O Papa Bento XVI chamou as coisas pelos nomes, denunciado o excessivo clericalismo da Igreja Portuguesa. uma Igreja que continua a promover a subalternização dos leigos em relação aos "senhores padres".
O resultado está à vista: o descalabro que foi a TVI; o empenho tardio e, em alguns casos, confuso, no último referendo ao aborto; a falta de coragem no assumir posições desconfortáveis; a falta de aposta na formação dos leigos; a ausência dos sacerdotes dos confessionários e da direcção espiritual em detrimento da realização de actividades em outras áreas, etc, etc.
É o Chefe da Igreja que o diz:
"É preciso mudar o estilo de organização da comunidade eclesial portuguesa e a mentalidade dos seus membros para se ter uma Igreja ao ritmo do Concílio Vaticano II, na qual esteja bem estabelecida a função do clero e do laicado, tendo em conta que todos somos um, desde quando fomos baptizados e integrados na família dos filhos de Deus, e todos somos corresponsáveis pelo crescimento da Igreja."
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