De acordo com este artigo e as recentes notícias provenientes do Vaticano parece que, pelo menos, está iniciado, de forma credível, o processo de unificação entre a Igreja Católica e Ortodoxa.
Há ainda muito trabalho por fazer nomeadamente em 3 áreas onde se verificam divergências:
- A área das divergências teológicas que, apesar de tudo, são pouco significativas e ultrapassáveis (por ex. o problema do filoque).
- A área do reconhecimento do primado do Papa de Roma que também é ultrapassável já que o Papa anterior, na encíclica Ut Unum Sint, deixou em aberto uma nova visão sobre esta temática que permitirá uma maior aceitação do primado de Roma sobre as Igrejas Ortodoxas sem que autonomia destas seja colocada em causa.
- A área da aceitação do Concílio Vaticano II por parte da Igreja Ortodoxa, em particular, ao nível da doutrina social da Igreja que é uma temática ainda pouco desenvolvida por esta última.
Acredito que o Papa João Paulo II, lá do céu, está a dar uma boa ajuda neste esforço de reconciliação.
Se esta unificação acontecer, será uma enorme demonstração de fé que será dada ao mundo secular e significará claramente um relançar do fenómeno religioso com consequências em vários âmbitos.
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