A questão da imagem da Igreja tem também muito a ver com um problema de comunicação e expressão.
Nesse sentido, acho que o assessor de imprensa Joaquim Navarro-Vals, com experiência na área da psicologia e do jornalismo, com a vantagem de ser um leigo, era uma mais valia maior do que a do actual assessor Pe. Lombardi que, no entanto, merece-me todo o respeito.
Joaquim Navarro-Vals era uma homem charmoso, elegante, prudente, com uma boa imagem, leigo e um bom conhecedor da lógica dos "media", tendo sido, sem dúvida, um óptimo conselheiro do anterior Papa no que diz respeito à relação deste com os Media.
O Dr. Vals é também uma raposa velha que conhece bem todas as técnicas dos jornalistas e que as sabia antecipar com inteligência; era autoritário, protegendo o Papa dos excessos dos entrevistadores, mas, ao mesmo tempo, gozava de enorme simpatia entre os jornalistas acreditados junto do Vaticano.
Um leigo, ou uma leiga, bem preparado(a) tecnicamente quer ao nível da doutrina, quer ao nível das relações com os media e com uma boa imagem talvez servisse melhor a Igreja do que o actual Pe. Lombardi que tem tido uma prestação um pouco frouxa.
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