quarta-feira, 25 de março de 2009

Transformar um sanguinário num herói



Meus amigos e amigas

Se eu vir alguém com uma T-Shirt (ou qualquer outro objecto) fazendo alusão ao "Grande Revolucionário" Che Guevara, só posso pensar uma de duas coisas:

1. É pura ignorância da História da Humanidade.
2. É uma pessoa que presumo (não posso afirmar com certeza), tem valores diferentes dos meus no que à Vida Humana diz respeito.
O mito não passa de uma farsa.
A história tem destas coisas, criam-se mitos em torno de carniceiros
socialistas, que são vistos como heróis e salvadores. Só Hitler,
Mussolini é que eram maus.
Nos dias de hoje, o grande Satã americano e o perigo sionista, são
uma ameaça para a liberdade, segundo algumas mentalidades. Já
"ditadorzecos", como Chavez, Morales e Castro, são vistos pelas
mesmas mentes distorcidas como salvadores, defensores da liberdade e
dos direitos dos trabalhadores.

Para quem não tiver tempo, aí vai a transcrição do diálogo:

Em entrevista à jornalista Marlen Gonzalez, Benicio del
Toro gaguejou, ficou mudo
e, por fim, deve ter se arrependido amargamente da dita cuja.
A primeira pergunta:
"por que estrear um filme sobre Che Guevara numa cidade (Miami)
onde vivem tantos cubanos vitimados por um sistema que
ainda está implantado em Cuba?
É uma provocação?"
Benicio gagueja.
E ela completa:
"O filme traz uma imagem positiva do Che, e imagine que,
se fosse sobre Hitler, estaria ofendendo aos judeus.."

Ele diz que o Che não criou campos de concentração.
E ela:
"Estamos falando sobre assassinos.
Não é o mesmo crime assassinar uma pessoa, cem ou cem mil?"
E acrescenta:
"Você sabia que o Che, quando esteve encarregado da
prisão de La Cabaña,
mandou fuzilar pessoalmente mais de 400 pessoas?"

Benicio del Toro fala de pena de morte
e ela contesta, já que foram execuções sumárias, sem julgamento..
Ele afirma então que eram terroristas ligados ao
ex-ditador Batista. (Santa inocência!)
Ela o contesta, dizendo que foram assassinados por suas
opiniões contra o governo revolucionário, por suas consciências.
Ele fica muuuito desconfortável.

A jornalista indaga por que o filme não mostra os fuzilamentos,
os disparos que o próprio Che deu, em execuções, a sangue frio.
O ator não sabe.

E, por fim, ela pergunta se Benicio conhece a seguinte
declaração de Che Guevara:
"A forma mais positiva e mais forte que há, à parte de toda
ideologia, é um tiro em quem se deve dar em seu momento
".
"Não me lembro, exatamente", responde ele.

E ela lhe presenteia com o livro "Guevara: Misionero de la
Violencia", escrito por Pedro Corzo, historiador cubano e ex-preso político na
ilha.
Ah, claro: a jornalista Marlen Gonzalez é de origem cubana.


É muito importante que seja divulgado ao máximo, para que
se evite que os comunistas de todo o mundo continuem
patrocinando filmes e propagandas que só tencionam fazer
uma lavagem cerebral na juventude, e nas pessoas mal
informadas distorcendo completamente a verdadeira história
do mundo nos últimos 90 anos!!!!


Ou continuar facturando muito dinheiro com o marketing de um
herói de barro!!!

Espero que aqueles que “ainda” imaginem Che Guevara como um ídolo,
tenham no mínimo a decência de assumir “quem de fato” é o seu
pseudo-ídolo.

(Recebida por e-mail)

4 comentários:

Anónimo disse...

Epa...isso é como o terrorismo, para hitler e os alemães da altura, terroristas eram os outros. Essa ignorancia de que falas tb a possuis, e história escreve-se quase sempre do lado de quem ganha, e é essa a história que conheces. Portanto usa a inteligencia antes de chamares ignorante a alguem, oh hipocrita!

MRC disse...

Amigo anónimo,
Como pode reparar no final do meu post referi que o texto em causa foi recebido por e-mail. Logo é uma citação.
Coloquei o trailer do filme por ser apologético em contraste com a informação que recebi, e aqui reproduzi, via e-mail.
Não tenho posição sobre o assunto, o que só poderia ter caso lesse o livro mencionado no texto.
De qualquer forma, recorrer à violência e à morte de outros seres humanos como forma de alcançar uma revolução onde a liberdade de expressão e circulação está vedada não me parece ser algo muito simpático.

Anónimo disse...

e santificar mercenários é um bom exemplo, não é verdade, caro doutor?
ou acredita que as cruzadas foram uma intervenção só com as escrituras sagradas na mão?
havia armas na outra e essas, sim converteram milhões.
Falar do Che como um assassino ou publicar considerandos de outros sem uma atitude crítica é, no mínimo, uma atitude tão insensata como a do seu bastonário...

MRC disse...

Caro anónimo,
Não me viu aqui louvar as cruzadas, concerteza.
Por outro lado, pareceu-me pertinente reproduzir o mail que recebi sobre o Che tanto mais porque contém informação que, a ser verdade, deveria ser levada em consideração.
Os filmes biográficos, por vezes, puxam a um certo maniqueísmo e é bom mostrar o lado positivo e negativo de cada um.
O trailer mostra o lado positivo, o mail apresenta uma versão mais crítica.
Depois caberá a cada um decidir com qual é que fica.