Excelente o post da Dra. Patrícia Lança sobre os radicalismos de uma minoria que, à laia da chamada "homofobia", quer, à viva força, que o resto da sociedade pense como eles.
Penso que, de entre os que criticam esta posição, ninguém quer promover qualquer tipo de segregação social.
Porém, aquilo que é diferente, tem necessariamente que ser tratado de forma diferente e, por isso, nunca poderá, nem deverá, ter os mesmos direitos, nem o mesmo tipo de aceitação social ou sequer jurídica.
Por uma alguma razão, por exemplo, o PCP, em termos de agenda política, não considera esta questão prioritária.
Aqui fica:
O que eu aprendi com os meus críticos
Pode-se perguntar se ‘polémica’ é a palavra exacta para designar o que se passou recentemente em O Insurgente e outros blogues quanto às minhas observações sobre saúde e sexo. Disse que não ia voltar a falar no assunto--- e não vou. Vou falar das reacções aos meus textos. Foram várias e, evidentemente, a maioria hostil. Sabendo que por cada comentarista existem mais de uma centena de leitores que não expressaram a sua posição, a hostilidade de uma pequena minoria não me surpreendeu, nem me impressionou.
De todas as reacções, a que mais me perturbou foi a das pessoas que disseram admirar a minha coragem. Agradeço e aprecio a admiração mas tenho que afirmar que não a mereço. Não senti coragem nenhuma. Só quem têm medo precisa de coragem. Agora o que acho perturbador é que há quem pensa que é preciso coragem para tocar em certos assuntos. É a total confirmação que existem poderosos tabus na nossa sociedade. Foi a mesma coisa com a questão de Salazar e o Estado Novo. Também com o fascismo islâmico. Nos tempos recentes estou constantemente a ser congratulada pela coragem. Não percebem o que isto quer dizer? Significa que existe muita gente já contagiada pela doença do ‘politicamente correcto’ e do ‘newspeak’. E esta doença, ao meu ver, é ainda mais grave do que as venéreas. Porque afecta toda uma sociedade.
Entre os hostis confirmou-se a existência em maior ou menor grau de outras doenças tanbém: nomeadamente tendências para a coprofilia, a coprolalia e a doença de Tourette. Nada disso me surpreendeu nem me preocupou. Problemas deles.
Ao nível político-social, porém, foi aflitivo notar o jacobinismo estridente e primitivo de muitos comentaristas. Queriam a todo o custo e sem qualquer evidência, que as minhas opiniões derivassem de posições morais ou religiosas. Como se isso fosse uma desqualificação. Como se moral e religião fossem palavras pejorativas. Como eu tinha que ser desqualificada inventaram culpas que não existem. Em vez de provar que as práticas citadas não provocam doenças, foram efectivamente os críticos que procuraram argumentos moralistas, reivindicando a bondade das suas praticas. Eu podia ter invocado a velha máxima inglesa de que ‘Cleanliness is next to godliness’. Não o fiz. Mas os meus críticos insistiram que o tinha feito. Faltando outros argumentos, sentiram a necessidade de erigir homens de palha. Outro homem de palha foi a acusação que eu reivindicava medidas coercivas contra os ‘gays’, que não é verdade. Outros alegaram que eu censurava comentários, que também não é verdade. Outros que eu me armava em vítima. Vítima de quê? Dos seus ousados e poderosos ataques? Qual o valor de argumentos baseados em patentes falsidades?
Ora bem, e para concluir, eu acho extremamente positivo que não haja censura, que as manifestações de ‘gay pride’ sejam toleradas, que os exibicionistas se assumem. O público precisa de conhecer a fealdade dos activistas gay em toda a sua crueza.Oscar Wilde disse: ‘Quero lá saber o que as pessoas fazem em casa: o que não quero é que venham fazer para a rua e assustar os cavalos’. E o grande dramaturgo, como sabemos, era gay em todos os sentidos da palavra. A diferença entre Wilde e os seus epígonos é que ele era um homem educado.
Com o desaparecimento dos cavalos das nossas ruas, esse perigo já não existe. O que me preocupa a mim é a agenda política do ‘gay lobby’ e a sua declarada determinação de influenciar as crianças. Também me preocupa que, devido à sua política de ‘outing’, o ‘lobi gay’ exerce chantagem ao seu favor junto de políticos e personalidades influentes. Devido à aliança entre a extrema-esquerda e o lobi é óbvio que esta prática subverte a democracia e tem que ser combatida e desmascarada. É uma prática que foi muito usada pelos comunistas, tanto na URSS como fora dela. O que não precisamos agora é que haja novos praticantes da mesma infâmia.
Quanto mais estas pessoas revelarem as suas verdadeiras características e propósitos, melhor para todos nós.
1 comentário:
olhe, o Oscar wilde não era casado nem nada? acha que assim era melhor? assim de fachada tudo certinho como a bíblia manda, depois os engates nas casa de banho públicas. e olhe que não estou a censurar oscar wilde, que viveu, infelizmente para ele, noutros tempos.
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