Os homens são a coisa mais fantástica que há à face da terra. Mas, por vezes, são umas autênticas mulas porque metem argolada e depois disso, metem argolada outra vez. O grande mal do homem não está na falta de inteligência, está na falta de vontade que se deixa seduzir por essa coisinha doce e melosa, como um pudim. E quando assim é, o homem torna-se naquilo pelo qual se deixa seduzir- um pudim que qualquer colher esquarteja e leva à boca até desaparecer. Perceberam?
terça-feira, 22 de abril de 2008
Leões para cordeiros
Vi há poucos dias 2 filmes que apelavam a algo que tem um pouco a ver com o nome deste blogue "Os homens, a mula e o pudim".
A minha ideia ao escolher este título para o blog foi mais o de concentrar-me na ideia da burrice humana associando-a não só às más escolhas, mas sobretudo à falta de vontade para fazer escolhas boas ou mais acertadas.
Num dos filmes mais "pastilha elástica", O Homem Aranha 3, a dada altura uma substância apodera-se do Homem Aranha tornando-o mais forte, alegre e sedutor, mas também mais arrogante, egocêntrico e maldoso. Só quando, num ataque de fúria, acaba por atingir a sua própria namorada é que Peter Parker se apercebe no que se tornara.
A libertação acaba por ser dolorosa e ocorre curiosamente no cimo de uma Igreja.
Já nos "Leões para Cordeiros" (http://www.lionsforlambsmovie.com/site.html), numa das 3 histórias, há uma conversa deliciosa entre um professor universitário e um seu aluno. O rapaz é inteligente e crítico mas, de repente, perde o interesse pelas aulas e dedica-se apenas à chamada "boa vida".
O professor tenta transmitir-lhe a importância do activismo e do fazer alguma coisa (nem que seja selar envelopes numa qualquer associação).
Por sua vez, o rapaz defende uma visão mais pragmática da vida, partindo do pressuposto que a sua intervenção em nada vai impedir que o mundo continue a ser como é.
Repito, vale a pena ver o filme nem que seja pelos diálogos entre prof e aluno.
Aqui fica um aperitivo
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