Gosto muito de Graham Green pela contradição dos seus sentimentos, interpelado, indeciso e dividido entre a atracção do que se vê e do que não se vê.
Aqui fica a minha parte preferida do filme, saltando directamente para o minuto 6 segundo 50 até final, uma sequência enigmática e plena de significado:
- A oração do ateu que, em forma de diário, se lamenta e ataca o Deus que lhe tirou a amada.
- O abraço do marido e do amante, cumplíces no amor, em frente do corpo sem vida da amada.
- A revolta sincera e frontal, amarga e revoltada do amante perante o Divino. O ódio.
- O acto de amor, contraditório com as palavras de ódio, do amante ao marido da amada.
Interessante e merecedor de uma reflexão mais profunda numa outra oportunidade.
P.S.- Aqui também um excerto do filme, na versão de 1955, com Deborah Kerr
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