sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Isto existe

Isto existe - um blogue interessante que adicionei hoje aos meus favoritos.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Vila Moleza



O nome Magnus Scheving talvez não vos diga muito. Se eu vos disser que é um Islandês, antigo campeão europa de ginástica aérobica, muito menos.
Mas se vos falar em Vila Moleza ou Lazy town, na sua versão original ou em Sporticus, então, talvez já vos diga algo mais.
Magnus Scheving é o autor e protagonista da série infantil Lazy Town ou Vila Moleza, na versão portuguesa. O seu objectivo, diz, é criar hábitos de vida saudável às crianças, sem cair em paternalismos.
Magnus Sxheving, actualmente com 45 anos, é também pai de 3 filhos e já avô de 1 neto. Para além das filmagens, Magnus corre o mundo, dá entrevistas, participa em workshops e conferências em universidades, falando das suas ideias originais: transformar as crianças, educando-as de forma divertida.
Neste mundo onde tudo é posto em causa e se relativiza, Magnus defende que, pelo menos, todas as crianças deveriam cumprir 7 objectivos: serem saudáveis e educados, sentirem segurança, não magoar as outras crianças, deitar cedo, lavar os dentes, não ser mesquinho e fazer exercício físico.
Para cumprir estes 7 objectivos, Magnus propõe 2 estratégias: Amor e Movimento. Como diz, Magnus numa entrevista, o amor leva ao movimento e o movimento alimenta o amor.
Numa intervenção no passado mês de Novembro, na Colômbia, para promover a versão latino-americana de “Lazy Town”, dizia Magnus, “O nosso trabalho como pais é guiar, que é muito distinto de dizer-lhes o que fazer. (...). Por isso falamos dos anos dourados que vão desde os 0 aos 7 anos que é quando as crianças observam tudo. É a época em que não fazem o que lhes pedimos, senão que imitam o que vêem. Agora, se eu não me sinto satisfeito com a forma como actuam os meus filhos aos 14 anos, foi porque fiz um péssimo trabalho até aos 7.”
Para ajudar a cumprir os objectivos de Magnus, a série “Vila Moleza” parece ter previsto tudo. Lá está Sporticus, protagonizado pelo próprio Magnus cuja missão é ajudar as crianças e a cidade; Robby Reles que é o vilão e tem como objectivo conquistar a cidade e promover a desordem. Depois há o presidente da Câmara da cidade e mais umas quantas crianças, que quase todas se caracterizam por uma enorme insegurança e até extrema ingenuidade, caso, por exemplo, da personagem Ziggy. No meio, está a Estefânia, a 3ª personagem em carne e osso, em conjunto com Sporticus e Robby Reles, já que todas as restantes personagens são protagonizadas por marionetes.
Destaque também para uma das crianças, chamada Pixel, que representa o típico jovem alienado pelas novas tecnologias e jogos de computador.
A série tem está em 120 países e já ganhou vários prémios. Infelizmente, a empresa de Magnus está com graves problemas financeiros, acumulando dívidas na ordem dos 15 milhões de euros e enfrenta inclusivé, já no próximo mês de Janeiro, uma acção judicial que poderá levar ao fim da série. Uma das razões pode ter a ver com elevado custo de cada episódio, 1 milhão de euros, cada, produzido com o recurso a inúmeros e dispendiosos efeitos especiais e técnicas de gravação digital. Apesar disso, Lazy Town ainda poderá dar muito a Magnus, em especial, se nos lembrarmos do merchandise, livros, jogos, etc..que a empresa de Magnus também promove. Em Portugal, por exemplo, a empresa de sapatos BEPPI é uma das que usa a marca “Lazy Town” para vender pantufas, botas, meias e outro tipo de vestuário.
Fico na dúvida se Magnus é um espertalhão interesseiro ou um ingénuo bem intencionado, mas a mensagem é francamente positiva e muito concreta. Veja-se, por exemplo, estas propostas para ocupar o tempo de férias.
Entretanto, em face do panorama, por vezes, horrível da programação infanto-juvenil, Vila Moleza é, de certo, uma das melhores séries a ver e a promover.







P.S.- Para além das pantufas “Lazy Town” com as caras da Estefânia e do Sporticus que cá, por casa, andam; fui, no outro dia, surpreendido, pelo meu filho de 6 anos, que, orgulhoso, comia uma maçã, dizendo que era uma alimento desportivo, Sporticus says.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Colóquio em Faro sobre casamento gay


Uma verdade inconveniente



Em matéria de educação sexual, uma das “verdades” que é muito moderno, sofisticado e politicamente correcto afirmar passa pela exaltação do preservativo.
Ser “moderno” implica defender a espontaneidade dos impulsos e instintos sexuais, desde que se use correctamente o preservativo.
Com base nestas “verdades modernas” financiam-se campanhas pagas com dinheiros públicos e defende-se a revolução sexual com base na protecção do preservativo.
Sucede que estas “verdades modernas” estão muito longe da realidade.
A esmagadora maioria dos homens e mulheres e, em particular, os jovens não gostam de usar preservativo. Consideram que não é prático, quebra a impulsividade e retira uma parte significativa do prazer.
A esta realidade há que acrescentar uma outra: muitas das relações sexuais de risco ocorrem no âmbito do consumo de alcóol ou de drogas. Apelar para o correcto uso do preservativo nestas condições é digno de gargalhada e só por motivos ideológicos é que se poderá entender o contrário.
Infelizmente, não oiço o Professor Daniel Sampaio ou a Associação de Planeamento Familiar falarem sobre estas questões.
O Brasil tem sido dos países que, graças a Lula e ao seu PT, mais tem apostado no preservativo como forma de combate por excelência das DST's e, em particular, da SIDA.
Não deixa, por isso, de ser muito interessante ler esta entrevista ao médico infectologista brasileiro David Uip, director do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo.
Da sua leitura, podemos concluir que se trata de uma pessoa que está no terreno e que, por isso, vê a questão da prevenção das DST's e da SIDA de forma pragmática e sem subordinação a ideologias de facilitismo barato.
Diz ele aquilo que qualquer pessoa que conhece o agir humano sabe, mas nem sempre se diz: A prevenção está na educação do impulso e da vontade, não está na mera informação acerca da prevenção.
O que determina o comportamento é o impulso”. E vai mais longe “O impulso é maior que o medo
E indica o caminho a seguir:
“Comportamento você não muda com campanha, com informação. Você tem uma chance com a educação continuada, desde a fase pré-adolescente”
Embora este médico advogue também o uso do preservativo para quem tem relações sexuais de risco, a sua mensagem final é bem elucidativa sobre o método mais eficaz e verdadeiro de educar para uma sexualidade sadia
A família precisa conversar. Mas trabalhamos muito, temos pouco tempo, o que cria distanciamento. Entendo que é difícil estabelecer uma forma de abordagem. Isso vai muito da maturidade do pai e da mãe, do convívio, da cumplicidade. Essa é a palavra-chave. Primeiro tem que aprender a conversar com o filho. E, antes, tem que aprender a ouvir. O grande truque é saber ouvir o que não está falado. Isso requer um treinamento. Humildade

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Medina Carreira e o estado da Educação

Um "must" aqui

Mundo cão


Nas últimas semanas têm vindo a público uma série de reacções provenientes de destacadas personalidades da sociedade civil a denunciar o beco em que Portugal se encontra. Já não falo de João César das Neves, nas suas crónicas de 2ª feira no DN, de Vasco Graça Moura nas suas colunas de opinião do “Público” ou de Medina Carreira, nas suas entrevistas na SIC, a denunciar “o nojo” da classe política. Falo de pessoas como José António Saraiva, director do semanário “Sol” que denunciou as graves ingerências do governo nos media; falo de Ernani Lopes que alerta para um “país semi-desenvolvido” ou “semi-morto”, em “década vazia”, onde as pessoas querem é “enriquecer de qualquer maneira e depressa”; falo de António Barreto, antigo activista do PS que denuncia a crise ética e de valores ou do sindicato dos Juízes que alerta para a inépcia dos processos cíveis.
Entretanto, sobretudo na escola e na justiça, somam-se os fracassos. Parece que há uma crise generalizada de bom senso. Cometem-se disparates, incorrem-se em erros que seriam evitáveis. Na Justiça a situação agrava-se. O governo PS para tentar reduzir a pressão sobre os tribunais aumentou escandalosamente os valores das taxas e custas judiciais; processos de cobrança de dívidas ou despejos por falta de pagamento de rendas arrastam-se em tribunal, cada vez com mais tempo a passar e mais despesas por pagar. O Estado entra em degenerescência. Perante a ineficácia e a dificuldade no acesso aos tribunais, aumenta o número de pessoas, senhorios e credores, a fazer justiça por mãos próprias, a recorrer às cobranças difíceis, aumentam os casos de agressões e ameaças, inclusive sobre os próprios advogados, aumenta o número de pessoas que pede licença de porte e uso de armas de fogo. Na escola sobrecarregam-se os professores e as escolas com funções e burocracias que estão muito para além das suas possibilidades. Aumenta a insegurança nas escolas e nas ruas. Aposta-se na promoção do aborto e do divórcio como forma de exaltação da individualidade em detrimento da alteridade.
E o povo? Onde fica, no meio disto tudo? A estratégia é clara. Adormecer a opinião pública, dividir para reinar. Transformar os adolescentes em vegetais que se consomem em horas seguidas de playstation ou se perdem nos gritos de uma discoteca, anestesiados pelo alcóol e pelo consumo de alucinógeneos enquanto os adultos se deixam consumir pela voragem escrava da sua actividade profissional enunca têm tempo para nada.
Perante este panorama e o descrédito generalizado da política e dos políticos, os poucos eleitores que votam preferem alguém que engane, que fale bem, que crie e venda ilusões. Tudo é preferível do que enfrentar a realidade. A memória é curta. Perante escandalos e fracassos, encolhem os ombros e conformados votam em mais do mesmo. Enquanto os media distraem, cá fora, vai-se vivendo um mundo, um mundo cão.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A gripe "A" ou o negócio milionário das farmacêuticas



P.S.- O línk deste vídeo foi-me enviado pelo meu médico de clínica geral....