Ultimamente temos vindo a assistir a um renovado e violento ataque contra a Igreja Católica, o seu ideário e as suas variadas instituições: a não regulamentação da Concordata, a liberalização do aborto, o ataque à assistência espiritual nos hospitais, o fim dos subsídios à Universidade Católica e sei até de instituições de solidariedade católicas que não conseguem abrir portas por a Segurança Social lhes andar a dificultar a vida, etc...
Por outro lado, na blogosfera assistimos com frequência em blogs de esquerda, tipo arrastão, 5 dias, etc.. a ataques frontais contra tudo o que seja directa ou indirectamente proveniente da Igreja Católica. Há como que uma espécie de ódio subjacente e uma vontade intrépita de ataque e destruição. Faz lembrar aquela frase de um comunista espanhol citada por S.José Maria Escrivá que dizia, no tempo da guerra espanhola, que haveria de matar o último padre, com as tripas do último Bispo.
É claro que a Igreja, sendo constituída por homens e mulheres tem muito de censurável, mas também tem muito de bom.
É uma instituição enigmática e estranha que choca contra os objectivos deste mundo.
O seu fundador, um humilde carpinteiro, foi morto aos 33 anos, condenado a uma morte das mais dolorosas que a história já conheceu.
Os 12 seus discipúlos, à excepção de 1, foram todos mortos e nem chegaram a velhos.
A proposta de vida que nos oferecem é tudo o contrário do que o mundo nos oferece: moderação na comida, no sexo, no despesismo, concórdia, serviço aos outros, esquecimento de si próprio, etc.. Palavras duras estas que poucos ou quase ninguém aceita praticar de bom grado.
Em geral, podia-se dizer que esta gente ligada à Igreja será toda meio doida. Porém, apesar desta contradição, sobrevive 2.000 anos, apesar de tantas perseguições.
As perseguições são a história da sua história. Daí ser normal que ainda hoje essa perseguição ainda exista ora de forma frontal ou camuflada.
Para quem está de fora, a Igreja é constituída por um conjunto de pessoas idosas, oprimidas sexualmente, algumas pedófilas, que vivem na riqueza à custa da ignorância e das necessidades básicas de alguns iletrados.
Haverá, pois, que libertar a sociedade desta gente e desta lepra. Assim pensaram Herodes, Caifás, Tibério, Nero, Marquês de Pombal, Afonso Costa e António José de Almeida, Marx, Hitler e tantos outros.
A Igreja e a sua mensagem é como um filme em 3 dimensões: Sem os óculos, parece disforme e estranha, com os óculos da fé é excelsa e sublime.
Os óculos são a fé, é esse dar o passo em falso e acreditar que não cairemos, é deixar largar o barco no sabor da corrente.
Para isso, infelizmente, umas vezes falta o conhecimento e a percepção, outras vezes, falta a vontade.
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