Após uma análise na diagonal ao texto do projecto lei da Juventude Socialista sobre Educação Sexual obrigatória em TODAS as escolas, destaco o seguinte:
- A maior preocupação em transmitir a questão da igualdade de género (isto é, no entender socialista, os homens e mulheres são todos iguais, em todos os aspectos e o que nos distingue fisiologicamente é um aspecto secundário que não tem relevância nenhuma), a defesa da homossexualidade e a visão da sexualidade como fonte de patologia e de DST, do que propriamente a educação para os afectos e a sexualidade como fonte de realização pessoal no âmbito de um relacionamento afectivo estável e duradouro.
- Ausência total do aprofundamento do amor como dádiva e entrega e não meramente como um simples afecto ou sentimento.
- Ausência do direito dos pais de objecção de consciência, impedindo os seus filhos de participarem nesta "lavagem ao cérebro", de forma a salvaguardar expressamente o direito dos pais à educação dos filhos (é verdade que há muitos pais que não dão educação sexual nas suas casas, levando a um certo vazio na educação e formação da personalidade dos filhos, mas há muitos que ainda o fazem e estes têm o direito de continuar a dar a sua própria educação sexual, de acordo com as suas próprias orientações pessoais, filosóficas ou religiosas sem a intromissão intolerável da "cartilha socialista sobre o que deve ser a boa sexualidade" ).
Esta ausência do direito dos pais à objecção de consciência, a meu ver, a continuar, irá ferir este projecto de inconstitucionalidade.
- Ausência de indicações sobre como e por quem é que irá ser efectuada a dita "educação sexual de orientação socialista", por quais professores, com que formação, com que linguagem, com quais métodos, etc...
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