sábado, 5 de julho de 2008

Os Elfes salvadores

No último referendo, na qualidade de membro da Comissão Executiva do Grupo Cívico "Algarve pela Vida" confesso que senti, em vários momentos, algum desalento pela enorme desproporção de meios humanos e materiais entre os adeptos do "sim" e do "não".

Essa desproporção sentiu-se em todo o país, mas, aqui no Algarve, então, onde sabíamos que a esmagadora maioria dos eleitores eram a favor do aborto, a situação ainda foi mais gritante.

O objectivo sempre foi fazer o melhor que se podía, tendo em conta que quase ninguém tinha experiência de campanha eleitoral.

O grupo inicial foi composto por cerca de uma dúzia de pessoas, sendo que algumas delas (incluindo eu próprio), por razões de assistência familiar, ou ficaram pelo caminho ou não puderam dar todo o apoio que teria sido desejável.

Durante a campanha, porém, várias pessoas e grupos foram-se juntando a nós.

Pessoas com grande mérito pois sabiam que as condições eram muito adversas.

Sempre que alguém ou algum grupo se juntava a nós, vinha-me sempre à cabeça esta cena do Senhor dos Anéis.

Senti isto (uma alegria no meio de um desalento; alguém corajoso que se junta a nós para lutar numa batalha desigual)

1º com a entrada do grupo do PP Algarve e do seu determinado líder Miguel Camelo;
depois com a entrada do Luis Lopes e dos seus amigos evangélicos;
depois com a participação generosa feita pelo Engº Aparício e esposa e os seus amigos do Renovamento Carismático;
depois com a adesão dos Escoteiros "caminheiros" de Portimão (uma cidade onde tínhamos apenas uma pessoa)
e depois finalmente com a entrada do Bruno Lage a 1 semana do fim da campanha que funcionou como um autêntico Rangers (ele e o seu pequeno grupo), uma espécie de tropas especiais de actuação rápida que actuou de dia (no carro de campanha) e de noite (a colar cartazes, às vezes, da meia-noite às 5 da manhã).

Aqui fica a cena em causa:


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