Job tomou a palavra, dizendo:
«A vida do homem sobre a terra, não é ela uma luta?
Não são os seus dias como os de um assalariado? Como um escravo suspira pela sombra, e o jornaleiro espera o seu salário, assim eu tive por quinhão meses de sofrimento, e couberam-me em sorte noites cheias de dor.
Se me deito, digo: ‘Quando chegará o dia?’ Se me levanto: ‘Quando virá a tarde?’ E encho-me de angústia até chegar a noite. Os meus dias passam mais rápido que a lançadeira e desaparecem sem deixar esperança.
Lembra-te de que a minha vida é um sopro, e os meus olhos não voltarão a ver a felicidade".
Job 7,1-4.6-7.
Este contexto acaba por ser inevitável e, por vezes, até necessário para que tomemos consciência que o dinheiro, os bens pessoais, os luxos são caducos, perecíveis e não conduzem à felicidade.
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