhece isto assim de forma tão expressa, mas está implícito nas suas palavras).

Ainda antes de Lutero ter reagido aos abusos dos clérigos com um cisma, na Alemanha católica há 1.000 anos atrás uma mulher ousou desafiar a hierarquia e a corrupção da Igreja católica, chamava-se Hildegarda de Bingen.
A sua vida e obra são muito ricas, tal como se pode ler aqui.
O Papa Bento XVI citou-a recentemente, num discurso à Cúria Romana e daí muita gente foi tentar saber mais sobre esta mulher.
Na Alemanha, está a ser recuperada e inclusive foi lançado um filme biográfico cujo trailer aqui deixo.



P.S.- Ainda sobre a Igreja Católica, este mês, se tudo correr bem, dar-se-à início à instalação do primeiro Ordinarato Católico-Anglicano, em Inglaterra, sendo que os primeiros passos já foram dados hoje mesmo. Assim, em Inglaterra, passarão a existir 3 Igrejas, a Anglicana, a Católica e este Ordinarato que será um misto das duas, mas com ligação a Roma.