Não sei se já repararam, mas quando me refiro ao "Pudim", aqui neste blogue, estou-me a referir à vontade humana.
É muito interessante porque, mais do que o poder do conhecimento, o homem é mais condicionado pelo poder da vontade ou falta dela.
Sobre esta temática, nos últimos tempos, destaco alguns trabalhos interessantes de Hannah Arendt com alguns comentários que se poderão encontrar aqui e aqui.
Porém, atravé da VER, encontrei isto:
Em “Out of Character: Surprising Truths about the Liar, Cheat, Sinner (and Saint) Lurking in All of Us”, os responsáveis pelo estudo agora publicado em livro, David DeSteno e Piercarlo Valdesolo, argumentam que a visão tradicional que temos do carácter – ilustrada comummente pelo anjinho e diabinho alojados nos nossos ombros e cuja “voz” de um ou de outro escolhemos ouvir – está plenamente errada. Em termos neuronais e para estes dois investigadores, o carácter é um produto em flutuação constante devido a impulsos beligerantes no cérebro, sendo que uma das “facções” se concentra em recompensas de curto prazo e a outra nas de longo curso. Ou seja, em termos muitos gerais, esta guerra não tem necessariamente a ver com os conceitos de bem e de mal, mas sim com a situação ou com o momento em causa.
“Existe uma tensão inerente na mente, tanto ao nível consciente como inconsciente, entre os desejos para objectivos de curto e longo prazo”. Ou seja, para explicar o seu argumento, o investigador pede que não se pense na distinção entre o bem e o mal mas, ao invés, em coisas que “me servem bem no curto prazo ou que me podem servir melhor a longo prazo”. E é no equilíbrio destas duas variáveis que o nosso carácter pode ser afectado, o que significa que cada um de nós pode ter acessos de “mau carácter” mais vezes do que julgaríamos possível.
É muito interessante porque, mais do que o poder do conhecimento, o homem é mais condicionado pelo poder da vontade ou falta dela.
Sobre esta temática, nos últimos tempos, destaco alguns trabalhos interessantes de Hannah Arendt com alguns comentários que se poderão encontrar aqui e aqui.
Porém, atravé da VER, encontrei isto:
Em “Out of Character: Surprising Truths about the Liar, Cheat, Sinner (and Saint) Lurking in All of Us”, os responsáveis pelo estudo agora publicado em livro, David DeSteno e Piercarlo Valdesolo, argumentam que a visão tradicional que temos do carácter – ilustrada comummente pelo anjinho e diabinho alojados nos nossos ombros e cuja “voz” de um ou de outro escolhemos ouvir – está plenamente errada. Em termos neuronais e para estes dois investigadores, o carácter é um produto em flutuação constante devido a impulsos beligerantes no cérebro, sendo que uma das “facções” se concentra em recompensas de curto prazo e a outra nas de longo curso. Ou seja, em termos muitos gerais, esta guerra não tem necessariamente a ver com os conceitos de bem e de mal, mas sim com a situação ou com o momento em causa.
“Existe uma tensão inerente na mente, tanto ao nível consciente como inconsciente, entre os desejos para objectivos de curto e longo prazo”. Ou seja, para explicar o seu argumento, o investigador pede que não se pense na distinção entre o bem e o mal mas, ao invés, em coisas que “me servem bem no curto prazo ou que me podem servir melhor a longo prazo”. E é no equilíbrio destas duas variáveis que o nosso carácter pode ser afectado, o que significa que cada um de nós pode ter acessos de “mau carácter” mais vezes do que julgaríamos possível.
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